Políticas sociais e de diversidade também são positivas para a imagem das organizações
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A Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é um termo difundido desde o final do século XX e que ganhou ainda mais corpo nos últimos anos no Brasil, com criação de campanhas e políticas sociais e de diversidade. O Conselho Mundial Empresarial definiu esse conceito como “comprometimento permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando, simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo”.
É uma definição ampla, mas que dá conta de descrever os principais objetivos de uma empresa preocupada com o bem-estar dos cidadãos. Os benefícios são vários não só para a comunidade no entorno como também para a própria organização, seja ela com ou sem fins lucrativos. Com uma postura ética e transparente, há mais confiabilidade frente a potenciais investidores e acionistas.
A imagem e a reputação da corporação também é reforçada. Mas há um cuidado que deve ser tomado: as ações precisam sair de dentro para fora – o discurso puro e simples pode soar falso e enganador. Neste caso, o efeito pode ser exatamente o contrário. A cultura organizacional precisa integrar as políticas de responsabilidade sociais defendidas pela empresa.
Nesse âmbito da RSE, são priorizadas o combate à desigualdade, a transparência nas relações com todos os seus públicos, a preservação do meio ambiente e o respeito à diversidade. A criação de programas de divulgação e de conscientização sobre esses temas é uma forma de introduzir a responsabilidade social em uma corporação, assim como cursos de capacitação, medidas de governança corporativa e de melhora na qualidade de vida dos funcionários.
Dentro desse conceito, o público-alvo passa a não ser apenas o consumidor. É também o que a academia e o mercado chama de stakeholders, termo que designa toda e qualquer pessoa ou empresa que pode ser impactada pelas ações de uma corporação. Com o advento de novas tecnologias e da globalização, também surgiram outras subcategorias nesse guarda-chuva, como sustentabilidade empresarial ou cidadania empresarial.
A RSE, portanto, é um conjunto de práticas que oferece benefícios tanto para o negócio, como para a sociedade. Sem comprometer a lucratividade de uma empresa, é possível contribuir para um mundo mais inclusivo e igualitário.
A França foi a vanguardista em tornar a prestação de contas dos investimentos sociais das empresas algo imprescindível. Depois a prática se expandiu para vários outros países, com a participação de grandes empresas como pampili, Deloitte, Salon Line, 3M e Natura.