Quem quer aprender mais sobre o mercado financeiro ou deseja começar a investir, muitas vezes, fica com receio com a quantidade de siglas e termos desse mercado, não é mesmo?
CDI, IGPM, IPCA, PGBL e tantas outras são muito comuns no mundo dos investimentos e podem parecer complexas para aqueles que ainda estão querendo começar no cenário de economia e seus desdobramentos.
Assim como qualquer outra área, é preciso estudo e informação para entender o que faz mais sentido para você e, se você é um iniciante nessa área, reunimos 5 siglas necessárias para seu vocabulário. Acompanhe!
1. IGPM
O IGPM, o Índice Geral de Preços do Mercado, é um importante indicador macroeconômico do país. Ele é uma das versões do Índice Geral de Preços (IGP) e serve para medir a inflação brasileira.
O índice coleta os preços de diversas categorias, como vestuário, transporte e alimentação entre o dia 21 do mês anterior e 20 do mês atual, o conhecido mês de referência, e serve para medir as variações da inflação.
O IGPM serve também de referência para reajustes de valores de produtos e serviços, como os aluguéis imobiliários.
2. CDI
O termo CDI significa Certificado de Depósito Interbancário e é um dos principais indicadores do mercado financeiro, que acompanha de perto o valor da taxa Selic.
O CDI é muito conhecido para quem aplica em títulos de renda fixa e é usado como referência para rentabilidade das Letras de Crédito Imobiliário (LCI), do Agronegócio (LCA) e outras aplicações. O CDI é também a taxa que os bancos utilizam para realizar empréstimos entre si.
3. PGBL e VGBL
Mesmo sendo duas siglas diferentes, vamos falar delas em conjunto pois elas fazem parte das possibilidades da aposentadoria privada. Ambas são planos que podem ser contratados nesse tipo de investimento e contam com suas particularidades.
O PGBL, Plano Gerador de Benefício Livre, é um plano dessa aposentadoria em que o imposto de renda incide diretamente sobre o valor total que irá ser resgatado ou recebido em forma de renda. Ou seja, o imposto se dará não apenas pelo lucro, mas por todo valor existente na conta da previdência, independentemente do valor e do tempo de resgate.
Já o VGBL, Vida Gerador de Benefício Livre, o imposto de renda incide apenas sobre os rendimentos da aplicação, ou seja, não importa o quanto você juntou com seus depósitos, afinal, a tributação será apenas no seu rendimento.
4. IPCA
Assim como o IGPM, o IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, serve também para medir a inflação do Brasil. Esse índice é calculado pelo IBGE e é levado em conta pelo governo federal para o cálculo da inflação oficial.
O IPCA abrange famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte dos rendimentos e residentes nas áreas urbanas de 13 regiões metropolitanas do país, entre elas, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Belém, Fortaleza, entre outras.
5. FGC
Para aqueles que vão investir em aplicações de renda fixa, uma sigla muito ouvida é o FGC, o Fundo Garantidor de Créditos. O FGC é uma instituição privada que oferece proteção aos clientes em caso de falência, liquidação ou intervenções no banco contratado.
Ele é uma garantia sobre modalidades como poupança, CDB – Certificado de Depósito Bancário, LCI – Letras de Crédito Imobiliário, LCA – do Agronegócio, Letras de Câmbio, entre outros. O FGC permite ao correntista um retorno de até R$250 mil em caso de ocorrências.
Essas são apenas algumas das muitas siglas existentes no mercado financeiro e que são pontos de partida para aqueles que querem iniciar neste mundo dos investimentos e do capital.
É claro que ninguém precisa decorar e saber todos os conceitos de cabeça, mas quanto mais conhecimento se tem sobre eles, melhor para seu leque de investimentos e atitudes certeiras com o dinheiro.
Aproveite que agora você sabe algumas siglas importantes, entenda mais sobre elas e pense sobre qual investimento faz sentido para seu perfil!