País cancela verba para realização da pesquisa do IBGE e prejudica acompanhamento e evolução nacional
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Por conta da pandemia, muitos países adiaram a pesquisa, mas o Brasil está entre os países que não definiram uma data para a realização e cortaram o orçamento do censo demográfico.
Há inúmeros efeitos com o adiamento da pesquisa. Entre eles, o fato de prejudicar a previdência social e privada. Em entrevista para O Globo, Leonardo Tersino, da ConsultAR – Consultoria Atuarial e Gerenciamento de Riscos, lembra que as seguradoras usam os dados do censo: “É em cima das expectativas de vida, renda e escolaridade que as empresas conseguem desenvolver produtos no setor de previdência e seguros. O censo é importante para a formação de planos de negócio, inclusive pelas especificidades de cada região.”
Com o censo atualizado, os principais dados do país como saúde, segurança, educação e saneamento básico são mais precisos e não deixam os civis às cegas sobre o que está ou não acontecendo em seu país. A pesquisa também conta com mais temas, como desigualdade social, população indígena e povos tradicionais, portadores de deficiência, migração, mobilidade urbana, educação, renda, emprego, escolaridade, mortalidade e taxa de fecundidade
Também é a partir dos dados disponibilizados nos censos que muitos gatilhos sociais, pesquisas, estudos acadêmicos e científicos ou mesmo noções de mundo em escala global são iniciados, com possibilidade de gerar novas melhorias não só brasileiras, mas mundiais em quaisquer temas abordados.
Com a situação atual do mundo vivendo uma pandemia, causada pelo COVID-19, é imprescindível a importância do censo na área da saúde. Com a pesquisa, a distribuição de vacinas, remédios e o número de leitos é mais preciso e fundamentado.
“Acontece constantemente o que estimamos ser bem diferente do que está acontecendo. Quanto menos conhecimento, pior a gestão do recurso. Por um lado, querem poupar, mas está se gastando muito mais e de forma errada”, argumentou a pesquisadora Dalia Romero, também em entrevista ao jornal O Globo.
Entre as políticas públicas afetadas pelo censo, que teve sua última atualização em 2010, é possível citar: calibragem da democracia representativa, através da contagem populacional (definição do número de deputados federais e estaduais e de vereadores); determinação dos públicos-alvos de políticas públicas federais, estaduais e municipais; detalhamento da população em risco para campanhas de vacinação; ajustes nas políticas para superação e recuperação pós-pandemia; transferências e recursos para a administração do Bolsa Família.
Em nota, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que “retomará as tratativas com o Ministério da Economia para planejamento e promover a realização do censo em 2022, de acordo com cronograma a ser definido em conjunto com o ME”.
A respeito do processo seletivo para recenseadores, a Comissão Consultiva do Censo Demográfico do IBGE declarou, em carta aberta, o cancelamento sem previsão de realização futura do concurso do IBGE. Foram canceladas 181 mil vagas de recenseadores e 22 mil vagas de agentes censitários municipais e supervisores.
Divorciar-se legalmente é o que acaba com o casamento civil. O processo pode incluir diversos aspectos jurídicos, como pensão alimentícia, guarda de filhos, divisão de bens, entre outros. Portanto, a solução ideal é buscar um bom apoio jurídico, por meio de um advogado, para que tudo seja feito da melhor maneira possível.
Por ser um momento emocionalmente difícil para todos os envolvidos, a assistência de um advogado competente e compreensivo ajuda muito nesse delicado processo.
É obrigatório ter um advogado para se divorciar?
Embora se trate de um divórcio por acordo que pode ser feita de forma mais simples em um cartório, sem ter que passar por um processo contencioso padrão, o tabelião só atua quando o casal é aconselhado por um advogado, que pode ser comum ou individual da parte.
O ato também deve conter a assinatura do profissional especialista contratado. Portanto, a resposta é sim: você precisa de um advogado de separação, mesmo que seja um caso simples e amigável.
Valor a ser pago ao advogado:
Como qualquer prestador de serviços, cada profissional cobra uma determinada quantia para fornecer assistência judiciária em caso de divórcio. No entanto, muitas pessoas procuram uma consulta gratuita para esclarecer dúvidas sobre este assunto.
Para quem não tem condições de pagar, a melhor opção é procurar a defensoria pública de seu estado ou os departamentos jurídicos das faculdades.
Em muitos casos, os advogados especializados dão a primeira consulta com assistência jurídica gratuita sobre os procedimentos e direitos de cada cônjuge. Se você concordar, eles cobrarão pelas próximas etapas do processo.
Em quais pontos o advogado pode atuar no decorrer do divórcio?
Os processos de separação, guarda dos filhos e divisão de bens do casal podem ser bastante complexos. Portanto, a contribuição profissional é muito importante, especialmente se um dos cônjuges é violento ou manipulador e não aceitou bem o fim da relação.
Com apoio jurídico, um advogado pode ajudá-lo a decidir o que fazer, orientá-lo para que saiba quais casos você deve levar e ajudá-lo na audiência, especialmente quando houver separações processuais ou em relações complexas que envolvam algum tipo de disputa, divergência, agressão ou ameaças.
E mesmo que esse não seja seu caso, o advogado ainda tornará tudo mais simples, pois é ele quem irá se preocupar em reunir toda a documentação e taxas que devem ser pagas, como os emolumentos do cartório e os impostos sobre os bens.
Que tipos de divórcio existem na esfera jurídica?
Existem 3 maneiras de se divorciar em nosso país:
Divórcio amigável judicial: Quando um casal concorda em tudo, incluindo a divisão da propriedade e o cuidado dos filhos, uma separação amigável é melhor para ambos os lados e causa menos danos a todos os envolvidos;
Divórcio litigioso: É uma separação que requer uma boa assistência jurídica, pois existem atritos e divergências entre os cônjuges que impedem uma separação amigável;
Divórcio extrajudicial: Se o casal não tiver filhos menores ou com algum tipo de deficiência, pode optar pela separação extrajudicial, feita diretamente em cartório, por meio de ato público, na presença de advogado.
Trabalhar sempre em excesso, apesar de parecer uma prática honrosa, é um problema que precisa ser considerado e discutido pelas empresas. Confira mais sobre o tema Workaholic.
Se antes os trabalhadores já podiam se estender em demasia nos horários extras, agora, com a tecnologia facilitando a conexão entre os profissionais e as empresas, ficou ainda mais fácil trabalhar além da conta, e muitas vezes sem perceber, ainda mais em home-office.
O trabalho sempre excessivo, apesar de ser muitas vezes encarado como um fato gerador de benefícios empresariais, é, na verdade, um problema para si mesmo e para toda a empresa.
O que, na superfície, se mostra um trabalhador dedicado, pode estar ocultando, em seu interior, uma série de outros problemas psicológicos e emocionais. Para saber mais, acompanhe o texto a seguir. Boa leitura!
Workaholic, o que é?
De origem norte-americana, a palavra “Workaholic” foi cunhada pela primeira vez em 1971, pelo psicólogo e educador religioso Wayne Edward Oates, para designar uma pessoa compulsiva, com uma necessidade incontrolável de trabalhar incessantemente.
Ainda hoje, é um termo discutido por psicólogos e especialistas em saúde mental, pois não se sabe ao certo se o “workaholismo” seria melhor definido como uma doença ou como um sintoma de outros problemas e possíveis doenças — o que é mais consensual.
O fato é que ainda não consta na Classificação Internacional de Doenças (CID), e que é dizer comum se tratar de um vício, como o alcoolismo, que necessita de tratamento o quanto antes e que pode se agravar com o passar dos anos.
Profissional esforçado ou workaholic?
Há uma confusão frequente que se faz entre os workaholics e os profissionais esforçados, mas não se pode levar um pelo outro.
Entre os pontos que caracterizam um workaholic, estão os seguintes:
1. O trabalho como único propósito
Enquanto para os outros profissionais, o trabalho é um meio de ganhar a vida, para um workaholic, o trabalho é, em si mesmo, a própria finalidade da sua existência.
Em uma distorção, ele acaba delegando toda a sua energia e tempo para o ofício, e deixa de lado todas as outras áreas da sua vida, prejudicando assim suas relações familiares, de amizade, relacionamentos, etc.
Como consequência, o dinheiro também deixa de ser importante. “Se um workaholic ganhasse na loteria, ele não pararia — ele não está fazendo isso pelo dinheiro”, afirma Diane Fassel, PhD, consultora organizacional em Boulder, Colorado (EUA).
2. A necessidade compulsória
Antes do expediente e depois do expediente: um workaholic chega mais cedo e sai mais tarde que os outros colegas de trabalho. E quando chega em casa, se sente ansioso por não estar trabalhando.
É um trabalhador que não gosta de pausas, mas não só isso — ele as evita. Prefere trabalhar com qualquer coisa do que descansar quando necessário.
3. O poder e o controle
Se um profissional com esse perfil obsessivo for promovido a um cargo de maior poder dentro da empresa, são grandes as chances de ele se tornar um controlador prejudicial para o time sob sua gestão.
Como está constantemente trabalhando à exaustão, também força subordinados além do necessário, e os julga quando não trabalham na mesma quantia abusiva.
As causas do trabalho excessivo
Uma das principais causas para o vício em trabalho é o desejo de afastamento de outros problemas.
Segundo Fassel, autora de Working Ourselves to Death, a “enorme ansiedade e problemas psicológicos não resolvidos são mantidos à distância pela atividade incessante do viciado em trabalho”.
Assim como pessoas com problemas alcoólicos bebem “para esquecer”, como é comum ouvir, os workaholics trabalham para tirar o foco de outras questões.
No fundo, o que se deseja é uma desconexão com a realidade psicológica, esta que muitas vezes se mostra cruel e difícil de bem suportar.
Não se trata de um problema físico, mas, nas palavras de Fassel, de uma “doença da alma, uma doença espiritual”. Quem muito trabalha, pouco tempo tem para contemplar o vazio de sentidos que às vezes ronda a própria vida.
E embora este “saber sobre si mesmo” fosse necessário, ele é também, para muitas pessoas, assustador.
Acrescentando as palavras de Jeffrey P. Kahn, MD, psiquiatra de Manhattan (Nova York) e consultor do comitê de psiquiatria na Associação Americana de Psiquiatria, sobre workaholismo:
“Muitas vezes, é um sintoma de uma variedade de problemas emocionais, incluindo transtornos de ansiedade e depressão subjacentes, moldados por traços de personalidade obsessivo-compulsivos”.
As consequências do trabalho excessivo
Apesar do problema principal ser de base psicológica, mental, é inegável que a exaustão contínua na prestação de serviços causará sérios danos à saúde física do profissional.
Muito trabalho e pouco descanso geram grandes quantidades de estresse que, no decorrer dos dias, funcionam como uma bomba no corpo do trabalhador.
Quando o corpo ultrapassa esses limites — como uma máquina fazendo por muito tempo algo que não deveria fazer — ele quebra.
O resultado são ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais, colapsos devidos a outras doenças originadas pelo sobrecarregamento diário, muitas vezes terminando em morte ou incapacitação do trabalhador.
Importante lembrar que, sendo o trabalho o único foco, os amigos e a família da pessoa viciada ficam abandonados, e se enfraquecem e até se quebram essas relações.
Além desses males para a pessoa e seus familiares, é também um golpe para as coisas da empresa, que perde um de seus funcionários depois do agravamento do quadro, e que, mesmo quando o profissional ainda está a trabalhar, perde na questão da eficiência e da produtividade, pois o trabalhador compulsivo leva muito mais horas para fazer aquilo que seus colegas fazem no tempo normal do expediente.
A prevenção
Com respeito à lei, seguir a jornada de trabalho prevista na CLT, de no máximo 8h diárias, com poucas horas extras de vez em quando, já seria suficiente para evitar os piores casos.
O setor de Recursos Humanos da empresa, caso perceba que um dos profissionais está a exagerar frequentemente nas suas jornadas diárias, deve chamá-lo para uma séria conversa, inclusive colocando a possibilidade de demissão na falta de futuras mudanças.
Quanto ao chefe do trabalhador viciado, deve entender que essa obsessão compulsória não é digna de aplausos ou bonificações, mas que necessita cuidado e atenção. No médio e longo prazo, a empresa tem mais a perder do que a ganhar com essa postura irresponsável.
Como cuidar desse vício?
E ao citado workaholic, trabalhador-tema deste artigo, é recomendável que procure grupos de ajuda mútua, psicólogos e/ou psiquiatras.
No tratamento, é fundamental que a pessoa passe a reservar tempo para seus amigos, seus familiares, e também para si mesma. Ela deve tentar, pouco a pouco, se sensibilizar com as próprias emoções e sentimentos, refletir sobre os problemas que lhe acometem.
A meditação é um método famoso que pode ajudar na diminuição da ansiedade, do estresse, e aumentar a conexão da pessoa consigo mesma e com seu tempo presente.
Consumidores agora podem contar com o acesso a serviços distintos de bancos e outras empresas financeiras através desse modelo de negócio digital inovador, saiba mais sobre ele e descubra como utilizá-lo.
Você já ouviu falar sobre a promessa de revolução do mundo financeiro chamada Open Banking? Talvez você possa não estar tão familiarizado com o termo, mas o seu conceito é intensamente discutido atualmente e com certeza você já ouviu falar sobre ele.
Sem dúvida é mais uma novidade em tecnologia que trará muitos benefícios para a saúde financeira de todos os brasileiros.
A seguir, fique por dentro do conceito de Open Banking e entenda tudo sobre o seu funcionamento.
Além disso, conheça as suas vantagens e saiba como está a adesão dos consumidores e empresas no Brasil e, também descubra por que você pode confiar nesse sistema.
Qual o conceito de Open Banking?
O Open Bank é uma iniciativa que nasce para facilitar os modos de operação da indústria financeira e a portabilidade dos serviços oferecidos, fazendo com que os consumidores desse mercado tenham mais controle sobre as suas finanças e sobre quando e com quem vão compartilhar os seus dados financeiros.
Esse modelo de “banco aberto” integra plataformas de bancos e fintechs, funcionando com base em uma rede de dados entre essas entidades financeiras que só é compartilhada quando um usuário permite.
No Brasil, o responsável por sua implementação é o Banco Central do Brasil, BCB, tendo se iniciado agora no começo de 2021 e possui previsão para sua implementação total em dezembro ainda deste ano.
No mundo, o pioneiro em estabelecer um padrão único de troca de dados foi o Reino Unido em 2018. Países como Índia, Canadá, Rússia, Austrália, Singapura e Japão, progridem na regulação e implementação desse programa.
Como o Open Banking vai funcionar?
Esse sistema irá funcionar por meio do desenvolvimento e aplicação de uma série de APIs (Application ProgramingInterface – Interface de programação de Aplicativos) que correspondem a um conjunto de protocolos e padrões de programação criado para viabilizar as soluções de interação entre as instituições financeiras.
Imaginem a seguinte situação: uma pessoa possui uma conta em um banco mais tradicional, mas se interessou em adquirir um serviço personalizado de um uma fintech nova no mercado, ou seja, quer usufruir de algum serviço fora do seu banco.
Assim, para adquirir esse serviço, essa pessoa precisa fornecer alguns dados de movimentação financeira, informações gerais sobre sua fonte de renda e o quanto ganha, além da comprovação da sua documentação, enfim, o fornecimento de uma série de dados confiáveis.
Agora, imaginem que essa pessoa é uma profissional autônomo recente e suas comprovações de renda giram em torno da sua conta nesse banco tradicional, seria muito mais simples para ela adquirir esse serviço da Fintech se pudesse usar os dados dessa conta, e é isso que o Open Banking através das APIs veio para tornar possível.
Se essa Fintech estiver integrada a esse sistema e o banco tradicional também, ela só precisará autorizar que seus dados sejam compartilhados entre eles através desse sistema e isso será feito, de forma rápida e sem burocracias.
Vantagens do Open Banking
A sua inovação em acessibilidade financeira é, de longe, uma das vantagens a destacar. Quando você imaginou que seria possível ver gigantes corporações do mundo financeiro interagindo e oferecendo serviços em conjunto com seus novos e promissores concorrentes?
De modo igualmente interessante, o poder de controle sobre dados financeiros e o poder de escolher com quais empresas compartilhar essas informações, é encarada como a conquista de um direito há muito tempo almejado por usuários do mercado financeiro.
Sem esquecer de mencionar que a realização desses processos será feita em ambiente totalmente digital, reiterando a ausência de burocracia, a inimiga da maioria dos brasileiros na hora de adquirir novos serviços financeiros.
Além disso, essa facilidade de acesso a múltiplos serviços financeiros tem a capacidade de estimular a concorrência entre as operadoras desses serviços, criando oportunidades de melhores ofertas e menores taxas.
Existe uma expectativa de que o Open Banking possibilite uma maior inclusão financeira, expandindo o acesso a serviço por pessoas que não possuem crédito.
Pois esse conceito aberto irá permitir que essa pessoa tenha acesso às ofertas de serviço mesmo sem ter conta em nenhum banco.
Adesão dos usuários e participação das organizações financeiras
Segundo dados de uma pesquisa realizada pelo banco PAN, somente 16% dos públicos da classe C, D e E já ouviram falar sobre o Open Banking.
Ainda assim, na esteira da expectativa do sucesso do PIX, a projeção é de que mais de 5 milhões de brasileiros farão adesão ao sistema em um ano.
Outra boa notícia é que, no Brasil, é obrigatória a participação de médios e grandes bancos e, só para instituições de pequeno porte que a participação é facultativa. Ainda no final de 2020 o Banco Central divulgou uma lista com 1.065 instituições que terão participação obrigatória.
Privacidade de dados e segurança
As soluções de segurança já existentes nessas instituições financeiras serão mantidas e incorporadas a esse modelo Open Banking de negociação e, a responsabilidade por essa proteção continua sendo dessas instituições.
Desse modo, diante de vazamento de informações, medidas deverão ser tomadas de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados, LGPD.
Essas informações também serão protegidas pelo modelo de segurança do Banco Central, o que significa que os dados dos usuários estarão sob uma série de processos de controle e monitoramento de alta tecnologia.
Além disso, vários protocolos de segurança vão garantir que somente o usuário possa compartilhar os seus dados com essa interação de serviços, impedindo o acontecimento de fraudes no sistema.
Desde a Reforma da Previdência, muitas pessoas têm tido dúvidas sobre o futuro: não apenas por questão financeira, já que a estabilidade da melhor idade está comprometida, mas porque há muitas regras que, até o momento, ainda não ficaram tão claras para o grande público.
Com a mudança gerada pela Reforma, entrou em cena uma busca maior por tranquilidade na aposentadoria. Desde então, a previdência privada, também conhecida como previdência complementar, tem ganhado destaque na mídia.
A relevância do tema é tão grande que surgiu até a chamada previdência empresarial, que nada mais é do que o oferecimento da previdência privada como benefício corporativo.
Com as oscilações do mercado e da economia, trata-se de uma vantagem que é vista com muito apreço pelos colaboradores – o que, por consequência, atua na diminuição do turnover, na fidelização dos trabalhadores, na diminuição do estresse financeiro, na melhoria das relações corporativas… e por aí vai.
Retornemos, no entanto, ao assunto principal deste artigo. Você tem dúvidas sobre como funcionará a aposentadoria por idade, modificada pela Reforma de Previdência? Confira o material que preparamos a seguir.
Aposentadoria por idade: quem tem direito?
Os segurados do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) têm direito a se aposentar por idade depois de completarem no mínimo 180 contribuições (15 anos). Esse período, chamado de carência, é obrigatório para o processo de aposentadoria por idade.
O tempo de contribuição à previdência é contabilizado a partir do primeiro mês em que o colaborador trabalhou com carteira assinada ou após o pagamento do tributo obrigatório aos contribuintes individuais.
No que tange especificamente a questão da idade, existem algumas informações interessantes. Primeiro, há diferença entre aposentadoria urbana e aposentadoria rural.
Pessoas que trabalham em empresas ou contribuintes individuais que moram em cidades têm aposentadoria por idade a partir dos 65 anos, para o caso dos homens, e a partir dos 60, para o caso das mulheres.
As pessoas, por sua vez, que desempenham atividades em zonas rurais (ou seja, que lavram, produzem, etc), têm direito a se aposentar com 60 anos, no caso dos homens, e com 55, no caso das mulheres.
No caso das pessoas deficientes, é preciso, além dos 15 anos de contribuição já citados, comprovação da deficiência por meio de relatórios médicos e afins. A elas, é dado o direito de aposentadoria aos 60 anos, para homens, e aos 55, para as mulheres.
Como dar entrada no pedido de aposentadoria por idade?
O contribuinte deve juntar os documentos que comprovem a contribuição – como já comentamos, de 15 anos – ao INSS e, então, levá-los a uma das agências físicas da Previdência Social.
Em tempos de pandemia, é possível que algumas delas estejam atendendo à distância ou apenas com hora marcada (geralmente em horário reduzido). A melhor opção é entrar em contato por telefone ou e-mail antes de sair de casa.
Além dos documentos que comprovem o tempo de contribuição, é normal que sejam exigidos, além disso:
Documento de identificação pessoal com foto;
Cadastro de pessoa física (CPF);
Carteira de trabalho;
Carnês de contribuição ao INSS;
Atestados médicos, relatórios, exames e etc que comprovem, quando se aplicar, a deficiência do sujeito interessado em se aposentar por idade.
Cálculo do benefício
Existe algo chamado “salário de benefício”. Nesse caso, o valor é calculado através da média dos 80% maiores salários de contribuição ao INSS, a partir de julho de 1994, até a data de entrada do pedido de aposentadoria por idade.
Para calcular o valor da aposentadoria, utilizamos 70% do valor já citado e acrescemos 1% para cada ano completo de trabalho, até o limite de 100% do salário do contribuinte.
Vale lembrar que, além do benefício da aposentadoria, existe a possibilidade de solicitar outros benefícios – se alguém recebe pensão de cônjuge falecido, ela pode, ainda assim, solicitar a aposentadoria por idade (desde que tenha, é claro, contribuído para isso).
Há casos, porém, em que acumular benefícios não é possível. Auxílio-acidente e aposentadoria, por exemplo, não são bonificações que podem ser recebidas ao mesmo tempo.
Como se pode ver, é importante começar a se planejar para o futuro desde a juventude. Além de todas as minúcias já citadas, é possível que tenhamos que passar por outras reformas previdenciárias nos próximos anos.
Assim, vale buscar opções de previdência privada que caibam no seu bolso e preparar-se para uma melhor idade mais tranquila.
O empréstimo é um dos meios a que mais recorremos quando precisamos de um auxílio financeiro. Em meio a crise econômica que vivemos, nem sempre os investimentos em CDBs, previdência privada ou a tentativa de controlar o orçamento são suficientes para organizar as contas.
As pessoas recorrem a um empréstimo por diferentes motivos, seja para comprar um bem de valor como uma casa ou um carro, quitar uma dívida, fazer uma reforma, cobrir gastos inesperados, entre outros. Nestes momentos difíceis, fazer um empréstimo parece ser uma alternativa viável pela facilidade na obtenção de crédito.
Porém, é fundamental ficar ligado para não cair em “furadas” e acabar piorando a sua situação financeira. É importante ter em mente que ao fazer o empréstimo, você está adquirindo uma dívida, que pode crescer consideravelmente caso não seja paga. Então, é fundamental aprender a avaliar diversos fatores antes de pedir um empréstimo.
Quais são os principais tipos de empréstimo no mercado?
O primeiro passo é entender mais sobre cada tipo de empréstimo e suas peculiaridades. Isso é essencial para não ter surpresas após a obtenção da dívida. Confira o nosso resumo sobre cada tipo de empréstimo abaixo:
Empréstimo consignado
Modalidade preferida de aposentados, pensionistas e servidores públicos. O empréstimo consignado é um tipo de empréstimo em que a pessoa consegue um bom montante de crédito a juros baixos. Isso acontece porque as parcelas da operação são descontadas diretamente na folha salarial ou do benefício de quem contratou o empréstimo, o que garante o pagamento.
Empréstimo pessoal
O empréstimo pessoal é uma modalidade direta. Nele, a pessoa entra em contato direto com o banco/fintech, discute as condições e obtém o crédito. Os valores, taxas de juros e prazos podem variar, de acordo com a análise de crédito.
Empréstimo pessoal com garantia (refinanciamento)
Mais conhecido como refinanciamento, essa é uma modalidade de empréstimo que se caracteriza por alto crédito e juros mais baixos. Nele, uma pessoa procura a instituição financeira, solicita o empréstimo e oferece um bem de valor, como casas ou carros, como garantia.
Cheque Especial
Sim, se você não sabia, o cheque especial também é uma modalidade de empréstimo. Ele está disponível para os correntistas dos bancos. Nele, a instituição disponibiliza um limite pré-aprovado que pode ser usado pelo cliente quando ele gasta mais do que saldo de sua conta corrente. Esse modelo se caracteriza pelos altos juros e prazo curto de pagamento.
Financiamento
Sim, o financiamento também é uma modalidade de empréstimo. Nele, a obtenção de crédito não tem a intenção de uso pessoal, mas sim da compra de um imóvel ou veículo. O bem é financiado pela instituição financeira ficando alienado a ela até que a dívida seja paga. O financiamento se caracteriza por prazo longo e alto limite de crédito.
Quando um empréstimo vale (ou não vale) a pena?
Cada tipo de empréstimo se adequa a diferentes necessidades. Geralmente, uma pessoa pega um empréstimo pelos seguintes motivos: pagar uma dívida ou adquirir um bem.
Dívidas de cartões de crédito, cheque especial, prestações de financiamento e outros empréstimos são motivos comuns para pegar um novo empréstimo. Para saber se vale a pena, a pessoa precisa avaliar se está trocando uma dívida mais cara por uma mais barata.
Para descobrir, é importante ficar de olho não só nas taxas de juros, como muitos pensam, mas sim no CET (Custo Efetivo Total) da operação. No CET estão incluídos todos os custos do empréstimo. Outro fator importante é considerar se as parcelas do novo empréstimo cabem no seu orçamento.
Se você está pensando em pegar um empréstimo para adquirir um bem ou investir, também é preciso avaliar se vale a pena. O primeiro ponto é pensar qual é o benefício que o bem ou investimento pode te trazer a longo prazo.
Pegar um financiamento para ter sua casa própria, por exemplo, é uma forma de aumentar o conforto e a segurança da sua família, além de eliminar o gasto com o aluguel e ter ativos que podem se valorizar no futuro.
Se a ideia é pegar um empréstimo para investir num negócio próprio, você deve avaliar se o seu projeto tem capacidade de se tornar sua principal fonte de renda. Assim, cada caso é um caso.
Dessa maneira, fica fácil entender que pegar um empréstimo para investir em bens poucos duráveis ou na realização de sonhos talvez não seja a melhor opção. Então, se você quer um empréstimo para viajar ou para comprar roupas, móveis, aparelhos eletrônicos ou coisas do tipo, a melhor opção é investir e poupar dinheiro para pagar à vista.
O empréstimo é uma decisão muito importante em nossa vida, por isso temos que prestar bastante atenção nos detalhes antes de contrair essa dívida. É preciso olhar para a sua situação financeira e avaliar friamente ponto a ponto para ver se realmente vale a pena.
Contrair um empréstimo que seja mais caro ou que fique impossível de ser pago não é uma boa ideia porque isso pode piorar ainda mais a sua situação financeira e não produzirá nenhum efeito positivo em sua vida.
Aguardado pela população, por já ter sido anunciado pelo prefeito de Caicó, Dr. Tadeu, no início da semana, foi publicado nesta quarta-feira, 26, e entra em vigor nesta quinta-feira, 27, o Decreto Nº 874, DE 26 DE MAIO DE 2021, com o objetivo de conter o avanço da Covid-19 em Caicó, com duração de 14 dias.
“A necessidade de publicação de um novo decreto em Caicó, é decorrente do aumento de casos ativos, do aumento de ocupação nos leitos clínicos e de UTI no Hospital Regional Telecila Freitas Fontes e a baixa cobertura vacinal contra a Covid-19”, declarou o prefeito de Caicó, Dr. Tadeu, que está cumprindo agenda administrativa em Brasília. O decreto, inclusive, é assinado pelo prefeito em exercício, Toinho Santiago. Outro ponto preocupante que surgiu esta semana, foi a falta de capacidade de geração de novos leitos, conforme informou o Comitê de Especialistas da Secretaria Estadual de Saúde, SESAP, para enfrentamento da pandemia.
Para a procuradora adjunta do município, Maria Alice Pereira, a população precisa entender que as atividades essenciais e não essenciais, que não serão fechadas com o decreto, terão que voltar a colocar em prática as medidas sanitárias, já publicadas em outros decretos: “os proprietários dos estabelecimentos terão que oferecer o álcool 70%, garantir o distanciamento, exigir o uso da máscara. Essas medidas haviam sido relaxadas e precisam ser novamente adotadas e, agora, quem não cumprir, corre o risco de pagar multa e até ter o estabelecimento fechado. E não é isso que queremos”, explica a procuradora.
“As atividades na Ilha de Santana, pelo novo decreto, continuam sendo permitidas, mas somente de máscara”, afirma Alice. Outro ponto que gera sempre muita polêmica é a abertura de bares: “os bares poderão ficar abertos até às 22 horas, estendendo até às 23 horas para organização do local”, pontua a procuradora do município.
Outra coisa que Alice lembra é que continua proibido, pelo decreto estadual, ingestão de bebida alcoólica em lugares públicos, entre 22h e 5h da manhã: “é o toque de recolher já preconizado pelo estado. Aquelas turmas que gostam de beber em praça pública ou calçada não é permitido, podendo somente dentro de suas casas ou nos horários permitidos de bares e restaurantes”, informa. As festas em casas de lazer estão suspensas.
Outra novidade que vem o decreto é quanto às quatro entradas de Caicó: “duas serão fechadas, a de Jucurutu e a de São José. As entradas de Jardim de Piranhas e de Jardim do Seridó ficarão abertas com barreiras sanitárias”, afirma a procuradora.
“Há uma alta incidência nas cidades circunvizinhas. Em Caicó a situação está mais ou menos controlada. Mas as cidades no entorno, há um grande aumento dos casos e, por isso, os transportes coletivos e individuais só poderão trazer pessoas que venham trabalhar, estudar ou ir para consulta médica. E isso terá que ser comprovado. Nos próximos 14 dias só poderá vir a Caicó quem tiver uma justa causa”, detalha Alice Maria.
Quanto à aplicação das penalidades para quem desobedecer o decreto, a procuradora é clara: “há mais de um ano as pessoas estão cientes das medidas a serem adotadas, então a Vigilância Sanitária estará lado a lado com as forças de segurança para aplicar multa e, se houver reincidência, interditar o estabelecimento. Com um detalhe: se houver desobediência e for aplicada uma segunda multa, esta será dobrada”, adverte e finaliza Alice Maria, procuradora adjunta do município de Caicó.
Mudar de idade tem um significado muito especial de não apenas ficar mais velho ou mais velha, mas sim o de celebrar a vida ao lado de quem amamos e principalmente agradecer a Deus por tudo o que conquistamos em mais um ano.
Hoje (26) é dia de parabenizar os aniversariantes do dia e consequentemente leitores do meu blog. Assim sendo, é com muita alegria e satisfação que queremos aqui felicitar por este dia tão especial Alane Shirley, Francinaldo Araújo, Leninha Dantas, Elaíne Trindade, Hiwgley Rodrigo, Necy Monteiro, Mirlania Martins, Nycarla Bezerra
Nycarla Bezerra
Hiwgley Rodrigo,
Francinaldo Araújo,
Alane Shirley,
Necy Monteiro,
Mirlania Martins,
Elaíne Trindade,
Dessa forma, quero prestar essa pequena homenagem a todos, divulgando aqui esse dia tão importante não só para eles, mas também para todos que os cercam.
Felicidades para vocês, neste dia tão especial. Parabéns, que possam ter muitos anos de vida, abençoados e felizes, e que estes dias futuros sejam todos de harmonia, paz e desejos realizados
Upset woman in protective medical mask sits in hospital corridor. Increase in number of cases and deaths from coronavirus concept
De acordo com estudo norte-americano, mais da metade das pessoas infectadas relatam sintomas de depressão
Embora a ciência tenha respondido diversas questões, ainda restam muitas dúvidas sobre a Covid-19. De acordo com estudos médicos, entre 20% e 70% dos pacientes infectados apresentam sintomas neuropsiquiátricos – como ansiedade, alterações cognitivas, déficit de atenção, depressão, comportamento psicótico e ideação suicida – por vezes, de forma duradoura.
“Segundo um artigo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) em março deste ano, mais da metade das pessoas infectadas pelo coronavírus relataram depressão. Essa observação reforça a importância de compreender se este fenômeno é um efeito da covid-19 ou simplesmente o estresse em lidar com a pandemia, além de um quadro agudo da doença, ou ainda um somatório de ambos”, explica a psiquiatra, doutora em Medicina e coordenadora do Centro de Estudos da Holiste Psiquiatria, Fabiana Nery.
Para explicar os sintomas e consequências psiquiátricas e neurológicas da Covid-19, a psiquiatra receberá o neurologista e neurofisiologista, Victor Mascarenhas, membro titular da Academia Brasileira de Neurologia, para um debate online que será transmitido ao vivo no Instagram da Holiste Psiquiatria e em seu canal do Youtube, nesta quarta-feira (26), às 19h30.
Os especialistas vão detalhar quais as consequências da Covid para a saúde mental e responder as questões trazidas pelo público. Para mais informações, acesse o site: https://holiste.com.br/
SERVIÇO O que: Live da Holiste
Tema: Sintomas e consequências psiquiátricas e neurológicas da Covid-19
Quando: 26 de maio (quarta-feira), às 19h30
Onde: Instagram (@holistepsiquiatria) e Youtube (youtube.com/user/EspacoHolos)
Sobre a Holiste
A Holiste é uma clínica de excelência em saúde mental, que atua há 20 anos no mercado baiano. Na sede principal, localizada em Salvador, funcionam os serviços ambulatorial e de internamento psiquiátrico. A estrutura da clínica conta, ainda, com o Hospital Dia (destinado à ressocialização do paciente) e com a Residência Terapêutica (moradia assistida para pacientes crônicos), ambas unidades localizadas no bairro da Pituba.
A instituição conta com mais de 200 profissionais, um corpo clínico composto por médicos psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionista, gastrônoma, dentre outros. Para conhecer mais sobre os serviços da Holiste, acesse o site www.holiste.com.br.
SAO PAULO, SP – 07 AGOSTO: Professores e alunos do Santo Ivo realizam atividades usando a plataforma Geekie, na Bela Alianca, Sao Paulo, em 07 de agosto de 2018. (Foto: Renato Stockler)
Dados da pesquisa Vozes Docentes – conduzida com 8.786 professores de 87 municípios brasileiros – apontam que 98% dos educadores têm dificuldade em avaliar o estudante, por vídeo, no ensino remoto. Entre os entrevistados, 27% relatam que o seu município não promove avaliações diagnósticas estruturadas para identificar lacunas de aprendizagem.
Com a experiência de atender mais de 250 escolas brasileiras, especialistas da Geekie – edtech que é referência no ensino em educação com apoio de inovação e tecnologia com intencionalidade pedagógica – apontam quais são as formas de avaliar os alunos remotamente por meio das evidênciasde aprendizagem. Gestores dos colégios Camilo Toscano (Rio Grande do Norte) e Saber Viver (Recife) – parceiros da Geekie – contam como reformularam a maneira de avaliar os alunos.
Educadores, pais e responsáveis têm debatido um tema muito relevante nas escolas: como aplicar provas e avaliações no contexto do ensino remoto. De acordo com a pesquisa Vozes Docentes, conduzida com 8.786 professores de 87 municípios brasileiros, 98% dos entrevistados estão enfrentando dificuldade para avaliar os estudantes; 27% relatam que o seu município não promove avaliações diagnósticas estruturadas capazes de identificar as lacunas na aprendizagem. O mapeamento é uma iniciativa da rede Conectando Saberes, apoiada pela Fundação Lemann.
De acordo com especialistas da Geekie – edtech que é referência no ensino em educação com apoio de inovação e tecnologia com intencionalidade pedagógica –, o ensino a distância não é um impeditivo para que o docente realize as avaliações. Pelo contrário, a necessidade imposta de se manter aulas on-line tem demandado dos educadores a criação de novas maneiras de avaliação e pode ser uma oportunidade de transformação das formas avaliativas em sala de aula.
“Não estou falando da perspectiva convencional baseada em examinar o processo final de ensino-aprendizagem por meio de uma prova, mas de uma prática avaliativa que ocorre durante o processo, ou seja, em diferentes etapas e com propósitos distintos. Nesse contexto, as evidências de aprendizagem coletadas durante as dinâmicas educacionais permitem aos professores tornar visível o real aprendizado – são dados coletados que direcionam as decisões pedagógicas e facilitam esse processo de avaliação, mesmo a distância. Dentro dessa lógica, para garantir que o processo avaliativo ocorra de forma integral, é importante que sejam avaliados três elementos do processo de aprendizagem: participação (engajamento e colaboração), desenvolvimento (acompanhamento da evolução da aprendizagem: a avaliação formativa) e resultado. Esse conjunto resolve uma equação que possibilita uma avaliação mais integral e construtiva”, afirma Camila Karino, diretora pedagógica da Geekie.
Segundo Alena Nobre, diretora pedagógica do Colégio Saber Viver – no Recife, Pernambuco –, a avaliação formativa ganhou destaque. “A pandemia fez com que os modelos de avaliação se modificassem. Na angústia do processo de adaptação à educação on-line, passamos a nos questionar para que servia a avaliação, ou seja, iniciamos uma reflexão para além do objetivo de ter notas para ser aprovado ao final do ano. E, os pais se aproximaram muito dos educadores nesse questionamento. Com o apoio da Geekie, no nosso colégio, a avaliação processual (formativa ou contínua) ganhou mais força”, afirma a educadora.
Leonardo Toscano, mantenedor do Colégio Camilo Toscano – da cidade de Currais Novos, no Rio Grande do Norte – concorda com Alena. “Durante muitos anos, o modelo tradicional foi seguido por conta dos vestibulares. Agora, vemos que a escola passa a ter uma avaliação continuada. Ou seja, não precisa ter um momento de avaliação, pois podemos avaliar em todas as horas. Cada vez que um aluno traz o próprio ponto de vista, temos uma oportunidade de avaliá-lo”, afirma.
Maneiras de avaliação no ensino remoto
Mas, como avaliar a participação do estudante a distância? Essa tarefa se refere à possibilidade de o educador observar comportamentos e atitudes que os estudantes demonstram durante todo o percurso da aprendizagem. Essa análise é realmente importante, pois transmite ao aluno a noção do quão valorizado é o engajamento dele – revelado por uma atitude aberta à mentalidade de crescimento (em substituição a uma mentalidade mais fixa) e de aprendizado contínuo. Essa assimilação é essencial porque substitui a concepção negativa de que avaliar é somente comprovar o domínio do conteúdo ao final do processo.
De acordo com especialistas da Geekie, esse olhar mais amplo e valorizando a jornada mostra a coerência dos projetos pedagógicos que buscam desenvolver habilidades como empatia e colaboração. Na análise, itens como a entrega de atividades no prazo estipulado; presença e interações nos momentos síncronos; interação nos encontros virtuais; e colaboração com membros da turma são indicadores a serem utilizados pelos professores. Investir nessa forma de pensar é ter um ciclo mais completo do impacto da educação. Um ponto importante é que esse processo seja claramente apresentado ao aluno. Todo processo avaliativo precisa ser transparente, inclusive para fortalecer a autonomia e as escolhas dos alunos. Muitas escolas utilizam a rubrica como suporte para a avaliação da participação, é realmente um bom instrumento.
Para medir o desenvolvimento da aprendizagem – o segundo tópico apontado pela equipe de especialistas da Geekie –, o professor precisa estar atento às devolutivas claras dos alunos que possam gerar as evidências do domínio de assuntos e do desenvolvimento de habilidades, ou seja, foco no progresso do estudante. Essa forma possibilita uma análise da evolução da aprendizagem em diferentes momentos e por múltiplas estratégias do docente, direcionando cada ação. Mostra para o estudante o quanto o processo é importante para o resultado. “Nessa seara, uma maneira eficiente de avaliar é analisar o desempenho da turma nas atividades; os resultados individuais dos estudantes em exercícios; além disso, é importante conceber que as evidências estão no dia a dia em todas as interações que realizamos com os estudantes, em uma discussão realizada em sala de aula ou numa reflexão ao final de um capítulo. Um bom instrumento que permite um registro contínuo do desenvolvimento é os portfólios”, salienta Camila Karino.
A função é gerar para o professor (mediador e tutor do conhecimento) evidências da assimilação da evolução – o pensamento do estudante fica visível para o educador. Quanto mais o docente registra essas evidências, melhores serão a sua tomada de decisão e sua ação pedagógica. Assim, quando a escola consegue se apropriar e ter o domínio dessas informações, o processo de ensino-aprendizagem se torna mais eficiente. Além disso, prover essa mesma visibilidade para as famílias dará segurança de que o processo de aprendizagem está preservado, mesmo diante de um momento tão desafiador como o que estamos vivendo.
Em resultado reside a avaliação de qual ponto o estudante conseguiu chegar ao final de um processo – pode ser bimestral, trimestral ou do ano letivo. Ele gera informações sobre a efetividade de um processo pedagógico. Geralmente, as escolas usam as provas para mensurar esse resultado; hoje, podemos usar relatórios de pesquisas como entregas e análises de portfólio que tragam evidências da assimilação por parte do aluno do conteúdo passado. As tradicionais provas ainda são alternativas possíveis, apesar das dificuldades de aplicação e da fidedignidade das respostas. Para contornar esse segundo ponto, é interessante pensar em questões abertas e que avaliam níveis cognitivos mais avançados. É importante ressaltar que resultado é o conjunto do que foi desenvolvido ao longo de um tempo determinado.
A avaliação desses três elementos – participação, desenvolvimento durante o processo e resultado de aprendizado – engloba, de modo geral, os principais aspectos que precisam ser considerados em um processo educativo que valoriza não apenas a conclusão, mas o envolvimento e o esforço ao longo da jornada. A partir desses elementos, a escola pode comprovar a execução do trabalho pedagógico realizado e fazer uma deliberação sobre aprovação ou reprovação, requisito legal necessário. Ressalto que os educadores devem observar as normas estabelecidas pelos conselhos estaduais de educação, que estão deliberando sobre a temática de provas a distância. Em São Paulo, por exemplo, a secretaria autorizou a realização de avaliações, mas há várias localidades que aguardam o retorno das aulas presenciais para aplicar provas.
“Uma pergunta recorrente que temos ouvido na Geekie, proferida por professores, é sobre como avaliar de uma forma mais integral – não apenas o cognitivo. É notório que o cognitivo só vai funcionar se o socioemocional do aluno estiver atendido de alguma forma. Nesse período a distância, a escola deve estar mais presente, mais ativa para garantir a manutenção dessa saúde emocional do estudante”, afirma Camila.
A despeito de todo o desafio que a avaliação a distância envolve, os educadores estão diante de uma oportunidade de diversificar os métodos avaliativos. Especialistas da Geekie alertam para o fato de que, muitas vezes, quando pensamos em avaliação, a associamos imediatamente ao conceito de prova; mas essa é uma classificação muito restrita. “Diminuímos a dimensão da importância de avaliar o aluno, quando restringimos esse processo a uma mera prova. Mas, não devemos ceder à tentação de procurar a melhor prova on-line; devemos nos desafiar a ampliar nossos processos avaliativos, a mudar o nosso mindset para irmos em direção a um método que de fato corrobora com o processo pedagógico; seja ele presencial ou a distância”, finaliza a diretora pedagógica da Geekie.
Compartilhamento de mensagens e dados via WhatsApp, e-mail e, principalmente, planilhas de Excel nas organizações merece atenção especial na adequação à legislação
Na corrida pela adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), empresas estão revendo processos e ajustando ferramentas para o correto tratamento dos dados pessoais. Apesar das multas altas e outras sanções previstas para as empresas que descumprirem a lei, válidas a partir de agosto deste ano, os prejuízos à imagem das organizações envolvidas em vazamento de dados ainda representam o maior risco à sobrevivência dos negócios, segundo especialistas.
Para José Eustáquio Silveira, CEO do Meta 3Group, que ajuda as empresas a se manterem em conformidade com a legislação, muitos são os riscos inerentes à operação cotidiana e, alguns deles, sequer são de conhecimento dos gestores. “É muito importante que as empresas estejam atentas às formas mais tradicionais de compartilhamento de dados em uma organização: o WhatsApp, o e-mail e, principalmente, as planilhas de Excel, uma das ferramentas mais utilizadas por empresas, independentemente do porte ou segmento, e que, neste contexto, merecem atenção especial”, disse. Pesquisa da Salesforce identificou que 80% das empresas de todo o mundo utilizam o Excel no dia a dia.
Para o CEO, a diversidade de funcionalidades e a usabilidade da ferramenta contribuíram para que o Excel se popularizasse mundialmente. “Com ele não é mais preciso abrir demandas na TI, fazer levantamento, especificar, aguardar orçamentos, priorizações e aprovações. Alguns pesquisadores chegam a considerar o Excel um dos principais pilares da Shadow IT (TI das Sombras) ou TI Invisível. Neste ambiente os ativos tangíveis (hardware) ou intangíveis de TI (software e arquivos) ficam fora da governança dos departamentos de TI”, completou.
Mas, se por um lado a ferramenta se tornou uma importante aliada dos processos operacionais, por outro, a informalidade na sua utilização representa sérios riscos à segurança dos dados e informações. “O ato de “copiar e colar”, sem se preocupar com a origem e o momento temporal em que aqueles dados se encontram nos sistemas de origem, é muito perigoso. As saídas dos ERPs em Excel ou PDF são inputs comuns e muitas vezes utilizados para fazer as integrações das quais as empresas dependem para tocar informações no dia a dia ou até mesmo para definir as suas estratégias ou atender às exigências fiscais e legais”, destacou Silveira.
Compartilhando da mesma opinião, o diretor executivo de segurança e compliance do Meta 3, Marcelo Farinha, ressalta que o Excel não nasceu para ser uma ferramenta colaborativa. “Muitas vezes um usuário faz uma variedade enorme de cálculos e evoluções na sua máquina e, quando vai salvar numa planilha compartilhada, é impedido por ela estar sendo utilizada por outro usuário. Neste caso ele tem duas opções: perder tudo o que ele fez ou criar uma nova versão para futura integração. A segunda opção é na maioria das vezes a escolhida, entretanto a integração acaba não acontecendo e a empresa passa a contar com várias versões de um mesmo fato”, esclarece.
Farinha explica que o ciclo vicioso se encerra quando os dados extraídos dos sistemas proprietários e ERPs, depois de trabalhados no Excel e de participarem como coadjuvantes nas decisões, voltam a estes sistemas originários. “A qualidade dos dados cai vertiginosamente e não há mais condições de identificar os caminhos tortuosos pelos quais transitaram, isto é, não existem trilhas de auditoria. Esses dados alterados propagam-se por toda empresa e até mesmo fora dela, numa velocidade impressionante, não sendo possível identificar onde foram danificados ou até mesmo corrompidos. As perdas são recorrentes e difíceis de serem mensuradas”, destaca. De acordo com o executivo, é muito comum as empresas não saberem quantas planilhas existem em seus computadores, quais são seus objetivos ou por quem, quando e onde são utilizadas.
Pensando nisso, o Meta3Group, que há mais de duas décadas criou a ferramenta Meta3 AI – Meta3 Application Inspector, que lê códigos fontes em diversas linguagens, em todos os ambientes e gera o inventário deste código com todas os arquivos, tabelas, programas, telas, views e campos, aproveitou a experiência para desenvolver o Meta3 – AIX. O software é capaz de ler todo o ambiente das empresas, identificar todos os arquivos de Excel, levantar planilhas, abas, integrações, colunas, fórmulas, macros e referências. “Podemos até mesmo identificar que planilhas referenciadas não estão presentes nos diretórios ou são substituídas de forma maliciosa durante a execução. Podemos varrer os conteúdos e buscar dados pessoais sensíveis evitando possíveis vazamentos e exposição à LGPD”, disse José Eustáquio. O objetivo do Meta3 com a criação do software é fazer com que os responsáveis pelas empresas tenham conhecimento dos riscos e possam mitigá-los através de uma maior governança e observância. “Além disso, estarão aptos a migrar para sistemas estruturados com eficiência e baixo investimento”, completou. O Meta3 – AIX não é invasivo, pode ser alimentado diretamente na empresa contratante e consumido como serviço.
Na visão de Silveira, as empresas não devem negligenciar o uso irresponsável do Excel. “Algumas empresas acham que estão em conformidade com a lei, mas sempre lembramos que de nada adianta fechar a porta da frente e deixar as janelas e portas dos fundos destrancadas. Em alguns casos, muitas empresas sequer sabem que estas portas existem, o que é ainda mais grave”, alertou.
Desde o início da pandemia, cresceu bastante o número de pessoas que sentem solitárias. A terapeuta Catia Simionato avalia esse fenômeno mundial e dá dicas para as pessoas combaterem esse sentimento que pode ser muito prejudicial à nossa saúde mental.
No mundo todo, a questão da solidão sentida por muitas pessoas não é uma novidade. Mas, desde o início da pandemia, o planeta ganhou mais pessoas que se consideram “solitárias” e que sofrem com isso – e o Brasil se destaca neste assunto. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, entre 23 de dezembro e 8 de janeiro deste ano, ouviu 23.000 pessoas de 28 países. Desse total, 1.000 entrevistados são do Brasil, e 50% deles afirmaram sentir solidão “muitas vezes”, “frequentemente” ou “sempre”. Foi o maior percentual do mundo, seguido pela Turquia (46%).
“A solidão é um assunto realmente muito delicado, mas que em algum momento da vida pode atingir qualquer pessoa porque é algo inerente ao ser humano. E é algo que precisamos aprender a lidar para melhorar nossa qualidade de vida e evitar sofrimentos. A solidão pode ser muito prejudicial para a nossa saúde física e mental”, afirma a terapeuta Catia Simionato. “Somos seres sociais, não fomos feitos para ficar sozinhos. Gostamos de aglomerar, de ficar perto de outras pessoas”, complementa.
Catia é responsável pelo canal Ser Felicidade, que possui mais de 1,2 milhão de seguidores no YouTube, Instagram, Facebook e Spotify. Ela conta que, mesmo antes da pandemia, perguntas relacionadas à solidão já eram recorrentes nas suas redes. Catia é especialista em desenvolvimento pessoal, autoconhecimento, expansão da consciência e meditações, além de ser professora espiritual. Ela conta atualmente com cerca de 2.000 alunos e seus vídeos publicados na sua página do YouTube (www.youtube.com/c/SerFelicidade) já tiveram, no total, mais de 107 milhões de visualizações desde 2016.
HUMANIZAÇÃO DE PLANTAS E ANIMAIS
Ao avaliar o caso das pessoas que tiveram de se isolar durante a pandemia, Cátia afirma que o ser humano é um ser que reconhece a si mesmo por meio do outro. “A gente sempre vai precisar do outro para se enxergar. E quando este outro não está perto, muitas pessoas tendem a ‘humanizar’ outras coisas, como plantas e animais, conversando ou lidando com ambos como se fossem pessoas”, acrescenta. Ela exemplifica com o filme “Náufrago” (2000), no qual o ator Tom Hanks interpreta um homem que sofre um acidente aéreo e passa quatro anos sozinho numa ilha deserta.
“O personagem isolado na ilha, com o tempo, transforma uma bola de vôlei (que veio junto com ele do avião) em um amigo, criando um rosto nela. Ela vira o Wilson. Ele ‘humaniza’ aquele objeto e passa a se ‘relacionar’ com ele”, destaca Cátia. “O personagem de Tom Hanks fez o que podia fisicamente e mentalmente para continuar vivo”.
No último ano, por exemplo, muita gente tentou resolver o problema adotando um novo animal de estimação como companheiro. De acordo com uma pesquisa da Comissão de Animais de Companhia (Comac), o número de adoções de gatos no Brasil, por exemplo, cresceu 30% desde o início do isolamento social em março de 2020. “É a tentativa de ‘humanizar’ animais de estimação para combater a percepção de solidão”, aponta Catia.
“Algumas pessoas que ficaram isoladas neste período, se não fizerem algo assim, acabam enlouquecendo. Essa solidão da pandemia obriga as pessoas a encararem o seu maior inimigo: elas mesmas”, continua a terapeuta. Por outro lado, ela lembra que essa “solidão”, em outras pessoas, motivou uma busca muito grande pelo autoconhecimento e pela espiritualidade. “O canal Ser Felicidade no YouTube, por exemplo, atingiu a marca de 1 milhão de seguidores em abril do ano passado. Tivemos um forte crescimento na audiência em todas as nossas redes, especialmente no primeiro semestre do ano passado. Alguns alunos meus até consideram importante esse período para conseguirem, enfim, trabalhar mais o autoconhecimento e a espiritualidade”, conta.
Outro exemplo marcante do tema “solidão na pandemia” veio do Japão. O país criou o Ministério da Solidão, em 2021, com o objetivo de criar campanhas e políticas públicas voltadas para a saúde mental e prevenção do suicídio. Lá, durante a pandemia, a taxa de suicídio teve a primeira alta em 11 anos – cerca de 21 mil japoneses tiraram a própria vida no último ano, especialmente mulheres e estudantes. No Reino Unido também existe um Ministério da Solidão, desde 2018, criado para cuidar de 9 milhões de pessoas que se denominavam “solitárias”. Na época, uma em cada três pessoas acima de 75 anos afirmava que seus sentimentos de solidão estavam “fora de controle”.
A VISÃO ESPIRITUAL SOBRE A SOLIDÃO
“Numa situação extrema, como a pandemia que todos vivemos atualmente, esses sentimentos e sensações vêm mais à tona, porém não significa que já não existiam. Mas é importante entender, de fato, o que é solidão. Solidão não é estar sozinho em casa. Basta ver quantas pessoas sentem-se solitárias enquanto estão rodeadas de outras pessoas”, explica a terapeuta. Na busca por preencher esse espaço vazio gerado pela solidão, cada pessoa reage de uma forma diferente.
Ao longo de sua vida, Cátia Simionato estudou com professores espirituais de dezenas de países pelo mundo, sem se ligar a nenhuma religião em particular. Por isso, ela também tem uma visão espiritual da solidão. “Solidão é a ausência de conexão. Falta aquele ‘link’ que nos liga a outras pessoas e tentamos resolver isso buscando por este ‘link’ fora de nós. Muitas vezes, tentando ser algo que a gente não consegue e isso pode nos levar a vibrar numa sintonia diferente de quem nos rodeia. Como resultado, seguimos desconectados e, portanto, com o sentimento de solidão. No meu ponto de vista, tudo que acontece fora é reflexo ou projeção de algo que está acontecendo dentro. O segredo, então, é buscar a solução dentro de nós”.
Como fazer isso? “Primeiro, eu acho que nós nunca estamos sós de verdade. Estar na natureza, por exemplo, ajuda a perceber que a solidão é uma ilusão. Não é real. O contato com a natureza, com uma árvore, com os animais, com a terra, observar as formiguinhas. Tudo isso faz a sensação de companhia se estender cada vez mais. Isso é muito importante para retomar o sentimento de amor e compaixão por tudo que existe. A gente nunca está só também porque a gente sempre está com os nossos companheiros do mundo espiritual. Se você, simplesmente, se conectar com o criador você também nunca vai se sentir só”, explica.
Ela cita o próprio exemplo para ilustrar. “Eu também me sinto só às vezes. Eu sou terapeuta, dou aulas, tenho todos esses alunos e seguidores nas redes sociais, tenho amigos, tenho família. E, assim mesmo, às vezes vem o pensamento: se eu estou cuidando de tanta gente, quem está cuidando de mim?”. Cátia tem três dicas para lidar com este tipo de percepção e combater a solidão:
Meditação. Saber meditar é como andar de bicicleta. A gente vai treinando e uma hora se equilibra. Então, simplesmente sente-se, relaxe e preste atenção no seu corpo e na sua respiração. Só isso. Meditar é silenciar o falatório interno. É não prestar atenção na conversa constante da nossa mente. A gente consegue fazer isso prestando atenção na nossa respiração, por exemplo. Isso é meditar.
Orar. Conversar com Deus. Oração também silencia a mente.
Cantar ou repetir mantras. São ações que estimulam a sensação de bem-estar, autoconfiança, otimismo e conforto. E também contribuem para interromper nossos diálogos internos que nos trazem muito estresse.
“Quando você silencia o falatório interno da mente, ela se acalma e acontece uma mágica interna. Aquele Eu verdadeiro, com quem você não estava conseguindo se conectar, aparece por meio de uma leve sensação de bem-estar. Isso é começar a fazer o link, a conexão. Aí acontece a próxima mágica: você gosta um pouco mais de si mesmo. Este estado interno é o antídoto contra a solidão. Mesmo se você estiver realmente sem ninguém por perto, se esse estado de bem-estar e gostar de si mesmo se mantiverem, você sai na rua, dá alguns passos e naturalmente as pessoas se sentem atraídas por você”, conclui.
SOBRE CATIA SIMIONATO
Presente em todas as redes sociais com seu canal Ser Felicidade, Catia Simionato é um fenômeno da Internet no YouTube. Criado em 2016, seu canal conta, hoje, com 1,1 milhão de seguidores e possui centenas de vídeos sobre desenvolvimento pessoal, autoconhecimento, expansão da consciência, meditações, espiritualidade e entrevistas com professores espirituais que conheceu pelo mundo – produzidos pela própria Catia.
Ela também é professora espiritual, palestrante internacional, professora de meditação e condutora de retiros espirituais para a expansão da consciência. Catia já realizou uma infinidade de cursos integrativos. É autora do curso “Método MRI” (Manual para Reorganização Interna), um modelo de terapia individual onde a pessoa trabalha internamento o seu desenvolvimento em diversos níveis: físico, emocional e espiritual. O objetivo é realizar uma jornada de transformação, na qual a pessoa se livra de pensamentos negativos que a impedem de ser mais feliz. Com seus vídeos semanais, Catia também está promovendo o movimento “Da mente ao Coração”, no qual propõe que as pessoas ouçam menos sua mente crítica e autocrítica e encontrem dentro de si mesmas a sua felicidade, valorizando, por exemplo, o autoamor e a autoestima.
Especialista em direito digital aponta o que ainda não foi discutido sobre a lei que passa a vigorar no segundo semestre de 2020
Inúmeros artigos, livros e cursos sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em seus mais variados aspectos, além de comentários, análises e até treinamentos para Data Protection Officer (DPO’s), têm sido compartilhados em todos os lugares. “São textos e falas valiosos, muitos deles de excelente qualidade e clareza, com o objetivo de elucidar os principais pontos da lei, disseminar uma cultura de tratamento de dados pessoais e alertar para sanções que estarão vigentes a partir de agosto deste ano. Tudo de extrema objetividade e qualidade”, afirma o advogado especialista em direito digital Francisco Gomes Júnior.
Segundo Júnior, as empresas de médio e grande porte têm tido dificuldades em customizar e alterar softwares licenciados de terceiros, já que uma empresa de grande porte, por exemplo, tem em média 138 diferentes softwares em funcionamento no dia a dia operacional, portanto, em tese são 138 reuniões e negociações para alterações que atendam os princípios técnicos adequados (privacy by design, túneis criptógrafos, etc.). “Como um humilde estudioso no tema, comecei a buscar formas de colaborar nesse debate, mencionando pontos que ainda não tenham sido muito abordados e notei que há ainda uma carência sobre aspectos práticos da implementação da aderência das empresas à lei” – comenta o especialista.
De acordo com o advogado, é possível constatar em empresas nacionais uma negociação facilitada, pois há da parte delas o interesse e obrigação de atendimento à LGPD. A grande dificuldade está em sistemas operacionais globais, como o SAP, Lynux, Java, Adobe, Quick Time, Oracle e tantos outros. “As empresas não se mostram dispostas a realizar alterações sistêmicas exclusivas para o Brasil, até porque o atendimento a legislações de cada país as obrigaria ao desenvolvimento de dezenas de diferentes sistemas e de uma interface para que eles se integrassem”, explica Júnior.
Além disso, muitos softwares são licenciados e pagos pelo número de licenças. Ao alterar o software, os licenciadores alegam que praticamente desenvolvem uma outra versão do software e querem cobrar por um novo licenciamento. “Somente nesse aspecto da adaptação em tecnologia da informação, empresas de grande porte têm orçado custos de até 5 milhões de reais. Empresas de médio porte estimam que podem gastar até metade desse valor”, alerta o especialista.
Outro aspecto que causa dificuldade é o acesso de empresas e funcionários terceirizados ao sistema de uma empresa. De acordo com o especialista em direito digital, não é uma mera questão de ajuste contratual onde se estabelece a responsabilidade da empresa terceirizada pelos tratamentos de dados a que tiver acesso por meio de seus funcionários. “Na prática, empresas terceirizadas operam com baixa margem de lucro, quase no limite de cobrir seus custos”, diz.
O especialista explica que isso acontece porque empresas privadas, por meio de suas áreas de compras, apresentam os cálculos do custo do serviço que irão remunerar e realizam concorrências nestes termos. Essas empresas terceiras, apesar de contarem com milhares de funcionários e manipularem inúmeros softwares, não possuem grande capacidade de investimento para garantir uma total segurança pessoal e sistêmica.
“Imaginemos uma empresa média de call center. A empresa possui milhares de funcionários que em seu posto de atendimento operam em média 15 diferentes softwares em uma ligação telefônica. São sistemas cadastrais, de requisição de serviços, de reclamações, de emissão de ordens de serviço, cadastro de inadimplentes e de cobrança. E tudo isto em empresas com alta rotatividade de funcionários, o que dificulta a disseminação de uma cultura adequada de tratamento de dados”, afirma Júnior.
E essas dificuldades estão presentes nas empresas privadas e também nas públicas, onde contratações para customização ou melhoria de segurança de sistemas deverão ser objeto de licitação. “A prova de que ainda não estamos prontos vem sendo demonstrada semana a semana, com as notícias de invasão por ransomware (bloqueio de dados e do computador até que se pague um resgate) ou malware (software malicioso que rouba informações do usuário) e vazamentos massivos de dados de instituições públicas. Isso ocorre mundialmente, portanto precisamos de mais tempo para implementar, definitivamente, a nova lei”, finaliza o advogado.
Francisco Gomes Júnior, advogado sócio da OGF Advogados, formado pela PUC-SP, pós-graduado em Direito de Telecomunicações pela UNB e Processo Civil pela GV Law – Fundação Getúlio Vargas. Foi Presidente da Comissão de Ética Empresarial e da Comissão de Direito Empresarial na OAB.
Nicole produziu curtas premiados e iniciou o trabalho como produtora desenvolvendo diversos projetos. Divulgação
Nicole Fahel vem se destacando bastante no cenário cinematográfico dos Estados Unidos, também como produtora de filmes
Não é só à frente das câmeras do cinema norte-americano que alguns atores brasileiros se destacam. Uma jovem brasileira, baiana, nascida em Salvador e criada em Vitória da Conquista, vem se destacando bastante no cenário cinematográfico dos Estados Unidos, também como produtora de filmes.
Nicole Fahel tem 25 anos, e começou a carreira como atriz em 2013, em Salvador. Dois anos antes, havia feito intercâmbio sobre Shakespeare em Stratford, no Canadá. Em 2015 se mudou para Los Angeles, onde cursou atuação na New York Film Academy e em 2017 conseguiu o visto artístico para atuação e produção.
Começou a produzir curtas e iniciou o trabalho como produtora desenvolvendo diversos projetos. Produziu vários curtas premiados, que foram para festivais europeus como Summer with Alicia (2017), The Bus Stop (2018) e Daisy (2016), este que a levou para o Cannes Short Film Corner.
Seu primeiro longa-metragem – Bang Bang! – tem estreia prevista no Brasil para este segundo semestre e foi lançado no último dia 18 de abril, nos Estados Unidos. Dirigido por Nicholas Cunha tem no elenco, nomes conhecidos como Marcelo Serrado e Antônia Morais e também atores norte-americanos, de Salvador e Vitória da Conquista. O longa, que mescla ação e drama, narra a história de cinco adolescentes, Biel, Gabby, Amber, Alice (vivido por Antônia Moraes) e Thomás, que decidem numa noite por diversão, roubar um supermercado. O plano sai errado quando um deles dispara acidentalmente um tiro em Nathan (Marcelo Serrado), funcionário do supermercado. A partir daí, eles decidem levá-lo como refém.
Atualmente Nicole está desenvolvendo três documentários: Passage to America, The Future e Bricks, Concrete and Steel – com o produtor e engenheiro americano Dilip Khatri. Além disso, trabalha em dois longas metragens, com Wagner Santisteban e Victoria Martonne, ambos em português. Em 2018, Nicole abriu uma produtora chamada Pink Mango.
Também está envolvida como Associate Producer no longa metragem americano On Our Way, atualmente em pós produção, que tem no elenco o consagrado ator irlandês, Liam Neeson. Em 2020, foi juíza do Festival Hollyshorts em Los Angeles e é membro do Comitê do Festival Diversity, em Cannes. Agora está começando a trabalhar na Artemis Pictures, com a produtora Siena Oberman.
A brasileira Nicole Fahel, produtora e atriz vem se destacando no mercado norte-americano Divulgação
PRÊMIOS E INDICAÇŌES
“Hell No”
Cuzco Underground Cinema Festival
Gold Movie Awards – Melhor Curta
“Joan on Her Own”
Houston Comedy Film Festival
New Hope Film Festival
“I Souled My Soul”
IndieX Film Festival
Independent Shorts Awards International Film Festival
Top Shorts Film Festival
“Immigrant Brothers”
Top Indie Film Awards
Gold Movie Awards – Melhor Produtora
US Hollywood International Film Festival
“The Bus Stop”
Top indie film awards
Actors awards, Los angeles – melhor atriz
“Summer with Alicia”
Actors awards, Los angeles – melhor atriz
Actors awards, Los angeles – melhor elenco
Festigious international film festival – melhor curta
Festigious international film festival – melhor atriz
Nesta terça-feira (25) a presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Norte (Cosems-RN), Maria Eliza Garcia (SMS Doutor Severiano), esteve na Federação dos Municípios do RN (FEMURN), em Natal, durante cerimônia de entrega de tablets ao Hospital Regional do Seridó Telecila Freitas Fontes (Caicó), à UPA Raimundo Benjamin Franco (Mossoró), ao Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade (Pau dos Ferros), ao Hospital Municipal de Campanha de Parnamirim e ao Hospital de Campanha de São Gonçalo do Amarante.
Os equipamentos foram distribuídos através de uma parceria entre Cosems-RN, FEMURN, Interjato e Escritório Jales Costa, Gomes e Gaspar Sociedade de Advogados. Os tablets, já equipados com internet de alta velocidade, permitirão que os pacientes internados com Covid em UTIs possam se conectar com seus familiares.
“Este projeto é incrível e, apesar do pouco número de aparelhos, pessoas que estejam enfrentando esses momentos difíceis e de provação, causados pela COVID-19, poderão ter esse alento e realizar contato direto com seus familiares, diminuindo assim a dor e sofrimento do momento”, destacou Maria Eliza Garcia.
O evento contou ainda com as presenças do diretor executivo da FEMURN, Fábio Dantas, da diretora do Hospital de Campanha de Parnamirim, Débora Aguiar, da diretora do Hospital de Campanha de São Gonçalo do Amarante, Rosana Carla e do representantes da Interjato, Aluísio Lemos.
É cada vez mais frequente vermos a busca por um sorriso perfeito, seja nas redes sociais, em fotos de pessoas famosas ou até mesmo nos filtros de Instagram que tornam os dentes cada vez mais brancos. A coluna conversou com a cirurgiã dentista Juliana Vinciarelli para saber tudo sobre as famosas facetas.
“A maioria dos pacientes que me procuram no consultório estão em busca de uma estética do sorriso. Eles possuem alguma insatisfação com a cor, forma ou o alinhamento dental. Muitos têm suas vidas completamente transformadas após a instalação das facetas, pois se sentiam tão constrangidos com os sorrisos deles que os impactava em seus relacionamentos profissionais e pessoais, além da autoestima que era prejudicada”, disse Juliana.
“Como em todos os procedimentos estéticos é comum acontecer um “modismo” escalonado, atualmente observamos muitos pacientes com dentes ultra brancos, opacos e sem características anatômicas de um dente natural. Creio que a faceta veio para ficar, pois quando bem indicadas e corretamente instaladas trazem muitos benefícios para os pacientes, transformando seus sorrisos e suas vidas. Eu apostaria que a tendência do futuro será as facetas mais naturais, com cores e características anatômicas mais próximas de um dente natural.”, completou a doutora.
Para que servem as facetas?
As facetas são pequenas lâminas ultrafinas instaladas apenas na parte da frente do dente. Indicada para pacientes que apresentam diastemas (dentes espaçados), dentes conóides (anomalia dental onde o dente é menor do que o normal), dentes escurecidos devido ao tratamento de canal, manchas e alteração de cor.
Quais são os tipos/métodos de cada faceta?
A odontologia estética tem evoluído muito rápido, hoje já utilizamos scanners para o planejamento e cópia dos dentes, os preparos dentários são minimamente invasivos quando o paciente apresenta um correto alinhamento dos dentes (esses preparos são em torno de 0,3mm). O preparo (desgaste) ainda se faz necessário para que ocorra um encaixe perfeito entre: dente, gengiva e faceta. Dessa forma garantimos ao paciente uma longevidade maior das lentes e prevenimos possíveis doenças gengivais através dessa correta adaptação, promovendo assim saúde e estética ao paciente. A minha experiência em consultório me mostra o quanto a faceta em porcelana pode transformar vidas através do sorriso, os pacientes se emocionam quando finalizamos o tratamento, muitos choram e me relatam que era o sonho da vida deles! A mudança impacta positivamente em suas vidas, no relacionamento com as pessoas e até mesmo em suas redes sociais. Com certeza a faceta veio para ficar e quando bem indicada o resultado sem dúvida é incrível!
É possível retirar as facetas?
É possível removê-las com o uso de brocas ou até mesmo com o uso de laser, que através das suas ondas destaca a faceta do dente, agredindo muito menos e preservando a estrutura dental. Mas se houver muito desgaste dental na faceta anterior, não será possível restabelecer a estrutura desgastada.
Different danger ribbon and sign flat icon set. Yellow attention, poison, high voltage, radiation, biohazard and falling warnings vector illustration collection. Accident and construction concept
A medida se deu por meio de um ofício emitido pela SindEstética São Paulo, e serve de alerta para as vigilâncias de todo o país
A vigilância sanitária do Rio de Janeiro realizou, nesta manhã de terça (25), duas inspeções, uma na clínica “Serviços de Estética e Comércios de Produtos” (bairro Gávea) e outra na “Estética e Beleza Eireli” (bairro Portuguesa, Ilha do Governador).
Durante a operação, chamada de “Tem Esteticista aí?”, os fiscais observaram que não havia nenhum esteticista no local como responsável técnico – o local era regido por profissionais da biomedicina, contrariando assim a resolução máxima do ofício, a lei federal 13.643/2018, o qual é clara: “O responsável técnico por clínicas e estabelecimentos estéticos é de competência do esteticista e cosmetólogo”.
Imediatamente, fazendo-se cumprir e honrar a lei, Rio de Janeiro é o primeiro Estado brasileiro a sair a frente no ordenamento de cumprimento da Lei Federal 13.643/2018, o local foi multado e agora tem 45 dias para contratar um profissional da área. Até que se cumpram as ordens estabelecidas, ambos os locais ficarão fechados.
Em nota, a SindEstética São Paulo, informou que “é lamentável um país não seguir o cumprimento de uma Lei Federal” e que vão continuar pressionando para que os Estados sigam efetivamente a Lei Federal 13.643/2018.
Aware mother teaching smiling children how to recycle household waste – Créditos: Divulgação
Comportamento de professores e equipe escolar têm impacto direto sobre o que crianças aprendem como certo e errado
O que é ética e o que é ser ético? Qualquer professor que fizer essas perguntas durante uma aula receberá respostas variadas, dependendo da idade dos estudantes, do conhecimento teórico deles sobre o assunto e do contexto ao qual eles pertencem. Nenhum conceito teórico, no entanto, seria capaz de ensinar a esses estudantes como ser uma pessoa ética na vida cotidiana. Isso só pode ser feito usando uma das armas mais importantes da Educação: o exemplo.
De acordo com o coordenador do Paideuma, o Grupo de Estudos Clássicos da Faculdade de Educação da USP, Marcos Euzébio, todas as pessoas estão ensinando ética a todo momento. “Um professor que chega e não cumprimenta ninguém, por exemplo, ensina algo a seus alunos, que talvez passem a considerar desnecessário cumprimentar uns aos outros. O ensino de ética nas escolas está diretamente conectado à postura dos professores”, afirma. Para ele, a ética está até mesmo na relação que cada educador mantém com a disciplina que leciona. “Quando um professor se relaciona de maneira forte e apaixonada com sua área do conhecimento, é um poderoso exemplo ético”, avalia.
Ainda que haja, atualmente, discussões sobre os limites da escola no ensino de posturas morais, é impossível separar esse tipo de abordagem dos currículos disciplinares formais. Para Edina Itcak, supervisora pedagógica no Sistema de Ensino Aprende Brasil, “não se pode deixar de ensinar ética porque, no dia a dia, todas as atitudes e condutas dos educadores são também uma forma indireta de demonstrar às crianças e adolescentes o que é certo e o que é errado. Mesmo que o educador não tenha intenção, ele está o tempo todo ensinando algo”.
Agir de forma ética e refletir sobre as ações
Para ensinar ética, não basta, porém, agir de maneira ética. O professor, psicólogo e escritor Marcos Méier explica que é preciso convidar os estudantes a refletir sobre essas ações. “Os princípios humanos mais universais só podem ser ensinados se houver uma reflexão sobre eles. Se o professor fala sobre respeito, amor, consideração e empatia, mas não demonstra esses sentimentos em suas atitudes, o aluno não vai entendê-los como imprescindíveis. E, se o professor demonstra esses sentimentos, mas não fala sobre eles, perdeu-se a oportunidade de refletir sobre esses comportamentos”, ressalta. Agir, portanto, é o primeiro passo para suscitar a compreensão de que determinada atitude é correta. O segundo passo, que termina de consolidar essa compreensão, é debater a atitude em questão, falar sobre ela e provocar conclusões pessoais a respeito.
Segundo Euzébio, também é papel da escola contribuir para que as crianças e adolescentes desenvolvam a capacidade de julgar por si mesmos os fatos com que se deparam no cotidiano. “A escola precisa favorecer uma capacidade que, para mim, é a mais alta que se pode esperar da boa Educação: a capacidade do juízo. E esse é um princípio presente em Kant. Ele diz que um ser humano capaz de julgar bem agirá de modo mais ético que aquele que não julga bem. A escola é o ambiente mais favorável para o julgamento sem os riscos que ele terá no mundo real. Ali, eu posso emitir julgamentos que funcionam como preparação para aqueles que farei fora da escola e que terão consequências mais sérias”, destaca. Para o especialista, é preciso exercitar o julgamento pessoal para além das respostas certas ou erradas. Muitas vezes, perde-se a oportunidade de educar para a autonomia porque quem vai melhor é aquele aluno que responde unicamente o que o professor pergunta, sem questionar, duvidar ou colocar em perspectiva.
Segundo Edina, do Sistema de Ensino Aprende Brasil, uma Educação promovida dessa forma, não é libertadora e não prepara os estudantes para os muitos desafios e dilemas éticos que eles encontrarão ao longo de suas vidas. Ele lembra que o desenvolvimento de competências como a ética está compreendido inclusive na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “A ética e a autonomia permeiam todas as competências gerais trazidas pela BNCC, mas a 10ª dessas competências menciona especificamente que o estudante precisa ‘agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários”, pontua.
Marcos Méier e Marcos Euzébio falam sobre a importância do ensino de ética por meio do exemplo no 24º episódio do podcast PodAprender, cujo tema é “Como falar sobre ética com crianças e adolescentes”. O programa pode ser ouvido no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis no Brasil.
A cidade de Vera Cruz, no agreste potiguar, está com abastecimento suspenso após vândalos danificarem equipamentos do sistema elétrico que paralisaram os poços. A Caern irá concluir o serviço de reparo no final da tarde desta quarta-feira (26). Após ligar o sistema são necessárias 48 horas para normalizar o abastecimento. A Companhia registrou Boletim de Ocorrência para que a polícia identifique e puna os responsáveis pelo ato de vandalismo.
A ivermectina pode ser utilizada em diversas patologias, inclusive, no tratamento contra o câncer infantil, embora se trate de um vermífugo. Em alguns estudos, divulgados no Brasil, relatam-se que, uma parte da população brasileira é acometida de alguma parasitose, devido às condições precárias de higiene e políticas pública ineficientes.
Quando uma criança é diagnosticada com câncer, em alguns casos, se faz necessário o uso da ivermectina, caso o paciente apresente alguma parasitose, vermes, piolho ou sarna. A medicação deverá ser usada de acordo com a posologia indicada. Os vermes, em alguns pacientes, se dão pelo fato de não haver saneamento básico na área habitada ou falta de higiene.
A ivermectina é um medicamento de alta potência e que deve ser usado, apenas, mediante prescrição médica. Sua forma farmacêutica é em comprimido e deve ser ingerida por via oral, com o auxílio de água. Após o uso, existem medidas, que devem adotadas, para evitar nova contaminação.
As reações adversas podem ocorrer, mas são poucas, pelo fato de que o medicamento é eliminado rapidamente pelo organismo. Existem relatos de alguns sintomas bem leves, como constipação e náuseas. A indicação da ivermectina, em crianças com câncer, ocorre em casos de sarna ou piolho. Nesse processo, a ivermectina atua como vermífugo, eliminando os vermes. Após o uso, o paciente aumenta a imunidade e dá continuidade ao tratamento contra o câncer.
O medicamento, antes da pandemia do COVID 19, era de venda livre e receituário simples, embora, com a recomendação de uso mediante prescrição médica. Durante a pandemia, devido às informações diversas, o medicamento passou a ter um uso indiscriminado, principalmente, por meio da automedicação.
Dessa forma, por medidas de precaução, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou a RDC 45/2020, com a determinação que o medicamento deve ser vendido mediante prescrição de controle especial, datada, carimbada e assinada, contendo todos os dados do paciente. A validade da prescrição passou a ser de 30 dias. Tal regulamentação causou diversas controvérsias e a instituição liberou a venda livre.
Na Casa Durval Paiva, todas as medicações prescritas são dispensadas pelo farmacêutico, onde as orientações são esclarecidas, evitando a automedicação e garantindo a eficácia do tratamento. Durante o combate ao câncer infantojuvenil, as células malignas se multiplicam rapidamente e as medicações devem ser tomadas de forma correta, para o sucesso do tratamento, pois são elas que minimizam as reações indesejadas da quimioterapia.