Os brasileiros nunca estiveram tão endividados. De acordo com dados de uma reportagem da CNN Brasil, foram 26% das famílias atingidas por este problema, que assola o mundo todo.
Você tem uma dívida que considera substancial? Então, saia de sua caixa de papelão e aprenda algumas maneiras de se livrar delas agora.
Some toda a sua dívida
Antes de elaborar um plano para pagar sua dívida, você precisará fazer algumas anotações referentes a tudo o que deve.
Para uma visão completa, é uma boa ideia listar todas as suas dívidas. Considere empréstimos para bancos, empréstimo de carro, cartão de crédito e todo o restante.
Pode ser útil construir uma tabela que contenha todos os seus saldos e suas respectivas taxas de juros, pagamentos mínimos mensais e datas de vencimento. Ou seja, se comprou uma balança tendal para sua empresa e quer ter este controle, insira este item também.
Crie um Plano Realista para Pagamento de Dívidas
Depois de fazer as anotações de todas as suas dívidas, conforme sugerimos acima, precisará elaborar um plano para pagá-las.
Fazer um pagamento mínimo a cada mês pode significar endividamento por mais tempo e o pagamento de mais juros. E não é isso que buscamos aqui, certo?
Muitas vezes, é do seu interesse pagar dívidas com juros altos (como cartões de crédito e empréstimos pessoais, por exemplo) o mais rápido possível.
Assim que sua dívida com juros mais altos for paga, passe para a dívida com a próxima taxa mais alta e repita o processo. Em breve irá parecer que você colocou todo este montante que estava no vermelho dentro de uma batedeira industrial e fez picadinho deles.
Ajuste seu orçamento
Se ainda não tem um controle de orçamento, criar um pode ajudá-lo a sair das dívidas. Isso ajuda a identificar lugares onde você pode reduzir gastos e se posicionar melhor para fazer o pagamento de sua dívida.
Alguns especialistas recomendam usar a regra 50/30/20. Esse método faz com que você reserve 50% de sua renda líquida apenas para o essencial: moradia, contas de serviços públicos, conta de telefone, seguro, transporte, pagamentos mínimos de suas dívidas e alimentos essenciais.
Os 50% restantes são divididos entre pagamento da dívida, poupança e outros gastos.
Uma abordagem convencional é alocar 20% para dívidas e economias (poupança e compra de ações, por exemplo) e 30% para saídas com a família para o shopping, cinema, teatro e etc.
Mas você pode optar por limitá-los enquanto se concentra no pagamento de dívidas.
Por exemplo, dá para optar por cancelar sua assinatura da academia e malhar de graça em casa (há inúmeros vídeos no YouTube que fazem exatamente isso) ou reduzir o número de serviços de streaming que usa.
Tudo isso, com o entendimento de que pode adicioná-los novamente depois que sair do vermelho. A coisa mais importante é ter equilíbrio na hora das aquisições.
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Este artigo foi produzido pela equipe do Soluções Industriais.