Inadimplência é um problema que afeta empresas de pequeno, médio e grande porte e de nichos que vão de empresas de bisnaga de plástico a lojistas. Com a pandemia, os números que já eram elevados pioraram e, de acordo com o Banco Central, estão em:
- elevação de 2,3%, referentes aos empréstimos atrasados em mais de 90 dias;
- elevação de 11% no crédito rotativo.
Mas como fazer para cobrar os clientes? Há estratégias facilitadoras para isso? A resposta é, SIM. E você as conhecerá a partir de agora. Vem com a gente!
Tipos de devedores
Antes das dicas, é importante ressaltar que há diversos tipos de clientes inadimplentes, assim como há várias formas de se utilizar uma chave de nível. Mas para equilibrar esta balança, listamos alguns deles:
- O desorganizado: atrasa os pagamentos por não ter uma tabela com as datas de cada conta. É o que dá menos problemas;
- O ocasional: busca pagar tudo na data certa. Mas por motivos alheios às suas vontades, torna-se inadimplente e se irrita quando é cobrado;
- O negligente: as negociações por aqui costumam ser demoradas e complexas. Suas dívidas se acumulam por esquecimento ou falta de planejamento;
- O devedor nato: cobre-o com firmeza, pois neste caso, o cliente não está preocupado se seu nome ficará sujo. Recursos como protestos em cartório e contato com o Serasa são as únicas opções.
Vamos para as dicas
Agora é a hora de entrarmos na pauta principal deste texto e definirmos metas para o diálogo amigável e até atuações preventivas, onde a compreensão do perfil do cliente e todas as particularidades precisam ser postas à prova.
- O comportamento do cliente: deve ser colocado como uma demolição controlada, pois, se não entender os reais motivos do atraso do pagamento, todo o diálogo vai por água abaixo. Então, treine os colaboradores para uma abordagem amistosa, aceite parcelamentos e ofereça descontos no pagamento integral;
- A cobrança deve ser feita sem medo: evite pensar que a cobrança pode afastar o cliente da marca. Primeiramente, ninguém o obrigou a gastar aquela quantia e, segundo, tal conversa oferece a possibilidade de retomar este contato, por isso as facilitações mediante à quantia devida é importante;
- Recorra a negociações: as hipóteses para negociações são inúmeras e vão de parcelar o valor até dar descontos significativos no pagamento à vista. E para diminuir esta ‘dor de cabeça’, que tal abater o juros?;
- Lembre seu cliente da data de vencimento da parcela: como dissemos anteriormente, há pessoas que apenas esquecem das datas. Por que não enviar um email ou um SMS apontando qual o vencimento da parcela? Mas tenha cuidado para não fazê-lo de forma grosseira e impertinente;
- A organização cadastral é fundamental: imagine que você queira entrar em contato com o cliente para cobrá-lo e seu e-mail e telefone estão desatualizados. O tempo gasto para averiguar a informação será enorme. Por isso, esta organização antecipada é fundamental e agilizará todo processo.
E agora é colocar estas 5 dicas em prática e diminuir, mês após mês, a taxa de inadimplência. Gostou da postagem? Não se esqueça de curtir e compartilhar com seus amigos e familiares.
Este artigo foi escrito pela equipe do Soluções Industriais.