Com alta dos juros, Renda Fixa deve voltar a ser um dos destaques para investidores em 2022, diz Santander

§ Além da Renda Fixa, Ativos Internacionais também têm peso relevante nas Carteiras Modelo de janeiro do Banco
NOTA DE IMPRENSA

A expectativa do Santander para os investimentos em 2022 é de elevada volatilidade, em linha com o cenário de diminuição dos estímulos fiscais e monetários na economia global, de inflação que vem avançando de forma persistente no Brasil e no mundo, e de eleições presidenciais no País. “Porém oscilações podem gerar oportunidades para alocações táticas”, aponta Arley Matos da Silva Junior, Advisory de Investimentos do Santander.

Por isso, a sugestão do Banco para janeiro é que o investidor tenha uma carteira equilibrada, com produtos que permitam aproveitar oportunidades que possam surgir, combinada a estratégias defensivas, para minimizar os impactos das oscilações. “Ou seja, um portfólio estruturado para buscar maximizar o retorno, com risco diluído”, explica o especialista.

Em um ambiente de alta dos juros para fazer frente ao aumento dos preços – o Departamento Econômico do Santander estima que a Selic vai encerrar 2022 em 12,25% ao ano –, duas classes de ativos são destaque nas Carteiras Modelo do Banco no primeiro mês do ano: a Renda Fixa e Ativos Internacionais.

“O patamar projetado para a Selic em 2022 indica um nível atrativo para investimentos em renda fixa pós-fixada”, diz Matos, que sugere, para a parcela de liquidez da carteira, Certificados de Depósito Bancários (CDBs) DI, Fundos DI ou o título público Tesouro Selic. O rendimento dos três produtos acompanha o movimento da taxa de juros. Já para a fatia da reserva financeira em que o investidor pode abrir mão da liquidez, a sugestão do especialista são LCIs e LCAs. As letras são isentas de Imposto de Renda para pessoa física, o que torna sua rentabilidade mais interessante.

Ainda nos produtos de Renda Fixa, mas na classe Inflação, que acompanha a variação do IPCA e paga uma taxa prefixada adicional, o especialista indica Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) ou Debêntures Incentivadas. O investidor pode encontrar emissões de empresas com boa qualidade de crédito e taxas atrativas.

Todos são produtos de crédito privado e, também, isentos de IR para pessoa física. Outra sugestão são Certificados de Operações Estruturadas (COEs) indexados ao IPCA, que pagam a variação do índice com algum multiplicador, ou seja, pagam mais de uma vez o que o índice apresentar de variação, contando ainda com a proteção do capital, em caso de cenário adverso.

Investimentos nesta classe buscam proteger parte da carteira da variação de preços. Porém, vale lembrar que as taxas se movimentam diariamente, ressalta o especialista. Assim, é preciso ficar atento às janelas de oportunidade que podem surgir e é importante contar com o apoio de um especialista para essas análises.

Outra classe que tende a ser um dos destaques nas recomendações deste ano é a de Ativos Internacionais. O objetivo desta classe é de explorar oportunidades no exterior, diversificando setores, acessando grandes empresas, ter parte da carteira com investimentos dolarizados, além de reduzir o risco de uma carteira concentrada em Ativos Locais. Entre os produtos desta classe, estão os Fundos Globais ou com temáticas no Exterior, as BDRs, que são recibos de ações de empresas estrangeiras negociadas no Brasil, ou ainda o COE, com opções nos mercados americano, europeu e até chinês, que permitem ao investidor diversificar a carteira no exterior, sem comprometer o capital investido ou com um retorno mínimo garantido.

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