Nova fase do @CorraJuCorra comprova que o Instagram também é um canal para compartilhamento de conteúdo inteligente e engajado socialmente
A internet entrou na vida de Juliana como um apoio ao atravessar uma fase difícil de sua vida. Exatamente por isso, sua interação online, que começou como um desabafo, foi se transformando em reflexões muito pessoais e com uma personalidade que encontrou grande empatia e milhares de pessoas interessadas em ouvi-la. Hoje, ainda mais madura do que antes e engajada como nunca, retoma o propósito de quando começou nas redes sociais e abraça uma nova forma de se relacionar com os temas comuns aos criadores de conteúdo. Com o @CorraJuCorra ela comprova que existe, sim, audiência no Instagram em busca de informação relevante e que estimule o pensamento.
Além de uma presença consistente em vídeos nos stories do Instagram interagindo com seu público sobre assuntos como consumo consciente, saúde, beleza, empoderamento, aceitação, autoestima, tendências, etc, Juliana também faz participações especiais ao lado de André Aloi e Victor Albuquerque no comando do podcast Aos Cubos. Canal que recebe convidados para falar de variedades, sempre envolvendo a música e a cultura pop. E, além disso, já está em negociações com uma plataforma para o lançamento de seu próprio podcast em 2020.
Seu público do Snapchat a seguiu para o Instagram
Tudo começou quando, por problemas de saúde que desencadearam uma depressão e uma compulsão alimentar, Juliana precisou permanecer em casa por um longo período. Descobriu no Snapchat um canal de interação com o mundo externo e, aos poucos, o número de seguidores que encontravam empatia em seu discurso e suas reflexões começou a crescer.
A menina que quando magra e praticante de corrida (origem do nome de seu canal) só usava camiseta e moletom acabou se transformando em uma mulher de manequim 46, contudo, que começou a buscar na moda e nos cuidados com a pele e o cabelo um processo de redescoberta de seu próprio corpo e de sua autoestima.
Quando o Instagram disponibilizou sua própria plataforma de vídeos curtos, os stories, Juliana migrou para lá e, mesmo sem esperar por isso, foi seguida pelos fãs e começou a criar uma audiência cada vez maior.
Descoberta de seu próprio espaço como criadora de conteúdo
Como acontece com toda pessoa que consegue um público fiel em seus canais digitais, Juliana começou a ser absorvida por esse universo e moldada para ser mais uma influenciadora que servia como ponte entre marcas e clientes que se identificavam com seu perfil. Apesar de fora dos padrões da indústria, as marcas precisavam se mostrar inclusivas às mulheres brasileiras de corpo comum. Papel que acabou exercendo por um bom tempo.
Até que tomou consciência que estava totalmente envolvida de forma superficial em temas que poderiam ser abordados de forma mais inteligente e engajada, como a moda e a beleza. Foi quando, após um insight durante sua participação no evento Fashion Revolution, decidiu que usaria sua influência de forma diferente e não se envolveria em projetos que não estivessem alinhados com seus valores pessoais e consistentes com o que acredita. Interrompeu suas postagens no Instagram, com algumas raras exceções, e até deu início a uma transição capilar para retomar seus cachos naturais após anos de químicas e cabelos lisos.
A beleza, a moda e a cultura pop continuam entre os pilares de conteúdo de sua presença digital, contudo, a partir de agora, passam a dividir ainda mais espaço com o consumo consciente e o comportamento. Juliana é a prova de que o Instagram é um canal onde é possível esse tipo de discussão. Basta acompanhar o @CorraJuCorra para testemunhar essa nova fase.