Cantora machucou a cabeça ao sofrer um desmaio em sua casa. Neurocientista Fabiano de Abreu destrincha termos que assustaram fãs da artista em nota divulgada por sua assessoria de imprensa.
Uma notícia assustou os fãs da cantora Giulia Be nesta segunda-feira. Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, o público ficou sabendo que a jovem sofreu um desmaio, bateu a cabeça e foi levada ao hospital Sírio Libanês na última sexta-feira, dia 5 de novembro.
O que mais assustou os seguidores da artista e o público em geral foram as expressões que definiram o quadro neurológico dela: “A artista desmaiou, bateu a cabeça e foi levada para o hospital Sírio-Libanês às pressas. Como foi uma perda súbita de consciência, ela teve que passar por uma série de exames e ficar em observação durante todo o fim de semana e só recebeu alta hoje (dia 8). O laudo que recebemos é que ela foi internada ‘por motivos de doença neurológica de perda súbita da consciência seguida por trauma cranioencefálico, com contusão cerebral’. Ela ainda está de repouso em casa, mas passa bem!”.
Para entender melhor o que aconteceu com Giulia, o PhD, neurocientista, psicanalista e biólogo Fabiano de Abreu define o que é o trauma cranioencefálico: “É uma lesão física que acontece no tecido cerebral. Importante observar que ela causa uma incapacidade na função cerebral, seja de forma temporária ou permanente”, revela.
Para descobrir se houve este dano, Abreu explica que é feita uma tomografia computadorizada (TC) na pessoa, que vai descobrir a extensão da lesão. Outro detalhe a ser observado é que logo após ser socorrida, a pessoa dá início ao tratamento. “Neste caso, é feito tudo que dê o devido suporte respiratório e manutenção adequada de ventilação, oxigenação e pressão arterial da pessoa”, acrescenta o neurocientista. Em casos mais graves, o que não é o caso da artista, Fabiano explica que a pessoa precisa até passar por uma cirurgia: “Neste caso se colocam monitores para medir a pressão intracraniana, além de descomprimir o cérebro se ela estiver aumentada ou se for necessária a remoção de hematomas intracranianos”.
Mas, de toda forma, qualquer pessoa que tenha sofrido uma lesão deste tipo precisa de atenção, o que explica a internação de Giulia Be: “Nos primeiros dias após a lesão, é fundamental que se mantenha a perfusão e oxigenação do cérebro de maneira adequada, além de prevenir complicações de alteração do sensório. Depois dessa fase, é importante manter a observação, caso os pacientes precisem de outras intervenções que ajudem no processo de reabilitação”, completa.
Foto Fabiano de Abreu: Acervo MF Press Global
Foto Giulia Be: Reprodução Instagram