A pandemia chegou ao Brasil há um ano. De lá para cá, o mundo web se tornou fonte para estudo, trabalho, manter os relacionamentos pessoais e se entreter quando não se pode sair de casa. Porém, com o fechamento das escolas, o ensino a distância (EAD) foi a forma indicada para minimizar o impacto negativo da pandemia sobre a educação.
Diante dessa situação, o educador se entristece, pois acredita que “tais programas criarão profissionais cada vez menos qualificados para o mercado. Enquanto isso, mesmo as universidades que no fundo demonizam o EaD, por meio de sua publicidade a divulgam para aumentarem seus rendimentos”.
A História do EaD no Mundo
– Até os anos 1910 havia cursos por correspondência baseados em materiais impressos. A partir da década de 1910, o uso de slides e audiovisuais como materiais adicionais, passou a ser recorrente.
– Nas décadas de 1910 até 1940, período que compreendeu as duas grandes guerras mundiais, o rádio foi utilizado para transmitir conteúdos.
Por outro lado, nas décadas de 1960 e 1970 surgem várias iniciativas de EAD em projetos para ampliar o acesso à educação, promover o letramento e a inclusão social de adultos. Com o passar do tempo, os cursos agregaram outros níveis de ensino, como o fundamental completo. E no final da década de 1970 começou em Brasília a primeira experiência de EAD nos cursos superiores. “Nesse período, muitos brasileiros já acompanhavam os telecursos, transmitidos pela TV. Esse modelo de EAD convivia com os formatos antigos, como o material impresso e o rádio, uma característica que se mantém até a década de 1990. Em meados da década, as instituições passam a utilizar a internet para publicar conteúdos e promover interações”, sintetiza o educador.
O EaD hoje no Brasil
– Cursos predominantemente a distância, com encontros presenciais obrigatórios.
– Cursos semipresenciais, que promovem encontros semanais.
– Disciplinas a distância de cursos de graduação presenciais.