Mês: agosto 2019

Luiz Gastão Bittencourt : Meu convidado hoje é Nicholas Thompson no Twitter @ nxthompson . Ele é o editor chefe da Wired. Sob sua liderança, a Wired lançou um paywall de sucesso , um canal Snapchat e uma edição de histórias AMP, se eu estiver pronunciando isso corretamente. Não tenho certeza se é AMP ou AMP.

Nós vamos voltar a isso. Ele também foi indicado para o National Magazine Awards em design e redação de longa-metragem. Thompson é colaborador da CBS News e aparece regularmente na CBS This Morning. Ele também é cofundador do Atavist – com quem tive contato há algum tempo – uma publicação digital ganhadora do National Magazine Award. Antes de ingressar na Wired, Thompson atuou como editora do newyorker.com de 2012 a 2017. Antes da New Yorker

Thompson foi um editor sênior da Wired, onde eu atribuí e editei a reportagem “The Great Escape”, que foi a base para o filme ganhador do Oscar Argo. Em 2009, seu livro O Falcão e a Pomba: Paul Nitze , George Kennan e a História da Guerra Fria foram publicados com aclamação da crítica. Em fevereiro de 2018, Thompson escreveu a história de capa da Wired : “Dentro dos dois anos que abalaram o Facebook e o mundo: uma investigação de 11.000 palavras baseada em reportagens com mais de 50 funcionários atuais e antigos do Facebook.” Nick, bem-vindo ao programa.

Nick Thompson: Obrigado, Tim. Essa foi uma boa introdução. Obrigado por me ter aqui.

Luiz Gastão Bittencourt : O prazer é meu. E eu agradeço por você corrigir ou pelo menos informar minha pronúncia do subtítulo do seu livro.

Nick Thompson: Sim. Nitze não é um nome fácil de pronunciar. Minha história favorita sobre isso é que eu estava dando uma palestra sobre meu livro em Wisconsin. E como dez minutos, esse cara acaba. E assim, Nitze , um dos personagens do livro é meu avô, Paul Nitze . E esse cara acaba.

E no final, eu perguntei ao host. Eu disse: “Por que esse cara foi embora?” Ele olha para mim e disse: “Ele achou que ia ouvir do neto de Neitzsche .

Luiz Gastão Bittencourt : Oh, soletrando.

Nick Thompson: Em Wisconsin. Foi hilário, de qualquer maneira.

Luiz Gastão Bittencourt : Então, há muitas perguntas diferentes que eu quero perguntar, e eu tenho muitas, muitas na minha frente que eu vou perguntar. Mas eu pensei que iria começar com algo que eu achei ao fazer a lição de casa para isso, que eu vou levar apenas lendo a linha. E é: “Ele também é um guitarrista instrumental que costumava complementar seu jornalismo tocando em plataformas de metrô”. É verdade que você costumava tocar música para suplementar sua receita de escrita, presumivelmente? Eu acho que é assim que eu li isso.

Nick Thompson: Eu acho que o suplemento é a palavra errada porque eu realmente ganhei mais dinheiro. Quando eu era um jovem jornalista, digamos que entre 21 e 24 anos, eu tocava violão fingerstyle nas plataformas de Nova York.

E você poderia ganhar uma boa quantia de dinheiro. Eu ganharia $ 20,00 por hora. Você conhece pessoas. É muito divertido. Você aprende muito sobre a cidade. É uma boa prática forçada por várias horas. Você aprende muito sobre os trens. Eu me diverti muito fazendo isso.

Luiz Gastão Bittencourt : Você pegou alguma das melhores práticas para o busking? Existem muitas pessoas que jogam nas plataformas. Tenho certeza de que eles fazem taxas diferentes. Então, quais foram algumas das melhores práticas ou abordagens que você escolheu?

Nick Thompson: Acho que uma das principais coisas, o que é interessante, é descobrir o estilo de música que você toca e a demografia que está tentando atingir. Então, se você está tocando coisas super familiares, se você está fazendo covers dos Beatles, você pode ir em um corredor onde as pessoas vão ouvir você por dois segundos e passar, ou você pode estar em uma plataforma de trem, e os trens vêm a cada dois minutos, porque as pessoas que estavam aqui ontem te dão dinheiro.

Se você está fazendo o que eu estava fazendo, que era uma guitarra instrumental estranha, que as pessoas só vão gostar se ficarem ininterruptas por alguns minutos, você tem que encontrar uma plataforma onde pode não haver uma tonelada de tráfego a pé, mas onde os trens não vêm com muita frequência. Então, para mim, o lugar que acabou por ser o melhor foi a plataforma de trem L na 6th Avenue e 14th Street. Se as pessoas conhecerem Nova York, elas poderão visualizá-lo. E o que foi bom nisso é que o trem L é relativamente pouco frequente. É uma plataforma com os dois trens indo de ambos os lados. Não é uma plataforma dividida. Então, você pega pessoas que estão indo para o oeste e para o leste. E então foi perfeito para mim demograficamente porque é onde todos os gays em Chelsea saem e então onde todos os jovens descolados estão indo para Williamsburg.

Então, eu tenho muitos dados demográficos que vão parar se virem um cara jovem tocando guitarra e possivelmente dando dinheiro. Eu realmente passei muito tempo pensando nisso, e foi esse que eu gostei. Então, o que você faz é tentar chegar lá. Você não quer estar lá às 3:00 quando as escolas se aproximarem porque é uma loucura. As pessoas estão gritando. Ninguém pode te ouvir. As crianças estão pulando. As crianças zombam de você.

Mas você definitivamente quer estar lá durante o tempo de viagem, e você definitivamente quer estar lá às 9:00 da noite. E as regras, pelo menos quando eu estava fazendo muito, é quando você consegue um lugar, você mantém esse ponto. Então, é até você ficar entediado ou ter que fazer xixi para tê-lo. Então, você tenta vir para a direita às 3:30 e, em seguida, segure-o até às 10:00, se puder.

Luiz Gastão Bittencourt : E você já pensou em seguir o caminho dos Beatles, tocando músicas mais populares para conseguir dinheiro por alguns segundos de atenção? Ou você escolheu sua seleção musical por outros motivos além dos US $ 20,00 por hora?

Nick Thompson: A coisa é que eu não sou bom em covers dos Beatles. Eu sou muito definido na tradição . Eu tenho um conjunto de habilidades limitado. Eu sou muito bom em escrever minhas próprias músicas de violão instrumental multitonal , e eu sou muito ruim em ler música e tocar outras coisas. Então, eu nunca tive essa escolha.

Mas seria uma escolha interessante. Se você tem a capacidade de fazer as duas coisas, qual você escolhe? Você escolhe o que lhe dá mais dinheiro e é um pouco menos emocionalmente gratificante? É uma escolha típica que temos em mil momentos na vida. Felizmente, não precisei fazer isso nesse estágio específico da minha carreira.

Luiz Gastão Bittencourt : Por que você escolheu escrever em tempo integral em vez de música em tempo integral? Parece que ambos os caminhos são presumivelmente difíceis. Você é um criador em ambos os caminhos. Não sei se é uma pergunta ruim, mas me vem à mente. Você parece muito talentoso em –

Nick Thompson: Não. É uma boa pergunta estúpida. E acho que o interessante é que eles eram competitivos comigo. E assim, as coisas que dizem respeito a quanto tempo você prioriza tocando música, quanto tempo você prioriza como jornalista, inclui fatores como quanto você ganha por hora, mas também, como o tempo passa, como você espera sua vida? e ambições para crescer. E a coisa sobre ser um músico é que eu podia ver o ponto final. Eu não achava que ia me tornar um músico transcendentalmente bom. Eu não vi uma carreira em que eu mudasse a maneira como a música era feita ou criasse um novo som. Eu não acho que mesmo se eu me dedicasse completamente a isso por dez anos eu alcançaria esse ponto alto. Então, eu pude ver o máximo que eu iria conseguir, enquanto no jornalismo, o máximo era um pouco maior.

Então, quando os ganhos começaram a se igualar, quando comecei a ganhar mais como jornalista, comecei a gravitar mais para isso. Então, foi uma combinação de ter algum sucesso como jornalista e também pensar como seria a vida de um músico versus como seria a vida de jornalista para alguém com minhas habilidades. E como eu disse anteriormente, minhas habilidades como músico são limitadas. Eu poderia fazer bem em uma coisa, mas eu não acho que eu estava indo realmente fazer trabalho de vida dessa forma.

Luiz Gastão Bittencourt : Você se lembra de algum momento em particular, se – poderia ser em qualquer momento de sua vida, realmente, onde você pensou para si mesmo, “Essa coisa de escrever -” ou “Essa coisa de edição” – algo relacionado ao texto de formato longo? – é algo que eu poderia realmente ser excelente em “? Ou, “isso é algo que eu acho que poderia ganhar a vida fazendo porque eu posso ser excepcional nisso”? Houve um momento em que você teve esse pensamento que o obrigaria a perseguir isso em vez da música?

Nick Thompson: Sim. O engraçado é que em minha mente, através daqueles anos de fundação, digamos que, desde a minha graduação até a época em que eu me comprometi completamente a ser jornalista, com apenas 29 anos, nem sempre era música versus jornalismo. Naqueles primeiros anos, era música versus jornalismo e outras coisas. E então foi jornalismo versus outras coisas. Até que eu terminei a faculdade, eu pensei que estava indo ser um ativista ambiental Certain ou eu poderia entrar na política. Fui rastreado para o jornalismo de uma maneira um pouco estranha em que podemos entrar. Então, foi apenas por volta dos 29 anos quando fui contratado pela Wired e comecei a fazer um bom trabalho editando histórias e quando comecei a escrever meu livro sobre Nitze e Kennan, comecei a me sentir realmente confiante como uma escolha de carreira.

Luiz Gastão Bittencourt : Eu acho que você acabou de dizer que entrou no jornalismo de uma maneira estranha.

 

Nick Thompson: Sim. Eu deveria ter sabido que foram vai vir por aí. Então, isso é o que aconteceu.

Luiz Gastão Bittencourt : sim. Então, eu não posso pegar isso. Ou eu não posso pegar isso, sim . Vamos pular nisso.

Nick Thompson: Sim. É super bizarro. Então, quando eu estava na faculdade, eu estava muito focado em ser um bom estudante universitário e ter sucesso na faculdade e entrar no governo estudantil e obter boas notas. Mas eu, até certo ponto, é estranho quando olho para trás, não pensei em nada sobre o que aconteceria. Eu fui para Stanford. Eu tive uma bolsa de pós-graduação. Eu me saí bem na faculdade, mas me preparei para a vida pós-faculdade de maneira extraordinária. E assim, me formei. E então talvez a queda depois que eu me graduei onde eu estou tocando guitarra, eu encontrei alguém em uma festa e fui surpreendentemente contratado como produtor associado na 60 Minutes, o que foi um ótimo trabalho. Então, mudo para Nova York. Eu apareço na CBS, onde o 60 Minutes está, e em uma hora, eu estou demitido. Estou literalmente demitido.

Luiz Gastão Bittencourt : espera. Dentro de uma hora, você está demitido?

Nick Thompson: Dentro de uma hora. O produtor assistente diz: “Quem é você?”

Luiz Gastão Bittencourt : Qual foi a ofensa?

Nick Thompson: A ofensa estava sendo contratada em uma posição além da minha estatura. É muito estranho. E, em retrospecto, é uma daquelas coisas em que fui tratado terrivelmente, mas não entendi. Eu tinha 22 anos. Então, eu apareço. Ainda me lembro desse cara. Seu nome era Will Scheffler . Ele é como “Quem é você?”

Eu fiquei tipo “Eu sou o novo produtor associado. Eu estou trabalhando com Steve Croft. “Ele ficou tipo,” O que você fez na televisão antes? “Eu fiquei tipo” Nada “. E ele ficou tipo” Bem, o que você fez profissionalmente antes? “Eu era como “Nada. Eu acabei de me formar. “E ele estava tipo,” E nós contratamos você como produtor associado? “Eu fiquei tipo” Yeah. Eu fiz essas entrevistas e enviei esses testes. “E ele disse” Você está demitido “. E eles literalmente me levaram para fora do prédio. Então, fica pior. Então, acho que é dezembro de 1997. Eu me formei na faculdade em junho de 97.

Então, é dezembro de 1997. Então, eu estou tipo “Huh. O que eu vou fazer agora? “Um dos meus melhores amigos da faculdade estava começando a pós-graduação no outono, e ele estava prestes a partir para a África. E assim, eu estava tipo, “Eu vou com você”. E assim, eu vou e recebo minhas vacinas. E dentro de duas semanas estou em um avião. E então eu sou seqüestrado imediatamente após o desembarque na África. Eu vôo para Paris e Espanha, e então eu pego um barco para Tânger. E eu pego meu violão em uma plataforma de metrô em Tânger.

E estou sozinho neste ponto no norte do Marrocos. Um cara vem até mim. Ele é como: “Ei. Minha família toca música. Você quer ir para casa comigo? “Eu estou tipo,” Ótimo. Sim Claro. Porque não? Eu tenho um dia aqui antes de encontrar meu amigo. “E acontece que ele é um traficante de drogas. Ele me tranca nesta sala, e ele tem esses planos cockamamie onde ele quer que eu distribua suas drogas pela América.

Ele me faz comer uma cabeça de peixe. Tudo é muito peculiar. Mas definitivamente não é, “Venha para casa para minha família e toque guitarra”. E então, eu estou começando um começo muito rochoso na África. E eventualmente, ele me despeja e diz: “Chega desse cara. Eu não estou conseguindo o que quero de você “, e apenas me joga fora e me deixa ir até a estação de trem. Mas o engraçado disso –

Luiz Gastão Bittencourt : espera. Espere. Deixe-me fazer uma pausa por um segundo. Ele disse: “Esse cara definitivamente não está preparado para ser um traficante de drogas adequado para mim nos Estados Unidos”? Qual foi a palha que quebrou o camelo de volta, onde ele é como: “Chega de você. Estou deixando você ir ” Você teve uma abordagem?

Como você saiu disso?

Nick Thompson: Eu estava muito confuso. Eu acho que o que aconteceu foi eu não ter tinha começado Naquele dia dizendo: “Eu sou vai sequestrar um americano.” Eu acho que foi mais como eu me viu sentado lá e fiquei tipo, “Vamos ver o que acontece se eu tomar este cara. “E então eu vou lá, e ele passa pelas minhas coisas. Ele passa por todas as minhas coisas procurando por dinheiro. E ele acha que eu só tenho – acho que foi de US $ 60,00 em cheques. E não há cheques de viagem .

E, felizmente, eu tinha uma mochila com seções de contrabando embutidas. E assim, meu passaporte e as coisas valiosas estavam lá. E assim, acho que ele passou por todas as minhas coisas e decidiu que eu era um viajante itinerante que era inútil. Eu não sei quais respostas eu dei a ele sobre ser a droga mula para ele que o desligou. Mas não deu certo. Foi um mau emprego. E o resultado foi o que eu queria. Então, eu me larguei, me livrei de mim. E então a grande coisa é que eu tive uma história. E assim, eu mudei essa experiência e algumas outras experiências que tive na África – oh, sim. Depois passei vários meses viajando com meu amigo e alguns outros amigos. Eu os transformei em um ensaio para o Washington Post. Então, de repente, tive clipes jornalísticos. E assim, inadvertidamente, tendo sido demitido do jornalismo, usei a experiência que se seguiu para obter clipes. E então voltei. Eu toquei guitarra.

E então esses clipes levaram a um trabalho como o editor do Washington Monthly, que era um lugar que contratava jovens e ambiciosos para cargos com baixos salários, mas alta responsabilidade, onde você aprende muito. Então foi assim que eu fui no jornalismo. Foi muito bizarro.

Luiz Gastão Bittencourt : Como você lançou o Washington Post? Ou por que você acabou – foi uma pergunta fria ou apenas um e-mail frio para um dos editores que você encontrou no cabeçalho? Ou como você conseguiu publicar isso?

Nick Thompson: Eu acho que foi uma pergunta fria. Eu sei que falei com alguns jornalistas antes de sair. Lembro-me de conversar com alguém do Boston Globe – eu cresci em Boston – sobre se coisas interessantes aconteceriam comigo, seria possível escrever histórias de locais na África. E assim, eu recebi alguns conselhos. Mas acho que escrevi –

[Crosstalk]

Luiz Gastão Bittencourt : Se você pudesse ser seqüestrado, faria um material muito bom.

Nick Thompson: Na verdade, isso foi algo que meu amigo me disse. Ele disse: “Bem, para ter essa experiência e perder apenas US $ 60,00, vale a pena.” Lembro-me dele dizendo isso. E eu fiquei tão abalado com a coisa toda. Eu estava tipo, “Oh, seu idiota”, mas ele estava totalmente certo. Acabou sendo uma experiência realmente interessante por meros US $ 60,00.

Luiz Gastão Bittencourt : Eu vi essa mulher em Nova York em um ponto andando com uma camiseta. Era um top que dizia: “decisões ruins fazem boas histórias.” E eu não sabia como tirar a camiseta no contexto dela andando com ela. Mas certamente, é verdade para comediantes em pé. E parece ser verdade para as pessoas no norte da África, considerando talvez um caminho no jornalismo. Vamos pular para frente. E tenho certeza de que isso vai ser muito não-linear em como nós saltamos por aí.

Mas uma das coisas que eu mencionei na introdução foi esta peça, “The Great Escape”, que mais tarde foi transformada em Argo. E quando eu estava escrevendo sobre isso, uma linha que me chamou a atenção foi: “Na Wired, pelo menos na época, cada nota era graduada em uma escala de 1 a 6 por todos na equipe. . “E há uma reunião em que essas ideias de história são apresentadas ou apresentadas em ordem inversa de suas pontuações, juntamente com seus desvios padrão, o que é fantástico. Mas você poderia nos guiar pelo processo de classificação de arremessos e nos contar a história de “The Great Escape”? Porque a minha compreensão é que não era um ponto imediato para o campo central, bateu homerun tipo de história. Mas estou muito curioso no processo de classificação e como vocês fizeram isso.

Nick Thompson: Sim. Então, a Wired era dirigida por esse cara chamado Chris Anderson, que havia sido um escritor do economista e apenas um tipo de IQ do Vale do Silício muito alto e uma maneira muito matemática de olhar o mundo. E assim, esse mecanismo de eficiência que ele introduziu nesse processo foi executá-lo como uma falsa democracia sob uma ditadura.

Então, a decisão final seria feita inteiramente por Chris se a história era [inaudível ] [ 00:23:04] ou não. Mas quando você escrevesse um discurso, ele seria enviado para todos na equipe, e todos votariam nele e o classificariam. E a teoria era se você – era uma sabedoria da teoria das multidões que se você tivesse o voto de todos, você poderia dizer imediatamente o que era ótimo e o que era ruim. Acho que ele realmente acreditava que uma das coisas que acontecem nas reuniões é que você gasta muito tempo discutindo coisas que 95% da sala odeia. Mas como apenas algumas pessoas falam, você não consegue determinar isso rapidamente.

E assim, esta é uma maneira de determinar quais são as coisas que 95% da sala ama e 95% da sala odeia imediatamente, o que é uma coisa super interessante. É teoricamente uma grande coisa a fazer. O problema com isso é que pode ser realmente desmoralizante quando seus lançamentos se saem mal. Não há problema em rejeitar o seu argumento pelo editor-chefe, mas ter um tom mal avaliado pelos colegas foi emocionalmente grosseiro. Então, para “The Great Escape”, lembro-me disso muito bem. Então, esse escritor, Joshuah Bearman , que fez ótimas coisas. Esta vida americana. Ele escreveu todo tipo de ensaios maravilhosos. Nós éramos um pouco mais jovens então. Eu lembro que ele me mandou um monte de arremessos. E não me lembro o que o pacote inteiro era. Talvez eu tenha três ideias. Mas um deles foi: “Ei, eu conheci esse espião. Ele tem essa história de uma fuga louca do Irã. “E então outra que eu lembro no mesmo e-mail foi:” Eu acho que Stalin tentou criar um meio-homem, meio exército de primatas. “E então, as duas coisas estavam juntas .

Devemos investigar o exército de meio homem e meio macaco de Stálin? Ou devemos investigar essa fuga do Irã? E assim, através de qualquer processo de conversas entre editor e escritor, Josh e eu decidimos perseguir a fuga do Irã. E eu lancei isso na reunião. E eu sabia que ia dar errado porque não era uma história da Wired. É da década de 1970. Não é sobre como a Amazon e a inteligência artificial estavam tremendo – simplesmente não era essencial

Com fio E assim, todo mundo votou muito mal. As pontuações são de 1 a 6. Provavelmente, obteve uma pontuação de 2 algo. Por outro lado, Bob Cohen , que era o editor executivo, a segunda pessoa lá, eu me lembro na reunião de campo apenas dizendo “Não é Wired , mas eu adoro isso. Vamos fazer isso. “Então, eu apenas ajudei . Então, novamente, foi a democracia sob uma ditadura. E os ditadores queriam fazer a história porque era uma narrativa tão legal, tão manifestamente fascinante. Então, acabamos atribuindo isso. Josh escreveu, fez um ótimo trabalho, publicou . E então Hollywood se interessou.

Luiz Gastão Bittencourt : Então, alguns follow-ups. O que faz um bom discurso? Então, quando Josh lhe enviou este tom, vamos supor que, por enquanto, foi um bom conjunto de arremessos. Isso vai soar engraçado para as pessoas que não têm experiência, mas nós poderíamos falar mais sobre Stalin de qualquer maneira, mas vamos deixar isso em paz por enquanto.

Nick Thompson: Sim. O exército de meio homem e meio macaco. É possível que houvesse uma oportunidade perdida real. Teríamos descoberto que havia um exército de metade ma, meio macaco, o que seria uma história incrível.

Luiz Gastão Bittencourt : Bem, não só isso, mas você tem – me corrija se eu estiver errado. É da internet, então quem sabe? – mas uma longa amizade com a filha de Stalin. Está certo?

Nick Thompson: Sim. Isso é bem verdade. Feliz por falar sobre isso. Sim Svetlana e eu éramos amigos por muitos e muitos anos.

Luiz Gastão Bittencourt : ok. Mas colocando de lado o meio-homem, meio macaco de Stalin, ponto de interrogação, o que faz um bom discurso? Se um escritor está lançando alguém como você, como é um bom campo? Quais são os ingredientes? Quais são os erros comuns que tornam algo ruim, mas você quer responder isso para as pessoas?

Nick Thompson: Sim. Então, alguns elementos que eu aprecio são quando o escritor dá opções. Então, o que Josh fez nesse email é que ele enviou três ideias que eu acho realmente ótimas. E é útil poder escolher. E isso lhe dá uma noção do alcance da mente da pessoa. Outro elemento que é muito útil é o elemento de um argumento que responde à pergunta: “Por que sou a pessoa para fazer isso?” Então, no discurso de Josh, a razão pela qual ele era a pessoa a fazer isso é que ele encontrou algo que não um tinha conhecido antes e 2) tinha acesso exclusivo ao personagem-chave, teve acesso a esse espião, Tony Mendez. Eu acho que esse era o nome dele. Então, esse é outro elemento importante. E o terceiro é entender o que a revista está tentando fazer e a seção que você está tentando escrever. Então, o que a Wired estava tentando fazer em seu recurso agora era contar histórias realmente importantes sobre como a tecnologia está mudando o mundo, mas também dizer coisas que são cinematográficas e divertidas de ler e que fazem parte do mundo conectado.

Então, essa história, “The Great Escape” não mudaria a maneira como você pensa sobre tecnologia, mas tinha personagens. Tinha ressonância emocional. Houve um filme que você poderia fazer em sua mente, como Ben Affleck mostrou depois sem questionar. E isso é muitas vezes uma pergunta que vou fazer em uma história.

Então, como o leitor poderá visualizá-lo? Como eles serão emocionalmente ligados a isso? Por que eles se preocupam com os personagens que você os apresenta, dado o que acontece com eles no final? Então, um bom argumento é algo em que você o escreve de uma forma que torna o editor convencido de que você será capaz de escrever bem, que mostra por que você tem conhecimento especial ou percepção especial ou acesso especial, mostra porque a história é nova. e que está estruturado de forma que o campo se encaixe claramente nos objetivos e metas da revista ou publicação para a qual você está escrevendo.

Luiz Gastão Bittencourt : Os escritores também indicam, ou apenas supõe, um determinado período ou um lead time para conclusão? Alguma coisa está incluída nesse tom inicial? Ou isso vem depois? Ou é apenas –

Nick Thompson: Isso provavelmente vem depois. Se é alguém que eu trabalhei com Especificamente, que eles possam dizer: “Ei, eu gostaria de fazer isso este mês”, ou “eu quero encaixar em meu calendário”, ou “Eu estou planejando para ir ao local TK em junho. Eu poderia fazer isso então. “Mas normalmente, é mais como” Esta é uma história que eu gostaria de fazer no próximo prazo razoável “.

Luiz Gastão Bittencourt : Então, eu só quero voltar por um segundo. Para quem não sabe o que TK significa, TK como eu entendo que significa vir. Mas é escrito TK para que você possa encontrá-lo facilmente quando procurar por ele. Esse é o meu entendimento, pelo menos.

Nick Thompson: Isso parece certo para mim.

Luiz Gastão Bittencourt : Sim, porque pouquíssimas palavras no idioma inglês têm T e K. Assim, você pode fazer um Ctrl F e encontrar as coisas que precisa localizar muito rapidamente. Então, para as pessoas que estão se perguntando por que TK – um amigo meu, Neil Strauss desligará seu Wi-Fi quando ele escrever e não o interromper para verificação factual e certos tipos de pesquisa e apenas colocar o TK em toda a peça e então fazer isso como um processo de lotes mais tarde apenas para as pessoas que estão se perguntando sobre isso. Ele também usa um aplicativo chamado Freedom para bloquear a internet para que ele possa –

Nick Thompson: Sim. Eu também uso isso.

Luiz Gastão Bittencourt : – interrompa a si mesmo.

Nick Thompson: É uma boa coisa a fazer.

Luiz Gastão Bittencourt : Agora, você acabou de descrever o processo de Chris Anderson, que se encaixa em sua personalidade. E eu conheci Chris antes. Um cara muito inteligente. Qual é o seu processo? Como o processo do seu argumento da história é diferente?

Nick Thompson: É bem parecido, na verdade. Nós nos livramos das pontuações e dos desvios padrão. Eu pensei que provavelmente introduziu um pouco de estresse demais e ansiedade desnecessária para as pessoas. Mas há valor nisso que eu posso ver. Então, o que fazemos é um processo similar. Então, o escritor irá trabalhar com um editor. E eles vão dar um passo.

Nós tentamos ter certeza de que eles estão sob uma página apenas para respeitar o tempo de todos e porque as restrições levam a um trabalho melhor em geral. Então, as pessoas enviam um discurso de uma página. Nós nos sentamos em uma sala. Muitas pessoas são convidadas. Os editores que estarão atribuindo as histórias ficam em volta da mesa principal. Uma história surge e falamos sobre isso. Nós falamos sobre quais são as perguntas não respondidas. O escritor realmente será capaz de fazer isso?

Luiz Gastão Bittencourt : Quais são as perguntas comuns não respondidas? Desculpe interromper.

Nick Thompson: Claro. Muitos pitches, eles estarão perdendo aquele elemento do que as cenas realmente serão e como os personagens irão se desenvolver. É como, “Aqui está uma grande ideia. Aqui está uma coisa importante que aconteceu, e eu vou escrever 5.000 palavras sobre isso. “E não há quase nada que seja grande ou importante o suficiente para que você possa escrever 5.000 palavras sobre ele se você não tiver cenas específicas e momentos visuais onde você pode puxar uma pessoa. E mais uma vez, isso é para recursos com fio .

E nós corremos histórias da web. Nós temos um processo muito mais informal. Corremos coisas curtas dentro de um livro onde há um processo mais informal. Mas nós só executamos quatro recursos por mês, então 48 deles por ano. Então, nós discutimos todos eles e se eles serão capazes de fazê-lo e como funcionará a cronologia. E há muitas discussões sobre os redatores, porque um redator incrivelmente talentoso de uma revista, o subconjunto de idéias sobre as quais escreveram é muito maior do que alguém com habilidades e experiência mais limitadas nesse ofício específico. Então, vamos falar sobre “Ok. Bem, o que você leu por essa pessoa?

“Oh, lembro de ter lido essa história. Eu não achei que funcionou totalmente “. Ou” eu li essa história. Funcionou muito bem “. Então, é assim que funciona. Nós todos falamos sobre isso. Depois, falarei com o editor executivo, alguns outros editores e tomaremos uma decisão. Luz vermelha, luz verde, luz vermelha, luz verde.

Luiz Gastão Bittencourt : Então, vamos falar sobre Atavist, a startup que mencionei. Mas eu vou amarrá-lo aqui, porque meu entendimento é que você teve uma quantidade decente de exposição a peças selecionadas para filmes. E Argo, ou melhor, “The Great Escape”, que então se tornou Argo, é um desses exemplos. Muitos escritores sonham em ter coisas escolhidas. E assim, minhas perguntas eu suponho são A) É um sonho que vale a pena ter? Ou é apenas quase uniformemente decepcionante? Ou em algum lugar no meio? E então B) Se você estava tendo algo de sua opção, quais são os pontos do negócio ou as estruturas do negócio que você prestaria atenção?

Nick Thompson: Oh, isso é interessante. Ok Então sim Acho que muito poucas histórias da Wired foram escolhidas antes de 2007. E, em seguida, a Wired começou a ter uma reputação como um lugar onde as histórias foram escolhidas e tiveram uma boa quantidade de sucesso desde então. O Atavist, que começamos em 2009 , teve sucesso desde o início. É algo como 25 por cento das histórias que correram no Atavist foram opções para Hollywood, que é uma porcentagem louca, louca. Talvez seja 30 por cento.

E então, é um sonho que vale a pena ter? Sim, é um sonho que vale a pena ter. O mais importante é ter um bom agente que tenha vendido filmes antes, não – muitos escritores não conhecem os agentes certos. E ter o agente certo é totalmente transformador. Leva você de quase nenhuma chance para uma chance muito boa. Então, ter um agente que realmente teve sucesso vendendo histórias de revistas em Hollywood antes é realmente importante. E assim, o que fizemos com o Atavist é que começamos com o agente que teve muito sucesso. O mesmo cara que nós tínhamos usado – o meu co-fundador, Evan Ratliff, que era escritor da Wired e que eu usara na Wired.

E assim, acabamos de trazê-lo com o Atavist desde o início ou logo no início. E então, quando você está olhando para os pontos do acordo, o que você quer é que haja toda uma série de etapas ao longo do caminho, onde você terá caminhos diferentes. Você recebe uma quantia inicial de dinheiro e depois obtém certas renovações. E então, se o roteiro está escrito, e, em seguida, se o filme é feito – e por isso, o que você quer é você quer certificar-se de que a alta qualidade as pessoas estão sendo adicionados a cada passo, de modo que é mais provável passar de A para B para C para D e que você não se apaixona pelo sonho,

“Tudo bem. Nós lhe daremos US $ 1.000,00, mas um milhão de dólares se você conseguir. “E quase não há chance de isso acontecer. Você quer ter certeza de que receberá dinheiro adiantado, porque mesmo um roteiro muito bom, com pessoas realmente boas, tem um percentual bastante baixo ou a chance de passar.

Luiz Gastão Bittencourt : Definitivamente. Certamente, parece assim. Mas ainda há alguns que passam por isso, como “The Great Escape”, por exemplo. Existem outras cláusulas que são particularmente importantes? Para o primeiro livro que fiz, tive pessoas que me abordaram sobre adaptação cinematográfica. Mas parecia que pelo menos nas estruturas que estavam sendo oferecidas, era praticamente um período de bloqueio com quase nenhuma compensação monetária, sem garantia de que eles realmente fizessem alguma coisa com isso, no sentido de que a cláusula de reversão de direitos se tornou realmente importante para Considere, bem como se você é um desenvolvedor de produtos ou um inventor, e você desenvolve algo que você quer licenciar para uma empresa maior, não há nada que os obrigue a gastar em marketing ou desenvolvê-los ou empurrá-los a menos – ou deveria digamos que você aumenta a probabilidade de que, se você tem que ditou nos termos do contrato e, em seguida, alguma cláusula de reversão de direitos.

Então, eu suponho que o que eu estou querendo saber é quanto tempo na sua mente você permite que uma história flutue lá no éter de Hollywood antes de você puxar de volta de alguma forma ou permitir que ela tome um caminho diferente potencialmente? Porque eu sei que os amigos que são escritores que tiveram coisas simplesmente flutuam por aí. “E fulano está ligado. Mas oh não. Eles não estão ligados porque estão ocupados. E então esta pessoa está ligada. Não, eles não são porque tiveram um conflito. “E isso continua e continua por anos e anos e anos. Existe alguma maneira que você encontrou para mitigar isso de alguma forma?

Nick Thompson: Sim. Então, essa não é minha área de especialização, mas algumas coisas. 1) Eu acho que o valor de antes de publicar e antes de colocá-lo em leilão de bloquear algumas coisas é realmente importante, certificando-se de que você tem os direitos de vida para o personagem central, que você negociou – por exemplo, na história de Argo, era realmente importante que Josh tivesse trancado os direitos sobre a história de Tony Mendez para que depois que a história fosse publicada, não fosse como se alguém pudesse fazer a mesma história, mas sem Josh, porque Josh e Tony vieram para empacotar.

E assim, eles negociaram o acordo juntos. E então, isso é uma coisa realmente importante, para ter certeza de que você tem o máximo que puder, os direitos para aquela história particular abotoados porque isso lhe dá muito mais influência se os possíveis licitantes não estiverem assim: “Eu provavelmente posso fazer isso sem Nick. “Ou,” Eu provavelmente posso fazer isso sem comprar os direitos sobre a história de Nick porque é de domínio público. “Então, conversando com um agente e trabalhando com isso

Eu acho que é realmente importante. E então apenas saber que não há parte do mundo onde as pessoas contam mais histórias sobre as estrelas que estão vindo do que Hollywood. Há tantos “Oh, sim. Nós vamos anexar Francis Ford Coppola. Nós vamos fazer isso. Nós vamos fazer isso. “E eles não estão mentindo, isso nunca é verdade. Então, você realmente precisa que seja escrito. E então, eu acho que onde as pessoas são pegas é porque elas se apaixonam por isso. Mas o que você precisa fazer é ter um agente. Você precisa ter um leilão. Você precisa ter um processo formal. Você precisa ter mais de uma pessoa animada.

E você recebe duas pessoas oferecendo, então você tem muito mais influência em garantir que você obtenha termos onde você recebe uma quantia razoável de dinheiro ou uma boa garantia de que isso será feito. E o que fizemos com o Atavist é que, em última análise, estabelecemos um contrato de primeira vista, ou seja, trabalhamos com um estúdio de Hollywood que nos paga uma garantia anual a cada ano para poder ler as histórias antes de todo mundo e ter a oportunidade de licitar. eles.

E assim, essa era uma maneira de obter renda garantida, certificando-se de que alguém estava interessado e bloqueando o processo de uma maneira que funcionasse para nós.

Luiz Gastão Bittencourt : Isso é ótimo. Sim, isso é muito esperto. Eu não percebi isso. Para as pessoas que estão se perguntando: “Agente, agente, agente. Eu continuo ouvindo agente. Como faço para conseguir um agente? Como faço para descobrir quem são os agentes? “Eu adoraria ouvir seus pensamentos. Um bom ponto de partida é, na minha experiência, inscrever-me no IMDB pro e olhar para os créditos de diferentes filmes que você tenha gostado ou talvez para os roteiros que você possa estar interessado e tentar rastrear as raízes dessa maneira. O IMDB, em seguida, fornece informações de contato para diferentes atores, diretores e assim por diante.

E você começará a ver alguns nomes que surgem muito como a William Morris Endeavor, a WME, a CAA, a Creative Arts Agency, a UTA e assim por diante. Mas você teria outras recomendações para pessoas que querem se educar sobre esse lado do negócio, por si?

Nick Thompson: Minha única outra recomendação seria encontrar amigos ou amigos de amigos que realmente tiveram sucesso e dizer: “Quem vendeu?” E eu faço isso muito mais no mundo da publicação de livros, onde uma porcentagem maior dos meus amigos já vendeu livros onde: “Eu sei que você vendeu um livro. Qual agente você usou, e você recomendaria a ele ou ela? “E então, se você tem cinco pessoas que vendem livros, você pergunta a todos.

Um par de nomes surge, então você vai se encontrar com eles, ver com quem você clica, com quem você tem uma boa ligação. O melhor agente possível é alguém que tem um histórico e que realmente gosta de você e se preocupa com você. E às vezes essas coisas são inversamente relacionadas, porque se elas têm um histórico, elas têm tantos clientes que não vão se importar com você. Então, você só precisa descobrir como encontrar alguém que seja bom e receptivo.

Luiz Gastão Bittencourt : Então, eu quero seguir para o New Yorker por provavelmente mais do que alguns minutos desde que eu acho o New Yorker fascinante, como eu faço com o Wired. Mas …

Nick Thompson: Eu amo os dois.

Luiz Gastão Bittencourt: – em um – eu acho que foi uma entrevista de 2015, você disse – e novamente, o fato correto é necessário – mas, “A coisa mais encorajadora que descobrimos é que as histórias que estamos mais orgulhosas, as histórias que nós” esforce-se mais para atrair mais leitores. “Então, eu adoraria falar sobre o que isso significa se você pudesse elaborar sobre isso porque, como alguém que pessoalmente, falando por mim mesmo, gosta de conteúdo longo e faz algum esforço para resistir à tentação de Listicle- me à morte na esperança de olhos e cliques. O que isso significa? E como você fomentou isso na revista?

Nick Thompson: Sim. Esse foi um dos debates e descobertas existenciais mais importantes do New Yorker. Então, comecei no New Yorker no lado da impressão quando a revista não se esforçava muito para ter um site diário e ambicioso. O site da New Yorker acaba de publicar as matérias impressas. E alguns deles estavam por trás de um paywall , e alguns deles não estavam. E então, como parte desse processo em que a receita de dados ficou muito mais animada com o jornalismo diário e com a importância de ter um website, acabei me mudando para administrar o site e trabalhar com várias pessoas. E assim, o desafio inicial foi você poder publicar conteúdo diário porque a revista é montada por tantas pessoas com tanta experiência.

E o site foi essa startup dentro da organização onde você tem que ser muito mais desleixado. Um escritor nova-iorquino receberá vários dólares por palavra para escrever 5.000 palavras. Então, você está olhando para $ 15.000,00 uma história. E no site, você está olhando para $ 200,00 uma história. Então, você pode produzir conteúdo para esses US $ 200,00 que não vai prejudicar as outras coisas? E isso é um desafio. E você tem que descobrir qual é o DNA do nova-iorquino. Mas é –

Luiz Gastão Bittencourt : Quanto tempo foram essas histórias? Me desculpe interromper. O on-line?

Nick Thompson: Talvez 800 palavras, 1.000 palavras. Essa foi realmente uma conversa interessante. Se você os fizer 300 palavras, isso irá realmente prejudicar mais do que se você conseguir 800 palavras. Você deve tornar as histórias da web mais parecidas com as longas histórias impressas ou menos com as longas estórias impressas? E então, há muitas idas e vindas. Há esse debate central em minha mente há vários anos. Como você faz o conteúdo da web diariamente que parece um pedaço da revista New Yorker que existe há 85 anos e tem uma história incrível e histórias tão boas?

E então, de volta à questão inicial. Com o passar do tempo, descobrimos que o que obteve o maior número de leitores que funcionou melhor em todos os sentidos foram peças inteligentes de análise do que estava acontecendo agora, idealmente escritas pelas mesmas pessoas que escreveram para a revista. E gastariam muito menos tempo por palavra em seu web post do que em revistas, mas se sentiriam relacionados. Eles se sentiriam de uma peça.

Então, se Borowitz escreveu uma peça web Sobre ataque Terror HAD Isso só aconteceu, ele iria se sentir o suficiente como um único Borowitz recurso de revista, e os leitores apreciaria. E assim, em última análise, nossa estratégia foi fazer com que os redatores escrevessem posts regulares, contratassem pessoas que pudessem escrever muito rapidamente, escrever na cadência da web, mas que tivessem estilos de prosa similares aos escritores da equipe nova-iorquina, em movimento. John Cassidy, por exemplo, que foi redator de uma revista – escreve uma coluna todos os dias para o site, o que é ótimo.

Realmente confiável para saber que todos os dias você teria uma ótima coluna por esse cara super inteligente e respeitado. O mesmo com Amy Davidson, que foi editora sênior. Então, trazendo pessoas, trazendo novas pessoas, conseguindo alguns dos redatores da equipe. E o que descobrimos foi que as coisas que as pessoas gostavam eram as melhores coisas que publicamos. Isso foi realmente animador. As pessoas não querem ir ao newyorker.com para clicar em slideshows sensacionalistas. Eles queriam vir ao New Yorker para ler coisas inteligentes e interessantes. E isso foi ótimo porque, quando seus incentivos de negócios se alinham aos seus incentivos jornalísticos, você está em um lugar muito mais feliz do que se os dois fossem perpendiculares entre si.

Luiz Gastão Bittencourt : Então, eu adoraria ter sua ajuda incentivando as pessoas a fazerem mais formas longas . E, por pessoas, quero dizer que as editoras promovem esse tipo de editorial de pacientes em alguns casos. E então, eu vou fazer isso realmente pessoal. Eu pensei muito sobre contratar escritores para fazer peças mais longas para o meu blog, por exemplo, que não tem o empate ou o cache do New Yorker, certamente, ou Wired, mas mesmo assim, quantidade decente de tráfego. Eu tenho um milhão de uniques por mês. E o que me impressionou quando eu estava tentando pensar nisso como alguém que ama longform é que eu não conhecia o processo.

É mais uma caixa preta do que tentar montar uma lista de 12 balas ou uma apresentação de slides, o que eu não vou dizer que é irracional. Mas isso realmente não requer muito planejamento. Então, se, por exemplo, eu tivesse ideias para certas peças e quisesse convidar pessoas que tivessem ideias para peças que fossem escritores qualificados – vamos chamá-las de três a dez mil palavras.

Então, um espectro muito amplo. Qual é o processo então para descobrir quanto eu deveria pagar alguém em um contexto como esse? Porque você percebeu que há um espectro muito amplo – acho que usei isso duas vezes em três frases. Então, envergonhe-se de mim. Mas mesmo assim, em termos de pagamento por palavra, nem sei como isso funciona, porque nunca o fiz. Mas como você pensaria em fazer algo assim se eu quisesse fazer uma experiência de três a cinco peças com escritores diferentes e ver como é? Como você sugere que eu pense sobre isso? Você tem muita experiência, e eu não tenho nenhuma porque tudo no blog com algumas raras exceções tem sido o meu próprio material.

Nick Thompson: Sim. Essa é uma questão muito interessante. É como o que passamos no Atavist. Então, aqui estão algumas maneiras de imaginá-lo. Então, primeiro, você poderia dizer: “Tudo bem. Bem, quanto receita publicitária eu receberei? “E então, você poderia fazer as contas. Então, digamos que você receba 50.000 pessoas que possam ler esta história. Isso é muito. Mas através da sua promoção social e através do tráfego geral para o site. Então, 50.000 pessoas vão ler a história.

Você poderá vender seus anúncios em qualquer CPM configurado. Vamos dizer $ 15,00 por mil visitantes. E você poderá exibir quatro anúncios por pessoa. Um quarto das pessoas ativará os adblockers . Então, vamos dizer três.

E quanto receita você está gerando total? E assim, você passa por esses cálculos. Você descobre qual é a sua taxa de venda nos anúncios, qual é o seu CPM nos anúncios . E o problema é quando você faz isso, se você adicionar esses números, você vai acabar gerando para a sua história que tem um par de anúncios visualizados por pessoa – você vai acabar gerando, como $ 2.000,00 em receita total para esta história Os números não são bons.

E assim, se você tem uma loja de jornalismo de longa data apoiada por publicidade , é realmente difícil pagar pelo escritor, o editor, os direitos sobre a arte e a largura de banda. É uma coisa muito difícil de justificar. E isso é algo que pensamos muito no New Yorker, no Wired e no Atavist. Ok Então, como você faz a economia funcionar? Se você só vai gerar – às vezes são apenas algumas centenas de dólares em receita de propaganda, o que você pode fazer? Bem, a New Yorker e a Wired, há um segundo fluxo de receita que é assinaturas. E assim, você gera muito mais dinheiro com assinaturas nessas histórias longas do que com anúncios. Então, de repente, a quantidade total de receita gerada por uma longa história é muito maior. Então, de repente, você está gerando US $ 4.000,00 para uma história ou US $ 5.000,00 para uma história ou o que quer que seja. E você pode justificar o pagamento de taxas mais altas. A terceira maneira de ganhar dinheiro é encontrar outra coisa.

Então, com o Atavist, foi em Hollywood que pagaríamos aos escritores – acho que os pagaríamos – bem, nós tínhamos modelos diferentes. Mas você acabou sendo capaz de pagar taxas muito melhores porque você sabe – se eles concordarem que eles vão te dar 50 por cento do preço da opção se eles vendem para Hollywood. Então, gostaríamos de assar isso em nossos contratos como: “Ou podemos pagar-lhe $ 2.000,00 para esta história e você pode manter todos os direitos de Hollywood, ou podemos pagar-lhe US $ 10.000,00 e dar-nos 50 por cento do dinheiro de Hollywood.”

E, em seguida, o escritor geralmente escolheria a segunda opção para obter o maior pagamento garantido para que eles possam justificar gastar todo o tempo com ele. Assim, com você, você pode querer pensar em algo parecido com isso ou acha que há outra através Se você pode anexar fluxo de receita para, se é fazer parte de eventos ou algo parecido ou encontrar um patrocinador para um tipo específico de história. Mas é assim que eu pensaria na economia de como apoiá-lo. Mas, novamente, o problema central e a razão pela qual é realmente difícil para as publicações fazerem formulários longos é que é preciso um escritor de dois meses para escrever uma história que receba 50.000 leitores. Se você tem esse escritor colocando listas , eles serão capazes de gerar três deles por dia, cada um com 25.000 leitores.

E é uma espécie de estrondo para a equação do dólar. A menos que você mude a economia de alguma forma por ter assinaturas e ofertas de filmes ou qualquer outra coisa, todos os incentivos econômicos levam as pessoas para o material curto.

Luiz Gastão Bittencourt : sim. Eu estou em uma posição um pouco estranha, talvez no sentido de que eu não tenho publicidade. Eu não tenho associações. Existe a possibilidade de fazer algo com a opção de Hollywood. Há apenas histórias que eu adoraria contar e personagens que conheço que são infinitamente – para mim, pelo menos – fascinantes e que não tenho a largura de banda atual, talvez até a capacidade, para fazer justiça em uma peça realmente longa . E eu adoraria apenas – eu quero apenas ver no mundo e pagá-los para fazer isso, provavelmente reservar qualquer opção certa para filme ou qualquer coisa assim no caso que eu estou pagando a eles. Como você pode determinar como pagá-los em um cenário como esse? Existe –

Nick Thompson: Se você está preparado para perder dinheiro com isso, então você pode obter –

Luiz Gastão Bittencourt : Estou preparado para perder dinheiro, mas não a hemorragia se isso fizer sentido. Eu quero pagar uma feira –

Bem, é jornalismo de formato longo , para que você não cause uma hemorragia no rosto. Se você pagar às pessoas US $ 2,00 por palavra, você terá todos os melhores escritores na América que ficarão felizes em escrever para você. Mas se você pagar US $ 1,50 por palavra, vai ficar um pouco pequeno – se você pagar um dinheirinho, as pessoas ficarão tipo “Nah”. Então, sim. Assim, o seu alcance será algo entre US $ 1,00 e US $ 2,00 por palavra. Se você é Michael Lewis, vai pedir muito mais. Mas para escritores realmente fantásticos, eles ficarão felizes com essas taxas.

Luiz Gastão Bittencourt : legal. Incrível Tudo bem. Bem, eu vou dizer publicamente apenas para os escritores que estão ouvindo, eu vou pagar US $ 2,00 por uma palavra, dadas as idéias que eu tenho. Então sim Isso pode mudar. Mas para as primeiras peças, eu quero fazer algumas – há algumas coisas que eu tenho pensado e tenho consumido a RAM no fundo da minha mente por provavelmente um ano ou dois. E acho que há pessoas mais qualificadas para contar algumas dessas histórias. Tão legal.

Nick Thompson: Isso é ótimo. Eu amo que você vai fazer isso. Isso é incrível Tão legal. Podcast produtivo.

Luiz Gastão Bittencourt : podcast produtivo. Legal. Então, eu vou fazer isso – bem, eu acho que é chamado de show de Tim Ferriss , então eu não deveria me sentir mal por ser tão auto-indulgente. Mas deixe-me seguir em frente. Além disso, no New Yorker, e isso foi no Politco , esta é uma entrevista. Então, isso foi suponho que quando você era um editor sênior. E ele disse que você foi responsável por moldar a cópia bruta de 10.000 palavras arquivada por escritores como – e continuou com esta lista incrível de escritores. Como você fez o que fez como editor? Como alguém edita esses escritores incríveis que têm 10 mil palavras? Quando você lê o primeiro – eu suponho, em primeiro lugar, você obtém uma peça efetivamente acabada? Eles te mandam um primeiro rascunho que é difícil? Como esses escritores trabalham com você? Ou eles trabalharam com você?

Nick Thompson: Sim. Então, isso varia totalmente. Então, a grande coisa sobre o nova-iorquino é que é todo o escritor da equipe. Pode ser uma publicação única na América em que 90 por cento do conteúdo é escrito por 50 pessoas. E assim, você aparece, e há o que quer que seja, seis editores seniores . Isso significa que oito pessoas trabalham com você. E então, sua vida é sobre essas oito pessoas. Então, certificando-se de que eles tenham as idéias certas, de que estão todos trabalhando o tempo todo, que você os ajuda a maximizar seus talentos, suas ambições e ajudá-los a encontrar histórias. E assim, trabalhei com um grupo de escritores. E com todos eles, havia algumas coisas que eu faria o mesmo e algumas coisas que eu faria de forma diferente. Então, primeiro, sempre que eles preenchem um rascunho, eu imediatamente escrevo de volta e digo que eu entendi porque mesmo que eles sejam os escritores mais talentosos do mundo, todo mundo é um pouco inseguro e quer saber que a história deles tem sido recebido pelo editor. Então, eu entendi. A segunda coisa é que eu leria direito então.

Eu não demoraria porque a procrastinação é inimiga da boa edição. Você deve apenas começar e fazer isso. E assim, se você pegar o rascunho enquanto estiver no meio de algo mais importante como editar outro rascunho, é claro que você espere por uma hora. Mas realmente, você deve dentro das primeiras seis horas de receber um rascunho do escritor, você deveria ter lido o rascunho. E então, você lê o rascunho. E então você começa a pensar. E normalmente, o primeiro passo seria enviar um memorando dizendo: “Ei. Isso é bom Essas são as coisas que eu gosto. Mas aqui estão as grandes questões estruturais “e, na verdade, dando-lhes orientação específica. E meu objetivo era sempre fazer disso um memorando que eu não teria que corrigir. Você não quer escrever e dizer: “Eu realmente não percebi isso, mas acho que você pode querer fazer isso. Eu te direi mais amanhã. “Não, você quer dar conselhos e coisas que eles podem trabalhar. E se eles não concordarem, você pode conversar. Mas eu escreveria um memorando dizendo: “Ei, essa peça é forte. Eu realmente gosto disso. Mas não acho que você tenha atingido essa questão central. Eu acho que a cronologia está quebrada dessas quatro maneiras.

Eu acho que você usa demais isso. E eu realmente acho que você precisa de mais reportagens sobre isso. “E então, para cada escritor, esse é o primeiro passo que é,” Aqui está o que eu acho errado com a peça “, e você ajusta isso com base na quantidade de tempo que você tem alocado Se é uma peça política, se ele tem que correr na próxima semana, você não tentar – se eles são apenas vai ser capaz de saltar sobre algo que é quatro pés de altura Por causa do tempo disponível, você tente não definir a barreira para seis pés altos. Então, esse é o primeiro passo. Depois disso, começa a variar dependendo dos escritores.

Você passa por um processo de ampla abertura, grandes comentários a muito restritos, concentrando-se em sentenças específicas no final. E o processo pelo qual você passa é diferente para diferentes escritores. Então, trabalhei com Tulsa Zanay , uma das maiores estilistas em prosa que já trabalhei. E eu nunca ajustaria uma sentença dele com minha própria prosa. Eu nunca diria: “Por que você escreveu dessa maneira?”

Eu apenas diria: “Eu não acho que isso funcione. Por favor, reescreva-o “, ou,” Por favor, faça isso “. Eu nunca iria refazer isso sozinho. Mas eu trabalhei com muitos outros escritores que eu estaria muito mais propenso a dizer: “Sim, talvez você devesse escrever dessa maneira. Ou talvez você devesse fazer assim, ou até mesmo alguns escritores em que eu iria entrar e reescrever seções. Eu lembro que trabalhei com Ryan Lizza . E ele sempre se curvaria a esse prazo maluco. Você tem que escrever o líder por trás da história. Tem que ser executado na quinta-feira. E assim, estaríamos literalmente no Google Docs, onde eu estaria reescrevendo o início da peça enquanto ele estaria escrevendo o final da peça. Nós passávamos todo o nosso fim de semana com ele arquivando a história e eu o perseguindo como editor e depois ele voltando e passando por minhas edições e nós apenas dando voltas na peça comigo atrás dele. Então, houve processos diferentes com pessoas diferentes. Mas isso é uma diretriz para como isso funcionou. Mas eu posso entrar em mais detalhes sobre isso porque é uma das coisas que eu amei de verdade.

Luiz Gastão Bittencourt : Você se torna um bom escritor primeiro e depois um bom editor? Ou você pode fazer o contrário? Para as pessoas que querem desenvolver um olho para a edição, suponho que também esteja intimamente relacionado à reescrita, você tem alguma recomendação? Há algum livro ou classe ou escritor que você prestaria atenção talvez a pessoas que estão ouvindo e dizendo: “Sabe de uma coisa? Eu realmente quero desenvolver um olhar mais atento como escritor / editor “?

Nick Thompson: Sim. Então, algumas coisas que acho úteis são – ok. Primeiro, então, como obter um melhor senso de estilo e estrutura. Então, uma das coisas que eu acho que foi realmente importante para mim é que eu encontrei alguns escritores que eu realmente amei, e eu apenas li suas coisas em voz alta. Isso força um nível de concentração e melhora o processo. Lembro-me de passar pelas peças desse escritor; Katherine Boo, que trabalha no New Yorker, que eu acho que talvez seja a melhor estilista da redondeza. E eu apenas lia as peças dela em voz alta.

Luiz Gastão Bittencourt : Qual foi o nome de novo?

[Crosstalk]

Nick Thompson: Katherine Boo

Luiz Gastão Bittencourt : Como você soletra Boo?

Nick Thompson: BOO.

Luiz Gastão Bittencourt : Oh, lá vamos nós.

Nick Thompson: E ela escreveu muitas peças sobre a pobreza. Seu último livro foi sobre a Índia. Ela não escreve uma tonelada, mas ela escreve é ​​extraordinária. Mas você também pode fazer isso com Cal Sesenay . Você poderia voltar e fazer isso com John McPhee. Você poderia ir e fazer isso com Rachel Aviv ou quem quer que seja seu escritor ou estilista favorito, ou mesmo apenas uma peça que você ama. Eu tive todos os tipos de recursos na Wired que são super interessantes de ler, se você os ler em voz alta. Então, encontre um escritor que você ame em qualquer publicação, estude-o e pense sobre o que exatamente ele está fazendo. A maior parte do meu treinamento foi feito como editor. Mas você também pode fazer isso como um leitor, que é mapear uma história. Então, muitas vezes – em um quadro branco quando estou trabalhando com um escritor, mas você também pode fazer isso como um exercício com a peça finalizada – observe a estrutura da peça. Então, como exatamente isso funciona? Onde as informações são apresentadas? Onde os personagens são apresentados?

Então, vou usar este exemplo porque está bem aqui na minha mesa. Por 11.000 palavras sobre Mark Zuckerberg que você mencionou na introdução, tem uma estrutura muito específica que pode não ser a estrutura correta ou pode não ser a estrutura ideal. Mas é uma estrutura muito deliberada. Então, a maneira como a história funciona é que vários personagens são introduzidos. E a primeira parte da história é mais ou menos cronológica a partir de fevereiro de 2016 para eu acho que é abril de 2016. Ele conta a história de Facebook durante esse período de dois meses. E então a peça tem um salto para onde vai e conta muito rapidamente a história do Facebook de 2007 a 2016. Mas ela apresenta vários temas específicos e alguns personagens que se tornarão importantes mais tarde. E isso foi muito deliberadamente feito. Em seguida, a história volta à cronologia, e começa exatamente onde estava em abril de 2016, introduz alguns fatos que serão importantes mais tarde para a história e, em sua maioria, funcionam cronologicamente.

Então, a estrutura é 80 por cento cronológica e 20 por cento temática. Em certos pontos, você tem que introduzir histórias ligeiramente fora de ordem cronológica por causa de onde você está tematicamente na história. Você está falando sobre a Rússia, você tem que introduzir um fato sobre a Rússia, mesmo que não se encaixe exatamente na linha do tempo. Mas o meu co-autor, Fred Vogelstein e eu trabalhamos muito duro, tanto quanto possível torná-lo cronológico. Foi uma escolha estrutural muito deliberada. Assim, você poderia mapear essa história e mapear isso, aprender as coisas que acabei de dizer e também ter uma noção mais próxima dos momentos em que escolhemos romper com a cronologia e, então, sermos capazes de entender por que fizemos isso. E assim, você pode fazer isso com a maioria das histórias, e você verá falhas em algumas delas. Você verá brilho em alguns deles. Você verá que a estrutura cronológica não é uma estrutura particularmente interessante, mas é muito boa. Você verá maneiras interessantes de fazer isso. Você pode fazer isso assistindo filmes também. Então, eu acho que é um exercício muito útil e fará de você um melhor escritor e observador para desmontar essas coisas.

Luiz Gastão Bittencourt : Quando você mapeia uma história, apenas para usar a ferramenta que você mencionou, que é um quadro branco, como ela é visualmente? É bala, bala, bala de cima para baixo? É um conjunto de círculos indo da esquerda para a direita com coisas dentro dos círculos, fora dos círculos? Como você mapeia uma história se estiver fazendo isso em um quadro branco?

Nick Thompson: Existem diferentes maneiras dependendo da história, mas provavelmente tem duas coisas. Provavelmente tem seção, assim como, Seção A: O Crime. Seção B: A perseguição. Assim, os títulos de todas as seções e, em seguida, as linhas com os diferentes personagens que estão sendo introduzidos e onde eles estão sendo introduzidos e talvez até mesmo os diferentes temas que estão sendo introduzidos e onde estão sendo introduzidos. Então, não são realmente círculos. Está mais perto dos pontos de bala.

Luiz Gastão Bittencourt : Uma recomendação que eu adoraria fazer para as pessoas também – isso é algo que eu realmente preciso revisitar a mim mesmo, embora eu não esteja escrevendo tanto no momento. Mas para as pessoas que estão realmente interessadas na estrutura e no mapeamento de histórias, o Draft No. 4 de John McPhee é apenas uma leitura fantástica. E isso realmente entra no mato. Então, você tem que estar excepcionalmente interessado em escrever para entrar nele. Mas mostra alguns dos diagramas de suas estruturas para várias peças que ele escreveu, incluindo para o New Yorker, que

Eu acho incrivelmente, incrivelmente fascinante, dado que – se alguém não leu o Levels of the Game de John McPhee, eu não posso recomendá-lo o suficiente, também do ponto de vista estrutural, que cronologia mais combinação de tema. Apenas uma leitura maravilhosa e maravilhosa.

Nick Thompson: Desde que você disse isso, eu vou contar uma história sobre McPhee, porque ele é, de certa forma, o motivo pelo qual acabei trabalhando na New Yorker. Então, quando eu estava na Wired como editora sênior, o nova-iorquino se aproximou e disse: “Ei, nós ouvimos que você é um bom editor sênior. Nós temos uma abertura. Você gostaria de se inscrever? “Eu disse:” Claro “.

Eu amei o Wired. Eu amei tudo sobre a Wired. Mas o nova-iorquino seria um desafio incrível. E então, eu apliquei. E eu passei pelo processo. E o processo foi você editar duas histórias de 10.000 palavras. Você reescreve coisas. É um processo exaustivo. Você entrevista com oito pessoas. E eu passei, e não entendi.

Mas pude sentir no bilhete que eles me enviaram que eu estava perto. Eu acho que isso é 2009. É provavelmente outubro de 2009. E então houve uma festa em dezembro de 2009, onde eu conheci alguém que tinha sido um assistente no New Yorker. E eles ficaram tipo “Nick Thompson. Ai meu deus Eles foram para frente e para trás, para frente e para trás. Eles quase contrataram você, mas eles não contrataram você. “Eu fiquei tipo” Bem, isso é uma informação interessante. Eu suponho que seja doloroso, mas é interessante.

Então, dois meses depois, por volta de fevereiro, eu sabia que estava prestes a receber duas outras ofertas, uma para entrar na televisão, outra para trabalhar em outra revista, ambas muito tentadoras. E então, eu sabia que estaria mudando minha carreira em breve. E eu lembro de ficar acordado até tarde da noite. Eu li The Shape of the Bark Canoe por John McPhee, que é apenas – é um livro desconhecido, mas simplesmente brilhante, assim como todo o trabalho de McPhee é tão bom. E assim, eu li e terminei. Eu lembro de ter deitado no meu sofá. Era tipo 2:30 da manhã. E eu terminei isso. Eu estava tão emotivo. ” Quero dar outra chance ao nova-iorquino antes de me afastar totalmente”. E então, naquela noite, às 2h30, enviei um email para a sub-editora Pam McCarthy. Eu fiquei tipo “Cara, Srta. McCarthy, sei que você quase me contratou quatro meses atrás. E estou prestes a deixar a empresa. Wired, onde trabalhei então e onde trabalho agora é [inaudível] [01:05:27] Estou prestes a deixar a empresa para ir a outro lugar.

Mas eu realmente quero trabalhar para você. Então, esse seria o momento. E eu adoraria ter outra chance. “E foi um e-mail estranho para enviar. Eu estava tão emocionado depois de ler McPhee. E Pam escreveu de volta e disse: “Tudo bem. Vamos nos encontrar novamente e nos encontrar com Remnick novamente. “E então, subi para o escritório deles, encontrei-os novamente. Remnick foi muito franco sobre por que ele não me contratou pela primeira vez, me perguntou se eu poderia abordar a preocupação que ele tinha.

A preocupação que ele tinha era basicamente que, “você aparecia e queria escrever e fazer televisão, fazer todas essas outras coisas ao invés de simplesmente abaixar a cabeça e ser um editor”. Eu disse: “Não. Eu vou colocar minha cabeça para baixo e ser um editor. Eu posso provar para você se você me der outro teste de edição. “Eles me deram outro teste de edição, e então, provavelmente, uma semana ou duas depois, eles me contrataram. Então, foi inteiramente McPhee que me estimulou a escrever esse email para Pam e depois me contratou.

Luiz Gastão Bittencourt : Isso é tão incrível. Que ótima história. Ai meu deus Oh sim Para as pessoas que realmente querem descer naquele buraco de coelho, “Brigade de Cuisine”, há tantos. Ai meu deus Você realmente não pode dar errado com McPhee. Essa é uma história maravilhosa. Como você decidiu entrar no jogo de inicialização? O jogo de inicialização é um esporte de contato completo, geralmente muito, muito difícil. Como isso entrou no rebanho?

Nick Thompson: Então, eu era editor da Wired. E na Wired, você entrou naquela época sob o comando de Chris Anderson, realmente encorajou as pessoas a fazerem coisas diferentes. Eu tinha feito essa história maravilhosa e louca, onde há um escritor, Evan Ratliff, que eu editei na Wired. Cara incrível Ficamos muito bêbados uma noite. E nós estávamos falando – por algum motivo, havia muitas pessoas que estavam fingindo sua morte e começando a vida sobre o que é uma coisa interessante para fazer na era digital, porque é mais fácil começar uma nova vida e criar uma nova identidade. Basta criar um novo endereço de e-mail e uma nova conta no Twitter.

Mas também é mais fácil rastrear pessoas. Então, é meio que um dilema interessante da Wired . E nós estávamos falando sobre como contar essa história com dois outros amigos, Ed McGray e esta mulher, Jen Kahn . Os quatro de nós estavam tendo ceviche e álcool. E de alguma forma, através dessa longa conversa, Evan surgiu com essa idéia, que é que eu escrevo uma história sobre como fingir sua morte e começar a vida, e então nós a administraríamos.

E então ele fingiria sua morte, e nós correríamos uma caçada para encontrá-lo. Ou não fingir sua morte, mas basicamente sair da grade, e Wired correria uma caçada para encontrá-lo. Este foi o início do Twitter. E assim, levamos essa ideia para a reunião de campo da Wired . Ele obteve uma pontuação muito alta, foi aprovado. Ele escreveu a primeira parte, que é: “Aqui estão algumas histórias de pessoas que tentaram recomeçar na era digital”. E então ele saiu correndo. E assim, nós executamos esse experimento por um mês. Era agosto de 2009. E o experimento foi Evan Ratliff desapareceu. Se você encontrá-lo, você recebe $ 5.000,00. E então as regras eram que eu teria todas as informações que um investigador particular teria.

Então, eu seria capaz de entrevistar seus familiares. Eu teria acesso às fotos antigas, ao número do seguro social, todas essas coisas. E eu iria vazá-los através do Twitter ao longo do mês. E não tínhamos ideia de que ia funcionar. Foi uma daquelas coisas que talvez ele seja encontrado no primeiro dia. Ou talvez ninguém se importe. Mas através de

Luiz Gastão Bittencourt : Você acabou vazando seu número de Seguro Social?

Nick Thompson: Eu não acho que vazou – eu poderia ter.

Eu vazei tanta informação sobre ele. Eu certamente coloquei o endereço dele, o nome da namorada dele, os exs dele, fotografias dele na escola secundária, o nome da mãe dele, tudo o que você teria, as contas de cartão de crédito dele. E foi uma loucura. As pessoas ficaram tão animadas. E tudo aconteceu no Twitter. Foi a primeira vez que eu gostei do Twitter. E assim, o negócio é que se eu fizesse um mês, ganharia US $ 5.000,00. Se ele foi pego, a pessoa recebeu US $ 5.000,00. E assim, ele foi pego porque estava usando Tor para disfarçar seu endereço IP.

É uma coisa de mascaramento que torna possível para as pessoas verem qual endereço IP você usa. Mas ele errou uma vez. E ao estragar uma vez, algum codificador inteligente descobriu um pouco sobre onde ele estava. Então aquele cara descobriu a conta falsa no Twitter que Evan havia criado e seguiu criando um fembot falso . E assim, nós tivemos um fembot falso seguindo o editor Evan. De alguma forma, eles descobriram que Evan estava em Nova Orleans. Fizemos um acordo com Will Shortz de que, se você resolvesse as palavras cruzadas do New York Times, embutir-se-ia nela uma pista sobre onde Evan estava. E assim, acho que a pista era algo como: “Ele vai estar em uma pizzaria”. E eu tinha vazado online que ele era livre de glúten. Então, esses gênios on-line, eles resolveram o jogo de palavras cruzadas e, basicamente, juntos, há apenas uma pizzaria em Nova Orleans que serve pizza sem glúten. E eles o pegaram no último dia. Foi essa incrível caçada. Então, isso foi realmente emocionante. E assim, isso acontece.

E Evan e eu, é claro, ligamos apesar do fato de eu ter quase arruinado sua vida como investigador particular. E então, talvez um mês depois disso, Evan e eu estávamos – talvez dois meses depois, estávamos em seu apartamento assistindo a um jogo de futebol, como um jogo de futebol do Alabama College. Ele é do sul e estava torcendo por eles. E ele é como: “Você sabe, devemos começar uma revista que faz esse tipo de coisa.” Eu estava tipo, “Claro. Isso soa divertido. “E eu acabei de publicar meu livro, e eu tinha um web designer muito bom, esse cara chamado Jeff Rob . Eu estava tipo, “Bem, vamos nos encontrar com Jeff e ver se ele quer fazer isso conosco. E assim, nós três nos juntamos e dissemos: “Tudo bem. Vamos começar uma revista digital única. “E assim, a ideia era que eu manteria meu emprego. Os dois iriam a tempo integral para iniciar o Atavist. Nós publicávamos histórias experimentais, longas histórias malucas e veríamos o que poderíamos fazer. E então, naquele momento, a Apple lançou o iPad . Então, a ideia tornou-se focada no iPad e faremos multimídia. E assim, começamos esta empresa em um momento super propício.

Para criar as histórias, Jeff teve que escrever um sistema de gerenciamento de conteúdo que facilitasse a criação de histórias multimídia. E assim, acidentalmente, de repente tivemos um negócio também, porque fomos capazes de licenciar o sistema de gerenciamento de conteúdo para as pessoas. Então, nós construímos um negócio muito legal. Então, o objetivo não foi iniciar uma empresa de software. Ainda não é realmente uma empresa de software. O objetivo sido se apenas, “Vamos fazer uma revista legal que faz longform .” E nós construímos um bom negócio inadvertidamente.

E assim, nove anos depois, ainda conseguimos. Ainda está publicando todo mês, e ainda há um CMS e ainda estamos vendendo.

Luiz Gastão Bittencourt : Todas as coisas boas começam com ceviche e álcool.

Nick Thompson: Sim, é verdade.

Luiz Gastão Bittencourt : Qual era o nome de – se você se lembra – do título da peça sobre – bem, eu suponho que não era sobre Evan neste momento, mas sobre pessoas começando de novo no mundo digital. Você se lembra?

Nick Thompson: Não me lembro da primeira história.

Luiz Gastão Bittencourt : Ou como as pessoas podem encontrar –

Nick Thompson: Bem, se eles digitarem, “Wired Vanish”, foi chamado Vanish, você encontrará. Ou se você digitar, “Evan Ratliff”, RATLIFF. Eu acho que a manchete é: “Vanish: Evan Ratliff tentou desaparecer. Aqui está o que aconteceu “, porque depois que ele foi pego, ele escreveu esta grande história de 8.000 palavras sobre sua vida em fuga. Tão bom Foi a primeira história minha nomeada para um National Magazine Award em redação de longa-metragem. Uma boa história. Então sim “Evan Ratliff tentou desaparecer. Aqui está o que aconteceu.

Luiz Gastão Bittencourt: E procurando por seu nome e “Vanish” também levaram à peça anterior sobre a qual ele havia escrito –

Nick Thompson: Sim, definitivamente.

Luiz Gastão Bittencourt : ok. Muito legal Essa é uma fantasia contínua, embora cada vez mais difícil

Nick Thompson: Ele dá alguns bons conselhos, mas pode estar um pouco desatualizado porque, oito anos atrás, o campo de rastreamento digital era diferente.

Luiz Gastão Bittencourt : Então, você, por qualquer medida objetiva, já fez muito e fez muita coisa. Adoro falar de estrutura e rotina não por escrito, mas em sua vida. E suponho que esse é um lugar tão bom quanto qualquer outro para você perguntar se ainda corre para o trabalho e para ele? Ou como –

Nick Thompson: eu faço. Sim

Luiz Gastão Bittencourt : você faz. Tudo bem. Então, o que eu tenho aqui é que você corre para o trabalho, toma banho no ginásio ao lado, e então você tem ternos no escritório para se trocar. E então, no final do dia, você volta a vestir suas roupas de corrida e volta para casa.

Por que isso é importante para você? Você sempre esteve correndo?

Nick Thompson: Sim. Então, eu era um corredor no ensino médio e na faculdade. E então eu tirei uma folga, mas comecei a maratona razoavelmente a sério nos meus 20 e poucos anos. E é importante por todos os tipos de motivos. É importante como senso de identidade. É importante fisicamente. É importante ter coisas físicas que alguém faz quando envelhece. Eu estou no meu 40s agora. É importante principalmente porque em um ponto da minha vida eu fiquei muito doente.

E assim, é um lembrete do que eu ainda posso fazer, que eu não sou mais assim. Portanto, existem muitas razões intensas pelas quais eu corro e porque gosto de correr. Mas é muito difícil encontrar tempo para correr porque tenho esse trabalho ambicioso. Eu trabalho super tarde todas as noites. Eu tenho três filhos e sou um pai muito dedicado. Então, eu preciso estar com eles de manhã. Eu preciso estar com eles à noite. Então, eu não posso sair e correr. E, na verdade, muitas vezes é mais difícil encontrar tempo para correr nos fins de semana do que nos dias de semana.

Então, tendo isso estruturado na minha vida, onde eu coloquei meu celular, carteira e chaves em um pequeno pacote, prendê-lo, correr, correr para casa, funciona muito bem. E isso me mantém – eu acho que também é uma boa pausa mental. Você passa a manhã com seus filhos, preparando-os. Há muita energia e emoção. E quando volto para casa, há muita energia, excitação para dormir e depois voltar ao trabalho. Então, é bom ter duas pequenas pausas no dia em que estou correndo.

Luiz Gastão Bittencourt : Se você está aberto para falar sobre isso, você mencionou que teve um período em que ficou muito doente, sobre o qual eu não sei nada. Você poderia nos contar um pouco mais?

Nick Thompson: Oh, não há nada sobre isso na internet. Eu tenho câncer de tireoide. É o câncer, o que é horrível e terrível. Mas é o tipo menos perigoso. Mas o que aconteceu com a corrida é – contarei toda a história.

Quando comecei a correr e comecei a correr maratonas – e lembro-me realmente de querer quebrar três horas. Quando criança, eu assisti meu pai. Ele correria uma maratona. Foi assim, três horas e dez segundos. E ele estava frustrado por não poder correr uma maratona de três horas. E assim, comecei a correr maratonas e não consegui descobrir. E então, um ano eu o quebrei e corri 2:43 e estava bem debaixo dele. Meu pai estava super orgulhoso. E logo depois disso, eu fui diagnosticado com câncer de tireoide. E acabei tendo algumas cirurgias, passando por tratamento com radiação.

Luiz Gastão Bittencourt : Como você diagnosticou isso? Foi durante uma rotina física?

Nick Thompson: Eu acabei de fazer um checkup. Sim Foi algumas semanas depois da maratona. A maratona foi em novembro. E assim, foi no início de dezembro. E o médico diz: “Bem, tem um caroço. Provavelmente não é nada, mas vamos verificar isso. “E então, eu verifiquei e foi tipo,” Oh, pode ser ruim. “E então você passa por todo esse processo que pessoas que estiveram doentes passam por onde,” Oh, não Isso pode ser ruim. Mas provavelmente vai ficar bem. “E eu estou nos meus 20 anos. Eu sempre fui saudável. “Oh não. Parece que pode ser ruim.

Oh não. Isso é ruim. Mas não será tão ruim assim. ” ” Oh não. É tão ruim assim. “E você passa por vários meses desses testes, experimentos e biópsias, enquanto você sai ou se aprofunda. Em um ponto, eu lembro que eles pensavam, “Oh, não. Você está bem. “Mas, de qualquer forma, passei pela cirurgia para remover tudo e depois o tratamento com radiação e depois a titulação do remédio para tentar fazer com que você volte ao normal. E isso me obliterou completamente.

Foi a primeira vez na minha vida que eu tinha acabado de cair e não conseguia correr mais de 5 metros. Então, esse foi um período realmente difícil e emocional para todos os tipos de razões. Você está pensando em mortalidade de uma maneira real pela primeira vez no final dos meus 20 anos. Eu tinha acabado de me casar pensando em “Bem, agora poderei ter filhos?” Suas expectativas sobre o que a vida se torna são totalmente diferentes. E assim, eu passei por esse período e felizmente saí do outro lado. E então foi realmente emocionalmente edificante e psicologicamente poderoso quando eu acho que foi dois anos depois daquela primeira maratona – eu acho que naquela primeira maratona, eu terminei em duas horas, 43 minutos e 52 segundos.

E dois anos depois eu corri a mesma maratona e terminei em duas horas, 43 minutos e 50 segundos ou algo parecido. E foi incrivelmente poderoso de repente sentir que de certa forma sinalizou que eu estava passando por isso. E assim, todos os anos desde então eu tenho mais ou menos a cada ano desde então, exceto nos anos em que tive filhos, eu tentei correr a mesma maratona. Isso liga você à história original sobre a corrida.

Luiz Gastão Bittencourt : Obrigado por compartilhar isso. É eu acho fácil para as pessoas a olhar para o seu bio ou ler sobre todas as coisas que você realizou e assumir que é apenas sido um homerun após o outro após o outro para além de que o seqüestro em norther África, que acabou por ser uma bênção disfarçada de classifica Mas eu agradeço que você compartilhe isso. E para aprofundar o quadro um pouco, você poderia nos contar sobre um período de tempo diferente daquele período em que você se sentiu sobrecarregado ou em um período mais sombrio? Qualquer um desses e como você encontrou o seu caminho ou o que você faz nessas circunstâncias.

Nick Thompson: Bem, houve – minha carreira profissional nos primeiros seis ou sete anos não foi boa. Então terminei a escola. Eu tenho esse período confuso onde eu vou para a África. Eu escrevo para o Post. Mas é um período de ser rejeitado por 20 empregos antes de ser contratado no Washington Monthly. Então, há um momento de admiração onde, por dois anos, sou editor do Washington Monthly, voltando a Nova York, tocando violão nos finais de semana. Mas o trabalho do Washington Monthly foi muito mais do que um trabalho de nível. E a expectativa quando terminei foi, como todos os editores anteriores do Washington Monthly, continuar e ter uma carreira incrível no jornalismo. Eu terminei. Eu acho que terminou 09 de setembro th , 2011. E depois que eu terminei, eu tive um momento muito difícil. Eu não poderia ser contratado. Eu fui rejeitado por 20 instituições jornalísticas.

Eu tinha certeza de que eu estava indo obter contratado no New York Times. Eu não fui contratado no New York Times. Eu tinha certeza de que estava sendo contratado no Washington Post. Eu pensei que tinha – não funcionou. Eu acabei como fellow na New America Foundation, que estava bem. Mas de 2001 a 2005, eu não pude retomar o jornalismo. E assim, no verão de 2005 – eu acho que em 2005 eu estava trabalhando em uma revista chamada Assuntos Legais que [inaudível] [01:20:57] muito grata também.

Mas foi em New Haven. Minha namorada que agora é minha esposa estava em Nova York. Eu me inscrevi para a faculdade de direito, que é o jeito que você sai do jornalismo e a maneira como você reavalia sua vida. Se você está na casa dos 20 anos e a carreira que está fazendo não está funcionando, uma ótima maneira de refazer a sua vida é através da faculdade de direito. Então, eu me candidatei à faculdade de direito e entrei na NYU. E eu estava literalmente pronto para ir. Eu acho que teria me matriculado em agosto de 2005. Acho que Wired escreveu para mim em julho de 2005, disse: “Ei. Você estava interessado em ser o editor sênior?

E então, naquele verão, foi uma loucura porque toda a minha vida, eu sei que vai depender dessa decisão. Eu vou ficar no jornalismo ou vou para a faculdade de direito e fazer algo completamente diferente? E a maneira como ele bateu para fora, eu me lembro que eu não acho que eu tinha sido oferecido o trabalho com fios, mas eu tinha certeza que eu estava indo buscá-la. E assim, no dia anterior à minha estada na NYU, escrevi para eles e disse: “Não. Eu não vou. “E então eu apenas rezei para receber o Wired –

Luiz Gastão Bittencourt : Oh meu Deus.

Nick Thompson: E eu consegui. E eu comecei no próximo mês. Esses foram dois anos em que eu fiquei tipo “Eu tomei a decisão certa?” Porque lembre-se, quando eu era adolescente, não esperava ser jornalista. Então, eu tive toda essa dúvida sobre se eu tinha acabado na profissão errada acidentalmente onde – porque se você olha para a sua vida como – quando você tem 25 anos e você pensa no que Nick teria pensado aos 19 anos, Uma virada engraçada para o jornalismo, que agora parece tão propício e tão bom – essa é a história estranha em que sou raptada, e escrevo a história, e sou contratada no Washington Monthly e me acompanha. Se você olhar para isso a partir de agora, parece uma coisa muito feliz que essas coisas aconteceram.

Mas se você está com vinte e poucos anos e o jornalismo não está funcionando, você olha para ele e pensa: “Espere. Eu não deveria ser jornalista. Eu não queria ser jornalista. Então, talvez isso tudo tenha me deixado mal, e eu deveria ter – se eu não tivesse ido para a África, estaria em um lugar muito melhor. “Então, isso foi realmente complicado para pensar e trabalhar . E acabou tudo dando certo muito bem, e estou extremamente feliz onde estou agora. Mas havia definitivamente alguns anos em que eu estava totalmente à deriva, onde meu grupo de colegas estava indo muito melhor do que eu estava fazendo, e onde eu senti que estava no campo errado.

Luiz Gastão Bittencourt : Como a Wired encontrou você? Ou como foi que eles chegaram a você com essa oferta potencial?

Nick Thompson: Porque eu tenho um amigo por quem tive uma incrível carreira se sobrepondo. Então, tem um cara chamado Brandon Carter. Ele e eu somos exatamente da mesma idade. E eu editei algo que ele escreveu quando eu estava no Washington Monthly e ele estava no US News and World Report. Ele escreveu um ensaio para o Washington Monthly. E eu editei e gostei da maneira como editei. E assim, nos tornamos amigos. Então, ele deixou a US News e foi contratado pela New America Foundation. E então fui contratado na New America Foundation depois dele. E ele me recomendou. E então ele foi para a Wired e me recomendou lá. E assim, fui contratado pela Wired.

E então eu o recomendei ao meu agente de livros, e ele acabou vendendo um livro através disso. E então ele escreveu para mim no New Yorker. Ele escreveu para mim no Atavist. E ele tem a atual reportagem de capa da Wired. Então, tivemos essas incríveis carreiras interligadas e amizade. Tem sido realmente fantástico. E ele é uma daquelas pessoas que – com algumas pessoas que são da mesma idade e no mesmo campo são competitivas e talvez nem sempre que você tenha sucesso.

E por qualquer motivo, ele e eu tivemos um relacionamento onde eu sempre só queria que ele tivesse sucesso, e ele sempre só queria que eu tivesse sucesso. E assim, fomos extremamente úteis um para o outro. E isso tem sido ótimo. E então, olhe para a reportagem de capa da próxima edição. E o nome de Brandon está lá. E estou super orgulhosa disso.

Luiz Gastão Bittencourt : O ciclo cármico continua. Isso é ótimo Eu quero voltar para o que quer que tenha sido, período de 24 horas em que você recusou esta oferta explosiva / oferta expirada para a faculdade de direito, mas ainda não lhe foi oferecido o emprego na Wired. Você pode nos guiar pelo jantar, pela conversa em sua cabeça, pelas horas que precederam a notificação da faculdade de direito de que você não vai se matricular? Porque isso me parece assustador. Isso parece completamente aterrorizante.

Nick Thompson: A teoria dos jogos foi um pouco mais complicada e, de certa forma, mais fácil porque havia uma terceira opção. Meu avô, Paul Nitze , morrera e George Kennan morrera no início de 2004. E eu havia escrito um ensaio sobre suas vidas paralelas. E então, eu também decidi que talvez eu escrevesse um livro sobre os dois. E então, eu tive uma proposta para um livro. Então, eu tinha três coisas que eu poderia fazer da minha vida, e eu ia fazer uma combinação de uma dessas três ou duas dessas três coisas. Eu sabia que não haveria tempo para fazer todos os três. Você não pode ir para a faculdade de direito, trabalhar para a Wired e escrever um livro. E assim, a oferta da faculdade de direito ia explodir em meados de agosto. A opção Wired eu ia ouvir sobre relativamente em breve. E o livro, acho que enviei um rascunho como proposta ao meu agente. E assim, ou isso foi vai se tornar uma realidade ou não uma realidade. E assim, de certa forma, a decisão foi se eu for para a faculdade de direito, mesmo que eu não consiga o emprego da Wired , eu ainda posso ter uma chance no livro. Então, as chances eram boas. Mas pelo que me lembro naquele dia, eu estava no Maine naquele lugar que minha família tem perto do Acadia National Park, onde passei verões da minha infância que é um lugar muito reflexivo e maravilhoso, um lugar onde eu sempre me sinto bem e confiante.

E talvez estivesse lá, talvez fosse – havia algum mal-estar, algum desconforto profundo em ir para a faculdade de direito, alguma sensação de que eu estava desistindo, alguma noção de que era a escolha fraca a ser feita. Eu não me lembro exatamente.

Mas eu lembro de ter ficado aterrorizada quando escrevi e disse não e pensando: “Bem, isso é – você veio com um bom apoio aqui, Nick. Você desistiu de um plano bonito e o que é uma escola de direito muito legal para ir. São três anos. E quando você se formar, terá uma carreira bem-sucedida e bem-paga na Lisa New York. E você está jogando isso fora. “Mas eu fui para isso.

Luiz Gastão Bittencourt : Bem, agradeço a Deus por isso, suponho.

Nick Thompson: Bem, quem sabe? Talvez seja uma vida adorável. Eu seria um –

Luiz Gastão Bittencourt : Quem sabe, certo? Em um universo paralelo – sim.

Nick Thompson: Sim. Quem sabe?

Luiz Gastão Bittencourt : Quem sabe? Bem, parece ter funcionado para você.

Nick Thompson: Mas eu penso muito sobre isso. Há pouquíssimos momentos em que sua vida depende inteiramente de uma decisão específica, como a escolha de com quem você se casa. Mas isso não é realmente uma escolha. Não é muito assim. Eu não consigo pensar em nenhum outro dia que esteja perto disso. Eu acho que a escolha de escrever Pam McCarthy no New Yorker teve uma grande influência. Houve a opção de deixar o nova-iorquino para aceitar este trabalho com fio . Essa foi uma escolha bem fácil, trabalhar na New Yorker, mas você pode ser editor chefe da Wired, você definitivamente aceita. Então, há poucos momentos. Mas esse foi definitivamente o dia em que fiz a escolha que teve o maior efeito. Mas você não consegue viver a vida de várias maneiras. Então, parece a escolha certa. Tudo funcionou tão bem quanto possivelmente poderia ter. Mas quem sabe?

Luiz Gastão Bittencourt : Bem, Nick, eu quero ser respeitoso com o seu tempo, então tenho mais algumas perguntas para você. E estas são algumas das minhas perguntas habituais que gosto de perguntar. A primeira é que livro ou livros você deu mais como presentes para outras pessoas além da sua?

Nick Thompson: Ah, isso eu posso responder. Então, cada um dos últimos dois anos eu dei um livro para um monte de gente. E este ano, é um livro de Robert Wright chamado Why Buddhism is True . E é uma história sobre mindfulness e sobre a ciência do budismo e a neurociência atual , sobre como nossas mentes funcionam, argumentando que as coisas que as pessoas disseram sobre mindfulness, meditação e a maneira como isso muda sua capacidade de empatia com outras pessoas e Para romper com o tribalismo em que todos estamos presos, as coisas que o budismo disse sobre isso acabam sendo cientificamente corretas. E aqui está uma história sobre o porquê. Livro maravilhoso Robert Wright é um dos escritores mais inteligentes que já li. Seu livro Nonzero está entre os meus cinco livros favoritos de todos os tempos. Então, esse livro saiu recentemente, e eu dei isso para o meu melhor amigo e minha família.

No ano anterior, eu dei um livro de Larissa MacFarquhar chamado Strangers Drowning, que é uma história sobre pessoas que fazem escolhas morais extraordinárias como a escolha de adotar 23 crianças e trazê-las para suas vidas, que apenas fazem escolhas loucas e por que fazem essas escolhas . E Larissa é uma das escritoras mais inteligentes do New Yorker. Tudo o que ela escreve é ​​absolutamente brilhante, e o livro é brilhante para entrar em dez capítulos discretos sobre pessoas que fazem escolhas como essa. Então, eu dei o livro de Larissa no ano passado e o livro de Robert Wright este ano.

Luiz Gastão Bittencourt : obrigado. Apenas escrevi isso.

Nick Thompson: Sim, eles são bons. Totalmente wroth lendo, os dois.

Luiz Gastão Bittencourt : sim. Não, eles estão no para lista de leitura que está sempre na parte inferior do lado direito canto de minhas notas que eu levo Durante Essas conversas.

Nick Thompson: Ah, legal. Que legal

Luiz Gastão Bittencourt : sim. Tudo bem, só mais alguns. Vamos ver Eu estou pegando aqui. Nos últimos anos – poderia ser cinco anos, poderia ser dez, poderia ser dois – que novo comportamento ou crença impactou positivamente sua vida, você diria ou teve um impacto muito significativo?

Nick Thompson: Oh, ter filhos. Então, meus filhos são nove, sete e quatro agora. E pensando nas responsabilidades que alguém tem para com seus filhos que sobreviverão a você e que, de certas maneiras, levarão adiante sua personalidade, que continuará sua vida depois de partir, pensando em minhas responsabilidades para com eles, como as escolhas que eu fizer ser visto por eles quando são mais velhos, pensando em como eu posso ajudá-los a prosperar e ser as pessoas que eles querem se tornar e também como eu posso ser alguém que, quando eu for embora, eles admiram, essas são coisas profundamente profundas. E eu não tinha capacidade de ter filhos antes de ter filhos. Nenhum Mas é psicologicamente profundo em todos os sentidos. Então, definitivamente isso.

Luiz Gastão Bittencourt : Então, algum conselho ou livros ou qualquer outra coisa que você achou particularmente útil como pai / mãe?

Nick Thompson: Eu não acho que eu realmente tenha lido um livro sobre criação de filhos que tenha mudado minha filosofia sobre criação de filhos. Havia alguns livros sobre como fazer seus filhos dormirem, o que é um material técnico útil. Isso é interessante Eu não acho que eu tenha lido um livro sobre paternidade onde eu fiquei, “Oh, eu deveria criar meu filho desse jeito”, ou “Eu deveria falar com eles desse jeito.” Tem sido muito mais justo e justo pensando: “Oh, espere. Esse não era o jeito certo de falar sobre isso. ” Ou,” Oh, sim. Vamos tentar configurá-los para o sucesso dessa maneira “, ou” Vamos deixar que façam isso “ou” Vamos fazer isso com eles “.

Luiz Gastão Bittencourt : Você mencionou o porque o budismo é verdadeiro. Você tem uma prática de meditação ou atenção plena?

Nick Thompson: Eu não sei. Eu acho que a corrida é o substituto para isso. E quando eu corro eu faço – eu não acho que seja diferente da meditação mindfulness porque quando eu corro – oh, bem, eu acho que há duas coisas que eu diria a isso. Uma é a corrida. Então, eu tento muito – ou ouço podcasts ou, se não estou ouvindo um podcast, estou tentando limpar minha mente ou pensar em coisas específicas e tentando me concentrar nisso ou prestando atenção ao que vejo ou o que eu ouço. Então, acho que está razoavelmente perto da meditação da atenção plena. E então a segunda coisa é que eu faço Alexander Technique, que é uma técnica que aprendi enquanto tocava guitarra, apenas para posicionar o corpo e alinhar a cabeça para ter certeza de que ela está reta com as costas e garantir que seus pés fiquem sólidos no chão. Foi algo que eu fiz quando estava com muita dor no pulso por tocar guitarra demais. E acho que essa é a técnica de centralização que também desempenha um papel semelhante. Mas eu não descobri como trabalhar meditação em minha vida.

Luiz Gastão Bittencourt : A técnica de Alexander, é algo que você usa enquanto está sentado em uma cadeira no escritório durante o dia? Quando isso acontece

Nick Thompson: Totalmente. Sim Então, é algo em que penso – é claro, assim que digo isso, agora me vejo me ajustando na cadeira. Sim É algo em que sempre que estou fora de posição ou sinto que algo não está alinhado, me endireito, tento pensar onde quero minhas mãos. Apenas: “Ok. Certifique-se de que minhas costas estão alinhadas. Minha cabeça está alinhado. “E é algo que eu acho que ahs preventer um monte de lesões. Eu quase nunca me machuquei enquanto corria, embora correr com frequência ficasse machucado. E eu acho que é em parte devido ao treinamento de postura.

Luiz Gastão Bittencourt : ok. Apenas dois ou mais três. E isso às vezes é uma questão que deixa as pessoas tolas, mas você tem sido muito rápido em seus pés. Então, se você precisa comprar algum tempo ou passar, tudo bem também. Se você tivesse – e isso é realmente metaforicamente falando – um outdoor gigante no qual você poderia colocar uma palavra, uma pergunta, uma citação, a citação de outra pessoa, uma pergunta, qualquer coisa realmente, uma mensagem para sair para milhões ou bilhões de pessoas, o que você poderia colocar naquele outdoor?

Nick Thompson: Ah, você sabe o que é isso? Eu não vou conseguir a citação exata, o que significa que eu teria que verificar a ortografia. Mas há algo que George Kennan disse que eu acho incrivelmente filosoficamente profundo, algo em que eu penso muito . Não é o suficiente para lembrar as palavras exatas. Mas a ideia era quando você olha para tudo que dá errado historicamente, você pode ver uma cadeia profunda de erros contínuos que levam a isso. E de certa forma, isso é realmente desanimador porque faz você pensar em cada passo que leva a maiores consequências. Mas por outro lado, é realmente encorajador, porque se você pensar sobre isso e pensar, “Oh, espere. E se você fizer alguma coisa certa? E você faz algo certo direito agora, você está começando uma outra cadeia de eventos que pode levar a um resultado muito positivo. “E assim, Seu ponto Quando eu estava fazendo a declaração que foi mais ou menos isso é mesmo se as coisas parecem como se estivessem indo na direção errada ou as coisas parecessem realmente erradas, você pode parar e fazer algo pequeno, certo.

E então isso começará outra cadeia de eventos que levará a algo realmente bom. E então, eu sempre penso sobre isso quando penso em qualquer coisa que a próxima coisa que eu vou fazer é ou no momento seguinte. É como se você estivesse começando uma nova cadeia de eventos, uma nova cadeia de eventos que o conduzirá na direção certa ou continuará em uma boa cadeia. Então, foi essa ideia do Kennan que foi baseada em seus estudos históricos que eu penso muito.

Luiz Gastão Bittencourt : Isso é bom. Bem, Nick, isso foi muito divertido.

Nick Thompson: Sim. Tem sido ótimo conversar com você.

Luiz Gastão Bittencourt : E obrigado por tomar o tempo. Você tem alguma palavra final?

Alguma pergunta do público? Recomendação Qualquer coisa que você gostaria de dizer antes de terminarmos?

Nick Thompson: Não. Eu adoro falar com você. O que eu quero, eu adoraria que as pessoas se inscrevessem na Wired. Isso seria ótimo. Se todos subscreverem a Wired, serei um homem muito feliz. O jornalismo é um negócio complicado, particularmente neste momento. Então, nós gostaríamos do seu apoio.

Luiz Gastão Bittencourt : E se eles querem dizer oi em social, nxthompson .

Nick Thompson: Eu estou no social. Eu falo com as pessoas o tempo todo. Eu sou @ nxthompson no Twitter. Eu estou no LinkedIn. Estou no facebook Há uma página privada, uma página pública. Eu amo falar com as pessoas. Eu adoro ouvir feedback. Sou muito ativo nos comentários e tudo isso. Mestres estão abertos. Então, estou disponível. Estou por perto Estou na internet.

Luiz Gastão Bittencourt : Bem, Nick, obrigado novamente por tomar o tempo. Esta foi uma conversa muito divertida.

Nick Thompson: Sim. Eu pensei que nós cobrimos muito terreno interessante. Obrigado por suas perguntas impressionantes e sondagem. Isso foi muito divertido. Tem sido.

Luiz Gastão Bittencourt : sim. Claro Meu prazer E para todos ouvindo, você pode encontrar links para tudo, Wired, os livros, recursos e a Técnica Alexander, entre outras coisas nas notas do programa, como de costume para este episódio e todos os outros episódios no tim.blog / podcast. E até a próxima vez, obrigado por ouvir.

Ei pessoal Este é o Tim novamente. Apenas mais algumas coisas antes de você decolar. No. 1, esta é sexta-feira 5-Bullet. Você quer receber um e-mail curto de mim? Você gostaria de receber um e-mail curto de mim todas as sextas-feiras, que oferece um pouco de diversão antes do fim de semana? E o 5-Bullet Friday é um e-mail muito curto, no qual compartilho as coisas mais legais que encontrei ou que venho refletindo durante a semana. Isso poderia incluir novos álbuns favoritos que eu descobri. Poderia incluir engenhocas e gadgets e todo tipo de coisa estranha que eu de alguma forma desenterrei no mundo do esotérico, como eu faço. Poderia incluir artigos favoritos que li e que compartilhei com meus amigos mais próximos, por exemplo.

E é muito curto. É apenas uma pequena mordida de bondade antes de partir para o fim de semana. Então, se você quiser receber isso, confira. Basta ir para fourhourworkweek.com, que é fourhourworkweek.com tudo escrito, e basta soltar em seu e-mail, e você receberá o próximo. E se você se inscrever, espero que goste.

[Ler mais…]

Kléber Leite : Tim, bem vindo ao show. Então, você me enviou uma fotografia no caminho, ou acho que logo após chegar aqui, você teve um kimono aberto e sangue escorrendo pelo seu rosto.

Tim Kennedy: Sim.

Kléber Leite : Então, onde você estava e o que aconteceu?

Tim Kennedy: Eu não estava a apenas 6,5 km daqui e acabamos de ter a competição Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF neste final de semana. E então, na semana passada, nós estávamos fazendo muito treinamento esportivo de jiu-jitso, preparando as pessoas para o torneio.

Eu odeio esportes jiu-jitso. Eu acho que o esporte jiu-jitso é a abominação do que as artes marciais são, onde é preciso algo que é muito legal e, em seguida, torná-lo esportivo. É como, oh, vamos dar alguns pontos para fazer algumas coisas estúpidas. E então as pessoas – a mutação que evolui – como evolui, perde suas bolas. E eu não gosto de coisas que tinham bolas e depois não tenho mais bolas. É meio que parece o homem emasculado e é isso que o jiu-jitso quase se tornou.

Jiu-jitso para mim é que eu vou entrar na montanha ou no controle lateral. Eu vou pegar seu rosto. Eu vou esmagá-lo no cimento. E então eu vou empurrar seus olhos e então eu vou morder sua bochecha. Isso é jiu-jitso para mim porque é a origem disso.

Kléber Leite : a arte suave.

Tim Kennedy: Sim, a arte suave. E hoje, nós combatemos o jiu-jitso. Então, só para ter uma mudança de paradigma total, só para fazer as cabeças das pessoas explodirem; em vez de falar em conseguir quatro pontos para o controle de volta, ou conseguir quatro pontos para montar, ou fazer uma queda e fazer dois, é como encontrar um lugar onde você possa segurar alguém e depois acertá-lo. E é isso.

Kléber Leite : Eu estava assistindo a um vídeo em preparação para isso. Eu acho que foi do Sheepdog Response e podemos falar sobre isso em um segundo, mas você tinha o controle de volta em alguém. Você está bem em cima deles. Eles estavam todos agitados no chão e você meio que enxugou os dedos nos olhos deles. E você é como, ok, sim, eu apenas tirei os olhos. Então, algo nos moldes do jiu-jitso do velho leva os velhos a morrer ou algo assim. Mas há um enorme delta entre os dois.

Tim Kennedy: Você tem que olhar para a origem do que as coisas são e, em seguida, a abominação do que elas se tornam. O que você vê como estes realmente – a gênese de uma arte marcial foi que eles tiveram que aprender como se proteger. Ou eles não tinham armas, então eles tinham que criar algo para lutar contra os ditadores que estavam matando eles. Ou havia os samurais que eram realmente bons com espadas. Então, os ninjas apareceram; usar stealth porque se você lutar com um ninja de frente, você vai morrer. Então, vamos criar algo novo.

Então, com o tempo, isso perde o que é. Você tem que ser ou praticar competitivamente alguma coisa para se dar bem, então você pode implementar o esporte. E é isso que meio que diferencia muito esse jiu-jitso diferente, ou muitas dessas diferentes artes marciais, são apenas pequenas regras. Qual é a diferença entre judô e jiu-jitso, e jiu-jitso e luta greco-romana, luta greco-romana e luta livre e luta colegial?

Então, são pequenas diferenças. Isso é para torná-los um esporte. Mas se você tirar essas regras, você volta ao que era a arte marcial, que era como lutar por sua vida e não ser assassinada.

Kléber Leite: Sim, e acho que também é enganador quando as pessoas pensam no termo arte marcial e o transformaram em algum tipo de performance na arte –

Tim Kennedy: Sim, eles pegam tinta corporal e eu vou começar a colocar meu peito por toda essa janela e eu estou fazendo artes marciais.

Kléber Leite : E na verdade quando você volta para a tradução do say – seja wushu em chinês ou qualquer um desses bujitso em japonês – eu realmente moro no Japão – é na verdade uma técnica marcial que então foi traduzida para arte. Então, perdeu algum do seu impacto através de um erro de tradução, em certo sentido. E quando eu olho para a sua carreira, eu vi você lutar ao vivo em alguns eventos do Strikeforce quando eu estava morando em San Jose, e então fiquei fascinado por sua carreira militar, da qual falaremos.

Parece que você é muito bom nas decisões do jogo e agindo sob pressão. Então, eu quero falar sobre treinamento por um segundo. Você pode falar sobre o que você diz para si mesmo quando você treina e, pelo menos, minha compreensão é que começa com pressa, ponto, ponto, ponto ?

Tim Kennedy: Sim, se apresse e falhe. Engraçado, quando te mando aquela foto minha tirando sangue do meu rosto e eu já estou com sangue na boca, ele fica preso quando começa a congelar. Ele se transforma naquela gelatina dentro de cavidades estranhas dentro do seu nariz. Então, se você tossir, pedaços começam a voar.

Como eu estava tentando explicar o que significa treinar – então alguém veio até mim no final do treino hoje. E eles estão tipo, cara, eu continuo me cansando, ou eu continuo desistindo, ou eu tive algumas pessoas que apenas tocaram na posição em que eu estava – ou que eles estavam dentro.

E então se apresse e fracasse é esse mantra de eu quero chegar ao ponto de ruptura de onde eu não posso continuar por mais tempo, e eu quero ficar lá. Porque então a próxima vez que eu treinar, a parede se moveu. Quer dizer, muito ligeiramente, mas mudou. Então, da próxima vez, eu posso entrar e chegar a esse ponto tão forte e rápido quanto puder, e então posso ficar lá. Então, da próxima vez, vai mudar. E repita até que finalmente, se você olhar para trás meses depois, você progrediu até agora.

Hoje eu estava na Academia Onnit e fizemos exatamente o mesmo treino que fizemos há dois meses; mesmo peso E o que dois meses atrás nos deixou no chão quase arfando em náuseas – não conseguia ficar de pé, prestes a vomitar; hoje, nós sopramos sem esforço. E Juan, Shane e eu olhamos um para o outro e ficamos tipo, o que devemos fazer agora? Porque temos mais 16 minutos porque passamos por isso tão rápido. Então, em dois meses, houve uma mudança tão clara de olhar para trás e ver como, cara, eu fiquei maior, fiquei mais rápido, fiquei mais forte e acabei ficando mais difícil de matar.

Então, no jiu-jitso, é exatamente o mesmo. Você corre para esse ponto de ruptura. E de jeito nenhum eu quero dizer que alguém vai me quebrar. Porque se alguém pode me quebrar, eu aceito, traga. Eu chamo o mundo para tentar encontrar pessoas que possam fazer isso, então eu posso encontrar esse ponto onde eu vou falhar. E então a próxima vez que eu fizer isso, vai se mover. Voce sabe

Kléber Leite : Então, quando você avança rapidamente para um exemplo de um ambiente no qual as apostas são um pouco maiores – então eu adoraria falar sobre Roger Gracie; começando com um R para você não-brasileiros por aí. Eu estava conversando com um conhecido em comum – na verdade, antes de chegarmos ao conhecimento mútuo, eu devo crédito à pessoa que fez a introdução, que é Donald Park –

Tim Kennedy: Amo esse cara.

Kléber Leite : – com quem fui para a faculdade, que costumava ser um cinturão azul super leve que eu poderia usar por causa do judô. Agora não posso mais jogá-lo porque ele é faixa preta.

E co-proprietário de uma escola, que é onde você estava treinando hoje. Qual o nome da escola?

Tim Kennedy: Gracie Humaita. Eu acho que é – Royler Gracie é – está em sua linhagem, o faixa-preta de Royler Gracie, mas Donald Park e Paulo Brandao são os que dirigem essa escola. E é um tanque de tubarões de pessoas apaixonadas que amam a família e as artes marciais. E é isso que esse lugar é.

Kléber Leite : E para aqueles de vocês que não querem infecções por estafilococos, também uma escola muito limpa.

Tim Kennedy: Ah, essa é uma das minhas coisas favoritas. Sou um enorme germofóbico – não um germofóbico, mas sou uma pessoa louca e limpa. E eu entrei hoje e pude sentir o cheiro de alvejante. Deus, eu amo esse cheiro, sabe? Eu realmente tenho uma infecção enorme na minha perna agora porque eu estava na Flórida e eu tenho a minha perna aberta ao lado de um barco depois que eu quebrei uma janela com um tomahawk. E minha perna ficou infectada porque a água – não sei se você sabe disso – em Miami não é realmente limpa.

Kléber Leite : Sim, certo.

Tim Kennedy: Sim. Então, eu estou cortando minha perna para que eu possa esfregar com iodo, então essa infecção vai embora porque eu também não gosto de prescrições.

Kléber Leite : Tudo bem. Bem, eu não posso deixar isso e voltar para Roger Gracie imediatamente, então chegaremos a Roger no devido tempo. Então, você está em um barco, você quebra uma janela com uma machadinha. O que diabos aconteceu?

Tim Kennedy: O barco estava em chamas e estava afundando. Eu não queria me afogar, então eu quebrei uma janela. E então eu tentei nadar fora. E então o vidro da janela cortou minha perna. E então eu consegui o que eu acho que é água de cocô dentro da minha perna cortada.

Kléber Leite : Qual é o contexto para isso?

Tim Kennedy: Bem, alguém tinha feito cocô na água, então sinto muito –

Kléber Leite : Não, por que você estava – por que havia vidro quebrado, tomahawk, barco em chamas para começar?

Tim Kennedy: Estamos recriando o pior pesadelo de um pescador comercial, que é estar em um barco em chamas que está afundando. E você vai ter que tomar um monte de decisões de uma só vez. Eu vou tentar apagar o fogo? Eu vou tentar salvar o barco? Eu vou começar a pegar meu equipamento de resgate? Eu vou começar a tentar achar meu farol? Eu vou começar a implantar o bote salva-vidas? Eu vou pegar o meu terno de imersão?

Então, você tem um monte de opções realmente ruins para escolher e todas essas opções ruins podem ditar se você vive ou morre.

Kléber Leite : Isso é para o programa de TV que você é –

Tim Kennedy: Sim.

Kléber Leite : – terminando?

Tim Kennedy: Sim.

Kléber Leite : Qual é o nome do show?

Tim Kennedy: Chama-se Hard to Kill.

Kléber Leite : Apropriadamente nomeado.

Tim Kennedy: Sim, mas não eu. Não é sobre eu ser difícil de matar, o que espero ser. The Hard to Kill, é para homenagear rapazes e garotas que fazem esses trabalhos que são loucos. Imagine que estamos sentados aqui conversando agora. Algum cara aleatório acabou de começar a fazer rapel no lado da janela para limpar nossa janela. As pessoas fazem esse trabalho. Isso é loucura. E eles fazem isso quando o vento sopra 30 a 40 milhas por hora. Aquela pequena grua bem ali, que não tem uma bandeira americana nela – isso vexa –

Kléber Leite : Você não parece satisfeito com isso.

Tim Kennedy: Não, isso me irrita. Eu quero rasgar aquela coisa no estilo do Hulk e começar a jogar esses caras da construção até que eles ponham uma bandeira americana. Oh, eles têm suas pequenas marcas lá em cima, sejam elas quais forem, não se importem.

Se você está ouvindo agora e é um operador de guindaste, imploro que por favor coloque uma bandeira americana em seu guindaste. Nós queremos ver isso. Tudo bem, então – oh, eu estou ficando com uma cãibra no meu tendão.

Kléber Leite : Este é o podcast mais cheio de ação que já fiz.

Tim Kennedy: Eu preciso beber mais um pouco de água.

Kléber Leite : Como Tim Kennedy puxou o tendão? Ele estava fazendo um podcast com Tim Ferriss.

Tim Kennedy: Eles são muito intensos. Você tem podcasts intensos.

Então, encontramos esses trabalhos que são super perigosos. E as pessoas fazem todos os dias e incorporam o espírito do povo americano. Eles fazem algo que fornece, que coloca comida nas mesas, que coloca gasolina nos carros, que entrega medicamentos a pessoas no nada, no Alasca, e essas são pessoas corajosas, corajosas e destemidas que fazem o trabalho todos os dias. E então nós encontramos, naquele trabalho, seu pior pesadelo, seu pior cenário, seu pior dia, e então eu vou e faço isso.

 

Então, eu aprendo sobre o trabalho. Eu aprendo sobre as pessoas. Eu aprendo sobre por que eles fazem isso. E então, finalmente, como eles sobrevivem ou às vezes até perecem, e eu faço isso, o que é burro. O que me leva – eu sou 20 quilos mais leve do que eu normalmente sou, e eu tenho um monte de cortes levantados por todo o meu corpo agora, e eu estou tentando marchar.

Kléber Leite : Você parece bom em marchar. Quero dizer, o fio comum que me ocorre pelo menos – uma coisa que me fascina sobre as pessoas nessas situações, qualquer pessoa em situações de alta pressão, é o monólogo interno, o tipo de conversa interna. Que eu vou usar como segue para Roger Gracie.

Então Roger, para pessoas que não sabem quem ele é – conversando com um segundo conhecido em comum que eu não tenho certeza se ele quer ser identificado ou não, podemos falar sobre quem ele é depois, mas ele disse que você poderia considerar Roger uma das muitas pessoas o consideraria um dos cinco maiores competidores de jiu-jits de todos os tempos. Você diria que é uma declaração justa?

Tim Kennedy: Eu colocaria ele no top 3.

Kléber Leite : Top três, tudo bem.

Tim Kennedy: Eu iria amarrá-lo com outros três caras.

Kléber Leite : Tudo bem, apenas por curiosidade, quem mais estaria no topo em sua mente?

Tim Kennedy: Felizmente, Gordon Ryan está definitivamente lá em cima. Lovato e sem dúvida, eu teria que incluir Nova York – não posso nem lembrar o nome dele agora.

Kléber Leite : Tenho certeza que alguém da internet vai reconhecer quem – oh, espere um segundo. Eu sei de quem você está falando. Você está falando de Marcelo Garcia.

Tim Kennedy: Sim, Marcelo Garcia, sim.

Kléber Leite : Sim, esse foi o Marcelo-tine.

Tim Kennedy: Sim, o Marcelo Guilhotina .

Kléber Leite : sim.

Tim Kennedy: Lucien , cotovelo alto.

Kléber Leite : Marcelo é incrível. Mas o Roger está lá. E você lutou com Roger nas regras do MMA – ou sob as regras do MMA. Quando você está saindo para entrar no octagon para lutar contra alguém assim – e apenas para avançar, quero dizer, a história como foi contada para mim, depois de ter visto a filmagem, mas foi contada a mim por outro membro de alto nível. praticante de jiu-jitso.

Ele disse não só nos pés que você efetivamente bateu a merda fora de Roger, mas no chão também você foi capaz de fazer isso. Então, duas perguntas; Quando você está saindo, você está dizendo que se apresse e falhe para si mesmo no caminho para o octagon?

Tim Kennedy: Não, no dia do jogo, quando estou colocando rondas nas minhas revistas – então quando você coloca sua armadura, coloca seu capacete, faz um teste de

Kléber Leite : fazer uma verificação?

Tim Kennedy: Um cheque de comunicação, uma comunicação com o rádio –

Kléber Leite : Oh, cheque de comunicação.

Tim Kennedy: – em todos os canais diferentes e temos seus canais primário, secundário contingente e de emergência. Então a próxima coisa que você faz é arremessar uma rodada na sua pistola, porque se você fizer o seu rifle primeiro, vai esquecer de fazer a sua pistola. Então, você faz essas coisas e essas verificações pré-missão em uma ordem muito específica para que você nunca perca alguma coisa. Então, eu estou no tiroteio com meu rifle, meu rifle fica sem munição, alguém está me atacando, eu vou para a transição, eu esqueci de dar uma rodada na câmara. Você acha que nunca faria isso, mas está prestes a ter – o helicóptero está girando. Os caras estão colocando seus equipamentos. Você pode esquecer, então você faz as coisas muito meticulosamente.

Quando eu coloco essa rodada na minha câmara da minha pistola antes de começar a colocar uma rodada na câmara do meu rifle, que é a última coisa que faço antes de começar a tirar fita adesiva ou ter certeza de que todas as minhas granadas estão preparadas adequadamente, não é como hoje. É o que estou dizendo a mim mesmo. Eu posso falhar todo o tempo em treinamento. Eu posso correr para o fracasso. Eu posso me apressar e falhar em todas as oportunidades quando estou me preparando, mas quando finalmente as balas vão voar, ou eu vou entrar naquele octagon, ou eu vou chutar aquela porta, não hoje; Não é uma porra de chance você vai me bater naquele dia.

Kléber Leite : É isso que você repete para si mesmo quando entra no octógono e espera que todo o anúncio seja concluído ou há mais coisas que passam pela sua cabeça?

Tim Kennedy: Eu estou realmente esperando pela primeira vez que eu cometo um erro e alguém pensa que eles farão algo ótimo. Que eu vou ser atingido pela primeira vez.

Ou no caso de Roger, eu atirei em um single interno dele para colocá-lo de costas, o que ninguém pensou que eu faria e ele me deu as costas. Melhor posição de Roger Gracie; Roger Gracie, se ele ficar de costas, você vai dormir, ponto final. Eu cheguei lá e eu estava tipo, inferno sim. Você sabe o que vai acontecer? Eu vou sair daqui. Eu vou começar a te dar um soco na cara. E pense no que isso vai fazer com ele.

Kléber Leite : psicologicamente.

Tim Kennedy: Psicologicamente, eu estou no melhor – ele está na melhor posição que ele pode estar, o que ele tem de melhor, e esse macaquinho peludo que está na frente dele sai e começa a socá-lo na cara enquanto ele está de costas. Você sabe, ele apenas – esse foi o fim da luta. Eu tinha três minutos de luta e não havia nada que ele pudesse fazer psicologicamente a partir daquele momento porque eu já venci a coisa que ele fez melhor.

Então, mesmo no meu fracasso, eu fiquei tipo, inferno sim, aqui vou eu. Eu gostaria de ter sangue escorrendo da minha boca e mandando-lhe fotos mais tarde, porque essa é a oportunidade de realmente prosperar; crescer e apenas assustar a merda de alguém.

Kléber Leite : Eu não me considero um lutador em tudo. Bem, quero dizer, eu não sou um lutador talentoso em qualquer capacidade, mas gosto de interagir com pessoas que são muito boas em esportes de combate. E você mencionou Marcelo anteriormente.

Então, eu tive a chance de passar um tempo com Marcelo simplesmente porque sua escola em Nova York é co-propriedade de um querido amigo meu nome Josh Waitzkin, que, para aqueles que não sabem o nome, foi a base for Searching for Bobby Fischer , tanto o livro quanto o filme, anteriormente considerado um prodígio do xadrez. E o que eles fizeram e continuam fazendo nessa escola são sessões de treinamento em vídeo, sessões de sparring com Marcelo – e isso também está incluído durante sua carreira competitiva.

E as pessoas eram assim, isso é ridículo. Como você poderia mostrar toda a sua mão em um vídeo? Isso é loucura E todas essas outras pessoas são realmente sigilosas. E o pensamento de Marcelo foi que isso não me incomoda, porque esse é o meu jogo. É como se as pessoas tentassem entrar no meu jogo, nunca vou perder. Eu sempre vou ganhar. Sim, você quer assistir minhas coisas e tentar jogar essa mão? Sim, claro, eu adoraria que você fizesse isso. E ele é o cara mais doce de todos os tempos, então estou usando um tom que ele nunca usaria.

Quem são os lutadores do passado ou do presente que realmente impressionam você? Existe algum – eles podem ser bem conhecidos, mas eu estou particularmente interessado em nomes que as pessoas podem não reconhecer como os dois ou três caras nas luzes do marquês que realmente foram vistos antes.

Tim Kennedy: Jeremy Horn; ele era um cara da velha escola, mas uma das primeiras derrotas de Chuck Liddell, se não sua única derrota por submissão, foi para Jeremy Horn. Sim, o Chuck é para o lutador da NCAA; o Iceman, colocando todo mundo para dormir. Apenas legal, calmo, recolhido, sai e você não pode derrubá-lo. Ele só vai bater em você com esses tijolos para as mãos. E ele fica em cima de Jeremy e Jeremy apenas se agarra a ele; coloca-o em uma cabeça e o braço engasga com o guarda e o coloca para dormir.

E acordar Chuck porque ele é tão inconsciente, e isso foi – ele tem uma forma corporal despretensiosa. Eles o chamavam de Gumby porque ele é apenas – ele não se parece comigo. Você olha para mim e você é como, whoa, eu não quero lutar contra esse macaco. Você olha para ele e fica tipo, bem, você pode tomar conta dos meus filhos. Você pode passear com meu cachorro? Então, ele é um daqueles caras que foram tão desarmados.

Carlos Condit é outro em que, especialmente no seu auge, ele parecia o garoto idiota da casa ao lado que você gostaria de cortar a grama e a casa. E limpar cocô de cachorro da parte de trás da sua casa. Você é como, ele é tão bonito, agradável, garoto do Novo México. Mas quando esse sinal tocou, foi pura violência em todo lugar.

Ele estaria te dando cotoveladas, dando pontapés, submissões, scrapple; Não importa onde a luta foi, ele só vai lutar. E não há – a única maneira de vencê-lo é apenas alguns centímetros ou segundos à frente dele em algo durante toda a duração da luta.

Kléber Leite : Difícil de fazer.

Tim Kennedy: Sim, muito difícil de fazer. Porque você não vai derrubá-lo, você não vai submetê-lo, você só tem que superar ele. E quando digo duramente, não estou falando de Lance Armstrong em uma bicicleta. Estou falando de levar um soco no rosto por 25 minutos. Essa é uma maneira muito idiota de alguém difícil.

Kléber Leite : Bem, então isso –

Você sabe, eu coloquei o Jacare nessa pequena lista também dos melhores grapplers.

Kléber Leite : eu não falo português. Eu acho que é o crocodilo, não é?

Tim Kennedy: Sim.

Kléber Leite : Jacare; O cara é um animal. Eu me lembro de ouvir histórias. Eu não vi isso pessoalmente, mas dele em torneios de jiu-jitso, literalmente apenas arrancando os braços – os braços de tecido de gis por causa de sua força e força de aderência. Que fera

Então, isso me leva a uma citação. E se isso é uma citação errada , por favor, corrija-a, claro, mas aqui vamos nós. Citação: “Toda a minha vida gira em torno do conceito de que quero ser a pessoa mais difícil que alguém tenta matar. Se você vir e pensar, oh, eu vou matar Tim Kennedy, você pode ser capaz, mas vai ser o caso mais desagradável, mais malvado, repugnante e violento que você pode imaginar. ” você desenvolve – eu vou manter essa dureza muito ampla, mas mental e onde isso se encaixa? Ou que vantagens mentais / psicológicas você tem na vida ou na batalha e como você as desenvolveu?

Tim Kennedy: Existem tantas metáforas, frases e pequenos clichês – não é o tamanho do cachorro, mas o tamanho da briga no cachorro.

Kléber Leite : Certo, sim.

Tim Kennedy: certo? Não é o tamanho do cachorro na luta.

Kléber Leite : O cachorro na briga –

Tim Kennedy: – é a luta do cachorro na luta.

Kléber Leite : A briga no cachorro.

Tim Kennedy: Sim. Isso é desenvolvido. Então, touros; nos anos 60 e 70, eles tinham bucking touros. E eles são difíceis de montar. Então, o que eles começaram a fazer nos anos 70 e 80, eles começaram a encontrar touros mexicanos. Estes são touros malvados e desagradáveis ​​e estão a criá-los com os touros. Então, os touros são grandes e poderosos touros. E então o que aconteceria nos anos 80 e 90, os caras costumavam andar 60, 70, talvez 80% do tempo; eles conseguiram seus oito segundos com sucesso. Nos anos 80, caiu para 50%. No momento, é até os 20 e 30 anos.

Os touros são apenas maiores, são mais mesquinhos e empenham tanto. E os caubóis não estão apenas com medo de quão duros eles vão, mas quando eles são jogados, aquele touro está se virando para tentar matar aquele cowboy porque agora eles são maus. Então, pode ser treinado. Pode ser – no caso de um touro, na verdade é criado.

Mas nas Forças Especiais, existem muitas unidades de operações especiais diferentes; Navy Seals e Marine Recon, eu vou até dar um aceno para a Força Aérea com seus JTACs, os Army Rangers. Forças Especiais do Exército, os Boinas Verdes. No processo, uma vez que você passa da seleção, nos próximos seis meses a dez meses, eles praticamente acabam com todos os níveis de quem você é, do seu ego. Se formos freudianos, eles estão apenas desnudando tudo até o elemento mais cru de você como humano. E que você é inútil, que você não pode fazer nada.

E você está tão exposto e está tão vulnerável a ponto de começar a construir uma nova base. E eles começam a colocar os alicerces de nunca desistir, de sempre trabalhar duro, de planejar implacavelmente, e estrategicamente procurando por todas as oportunidades para nunca ter uma luta justa.

Porque nos sentimos tão vulneráveis ​​e nos sentimos tão expostos, qualquer coisa poderia me machucar agora. Porra, se você me peidar, eu poderia morrer. Então, eu tenho que ter todas as vantagens estrategicamente. Eu preciso enganar em todos os sentidos, então eu nunca tenho uma luta justa. Se eu vou chutar uma porta e tem quatro caras maus lá, legal. Eu vou ter 250 caras comigo. Todos nós vamos ter armas melhores. Todos nós vamos ter melhor munição. Nós vamos ter sites melhores. Nós vamos ter apoio aéreo. Embora isso nem sempre seja uma opção, é isso que queremos porque nunca mais queremos falhar porque nos sentimos tão crus e expostos.

E isso é diferente de todas as outras operações especiais e eu acho que é por isso que as Forças Especiais têm sido tão bem sucedidas e tão inéditas; tão comum que ninguém conhece os profissionais tranquilos, que é o nosso lema. Isso significa que ainda somos bem sucedidos.

Kléber Leite : Qual foi o lema?

Tim Kennedy: Os profissionais tranquilos.

Kléber Leite : os profissionais tranquilos.

Tim Kennedy: Sim.

Kléber Leite : Bem, vamos falar sobre como os militares entraram em sua vida. E eu não sei o momento exato sobre isso, mas parece que você é – vamos começar – e então você pode meio que nos colocar – 9/11. Então, parece que sua vida mudou drasticamente nessa época. Você poderia nos dizer quem é Tim Kennedy naquele momento ?

Tim Kennedy: Nós temos que fazer?

Kléber Leite : – e o que aconteceu então, a partir de 9/11?

Tim Kennedy: Tudo bem. Bem, vou contar uma história. Mãe, se você está ouvindo, por favor pare . Eu estou no Pit, onde o Chuck treinou.

Kléber Leite : San Luis Obispo.

Tim Kennedy: – San Luis Obispo. E estou treinando; Suado, fedorento. E essa linda garota entra e eu fiquei tipo, ei, garota. O que está acontecendo? E ela está tipo, ei, estou procurando por um cara que lutou. Ele foi a quarta ou quinta luta que lutou alguns fins de semana atrás no WEC – a luta do World Extreme Cagefighting – eu acho que foi no Halloween.

Eu estava tipo, oh, eu lutei naquela noite. E ela estava tipo, oh sim, eu lembro de você. Você parece familiar. E eu não me lembrava totalmente dela. E ela me diz que ela fez o teste positivo para o HIV e que nós tivemos uma orgia enorme naquela noite. E ela está tentando entrar em contato com todos os seus parceiros com os quais ela esteve nos últimos meses para que eles façam o teste, que eles possam ter AIDS. Isso praticamente personifica quem eu sou.

Kléber Leite : Na hora?

Tim Kennedy: Na época, sim. Eu me graduei no ensino médio alguns anos mais cedo, terminei a faculdade alguns anos antes. Aos 18 anos, sou um EMT, bombeiro. Aos 19 anos, já tenho a minha graduação. Eu começo a pós-graduação e o 11 de setembro acontece. Eu tenho duas meninas grávidas; garotas entrando na – eu sou apenas um pedaço de merda talentoso e desperdiçado. Eu sou um potencial desperdiçado em todos os sentidos da palavra. E no momento em que todas essas coisas estão dando errado e estou tendo essa percepção de que tenho que fazer alguma coisa, eu não sei o que é isso, um monte de planos começa a bater os prédios, no Pentágono, no duas torres, em algum campo aleatório na Virgínia.

E eu estou apenas sentado aqui assistindo ao vivo essas coisas acontecem e percebendo que desperdício de um ser humano eu sou. Tudo era sobre o jeans que eu vou usar ou se eu vou trazer uma boa garrafa para algum lugar para impressionar alguém para poder ficar com outra pessoa. Foi apenas esse tapa horrível e humilhante na cara de você é um pedaço de merda. O que vais fazer agora?

Kléber Leite : E então o que acontece? 

Tim Kennedy: Então, eu entro no escritório do recrutador e digo que me coloque no rumo mais rápido possível para o pior lugar possível.

Kléber Leite : Tudo bem, então você faz isso. O que as pessoas ao seu redor acham dessa decisão?

Tim Kennedy: Minha mãe estava com medo. Meu pai estava orgulhoso. Meu irmão estava animado. Todos os meus amigos eram como eu; tão interessados ​​em si mesmos que não importava o que eu estaria fazendo.

Kléber Leite : Certo, eles eram muito egoístas para realmente ter tanto interesse.

Tim Kennedy: Sim. Meu pai, ele não estava orgulhoso ainda. Ele estava empolgado no sentido de que eu tive uma chance.

Kléber Leite : Então, de certa forma, você recebeu uma segunda chance, uma oportunidade de reinicialização.

Tim Kennedy: Sim, neste caso, foi provavelmente minha 50ª chance. Privilégio branco é uma coisa e eu tive todas as oportunidades para ter sucesso em qualquer coisa que fiz. Eu era o top ten no mundo quando eu tinha 22 anos como lutador, 21 como lutador. Eu poderia ter feito qualquer coisa e eu estava apenas perdendo tudo.

Então, nesse ponto, meu pai finalmente estava tipo, ok, nós temos outra chance. Vamos ver como isso acontece.

Kléber Leite : Então, se você pudesse nos contar o que acontece nas semanas e meses depois disso? Porque eu sou muito – quero dizer, eu tenho amigos que são ativos e neste momento certamente mais do lado civil do exército, mas eu nunca experimentei isso sozinho. Então, o que acontece a partir desse ponto em diante?

Tim Kennedy: Então, para chegar às Forças Especiais, há muitos testes; de testes de inteligência – seu ASVAB, seu teste GT.

Kléber Leite : Quais são esses? 

Tim Kennedy: É o seu conhecimento técnico geral. Há pessoas de QI alto que podem fazer coisas incríveis em questionários e então, se você lhes entregar um quebra-cabeça, eles o olham como – ou se você lhes dá uma transmissão e você diz que quebra a transmissão e a reúne. Isso é apenas um tipo diferente de mente.

Kléber Leite : Claro. 

Tim Kennedy: Forças Especiais, eles querem pessoas espertas que sejam fisicamente capazes, que tenham uma perspicácia muito, muito alta em habilidade técnica geral. Então, há alguns testes que – quando você pega o ASVAB, que é meio que o teste geral de inteligência militar, que tem subcategorias – uma delas é a sua pontuação no GT, seu conhecimento técnico geral. Então, certifique-se de que sua pontuação seja boa. Você tem a proficiência de aprender uma segunda língua rapidamente ou já tem uma segunda língua, que é exigida em todas as Forças Especiais. E então você vai para treinamento básico como um soldado de infantaria.

Se você terminar o treinamento básico, você vai para a Airborne School. Você termina o treinamento básico, a escola de infantaria e a Airborne School, depois você vai para o Curso de Preparação para Operações Especiais. E esse é o attritor. Esta é a oportunidade para as Forças Especiais se livrarem de você. É dirigido por graduados das Forças Especiais seniores e eles – é o primeiro acesso deles à nova população de potenciais candidatos que irão para a seleção.

Se você não passar SOPC, você não pode ir para a seleção. Se você não for à seleção, então você vai para as necessidades do Exército. Você pode voltar a ser infantaria, ou você poderia ir para EOD, ou você poderia fazer qualquer outra coisa. Você simplesmente não pode ser um Boina Verde.

Kléber Leite : O que significa EOD? Ou o que é isso?

Tim Kennedy: Está se livrando de bombas; Eliminação de Material Explosivo.

Kléber Leite : Ok, eu entendi. Eu entendi.

Tim Kennedy: Os caras iriam para Operações Psicológicas, Assuntos Civis, apenas como qualquer outro trabalho de alta velocidade, legal, mas você nunca será uma das Forças Especiais. Acho que tivemos – chegamos lá em abril e eles congelaram os caras indo para a seleção em maio, junho, julho e agosto porque estava muito quente e um bando de Boinas Verdes continuava morrendo na seleção. Bem, boinas pré-verdes. Então, eles não nos deixaram ir. Então, eles nos tiveram por quatro ou cinco meses, de todos esses recrutas chegando. E os 500 de nós, eles enviaram 91 de nós para a seleção. Todo mundo foi embora.

Kléber Leite : Lavou muita gente. 

Tim Kennedy: Sim. E dos 91 de nós, 88 de nós foram selecionados e, em seguida, foi para – quando você é selecionado, isso significa apenas que você pode ir para o Q Course, que está em algum lugar entre um ano e dois anos de treinamento para aparecer no equipe e, em seguida, perceber que você não sabe nada, e que você é um pedaço de merda, e que você tem tudo para aprender o dia que você anda pela porta.

Kléber Leite : Quando você entrou no Q Course, em que você era melhor e em que você estava pior? Onde você se destacou e onde você estava mais deficiente, se você se lembra?

Tim Kennedy: Eles amavam o cara cinza. Eles sempre disseram ser o homem cinza. Seja o homem – seja o cara – você sabe, existem 200 pessoas em formação, seja o cara que ninguém sabe o nome. O que significa que se você for fazer um teste de transaçăo, tem o cara que vai mais rápido e o cara mais devagar. Você quer ser o cara que apenas passa que ninguém conhece.

Kléber Leite : Por que isso?

Tim Kennedy: Ser tão pouco notável é, especialmente em Operações Especiais, uma característica que é realmente difícil de encontrar.

Kléber Leite : Isso é para misturar mais tarde, por ser discreto mais tarde?

Tim Kennedy: Sim, e também, não queremos mostrar velejadores. Você pode ir para os Navy Seals. E nós não queremos fracassos. Você pode ir para a Força Aérea. Então, nós queremos aquele doce meio termo. Queremos o homem cinza que pode fazer qualquer coisa, que sempre passará, e você se esquece do momento em que tira os olhos dele. Estou olhando diretamente para você, mas aonde você foi, cara? Eu sei que você estava bem aí. Você cruza a linha de chegada e está tipo, ótimo trabalho. Qual era o nome daquele cara de novo? Esse é o cara que queremos porque esse cara é impagável.

Kléber Leite : Então, você era esse cara?

Tim Kennedy: Eu não era esse cara. Eu era o cara que terminaria primeiro. Eu era o cara que era –

Kléber Leite : Bíceps do tamanho do meu peito, provavelmente.

Tim Kennedy: Sim, e atirador competitivo, um lutador profissional. Eles sabiam quem eu era. Então, foi preciso muita prática, treinamento e dor para obter a mentalidade do homem cinza.

Tim Kennedy: Eu queria ser – eu queria que todos fossem como, oh, olhem para o Tim. Ótimo. Olha aquele cara. Seja como o Tim. Não é assim que é nessa cultura.

Kléber Leite : Então, como eles tiram isso de você? Ou como eles –

Tim Kennedy: Eles bateram isso – você disse isso. Eles bateram em você. Então, se você está na Escola SERE, você está falando sobre ser um homem cinza. Se você é o mais alto –

Kléber Leite : O que é isso? Isso é – me ajude. O que faz –

Tim Kennedy: Sobrevivência, Evasão, Resistência, Escape. É uma escola de tortura que dura um mês e você quer ser o homem cinza. Se você não é o homem cinza, está sendo espancado; listas telefônicas, mangueiras, fome, água fria, trancadas dentro de gaiolas, trancadas dentro de caixas nas quais você não consegue respirar fundo, trancado dentro de uma caixa em que você não pode ficar de pé, que você não pode esticar em, estar chateado

Colocar em uma lagoa que está congelada, e fazer você se agachar, então seu minúsculo pinto e as bolas que estão essencialmente dentro do seu estômago mal estão se tocando, e quebrando o gelo, e você tem que ficar lá em um meio-agachamento com o água brincando com o que sobrou do seu minúsculo pênis com alguém tirando sarro de você enquanto você está fazendo isso.

Você é como, oh, olhe para o seu pequeno pau. E por que você é oficina do que eu sou alto? Ah, e então eles te vencem novamente. Então, eles bateram em você. Você vai ficar bom nisso.

Kléber Leite : Estou tentando pensar em como seguir aqui.

Tim Kennedy: Resistência mental –

Kléber Leite : Agora, quando –

Tim Kennedy: – isso pode ser ensinado.

Kléber Leite : – é considerado graduado de, digamos, Ranger School? Qual é esse momento? Onde é que isso vem depois daquele particular ?

Tim Kennedy: Então, há várias fases no curso Q. Uma vez selecionado e você inicia o Q Course, você tem táticas de pequena unidade. Então, está aprendendo a ser um guerrilheiro guerrilheiro. E daí você tem que aprender o seu trabalho. Então, você está no 18 Bravo, eu estou no 18 Bravo, sargento de armas das Forças Especiais. Eu tenho que aprender tudo sobre cada arma estrangeira. É como montar e desmontar um DShK, e depois um M2 americano, e depois um AK-47, um M4, um M21, um M14.

Eu preciso saber todas essas armas, como montar, como desmontar. Se você colocar todas as partes em uma caixa, eu posso pegar todas as partes e descobrir qual arma é qual, e então colocá-las juntas. Eu posso fechar meus olhos. Eu posso fazê-lo todos os americanos Com a arma, então se você me mandar isso para um país e todos nós temos acesso a é as armas indígenas locais, é legal. Estamos bem com isso. E eu sei como trabalhar e como limpá-lo e como operá-lo. Então, esse é o meu trabalho. A segurança da minha equipe, também um conjunto de 18 habilidades Bravo.

E então a partir daí, você iria –

Kléber Leite : O que significa segurança neste contexto?

Tim Kennedy: Agora mesmo nesta sala em que estamos, onde eu configuraria o aviso antecipado? Eu vou subornar o vagabundo que está na esquina da rua que está vigiando a porta da frente? Ou o cara que está na recepção que me deixou entrar e apertou o botão do elevador. Ele vai ter minha linha direta de celular? Mas se eu for à República Dominicana para fazer uma missão contra o tráfico de seres humanos, quem eu estou subornando? Como estou protegendo meu time?

Kléber Leite : Eu entendi.

Tim Kennedy: Ou se eu estou no país, ou se estou no Afeganistão, ou se estou no Iraque, qual é o cordão externo? Se eu vou nivelar todos os arbustos, e então eu vou colocar uma cerca alta, e então eu vou ter minas entre a cerca alta e a cerca do meio. E então, da cerca central para as minhas posições de segurança, onde tenho metralhadoras posicionadas com ar bloqueado em setores de fogo . Então, quando você chega à minha pequena cabana no meio, tem sido uma luta muito ruim. Eu deveria ser capaz de pensar em tudo isso. Sou um consultor de segurança, mas para 12 caras das Forças Especiais, quando todos ao nosso redor querem nos matar.

Então, você fez SUT, Táticas de Unidade Pequena, guerra de guerrilha, você aprendeu seu trabalho. Então você vai e aplica-o em uma fase chamada Robin Sage, que é a fase mais legal que existe.

Kléber Leite : Robin Sage?

Tim Kennedy: Robin Sage. Você vai para um país chamado Pineland e está incorporado a 11 outros caras das Forças Especiais.

Kléber Leite : Agora, isso é um apelido para um país real ou é uma simulação?

Tim Kennedy: É uma simulação e é uma simulação da era do Vietnã ou pré-guerra do Norte do Iraque com os curdos prestes a lutar contra Saddam. Eles colocam você e eles têm 100 jogadores que são sua força de combate indígena, sua milícia. E você está tentando treiná-los; você está tentando prepará-los.

Você monta uma base de operações da qual eles vão lutar e você começa a executar operações militares para derrubar um governo, para combater uma outra insurgência local, um senhor da guerra competitivo, para que tenhamos a esperança de implementar a democracia. E depois ajude-os a escrever uma constituição. E depois ajude-os a colocar pessoas no governo que possam administrar o país apropriadamente. E há problemas de design muito intencionais que surgem nesta fase.

Mas é um completo – você embala sua mochila com sua comida e sua água, e você pula de um avião para o meio de uma floresta. E você se conecta com o Gs local e começa a conduzir este mês, um exercício de dois meses de duração.

Você termina isso, você vai para a escola SERE. Você se formou na escola SERE; você finalmente consegue ser premiado com seu Boina Verde. E então você entra em um ODA e eles são como, você é um saco.

Kléber Leite : O que é um ODA?

Tim Kennedy: Operação de Forças Especiais Destacamento Alfa. É o time A.

Kléber Leite : Eu entendi.

Tim Kennedy: Onde o ODA é o A-Team. E dizem que vão sentar num canto e abrir os olhos, abrir os ouvidos e calar a boca. E você faz isso por um ano. Então você começa a trabalhar.

Kléber Leite : Então, você começa a trabalhar. Em que ponto – então eu estava fazendo algumas leituras e, novamente, me corrija se eu estiver errado aqui, o cara que uma vez você se formou na Escola Ranger, um lugar que te mata e te nega dormir por mais de dois meses. dias depois no IFL. Por que você faria uma coisa dessas?

Tim Kennedy: Eu sou burro.

Kléber Leite : eu entendi.

Tim Kennedy: Acho que temos um tema recorrente aqui, certo? Deus, você é apenas uma pessoa burra. Você é uma pessoa inteligente, Tim. E então, do outro lado da mesa, há essa outra pessoa que é super estúpida.

Kléber Leite : Quero dizer, parece ter funcionado para você até agora.

Tim Kennedy: Apresse-se e falhe, certo? Eu me formei na Ranger School como um graduado de honra, que é – das 400-500 pessoas que foram, dos 200-300 que se formaram, há três que são selecionadas; um para os graduados, um para os oficiais e um como um todo, como os melhores guardas daquela classe.

Então, eu me formei. Na verdade, eu lutei no Torneio Combatives do Exército, que é um dos torneios desconhecidos mais penosos do mundo. Eu lutei que a sexta-feira, sábado, domingo –

Kléber Leite : O que é isso?

Tim Kennedy: É um torneio de três dias. Você vence na quinta. Sexta-feira, é tudo lutando.

Kléber Leite : Quem são os competidores ou os combatentes? De onde eles são?

Tim Kennedy: Combate armas de todos os ramos de serviço. Assim, Navy Seals, Boinas Verdes, Army Rangers, 101 st Airborne, 82 nd Airborne, infantaria; Qualquer um que tenha um bumbum para ganhar a vida pode vir e lutar no Torneio dos Combatives.

Kléber Leite : O kumite desconhecido dos militares.

Tim Kennedy: Sim. Então, primeiro dia é tudo grappling. É como um torneio de luta. Se você ganhar naquele dia, você vai para o dia seguinte, que é –

Kléber Leite : As regras são esportivas jiu-jitso? Eles são diferentes?

Tim Kennedy: Semelhante ao jiu-jitso esportivo. Não há guarda de puxar, você pode bater, você pode derrubar as pessoas –

Kléber Leite : com um slam ou um lançamento.

Tim Kennedy: – com um slam ou um arremesso, muito lutando com foco no combate. Você ganha isso, você passa para o dia seguinte, que são as regras do Pancrase, que são limitadas. Você pode chutar a cabeça, abrir a palma da mão até a cabeça, fechar o punho com o corpo, joelhos no corpo e depois agarrar. Todas as submissões estão em.

Se você ganhar naquele dia, você entra no terceiro dia, que é uma regra completa do MMA, e é como uma luta no UFC, mas você está com seu uniforme. Então, você ainda está lutando em –

Kléber Leite : Oh, certo, no seu equipamento.

Tim Kennedy: – no seu equipamento o tempo todo.

Kléber Leite : Existe alguma diferença de regras entre as regras do MMA, por exemplo, neste torneio e regras regulares do MMA?

Tim Kennedy: Não, eles são muito parecidos com as regras do UFC.

Kléber Leite : Entendi, mais do que um orgulho . Então, você não tem permissão para chutar no chão.

Tim Kennedy: Não. Então, esse foi o dia em que fui para a Ranger School. Eu pesava na quinta-feira. Eu lutei sexta, sábado e domingo; ganhei meu terceiro Torneio de Combate do Exército e a única pessoa a vencer três vezes. E então, domingo à noite, eu chequei na Escola Ranger. Eu fui para a Ranger School, graduação graduada em honra –

Kléber Leite : Quanto mais tarde foi isso?

Tim Kennedy: no mesmo dia.

Kléber Leite : Oh, eu entendi, tudo bem.

Tim Kennedy: Sim, terminei domingo do Torneio Combatives, coloquei gelo em minhas mãos, e então fui para a Ranger School naquele mesmo dia, e comecei a Ranger School naquela noite de domingo.

Dois meses e meio depois, me formei na Ranger School, graduada em honra e oito dias depois, estou lutando contra Dante Rivera no UFC – ou na IFL.

Kléber Leite : Agora, você –

Tim Kennedy: [Inaudível] [00:42:17] isso é realmente idiota.

Kléber Leite : Mas você entrou nessa luta em particular, você se comprometeu com essa luta porque queria vencer, porque queria ver se era possível fazer uma coisa dessas depois da experiência da Ranger School? Você acabou de se comprometer há tanto tempo atrás que você era como, oh, merda, aqui está? Quero dizer, além de você dizer que é estúpido, mas sei que você não é idiota. Quero dizer, então qual foi o processo de pensamento? O que você estava esperando para sair disso?

Tim Kennedy: Agora, se alguém chutou a porta da frente desta sala e dez caras do cartel mexicano entraram, sicarios com suas máscaras encostadas, o que você acha que eu faria?

Kléber Leite : O que eu acho que você faria?

Tim Kennedy: Sim.

Kléber Leite : Eu acho que você provavelmente iria direto para isso.

Tim Kennedy: Com certeza, certo? Estou arrancando os olhos, estou mordendo as bochechas, estou pegando esse copo bem aqui e passando pelos olhos do primeiro cara. Eu vou ficar lá e vou usá-lo como um taco de beisebol. Vou fazer um ponto de estrangulamento bem ali no corredor, onde é como se estivéssemos em Termópilas e ver se vocês podem passar por nós, como os 300.

Esse é apenas o espírito da luta. E eu acho que você tem que testar o espírito da luta. Quando me formei na Ranger School, recebi a ligação alguns dias depois, você poderia lutar na IFL, que era uma nova promoção que estava na Fox. Eu sabia que já estaria indo para o combate. E a razão pela qual eu tive que ir para a Ranger School foi que eu tinha acabado de voltar do Iraque e meu chefe, John McPhee, o xerife de Bagdá, ele me disse que eu era uma merda. E ele disse que eu não tinha nenhum negócio em estar em uma unidade como aquela em que estávamos porque estávamos em uma unidade muito especial dentro das Forças Especiais.

E que eu não tinha a liderança e não tinha a experiência, e não tinha o porte militar para estar naquela unidade, e que talvez pudesse ter uma chance se fosse para a Ranger School e eu graduação de honra graduada. Eu sabia que ia voltar para o combate, então eu não só precisava provar a ele que eu era um bom líder, mas eu também era forte o bastante para merecer estar lá.

Kléber Leite : Só se eu conseguir fazer uma pausa por um segundo, por que ele disse isso? Quero dizer, com o grau em que você está confortável em revelar, o que aconteceu que o levaria a dizer isso?

Tim Kennedy: Existem muitas pequenas coisas. Estamos em uma noite em que estamos tentando matar um dos caras mais malvados de toda a guerra; Estamos em guerra há 16 anos, al-Zarqawi. Lembre-se do baralho de cartas?

Kléber Leite : eu faço, sim.

Tim Kennedy: Sim, ele era um ás. Ele é um cara mau. Eu havia amarrado americanos de pontes e os incendio. Ele droga gamas na estrada, amarrado atrás de um carro que bastante roubado dos americanos.

Ele era famoso por posar com fotos de americanos mortos na frente dele, segurando suas armas como se ele fosse um caçador de troféus africanos. Até o filme American Sniper com Chris Kyle; Chris Kyle estava indo atrás de seus capangas, caras de baixo nível. Minha unidade estava indo atrás dele.

Kléber Leite : Zarqawi?

Tim Kennedy: Sim, indo especificamente depois de Zarqawi. E havia noites em que deveríamos ter oito helicópteros. Então, toda a força de ataque vai estar indo, certo? E então o erro, ou o mecânico, ou algo surgiu e só tivemos seis. Então, o sargento da minha equipe está bem, aqui está o novo plano de carga. Tim, você não vai. Pouco verifique meu ego; isso é uma porcaria, porque não posso – eu sou mais rápido, sou mais forte, definitivamente sou o melhor do time. Estou superando vocês na faixa agora. Eu estou lutando com vocês todas as manhãs em treinamento. Por que eu não vou? Como uma criancinha petulante; como uma pirralha mimada; Idiota ruiva.

Retrospectivamente olhando, é como eu soava. Tipo, não, John, por que eu não posso ir? Então, eu tenho – havia muitas pequenas coisas que eu fiz lá; que ele estava me dando uma chance de provar, ok, entendi. Quando vocês voltarem, eu terei todo o seu equipamento limpo, tudo estará pronto para ir, então você pode largar o equipamento e ir direto para a cama e dormir um pouco depois de uma longa noite de luta armada.

Mas ao invés disso eu estou reclamando que eu não tenho que ir; um monte de exemplos como esse. E eu provavelmente poderia te dizer dez. Ou o espírito de mim; Eu só quero estar na luta, mas é uma equipe, certo?

Kléber Leite : direito.

Tim Kennedy: Somos tão bons quanto o nosso elo mais fraco e eu estou sendo o elo mais fraco.

Kléber Leite : Quanto do –

Tim Kennedy: E estamos sendo expostos aqui.

Kléber Leite : Sim, não, não. Quero dizer, sou fascinado por tudo isso.

Tim Kennedy: Eu disse que te contaria o que fosse.

Kléber Leite : Sim, eu tenho –

Tim Kennedy: E então você vai segurá-lo e todo mundo vai ser como, pffft, você vai ser amigo daquele cara.

Kléber Leite : Eu não vou segurar isso contra você. Olhando para trás, quanto dessas instâncias – então você não faz parte do plano de carga. Você acha que foi porque você não estava qualificado para fazer parte da carga versus eu quero ver como Tim responde?

Tim Kennedy: Ambos, tenho certeza que foram os dois. Quero dizer, houve momentos em que eu sei que ele especificamente me colocou em um plano de carga que eu não precisava estar apenas para ver como eu iria realizar. E no dia seguinte não iria me colocar – ok, eu não vou colocar você na força de assalto do helicóptero, o HAF, eu vou colocar você no GAF, a força de assalto no solo.

E eu estava tipo, eu não quero estar no chão. Então, que tal você fechar o rosto, sair para a M2 50 Cal. Metralhadora, você começa a fazer o espaço da cabeça e o tempo, certificando-se de que está limpo, certificando-se de que todas as munições estão empilhadas perfeitamente quando você está nela Se você entrar em uma briga de armas, tudo vai perfeitamente para você, mas ao invés disso você está reclamando.

Kléber Leite : certo, certo.

Tim Kennedy: E eu sei que ele fez isso.

Kléber Leite: Então, ele te dá o boletim verbal que você descreveu, e você tem essa IFL chegando, e você sente que precisa mostrar o que?

Tim Kennedy: Eu acho que queria mostrar a mim mesmo esse espírito da luta. Então eu volto. Eu não apenas me formei como graduado em honra, mas também recebo o prêmio de liderança, que é o que eu mais queria. Então, toda a Ranger School é como, ok, você é o melhor líder de toda essa turma. Mas eu volto para o time – eu tenho um pouco mais de porte militar, eu tenho minha guia Ranger aqui costurada com linha branca porque me formei durante o inverno e andamos pela neve, o que raramente acontece.

Então, estou me sentindo muito legal, mas não perdi minha luta. Eu queria mostrar a ele que ainda sou o mesmo buldogue. Eu ainda sou o mesmo pit bull.

Kléber Leite : Eu ainda tenho as coisas que você gostou.

Tim Kennedy: Sim, assim. Eu não mudei como pessoa e eu vou – quem é esse Dante Rivera? Um Renzo Gracie marrom ou faixa preta que está invicto. Legal, eu vou bater no esquecimento dele. E vou voltar para a equipe na segunda-feira e começar a me preparar para ir para o Afeganistão.

Kléber Leite : Tudo bem. Então, você está morrendo de fome e sem dormir por dois meses. Você toma essa luta. Você entra na luta. O que acontece?

Tim Kennedy: Eu o derrubei no esquecimento. Ele desistiu – ele bateu em greves. Eu o coloquei em todas as posições e, por uma rodada e meia, acabei de dar um soco na cara dele; dos nossos pés, do chão, pegamos ele, colocamos na parte de trás da cabeça dele.

Quando vocês graduam a Ranger School, muitos caras não andam por meses. Suas pernas estão tão destruídas. Eles são tão desnutridos. Eles são tão privados de sono. O interior de suas pernas está tão machucado e esfregado cru. Eles vão realmente conseguir – nas forças armadas, você recebe uma liberação médica onde você não tem que aparecer para teste de TP ou qualquer atividade física, treinamento físico pela manhã porque eles sabem que você está tão alto. E eles vão te dar isso por meses depois da Escola Ranger.

Então, eu queria entrar em uma briga uma semana e meia depois de me formar na Ranger School e assustar todos.

Kléber Leite : você fez.

Tim Kennedy: Sim.

Kléber Leite : Algumas perguntas que eu acho que estão relacionadas, mas eu estava realmente muito curioso para falar sobre algumas coisas. Resumidamente, música de greve; o que você usou e por quê?

Tim Kennedy: Eu costumava sair para a música mais divertida e mais desarmante possível; como, “Você realmente quer me machucar, fazer você realmente quer me fazer chorar?” E eu cantar para eles como eu estava saindo. Eu estava apontando para eles. E eu entraria no ringue, ainda estou apontando para eles, talvez batendo meus olhos, talvez soprando beijos, só para mexer com eles. E eu faria um monte de músicas diferentes assim o tempo todo.

E então meu amigo, Nick Palmisciano da Ranger Up, ele é tipo, ei, cara, você conhece a origem da música Rooster ?

Kléber Leite : Alice In Chains?

Tim Kennedy: Sim. E eu estava tipo, sim, certo. É um galo – ele é como uma metralhadora no Vietnã. Ele está escrevendo para O pai dele estava no Vietnam e quem iria levar a metralhadora M16 para a 101 st . Eu estava tipo não. Você está falando sério? A guerra esquecida com os soldados esquecidos; o tempo em que o povo americano estava tão desencantado com o que os militares estavam fazendo, lutando pela liberdade, tentando destruir o comunismo.

E eu estava bem. Eu vou sair para isso todos os dias. Então, na última metade da minha carreira, eu sempre saía para aquela música, Rooster . E como uma homenagem ou homenagem não apenas ao Vietnã, não apenas a prisioneiros de guerra, não apenas metralhadoras, não apenas soldados de infantaria, mas a todos que lutaram por algo que é maior e maior do que eles, sem agradecimentos, sem apreço.

Porque eu não estava lá lutando por mim, eu estava lá lutando por todo mundo além de mim naquele momento.

Kléber Leite : E estávamos conversando um pouco antes de bater o recorde de hoje e eu perguntei a você o que tornaria essa uma entrevista bem-sucedida há alguns meses? E eu posso ter as palavras exatas erradas, mas você disse que seria bom se as pessoas parassem de morrer. Você falou sobre ajudar as pessoas a se tornarem mais difíceis de matar.

Então, como as pessoas ouvem – como você sugere para as pessoas ouvirem quem pode ser – vamos supor que elas não estão na forma de batata de sofá, 150 libras acima do peso, mas que são não atletas que estão em forma razoável, mas têm nenhuma experiência militar, não foram expostos a qualquer, talvez, real o que eles considerariam dificuldades físicas em um longo tempo, como alguém assim, se eles pensam para si mesmos eu gostaria de tornar-se mais difícil de matar, qual seria o seu programa ou recomendações parecem para eles?

Tim Kennedy: Uma das coisas mais difíceis sobre mim tentando inspirar e encorajar as pessoas a treinar é que elas olham para mim e elas são tipo, aquele cara é um selvagem. Ele é um franco-atirador das Forças Especiais, Boina Verde qualificada para Rangers que lutou 12 vezes, lutou no UFC, classificou-se entre as dez melhores do mundo. Ele é faixa preta em um punhado de artes marciais.

Mas eu sou exatamente a mesma pessoa que os outros sete bilhões de pessoas no planeta, certo? Eu não cresci com qualquer kryptonita na geladeira. Não há nada diferente em mim de qualquer maneira, forma ou forma. Eu apenas trabalho. E estou apenas lutando – neste momento estou lutando por nem um por cento para ficar 1% melhor. Eu estou lutando por porcentagens de um por cento; decimais incrementalmente, os pequenos bocados, apenas para uma melhoria muito grande.

Eu anseio pelo dia em que ficaria dramaticamente mais rápido em um mês. Que, se eu tivesse 20% de gordura corporal, poderia ter 18% de gordura corporal; você sabe o quão legal isso seria? Agora, se eu pudesse perder 2% de gordura.

Kléber Leite : Significa que você tem inveja das pessoas que têm mais como porcentagem para ganhar se elas começaram a fazer as coisas em termos de treinamento e assim por diante.

Tim Kennedy: Mas você acabou de dizer isso; se eles apenas começaram a fazer coisas. É isso. Tudo que você precisa fazer é começar. Então, para todo mundo, por onde eu começo? Cara, qualquer coisa. Você pode se levantar – se você ainda não deu a volta e andou pelo seu quarteirão algumas vezes, faça isso.

Se você ainda não pesquisou no Google qual é a academia de artes marciais mais próxima, seja o judô, seja o jiu-jitso, seja o Muay Thai, seja o wrestling. Isso não importa. Se você não tiver feito isso, tente. Se você nunca foi a um campo de tiro e atirou, dê um giro. Se você tem comido frituras por três refeições, três jantares fora da semana, experimente dois. Apenas qualquer coisa te tornará muito melhor.

E então essas pequenas e pequenas decisões começam a se construir umas em cima das outras e então, mais cedo ou mais tarde, você olha para trás e nem mesmo reconhece a pessoa que você é. Há apenas essa linda mudança onde, oh meu Deus, eu posso ver meu pau, eu posso ver meus pés, ou minha esposa pela primeira vez em cinco anos.

Eu a vi me olhar quando me levantei e saí do quarto. E não olhou para mim como, graças a Deus esse cara está se levantando e saindo. Mas assim, porra, esse cara parecia bem. Quando foi a última vez na vida de algumas pessoas que eles se sentiram assim com a pessoa com quem estavam vivendo há dez anos? Faça aquela garota se apaixonar por você novamente. Impressionar a foda fora dela.

Quando foi a última vez que você pegou seus filhos e correu para o ginásio de jogos com eles içados em seus ombros? E coloque um no outro. O outro, você está segurando. Você os entrega no ginásio de jogo. Isso é uma merda masculina massiva. Você está apenas brincando com seus filhos em uma academia de ginástica. Mas existem essas oportunidades e há muitas delas para nós apenas para abraçar nosso potencial.

Quero dizer, você sabe mais sobre isso do que quase todo mundo no planeta porque você empurrou esse limite tantas vezes de tantas maneiras diferentes, tanto intelectualmente quanto fisicamente. Há muito potencial não realizado. De volta para mim aos 21 anos de idade; um pedacinho de merda, egocêntrico, no pênis central. Potencial não realizado; há 120-140 milhões de americanos no momento que tem um potencial total não realizado. Apenas vá –

Kléber Leite : O que quer que seja.

Tim Kennedy: – comece, apenas comece.

Kléber Leite : Então, se eles quisessem, por exemplo, desenvolver um pouco do treinamento físico, o ABC, a alfabetização básica da sobrevivência. Vamos dizer que eles vivem em um ambiente urbano. O que esses podem ser? Quero dizer, fazer uma aula de CPR de dois ou três dias, EMT. Você mencionou defesa de tiro ativa, que eu acho que é particularmente relevante em alguns aspectos, mas o que alguns desses ABCs seriam?

Se alguém gosta, sabe de uma coisa? Eu realmente quero passar, digamos, um fim de semana – todo fim de semana pelas próximas oito semanas acumulando algumas dessas habilidades.

Tim Kennedy: Quero dizer, vou apenas dizer A e B. A é manter o sangue nos mocinhos. E B é deixar o sangue sair dos bandidos. É isso. Tudo bem? Se eles são pessoas inocentes, eles são policiais, eles são bombeiros, eles são crianças da escola, um monte de gente dançando em uma boate, e alguém entra, começa a atirar nas pessoas, nós queremos manter o sangue dentro daquelas pessoas. Tudo bem?

O sangue, nós só temos uma quantidade finita dele. O sangue permanece no corpo das pessoas boas. E então os bandidos, você quer todo o sangue neles, fora deles de qualquer maneira que você puder. Eu não me importo se isso é uma faca. Eu não me importo se isso é uma arma. Eu não me importo se isso é um tijolo. Eu não me importo se é uma garrafa. Essa pessoa precisa parar de ferir as pessoas.

Então, sim, isso pode ser CPR. Isso pode estar aprendendo como colocar um torniquete. Isso pode estar aprendendo como impedir que isso aconteça inteiramente, que é a consciência situacional.

Meu bom amigo Shane e eu, quando saímos para comer aqui em Austin, quase brincamos; biometria e atmosferas, onde estamos sentados em um restaurante e olhamos para todos na sala. Bem, a primeira coisa que fazemos é identificar possíveis ameaças em nossas avaliações de ameaças. E então nós descobrimos onde as armas estão na sala. Quem é o cara que está vestindo a camisa de vir e pegar, que tem a mochila, ou que tem aquela protuberância no quadril direito, ou que tem esse portador de apêndice? É tipo, cara, esse cara não é o Dirk Diggler. Ele não é tão grande assim. Há algo na frente de suas calças.

E então começamos a fazer suposições sobre quem está na sala. As duas pessoas sentadas juntas estão interagindo desajeitadamente; Este é o primeiro encontro deles, é uma reunião de negócios, é a primeira vez que eles já estiveram sozinhos, ou são casados ​​e não deveriam estar? Eles não são casados ​​um com o outro e estão se encontrando pela primeira vez. Mas começamos a fazer essas suposições. E então nós desenvolvemos outro conjunto de habilidades, o qual eu subo e começo a conversar com essas pessoas.

Eu estou tipo, ei, o que está acontecendo? Aquele é seu caminhão lá fora? Cara, eu amo essas jantes. E de uma maneira desarmante, comece a extrair, muito passivamente, informações deles para confirmar ou – para provar que estamos certos ou errados nas suposições que fizemos até agora. Então, está desenvolvendo duas coisas simultaneamente.

Mas esse é o primeiro elemento de estar seguro, estar ciente do que o rodeia. Sabendo onde eu vou correr. Sabendo onde está a saída, onde está a saída, onde meu carro está estacionado, de onde virá uma ameaça. Qual é o curso de ação mais provável? Qual é o curso mais perigoso de ação?

Se eu estou em um lugar de taco, o curso de ação mais perigoso é alguém chegando e soltando uma bomba. O curso de ação mais provável é apenas alguém chegando e sendo tipo, ei, me dê o dinheiro no registro. Mas preciso pensar em quais são os diferentes graus de possíveis ameaças. Meus filhos nunca sabem disso tudo – talvez eles tenham uma pista. Eles são espertos. Mas eles nunca pensam sobre essas coisas. Eles apenas sabem que estão seguros; que eu tenho um jeito de sair.

A mochila bem aqui ao meu lado que tem uma arma, que tem dois torniquetes e tem um IFAK.

Kléber Leite : O que é um IFAK?

Tim Kennedy: Um kit individual de primeiros socorros Então, mesmo todos nós aqui, eu tenho bastante material, se todos vocês fossem baleados, para tapar suas feridas. Eu tenho minha mochila bem aqui e uma boa arma com uma revista extra.

Kléber Leite : Que tipo de arma, apenas por curiosidade?

Tim Kennedy: É um GLOCK 43, mas eu tenho boas rodadas frágeis e algumas revistas extras. Então, nós ficaríamos bem.

Kléber Leite : Tudo bem.

Tim Kennedy: É enganado embora; bons sites, bom gatilho, bom barril, porque eu não quero lutar justo, porque eu quero trapacear em todos os sentidos.

Kléber Leite : Bem, isso me faz pensar – acho que estou entendendo isso direito. Eu acho que é Hackworth. Isso faz sentido, certo? Esse é um nome real.

Tim Kennedy: Parece um nome real.

Kléber Leite : Sim, se você se encontrar em uma luta justa, você não planejou sua missão corretamente.

Tim Kennedy: Sim. Eu acho que minha luta favorita no mundo seria o cara deitado em sua cama dormindo e –

Kléber Leite : aí está.

Tim Kennedy: bem atrás de mim.

Kléber Leite : Apenas no caso de eu fazer qualquer movimento estranho. Você acha isso – qual é o seu estado emocional quando você está fazendo esses tipos de checagem? É brincalhão? É sério? Isso é estressante?

Tim Kennedy: Não, está vivo. É liberdade Está liberando. Então, eu tive esse enorme nível de consciência, onde é como se eu fosse um radar; Ding, ding, ding, ding, ding, ding. E quando vejo algo que está desligado – no exército, tudo é uniforme. Todo mundo usa a mesma coisa. Todo mundo se veste da mesma maneira. Todo mundo faz a cama deles igual. E isso é quando você olha para algo que está desligado, seu olho o percebe imediatamente. É por isso que tudo é uniforme nas forças armadas. Você sabia disso?

Kléber Leite : sim.

Tim Kennedy: Então, é mais fácil ver quando algo está errado porque tudo parece igual.

Kléber Leite : faz perfeito sentido. Sim, faz muito sentido.

Tim Kennedy: Então, você já trabalhou com falsificação?

Kléber Leite : me desculpe?

Tim Kennedy: falsificação? Então, se eu estava tentando encontrar – a maneira mais fácil de encontrar uma conta falsa é colocá-la com um monte de contas que eu sei que são boas. Então, seu olho é como, bem, aquele parece –

Kléber Leite : É a única coisa que se destaca.

Tim Kennedy: Esse parece estranho. A cor está desligada ou as dimensões não estão certas, ou o papel não parece certo, ou comparado a essas outras 100 notas, esta – aquela está errada. Então, é exatamente o mesmo. O que você precisa fazer é treinar sua mente, o que é normal.

Então, em Austin, onde fica o sul – como você sabe, temos um pouco mais de tráfego. Nós estávamos falando sobre isso. Essa é uma maneira muito casual de estar ciente da situação. Isso está configurando a amostra do que é normal. Então, quando algo está errado, quando algo é estranho, quando algo está um pouco errado, meu olho vai da consciência para a avaliação.

Eu começo a olhar especificamente para essa coisa; aquele cara que está usando as vestes de oração de musselina branca que estão xingando. Todos os outros, eles estão segurando cervejas. Eles são como, ei, aqui, vamos fazer uma selfie. Ok, vamos para a hashtag South by Southwest. Você é como, isso é normal. Mesmo assim, infelizmente, isso é normal. Essa coisa parece fora.

Podemos ver isso muito claramente porque sabemos o que é normal para o que está acontecendo ao nosso redor. Então, a primeira coisa é aprender sobre culturas, aprender sobre as áreas que você está vivendo, a demografia, as classes sócio-econômicas, as raças que devem estar lá.

Eu faço isso em todos os lugares que vou. Eu acabei de vir de Ocala, na Flórida. Esse foi o último lugar em que eu estava. E eu sei que porcentagens de corridas, que deveriam estar lá com que tipo de carros as pessoas deveriam dirigir. Que é 73 por cento branco, e dos restantes 27 por cento, metade deles são mexicanos. E então os outros 13, 12% estão divididos entre negros e asiáticos.

Kléber Leite : De onde você tira essa informação? Esse é o material do Departamento de Estado? Wikipédia?

Tim Kennedy: Sim, é no censo.

Kléber Leite : Sim, sim.

Tim Kennedy: Quero dizer , tudo está disponível online. E é uma pequena pesquisa. E isso é apenas um par de números rápidos e pequenos para que você possa meio que pensar bem. Mas se eu for ao Walmart, vou ter uma multidão diferente do que se for ao Target; duas pessoas diferentes compram lá; diferentes classes socioeconômicas. Tipos diferentes de carros deveriam estar estacionados lá.

Mas no estacionamento, onde vou encontrar as drogas? Onde eu vou encontrar o cara que tem as armas? O cara que está estacionado nas costas tentando fazer um boquete; o cara que está estacionado na lateral do prédio, onde não há luzes e talvez uma câmera quebrada, porque ele está prestes a fazer um negócio de drogas. Então, apenas sabendo como as pessoas trabalham; Ok, eu não vou estacionar lá. Então eu vou estacionar aqui. É muito simples.

Então, quando eu digo que é libertador, todas essas coisas acontecem tão sem esforço agora que agora é só – eu só estou almoçando com meu amigo Shane e estamos falando merda sobre pessoas

Kléber Leite : direita, direita, direita. E isso só acontece.

Tim Kennedy: E isso só acontece.

Kléber Leite : Por que você se alistou nas Forças Especiais? A data que eu tenho é 16 de abril th 2017. Por que você voltar a mobilizar?

Tim Kennedy: Cara, eu não gosto de perder as lutas.

Kléber Leite : Sim, eu imagino.

Tim Kennedy: Sim, perdi alguns.

Kléber Leite : Alguns próximos também.

Tim Kennedy: Eles são como um espinho, como uma rebarba na parte de trás do meu pescoço. É sempre irritante. Espero que no dia em que eu morrer, eles me irritem. E estamos perdendo uma guerra. Eu lutei em lugares como Ramadi, Sadr City em Bagdá e Fallujah, e essas eram cidades que bons amigos meus me machucaram. E eu estava lutando ao lado de iraquianos que queriam tanto a liberdade. Eles queriam ter uma chance de apenas viver. Muçulmanos, cristãos, não importavam; apenas nos dê uma chance. E todos nós estamos lutando juntos por essa chance.

E então todas aquelas cidades que nós lutamos e que ganhamos, o ISIS vem por causa de políticas, por causa dos presidentes, por causa da secretária de defesa, más decisões, mau planejamento de guerra, e nós perdemos terreno. E eu não posso te explicar o quão ruim isso machuca caras como eu para ver coisas pelas quais eles lutaram, e eles sangraram, e eles foram explodidos em apenas um retorno a um inimigo que é ainda mais maligno que o mal que nós vencemos de. Vou levar dez Saddams ao longo de um ISIS.

E eu vejo Mad Dog Mattis está voltando como Secretário de Defesa. E eu vejo não apenas ele, mas outras pessoas sendo colocadas em posições de autoridade dentro da minha cadeia de comando que acreditam em uma vitória. E eu gosto de ganhar. Por mais que eu não goste de perder, gosto muito de ganhar. E isso vai ser uma chance para nós estarmos ganhando novamente.

Em um ano, qual foi o fundamento que o ISIS teve, eles perderam 99% em um ano. Isso está ganhando.

Kléber Leite : O que você atribui a isso?

Tim Kennedy: Para chutar o traseiro. Quero dizer, é claro e simples. Se você pegar um monte de pitbulls e colocá-los em gaiolas, e depois deixar os chihuahuas fora, eles nunca irão – e você deveria estar pegando javalis, que o chihuahua nunca fará nada, certo ? Vai latir e depois vai voltar. Mas se você abrir essas gaiolas, só há uma coisa que os pit bulls sabem fazer, é só chutar a bunda. E foi tudo o que aconteceu.

Nós estamos bem, ok, vamos ver que você matou alguns dos nossos Boinas Verdes no sudeste do Afeganistão. Legal. Nós vamos largar a maior bomba que não é nuclear que temos em nosso arsenal em cima de você, e foi o que fizemos. É como, oh, você matou alguns Boinas Verdes no Níger. Puro. Nós vamos voar em 800 atiradores e limpar todo o Boko Haram, Al-Qaeda e ISIS fora do mapa inteiramente em seu país.

É como, oh, você teve Fallujah, Sadr City, Ramadi; não só vamos levá-los de volta, mas nós vamos levá-los de volta e vamos colocar líderes muçulmanos conservadores lá que estão tão longe de fanáticos radicais que garotas conseguem voltar para a escola. Quero dizer , fazer coisas que irritam tanto os radicais. Eles têm liberdade novamente.

E o que eu atribuo a isso é dar aos caras que sabem o que devem fazer a oportunidade de fazê-lo. É isso.

Kléber Leite : Quantos anos você tem – você tem dois filhos?

Tim Kennedy: Eu tenho três.

Kléber Leite : você tem três. E quantos anos tem seus filhos?

Tim Kennedy: 16, 15 e 2.

Kléber Leite: O que você diz para eles se – eu não sei se você é – eu não sei a natureza do re-alistamento e suas atividades, mas se você vai estar em risco, como você explicar a decisão e assim por diante?

Tim Kennedy: Estou em risco. Estou implantando duas vezes no ano que vem; Uma vez, muito, muito, muito em breve. E eu estou feliz por termos nos sentado e conversar porque eu vou embora no ano que vem.

Eles sabem que isso é o que eu fui feito e eles adoram quando eu faço isso. Eles estão orgulhosos de mim, no sentido de que, se entrarem em uma base militar comigo, todo mundo está caminhando para apertar minha mão. É diferente de estar em Austin, onde as pessoas querem ir e tirar selfies. Eles querem subir e apertar minha mão porque sabem o que eu fiz e sabem o que vou fazer.

E isso os deixa orgulhosos; uma garota de 15 e 16 anos, isso é incrível. Uma criança de 2 anos é como eu tenho cocô nas minhas calças.

Kléber Leite : direito, uma conversa diferente.

Tim Kennedy: Mas ele vai entender que meu pai está desaparecido há seis meses? Não, ele vai ficar chateado. E ele vai descontar na minha esposa.

Minhas garotas vão – elas vão ficar putas, mas elas também sabem que eu preferiria estar lutando lá do que na frente de sua escola. Eu localizei caras que estavam andando na rua em motocicletas jogando ácido em meninas que estavam andando para a escola porque não achavam que as meninas deviam ir para a escola. Eu quero que isso aconteça em nenhum lugar do planeta e nos lugares que ele faz, eu quero ir lá e impedir que isso aconteça. Eu não quero que isso esteja aqui.

Isso está em ascensão no Reino Unido agora. Aumentou em quase 1.000% enquanto as pessoas tentam impedir que as meninas frequentem a escola, especificamente com ácido. Ok, manda-me para o Reino Unido. Eu posso consertar isso. Você não vai gostar de como eu vou fazer isso, mas eu posso consertar isso.

Kléber Leite : Como você pensa sobre risco? E talvez não seja a palavra certa, mas você é implantado, aparentemente algo ruim pode acontecer com você. Como você pensa sobre isso?

Tim Kennedy: Quando estamos despojados – você volta para a versão mais bruta e exposta daquele soldado das Forças Especiais e eles começam a construir esses alicerces na fundação, somos adversos ao risco. Estamos tentando nos preparar para o sucesso de todas as maneiras imagináveis, para que não possamos falhar. Se e quando as coisas começam a falhar, há muito treinamento, e há muito ensaio, e há tanta prática, e há tanta estratégia, e há tanta preparação que essa citação de eu serei a pessoa mais difícil que alguém já tentou matar – imagine lutar com 12 de mim, ou 24 de mim, ou 36 de mim.

Kléber Leite : não obrigado.

Tim Kennedy: Com um AC-130 voando sobre nós, um F-16 e alguns Apaches de prontidão, você não vai lidar com um de mim, você vai lidar comigo e todos os meus amigos que têm Nascido e criado para fazer uma coisa, que é dar às pessoas a chance de lutar por sua liberdade.

Você não quer foder com a gente. Nós realmente gostamos dessa coisa da liberdade.

Kléber Leite : Você tem um plano de contingência se algo acontecer com você?

Tim Kennedy: Sim.

Kléber Leite : você faz?

Tim Kennedy: Sim. Minha família estará muito bem, provavelmente melhor financeiramente. Todos os caras com quem estamos, eles sabem – são conversas horríveis e coisas que eu não quero que minha família saiba, mas se eu quebrar minhas costas ou se estiver tão gravemente queimada, até que ponto eles vão tentar me salvar? Essa é uma conversa que temos. Talvez não me ponha nesse pássaro; talvez apenas me deixe morrer bem aqui.

Mas essa é uma conversa para mim e meus amigos. Eu tive dúvidas, ok, escute. Tudo o que eu quero que você faça é pegar meu celular, esmagá-lo no chão, ir levar o meu laptop, esmagar Isso no chão, e depois de um ter certeza que meu corpo vai para a minha esposa. O que é engraçado, mas são conversas que temos. E todo mundo é diferente. Mas como um time, certo como merda, eu vou me certificar de que esse cara é – eu não vou apenas quebrar seu laptop, eu provavelmente vou microondas e então eu vou jogá-lo no oceano, ou no rio ou Tigre. Sim, nós temos contingências.

Kléber Leite : Se você pudesse colocar uma palavra, uma pergunta, uma mensagem curta, qualquer coisa em um outdoor só para divulgá-la para milhões ou bilhões de pessoas, metaforicamente falando, o que você colocaria em tal outdoor?

Tim Kennedy: Uma palavra?

Kléber Leite : não, não. Poderia ser uma palavra, poderia ser uma pergunta, poderia ser qualquer coisa, poderia ser qualquer coisa, poderia ser uma citação longa que você gosta. Pode ser qualquer coisa.

Tim Kennedy: Eu só quero que as pessoas trabalhem. Estamos em uma sociedade de – uma cultura de direito em que todos querem a solução rápida, fácil e rápida para tudo. Tipo, oh, estou doente. Me dê uma receita. Eu sou gordo Me dê essa dieta rápida e fácil. Eu não tenho sucesso no trabalho. Apenas me dê essa promoção, mesmo que eu não mereça. Tudo está do outro lado do trabalho duro. Então, é isso que eu colocaria. Tudo o que você quer está do outro lado do trabalho.

Liberdade; o único lugar onde existe liberdade está do outro lado do trabalho duro. O único lugar onde existe sucesso financeiro, sexual e emocionalmente; está do outro lado do trabalho. Se você quer um bom casamento, trabalhe para isso. Você quer ter sexo incrível? Legal, trabalhe para isso. A menos que você seja esse personagem fictício, eu nem conheço os filmes. Como Dirk Diggler, certo?

Isso era baseado em um cara de verdade? Ele era mesmo bom em sexo? Eu não sei, mas vou te dizer uma coisa. Alguém que realmente quer e está comprometido em ser bom nisso vai ser bom nisso. E isso vale para tudo; sucesso, sono e até sono . Você quer um bom sono? Ganhe. Vá trabalhar para isso. Coloque o seu iPad longe. Vá comer um bom e saudável jantar, trabalhe duro o dia todo por 12 horas e brinque com seus filhos, sue e foda sua esposa. Dê a ela 15 orgasmos para que você caia na cama e acabe de desmaiar por oito horas. Isso é um bom sono bem ali. Então, do outro lado do trabalho duro.

Kléber Leite : Tudo o que você quer está do outro lado do trabalho duro. Nós poderíamos continuar por horas, horas e horas, e eu acho que nós poderíamos – eu ia dizer que deveríamos fazer uma segunda rodada, mas pode ser daqui a um ano. Eu estou bem com isso.

Tim Kennedy: Eu serei bonito – quando eu voltar do combate – porque você é tão – neste momento, nós estamos tendo estas – não conversas existenciais, mas nós estamos meio que filosoficamente – projetando o que nós temos estar fazendo ou cartazes de inspiração, eu vou ser um babaca crua daqui a um ano depois de estar no exterior.

Kléber Leite : Bem, abra convite.

Tim Kennedy: Eu falo a qualquer momento com você.

Kléber Leite : Sim, conversa diferente.

Tim Kennedy: Sim, provavelmente.

Kléber Leite : Mas onde as pessoas podem aprender mais sobre você? O que você gostaria que eles check-out e onde eles podem fazer isso?

Tim Kennedy: Freedom é incrível, então acredite nisso e vá votar nele. E então você pode me encontrar – timkennedymma sou eu para tudo; Twitter, Instagram, Facebook. Eu tento ir lá muito. Eu estou bem exposta, então se você quiser – isso não é um – você terá uma conversa muito honesta comigo em todos os sentidos, provavelmente muito de um grau.

Kléber Leite : Existe algum site que você gostaria que as pessoas olhassem ou algo que você gostaria que as pessoas pesquisassem?

Tim Kennedy: Sheepdog Response é – o nosso lema é tornar mais difícil de matar. E estamos tentando fazer as pessoas – o A e o B, mantendo o sangue no bem e deixando o sangue sair do mal. Estamos tentando ensinar as pessoas a fazer isso. A Ranger Up é uma das minhas empresas. Nós fazemos sátiras camisas militares, jeans e sapatos Woobies.

Eu sou um empreendedor como você, mas é – não, vá trabalhar pela liberdade. Eu vou trabalhar para as minhas empresas. Eu vou trabalhar pela minha riqueza. Eu vou trabalhar para o meu tudo . Eu vou trabalhar pela minha liberdade. Você vai trabalhar para o seu.

Kléber Leite : Tome isso. Tim, muito obrigado por tomar o tempo. E todos ouvindo, todos assistindo, forneceremos links para tudo o que conversamos, como de costume, nas notas do show de tim.blog/podcast para este episódio, todos os outros episódios. E até a próxima, trabalhe duro, importa. E obrigado por ouvir e obrigado por assistir.

[Ler mais…]

Klefer: Este episódio apresenta um dos meus comediantes favoritos de todos os tempos, e ele é um jovem rapaz, Jerrod Carmichael. No Twitter você pode dizer olá @NororiousROD. Ele está empurrando os limites da comédia com seu trabalho inovador em stand-up, televisão e cinema. Agora, apenas 29 anos de idade, e o que esse nativo da Carolina do Norte realizou nesse curto período de tempo é incompreensível para mim, e conheço muitas pessoas produtivas.

Entramos em seu processo de trabalho. Nós falamos sobre como ele faz tanto. E se você visitá-lo nas mídias sociais agora, ele tem zero postagens no Twitter, no Instagram @jerrodcarmichael, e 2017 será seu maior ano até agora. Então, falamos sobre foco e como ele foi da Costa Leste para a Costa Oeste e fez tudo isso.

Jerrod estrela a série da NBC, The Carmichael Show , que ele também escreve e produz. A terceira temporada desse show está estreando neste ano de 2017. Em março de 2017, este ano, Jerrod começará em seu segundo stand-up comedy especial na HBO, dirigido por Bo Burnham. Ele fez sua estréia na HBO em 2014 com seu especial de uma hora aclamado pela crítica, Love at the Store , dirigido por Spike Lee.

Amor na loja , este é um nome que eu quero que você lembre. Você tem que ver isso. É sem dúvida o mais engraçado stand-up especial que eu vi em muitos, muitos anos, e é a razão pela qual eu inicialmente estendeu a mão para ter Jerrod no podcast. Deixou- me em total histeria em um voo transatlântico; algum vinho pode ter sido envolvido, mas aterrorizou a todos porque eu não conseguia parar de rir em voz alta enquanto outras pessoas estavam tentando dormir. Desculpe todo mundo.

Mas isso é bom. Imediatamente, assim que saí do vôo, comecei a mandar mensagens para meus amigos: pessoal, você tem que verificar o amor na loja. Então observe isso, e você saberá porque eu estendi a mão para Jerrod.

Agora, na tela grande deste junho, Jerrod junta-se ao elenco de Transformers: The Last Knight, de Michael Bay, ao lado de Mark Walberg, Josh Duhamel, DUHAMEL e Anthony Hopkins. Ele também aparecerá em The Masterpiece , de James Franco , com lançamento previsto para 2017. No verão do ano passado, em 2016, Jerrod repetiu seu papel como “Garf”.

Se você já viu Neighbours , ele fez isso na sequência da comédia da Universal, Neighbours 2, contracenando com Seth Rogen e Zac Effron. Eu originalmente conheci Jerrod de forma indireta através de Seth e Evan, Goldberg, mais especificamente, os dois que estiveram no podcast antes. Ele também interpretou “Freddy”, ao lado de Rose Byrne, Susan Sarandon e JK Simmons em The Meddler , que foi lançado em abril de 2016.

Então esse cara não está indo a lugar algum, até onde eu sei. A mais incrível ética de trabalho e foco de qualquer um que eu conheço há muito tempo e ele terá um próximo livro de memórias ainda sem título saindo pela Random House. Ele tem um milhão de coisas acontecendo. Como ele faz isso?

Nós cavamos tudo isso e também discutimos comédia perigosa e muito, muito mais. Então, por favor, aproveitem minha conversa, tão ampla quanto é, com Jerrod Carmichael.

Senhor, bem vindo ao show.

Jerrod Carmichael: Obrigado por me receber.

Klefer : Estou tão animado para finalmente sentar e gravar isso. Porque eu me lembro muito, muito especificamente da primeira vez que fui apresentado a você. Na verdade, estava no set de trabalho para o Neighbours 2. Você ainda não tinha chegado, mas sua foto estava ao lado de um monte de outras pessoas que apareceriam no filme. Eu estava no set porque ia entrevistar Evan Goldberg e Seth Rogen. Nós estávamos passando por alguns dos nomes.

Eu estava fazendo perguntas sobre as pessoas e ele apontou para o seu, porque eu mencionei como eu assisti Neighbours e gostei do seu papel particular nesse filme. Ele disse: “Oh, ele vai ser muito grande”, ao longo dessas linhas é o que ele disse.

Jerrod Carmichael: Oh, uau. Muito agradável.

Klefer : E logo em seguida, acho que já falei sobre isso, temos todos os tipos de sons emocionantes acontecendo.

Nós temos um corvo, temos água corrente.

Jerrod Carmichael: Um corvo que perdeu sua família.

Klefer : Eu estava em um vôo internacional e Love at the Store era uma das opções, seu especial. Pode ou não ter sido o caso de eu ter um ou dois copos de vinho.

Jerrod Carmichael: Oh, essa é a única maneira de assistir.

Klefer : Mas era um dorminhoco, então todo mundo estava dormindo, exceto por mim, e eu estou bebendo vinho e assistindo seu stand-up. Eu pensei que ia ser expulso da cabine porque eu ri muito. Assim que cheguei, fiz duas coisas. Um dos meus amigos, Mike, eu imediatamente mandei uma mensagem para ele e falei: “Você precisa assistir a isso imediatamente”, nº 1. E nº 2 é que eu entrei no Twitter, e foi assim que nos conhecemos. , se você se lembra. Eu disse: “É o Evan em seu especial stand up Evan Goldberg?”

Jerrod Carmichael: Isso mesmo.

Klefer : É assim que nos conectamos.

Jerrod Carmichael: E foi Evan Goldberg, que estava na platéia do show e eu acabei de falar com ele. Assim como no meio do show, eu comecei a conversar com Evan.

Klefer : Foi ótimo. Você faz algumas coisas que eu não vi em especiais acabados antes. Outra era você se referir às suas anotações no palco, às vezes.

Jerrod Carmichael: Por amor na loja , a intenção era apenas me capturar em uma noite de sábado na Comedy Store. Eu queria que fosse muito verdadeiro azul. Nós cortamos o tempo, mas Jamar Neighbours, que é esse cara hilário, meu melhor amigo, subiu antes de mim. Eu tinha esse cara, o Argus Hamilton, assim como a lenda da Comedy Store e do mesmo … Parecia um sábado e estamos fazendo comerciais, e eu queria apenas capturá-lo; eu trabalhando em material. Foi muito parecido com um exercício. Foi como oh, sim, e eu me referi às notas porque eu estava tentando … Eu fiz coisas novas nesse especial.

 

Klefer : você fez?

Jerrod Carmichael: Sim, eu fiz um novo material.

Klefer : Também lembro de perguntar sobre suas interações com o público. Como em um ponto, você disse, “sua pele é tão leitosa” para esta mulher. Então você disse: “Eu não acho que usei esse adjetivo em toda a minha vida.”

Jerrod Carmichael: Sim, foi a coisa que apareceu na minha cabeça. Eu a vi e era como se ela tivesse uma pele muito leitosa.

Klefer : você descreve com precisão.

Jerrod Carmichael: Eu pensei que era bem leitoso, certo?

Klefer : foi.

Jerrod Carmichael: Eu não quero estar errado.

Klefer : Não, foi descrito com muita precisão. Como você se conectou com o Evan?

Jerrod Carmichael: Evan eu carne … eu quero acertar isso. Eu conheci Josh e Alex, que trabalham em sua empresa. E então eu acredito que eu conheci Evan na verdade no set dos primeiros Vizinhos. Ele tinha me visto, e ele, Nick Solar e Seth estariam envolvidos em me contratar. Mas estou tentando pensar; a primeira vez que nos encontramos foi no set em Neighbours . Ele tem energia incrível.

Klefer : Ele tem energia incrível. Ele nunca se senta durante as reuniões.

Jerrod Carmichael: Não.

Klefer : Ele está sempre em pé ou fazendo como um agachamento Gollum.

Jerrod Carmichael: Sim.

Klefer : Ele tem muito boa forma de agachamento.

Jerrod Carmichael: Muito incrível forma de agachamento. Ele anda por aí. E tantas ideias; Eu nunca conheci alguém que tem tantas idéias quanto Evan. Assim como fogo rápido e é capaz de pegar uma coisa, dobrá-la e cutucá-la de todos os lados. É incrível apenas assistir Evan.

Klefer : Ele é um gerador prolífico de idéias.

Jerrod Carmichael: Insano.

Klefer : Nós vamos falar muito sobre como você desenvolve seu material e processo, mas eu me lembro de uma das experiências que tive em Atlanta. Eu estava sentado, suponho que a sala de escritores, enquanto eles estavam cuspindo idéias de bola. Uma pessoa estava trabalhando em um teclado, digitando tudo. Eles tinham muitas, muitas revisões diferentes deste script que, como eu o entendo. é muito gentil de Judd Apatow, o que significa que o script aparece não é nada parecido com o produto final.

Jerrod Carmichael: Isso muda para outra coisa, sim.

Klefer : Então eles estavam todos gritando sugestões, e Evan disse “foda-se” Eu acho que a cada terceira palavra. E foi digitado corretamente. Eu me lembro em um ponto, eu era como o próximo? Porque foda é a terceira palavra. E ele disse para mim, o importante – e eu estou parafraseando, mas ele disse que você quer manter a geração de idéias e a edição de idéias separadas. Você sempre pode de-foder o script mais tarde. Eu só lembro dessa linha.

Jerrod Carmichael: Você pode de-foder o roteiro mais tarde.

Klefer : Você pode de-foder o script mais tarde.

Jerrod Carmichael: Isso é realmente brilhante. Você pode de-foder o script mais tarde.

Klefer : Quando você se lembra, se você faz, sua primeira lembrança de trabalhar com comédia ou ser engraçado?

Jerrod Carmichael: Oh, essa é uma ótima pergunta. Eu acho que eu era … Quando eu era criança, eu costumava gravar coisas. Eu estava apaixonado pela filmadora, e apenas como gravar coisas e fazer ketches. Você não sabe o que está fazendo. Não há forma. Você está apenas gravando o que quer que seja.

Klefer : Sim, estilo livre.

Jerrod Carmichael: Estilo livre.

Klefer : Quando você diz que nós, isso é quem?

Jerrod Carmichael: Eu, as crianças do bairro, minha família, todos estão envolvidos. Eu era realmente abençoado por estar em torno de muitas mentes criativas, como pessoas que eram simplesmente criativas e realmente empolgadas em apenas pular em personagens e fazer coisas. Então essa foi a primeira experiência. Mas sinceramente, a oitava série foi muito importante para mim, especificamente apenas comédia e pensar que eu era talvez engraçado.

Klefer : Por que oitava série? O que aconteceu na oitava série?

J errod Carmichael: Eu tive uma professora que me fez começar a ler o jornal.

Klefer : Você se lembra do nome dele ou dela?

Jerrod Carmichael: Oh, Kwami Nayeri. Então esse cara. Kwami Nayeri me fez ler a Autobiografia de Malcolm X , começar a ler o The New York Times e o jornal local, e absorver toda essa informação, aprender e me descobrir. Humor foi como eu quebrei a tensão de qualquer informação que recebi. Então eu lembro especificamente de haver um momento na aula. Eu não sei porque isso se destaca tanto, mas ele queria ter um debate.

Então nós lemos um artigo; Eu não sei especificamente do que se trata, mas foi um cara que cometeu um crime e nós estávamos decidindo se isso era ou não justificado. Nós deveríamos escolher lados como uma classe. Ele disse: “Quem acha que o crime não foi justificado?” E todos na classe, exceto eu, levantaram a mão. Então eles ficaram tipo: “Quem pensa que foi?” E era só eu.

Durante a hora seguinte, sem exageros, debati como 23 outros estudantes sobre por que esse homem merecia cometer um crime. Foi o mais divertido que já tive. Era como ter informações e, em seguida, ser capaz de colocar seu próprio filtro e manipulá-lo à sua maneira era tão importante para mim. Se minha comédia tem um estilo ou uma intenção por trás disso, é a oitava série; eu contra todos os outros da turma.

Klefer : Isso é parte da razão pela qual eu insisti que meu amigo Mike assistisse suas coisas. Eu conheço Mike muito bem; dez entre dez acertaram com Mike. Eu lembro de assistir, e eu não vou estragar isso para o pessoal, mas há alguns exemplos em particular, porque eu não tenho a entrega e eu não daria a você o contexto, eu ficaria em apuros por apenas mencionando isso.

Mas eu recomendo que todos vejam. Acho que haverá um momento para todos em que você provavelmente se sentirá extremamente desconfortável, ofendido ou ambos, e isso é bom para você.

Jerrod Carmichael: É saudável. É muito saudável, certo?

Klefer : Eu vou deixar assim. Você cresceu na Carolina do Norte.

Jerrod Carmichael: Na Carolina do Norte, sim.

Klefer : Como você descreveria sua família e infância?

Jerrod Carmichael: Nós nos divertimos. Você sabe, como nos divertimos. Eu não posso falar por todos no bairro, mas nós nos divertimos. Minha infância estava apenas fazendo muitas perguntas, realmente curiosa sobre tudo e uma família que permitia espaço para isso. Tudo foi desafiado; nós questionamos tudo. Muitos argumentos; era constante argumentar, mas discussões divertidas, como entre a família e os amigos do bairro. Eu gostei. Eu gostei muito da minha infância. Nós não tivemos muito dinheiro, mas foi ótimo.

Eu tive uma infância realmente criativa, eu acho.

Klefer : Como seus pais ajudaram a promover isso?

Jerrod Carmichael: Eles me deram muita liberdade, e especialmente neste bairro. Eu nunca tive um toque de recolher. Eu gostaria de dizer “Tudo bem, mamãe, eu estou saindo”, e ela diz “Tudo bem, esteja a salvo”, e apenas disse uma oração e me enviou para o mundo. Apenas meus amigos e eu, saindo e saindo em brigas e todas as coisas bobas que você faz.

Klefer : jogue sujeira nos olhos um do outro.

Jerrod Carmichael: Certo. Eles apenas me deram muita liberdade. Minha mãe e meu pai me deram muita liberdade, o que é muito saudável. Eu odeio quando vejo crianças sendo inibidas. Eu acho que você tem que saber os detalhes da criança, no entanto.

Klefer : O que seus pais fizeram?

Jerrod Carmichael: Minha mãe era uma secretária no hospital e meu pai um motorista de caminhão.

Klefer : Isso significa que seu pai foi embora a maior parte do tempo?

Jerrod Carmichael: Sim, ele estava muito na estrada. Então meu irmão, eu, minha mãe e muitas vezes só você sabe … eu gostei do bairro. Havia tantos personagens. Você sabe, você cresce em um bairro como esse, ou o capô, ou seja lá como você o chama e são tantos personagens. São pessoas muito apaixonadas e muito interessantes. Muito apaixonado. Todo mundo se sente muito fortemente sobre tudo. Você sabe, como tudo, como o tipo de cigarro que eles fumavam; Cada detalhe é realmente importante para eles.

Klefer : Qual foi o catalisador para perseguir a comédia como carreira, como profissão?

Jerrod Carmichael: Foi uma coisa que eu senti que era muito bom. Eu não estava fazendo nada. Eu estava na Carolina do Norte. Eu estava trabalhando em uma loja de sapatos e simplesmente não fazendo nada.

Klefer : Deixe-me perguntar-lhe talvez uma pergunta estranha. Como você sabia que você era bom?

Jerrod Carmichael: Essa é uma pergunta muito boa, porque obviamente você quer ter o sentimento dentro do seu coração e saber que você pode fazer qualquer coisa, certo? Além disso, a validação é importante de fontes externas. Você quer que seja confirmado. Se ninguém está rindo, em algum momento, não importa o quanto você acredite, talvez isso não seja uma força . Você pode querer aplicar lógica aos seus sonhos e crenças.

Eu tinha amigos que falavam com muita paixão, um amigo em particular que dizia: “Você pensa como um comediante; você realmente deveria fazer isso. É diferente. É engraçado, mas não é o jeito que o cara no seu trabalho é engraçado; é diferente. “E ela me pressionou muito para fazer isso. Você apenas meio que sabe. Foi uma validação constante.

Klefer : As pessoas estavam reforçando isso.

Jerrod Carmichael: Apenas em todas as situações, você é desse tipo e, eventualmente, você aceita. Você corre ou aceita. Você poderia imaginar se eu acabei de me rebelar? Tipo: “Não, sou advogada!” Sabe?

Klefer : Sim, certo. Você estava fazendo microfones abertos na época ou foi apenas através da interação social?

Jerrod Carmichael: Não, eu comecei a comédia em Los Angeles. Eu mudei primeiro, e depois fiz comédia. Porque sou competitivo e você deve ser competitivo em algum momento.

Klefer : Explique isso. Significa que você não queria fazer isso onde não sentia que a cena era forte?

Jerrod Carmichael: Sim, onde a cena não é necessariamente forte. Há ótimas cenas em todo o país; Chicago, Atlanta e São Francisco têm uma incrível cena de comédia. Mas New York LA, você sabe, realmente Nova York por apenas repetições. Você pode subir tantas vezes. Mas LA é realmente o melhor e você quer estar entre os melhores.

Há muita gente meio que fazendo comédia em todos os lugares. Olha, tem muita gente fazendo isso em Nova York e Los Angeles também. Mas também você tem esses incríveis comediantes e essas pessoas que passam o tempo todo … Você meio que tem que criar ou ir para a colônia de artistas para o que você fizer. Você tem que encontrá-lo, e você quer competir e você tem que avaliar e medir a temperatura do que você está falando.

Klefer : : Totalmente. Se você é a média das cinco pessoas … também temos um helicóptero negro vindo buscar algumas pessoas de operações especiais que estão almoçando ao nosso lado.

Jerrod Carmichael: Tantos helicópteros em Los Angeles.

Klefer : Há muitos helicópteros em Los Angeles.

Jerrod Carmichael: Uma quantidade insana de helicópteros.

Klefer : Se você é a média de, digamos, as cinco pessoas com as quais você mais se associa, então ir para onde a competição é mais forte é realmente importante.

Jerrod Carmichael: Tão importante.

Klefer : : Foram os seus pais em todos preocupados para você? Você teve que ter uma grande conversa com eles sobre arrumar as malas e ir para o oeste?

Jerrod Carmichael: Eu estive pensando sobre isso; tinha estado em minha mente por algum tempo.

Um cara entrou na loja de sapatos que eu estava trabalhando. Veja bem, eu tinha 19, 20 anos na época.

Klefer : O que você estava fazendo na loja de sapatos? Vendendo sapatos?

Jerrod Carmichael: Apenas vendendo eles, cara; apenas colocando palmilhas, tentando vendê-lo em algum limpador, você sabe, fazendo a coisa toda. E eu fiz um maldito bom trabalho, lembre-se de você.

Klefer : Eu ia te perguntar.

Jerrod Carmichael: Você sabe, linha de chegada. Eu vendi muito… acho que mereci mais. Enfim, um cara veio eu e ele só conversamos com um cliente, e eu fiquei tipo “O que você faz?” Ele disse que é um ator, ele mora em Los Angeles. E eu fiquei tipo “Cara, eu realmente quero me mudar para Los Angeles.” E ele ficou tipo “Apenas se mexa.” E eu fiquei tipo “Espere, o que?” E ele disse “Sim, apenas mexa”. Ele me contou sobre um aluguel do lado oeste e Craigslist e todas essas coisas. Acabei de encontrar um lugar, disse meus pais. Minha irmã me comprou minha passagem de avião. Meu irmão estava animado.

Eles estavam animados. Minha mãe estava mais nervosa; meu pai foi muito encorajador. Ninguém nunca fez isso do meu bairro. Quero dizer, o que é isso?

Klefer : Apenas se mova.

Jerrod Carmichael: Você vai se mudar para Los Angeles para fazer comédia? Tudo bem.

Klefer : Parece ter funcionado para você. Você sempre tem os sapatos para voltar se a coisa de comédia não der certo para você.

Jerrod Carmichael: Ei, não toot meu próprio chifre, mas eu sou fodidamente incrível nisso. Eu ainda posso olhar para certos sapatos. Eu sei números de estilo , eu sei qual é o departamento.

Klefer : Tudo bem, então o que te fez bem em vender sapatos?

Jerrod Carmichael: Eu acho que a mesma coisa que me fez bem em comédia; interesse, concorrência …

Klefer : Competição entre outros funcionários?

Jerrod Carmichael: Sim. Oh, isso foi divertido. Meu amigo Ben e eu competíamos em tudo. Porque se você for fazer isso, nesse momento você deve ter uma necessidade ou pelo menos uma curiosidade de como é ser o melhor nisso?

Eu fui jogar boliche a outra noite, e no começo nós estávamos meio que brincando e então meu amigo começou a jogar boliche um pouco melhor, e eu estava tipo, eu vou começar a jogar boliche um pouco melhor. E antes que você perceba, eu pelo menos poupo cada quadro. Eu estava com calor porque a competição te leva.

Klefer : Isso te faz melhor.

Jerrod Carmichael: Sim, isso te faz melhor. Eu amo isso.

Klefer : Eu quero falar um pouco sobre sua programação diária porque acho fascinante. Você acorda em um horário consistente, geralmente? Ou está em todo lugar?

Jerrod Carmichael: É meio que em todo lugar. Eu não durmo muito. Eu já te disse que você mudou minha vida?

Klefer : Eu não penso assim.

Jerrod Carmichael: Não atrapalhar os ciclos REM é genuinamente… para alguém como eu que realmente… eu tenho quatro horas e meia ontem à noite, o que não é ruim; às vezes eu faço três.

Eu fico sólido, 90 minutos por dia lá. E eu realmente me sinto incrível em 90 minutos de sono.

Klefer : Se você está recebendo o ciclo ultradiano, que 90 minutos …

Jerrod Carmichael: 90 minutos.

Klefer : Ou em múltiplos desses 90, faz uma grande diferença.

Jerrod Carmichael: Isso realmente ajudou. Eu não durmo muito. Certas noites, você pode pegar, mas vou ler até as 4 ou 5 da manhã.

Klefer : Essa é a minha programação também; tarde, tarde da noite.

Jerrod Carmichael: E então por causa de certos projetos, eu tenho que acordar cedo. Tipo, eu tenho que estar amanhã às 8, o que não é ideal, mas é divertido. Quero dizer que você está em pé, você pula em alguns ensaios ou algo assim.

Klefer : Qual é o primeiro telefonema que você faz todas as manhãs?

Jerrod Carmichael: Para minha mãe.

Klefer : Tudo bem. Você pode nos contar sobre isso?

Jerrod Carmichael: Porque eu não quero começar meu dia com besteira. Eu não gosto muito de barulho, como um helicóptero voa acima de nós. Eu não gosto de barulho.

Minha mãe tem um ótimo espírito; Uma das pessoas mais puras que eu conheço. Ela não complica nada. Ela tem um espírito tão bom. Eu não vou fazer negócios antes de falar com ela. Ou minha irmã também. A primeira ligação do meu dia é realmente importante, então às vezes eu falo com a minha irmã primeiro, como se minha mãe estivesse muito ocupada comigo ou algo assim. Mas eu realmente gosto de começar o dia com uma conversa muito pacífica e breve, ver o que ela está fazendo.

Klefer : Isso é apenas uma atualização geral?

Jerrod Carmichael: É meio que geral “O que você está fazendo hoje?” Estou apenas curioso. Estou muito curiosa com o que ela está fazendo, com o que ela está interessada. Vou falar com ela por alguns minutos e depois farei outras ligações. Mas quero começar em um lugar muito pacífico e depois gritar sobre marketing por uma hora.

Klefer : Você precisa primeiro do limpador da paleta espiritual.

Jerrod Carmichael: Exatamente. Porque nesse primeiro momento, você simplesmente pula em uma coisa.

Você quer se centrar antes de entrar.

Klefer : Existe uma maneira particular de você terminar essas chamadas?

Jerrod Carmichael: Apenas uma espécie de doce “eu te amo”, ou eu sou mais agressiva do que ela, então estou tentando garantir que meus pais estejam hidratados, então eu luto com ela sobre a água toda manhã. Eu sou como certo, mãe.

Klefer : Tome outro copo de água.

Jerrod Carmichael: Sim, tenha alguns litros hoje, o que é insano para ela.

Klefer : Tem alguma coisa sobre mães e não hidratar. Eu não sei o que é isso.

Jerrod Carmichael: Sua mãe não se hidrata?

Klefer : não

Jerrod Carmichael: Realmente?

Klefer : sim. Um monte de mães de meus amigos também, seus filhos e filhas estão sobre eles sobre beber mais água. Eu não sei o que é isso.

Jerrod Carmichael: Beba mais água. Minha mãe e meu pai, todos os dias eu digo: “Quanta água você bebeu?” Eu sou mais combativo do que ela. Ela está em um estado tão grande e constante de Zen, e eu estou apenas como se ela estivesse preocupada com a água.

Klefer : Você ama a vida, isso é ótimo; vamos falar sobre a água. Quantas onças você tem?

Jerrod Carmichael: Sim, quantas onças; exatamente. Mas é apenas uma ótima maneira de começar o dia.

Klefer : Eu pinguei Evan antes de nos encontrarmos, como eu mencionei, para tentar pegar algumas balas para falar. Uma era – e, novamente, estou parafraseando isso, mas ele parece comer as mesmas coisas e comer nos mesmos lugares constantemente. Então nos sentamos; nós tivemos uma mordida para comer talvez 20 minutos atrás e você tinha ovos mexidos e mirtilos. Você disse que este foi seu almoço padrão ou …?

Jerrod Carmichael: Seja qual for o horário do café da manhã, mas sim, por anos; mirtilos e ovos. Eu me sinto ótimo; mirtilos e ovos. Eu costumava fazer amêndoas; agora nozes para começar o dia. Eu sou uma criatura de hábitos. Eu gosto do restaurante e gosto de tudo para me movimentar de forma eficiente. Eu gosto do ritmo.

Você entra em um restaurante, sabe o que está recebendo. Você traz amigos, eles estão familiarizados com você; você está familiarizado com eles.

Klefer : Salva suas células cerebrais.

Jerrod Carmichael: Sim, exatamente porque você pode colocar toda essa energia para criar, pensar, descobrir as coisas.

Klefer : Você também mencionou algo, e eu fiquei como esperar, aguente; Eu não quero falar sobre isso. Na verdade eu quero falar sobre isso quando estamos gravando. Você tinha um uniforme por muito tempo.

Jerrod Carmichael: Sim, eu comprei muito do mesmo, como camisola branca, calça cinza, como Timberlands todos os dias. Todo dia. Funcionou em qualquer lugar que eu fui. Isso é o que eu gostei; funcionou em todos os lugares.

Klefer : flexível.

Jerrod Carmichael: Eu vou ao seu casamento nessa coisa. Apenas a mesma coisa, porque demorou tanto tempo na minha manhã.

Klefer : Isso é muito Steve Jobs-ian; foi o que ele fez.

Jerrod Carmichael: Sim, mas agora estou um pouco fora. Ainda está no mesmo estádio.

Klefer : Por que você mudou isso?

Jerrod Carmichael: As roupas são divertidas. Eu gosto de certas roupas. Eu vou passar por uma fase. E eu estou escolhendo muito do guarda-roupa para o show e coisas assim, então estou pensando em roupas. Mas você quer intenção por trás de tudo. Eu estava apenas usando a mesma coisa; foi perfeito. Eu vou voltar a isso; Eu absolutamente vou voltar.

Klefer : você vai?

Jerrod Carmichael: Sim, vou voltar a isso.

Klefer : O que você acha que seu próximo uniforme será, ou será o mesmo?

Jerrod Carmichael: Pode ser a mesma coisa; funcionou. Mas talvez um moletom cinza.

Klefer : enlouqueça.

Jerrod Carmichael: camiseta White James Perse, jeans Acne e algumas Timberlands. É isso aí todas as manhãs. Você não pensa sobre isso. É só em pilhas; Eu só tenho pilhas de camisas e pilhas de calças e basta pegar o um fora do topo.

Klefer : Você se lembra da primeira vez que você bombardeou? Ou qual foi a primeira bomba memorável?

Jerrod Carmichael: Meu primeiro set.

Klefer : Seu primeiro set?

Jerrod Carmichael: Meu primeiro set foi simplesmente atroz.

Klefer : microfone aberto?

Jerrod Carmichael: Mike aberto na loja de comédia. Ninguém estava na platéia.

Eu subi primeiro no microfone aberto. O sol estava alto. Eu estava competindo contra o sol. e é essa janela gigante. É onde eu gravei meu primeiro especial; a janela gigante na Comedy Store.

Klefer : Isso está na sala original?

Jerrod Carmichael: O quarto original da Comedy Store, sim. É agosto e o sol acabou, e há apenas comediantes nas costas. Então eu acho que tecnicamente, eu não bombardeei, mas foi um solilóquio. Eu estava apenas fazendo um solilóquio lá em cima; não foi comédia. Eu meio que conversei e falei rápido demais e saí do palco.

Klefer : Falou muito rápido.

Jerrod Carmichael: Sim.

Klefer : Como você treinaria, ou que conselho você daria para um gibi? você vê alguém, eles fazem um set e eles simplesmente bombardeiam, e eles são novos, e eles saem e você pode dizer que eles estão totalmente desmoralizados. O que você diz para essa pessoa?

Jerrod Carmichael: São apenas pessoas.

Klefer : O que você quer dizer?

Jerrod Carmichael: São pessoas; Somos todos apenas pessoas.

Vá fazer de novo. Honestamente, às vezes o bombardeio indica que você está entrando em algum tipo de novo território para você. E só você conhece você então às vezes é bom; é uma coisa boa. É como uma limpeza, sabe? Então você não pode fugir disso. Você diz a si mesmo que isso nunca acontecerá novamente; ele dirá a si mesmo que não vai e vai fazer de novo. Eu me pergunto se é assim – eu conheço a comédia muito bem, mas todo mundo está procurando regras para seguir, e quanto mais cedo você perceber que não há nenhuma, melhor a arte pode ser.

Porque as pessoas começam a procurar bem, você tem que fazer isso primeiro. E para o primeiro especial, lembro-me de ter recebido muitas críticas, especialmente de quadrinhos antigos; ele está checando suas anotações na HBO? O que esse garoto está fazendo?

Klefer : Você é como ganhar os dez mandamentos da comédia.

Jerrod Carmichael: Sim, onde? Você sabe o que eu quero dizer? Mort Sahl verificou suas anotações. Você pode fazer o que quiser e as pessoas não aceitam isso. As pessoas não sabem como são livres.

Klefer : Meu entendimento, só para falar sobre o quarto original, eles deixam muito as câmeras lá?

Jerrod Carmichael: Essa foi a primeira vez que alguém gravou qualquer coisa lá.

Klefer : Como isso aconteceu?

Jerrod Carmichael: Nós éramos muito persistentes. Eu tive uma visão realmente específica. Meu amigo Andrew e eu falamos especificamente sobre como seria e qual seria o primeiro especial, então tinha que ser aquele quarto. Então foi muito insistente.

Klefer : Eles, claro, têm o poder de dizer não, certo? Então você não pode simplesmente atingi-los com o mesmo tom 40 vezes seguidas. Eles vão ser como: foda-se, garoto, número um.

Jerrod Carmichael: Mas na 35ª vez, sorria mais. Você acabou de adicionar um pequeno sorriso. Aquela sala tinha sido muito especial para mim e só funcionou.

Eu sou muito grato. Eles nunca tinham feito isso antes. Mas não havia razão para não fazer isso, só porque eles nunca fizeram isso antes. Eu acho que fomos capazes de convencê-los. Não foi apenas como um casal de amigos e eu com filmadoras, esta foi a HBO. Estou trazendo a HBO.

Klefer : Você não trouxe seu gravador VHS por cima do ombro?

Jerrod Carmichael: Ei, vamos liberar isso. Essa foi a HBO, sabe? Por causa dessa certa quantidade de exclusividade, acho que foi uma boa primeira vez para eles. Acho que algumas pessoas gravaram lá desde então, e especialmente naquela sala.

Klefer : Eu tive minha primeira turnê pela Walk of the Comedy Store por Bryan Callen por algum tempo atrás.

Jerrod Carmichael: Você sabe , Bryan Callen me comprou meu primeiro carro em Los Angeles.

Klefer : Realmente?

Jerrod Carmichael: Bryan Callen e Dov Davidoff me compraram um carro.

Klefer : eu nunca conheci Dov; também um dos meus favoritos.

Jerrod Carmichael: Ambos são incríveis. Eu sou muito grato por eles. Realmente, era como Bryan Callen, Dov Davidoff, Bret Ernst cuidaria de mim, Al Madrigal olharia e todas essas pessoas eram como realmente … Bill Burr era tão legal comigo. Mas Bryan e Dov me compraram um carro.

Klefer : Uau.

Jerrod Carmichael: Porque eu estava andando em LA; você não deveria fazer isso. Eu tenho um texto, como: vá pegar seu carro. Fizemos um fim de semana em La Jolla e, na segunda-feira, acabei de receber um texto: vá pegar seu carro. Foi uma das coisas mais legais …

Klefer : Bom pessoal.

Jerrod Carmichael: Bryan é incrível.

Klefer : Ele é um amor. Ele é um cara querido.

Jerrod Carmichael: Tão engraçado, tão ótimo.

Klefer : Ele me acompanhou e ele é como: sim, e aqui está a mesa; você vê todas as marcas de arranhões das lâminas de barbear?

Jerrod Carmichael: Ah sim!

Klefer : Onde todos os comediantes estão fazendo linhas.

Jerrod Carmichael: Mesas de Coca – Cola … Há um pequeno piano em uma das salas verdes e há um pequeno piano de vidro; não é um piano de verdade, era apenas uma mesa de café que parece uma. São tantas linhas. Meu amigo Angelo e eu gostávamos de apontar as linhas e atribuí-las a certos comediantes.

E diga: “Ah, tem Richard Pryor”. Nós apenas os designamos.

Klefer : Sua assinatura de lâmina de barbear.

Jerrod Carmichael: Oh, ainda está lá. Nós estávamos tão animados.

Klefer : Que outras rotinas você tem que são importantes para você, ou coisas que você repete? Você mencionou a comida, que para mim é extremamente importante . Eu não quero ter que pensar sobre o que comer no café da manhã. Localizações; Repito locais o tempo todo. Você mencionou a roupa, que é algo que tem sido verdade para mim há muito tempo, mas eu gostaria de ter mais de um uniforme, também para me importar menos com o que as pessoas pensam da minha aparência externa. Se você acabou de ter uma camisa Hanes branca e jeans, está tudo bem. E se as pessoas estão te julgando por causa disso, então …

Jerrod Carmichael: As pessoas que importam percebem que tudo o que você deve focar é o trabalho.

Roupas ou todas essas coisas relacionadas ao trabalho são importantes; como se fosse muita intenção para trás, como eu disse, guarda-roupa para o show e esse tipo de coisa. Penso nisso porque acho que tudo deveria ter algum tipo de intenção por trás disso. Mas tanto quanto apenas fazer você se sentir bem; roupas podem fazer alguém se sentir bem, mas se concentrar no trabalho. Concentre-se em algo de substância que significa alguma coisa. Ser uma criatura de hábitos funciona tão bem porque você não gasta muito …

Você estava falando sobre ouvir música enquanto trabalhava, certo? Se você gastar toda a sua energia tentando descobrir onde você está e se reorientar, como o que é isso e você está olhando em volta; você não está focado no que você deveria focar. Então você vai para o mesmo lugar, senta no mesmo lugar, então você pode ignorar tudo e ser direcionado para dentro.

Klefer : Nós estávamos falando sobre música, só para tocar nisso porque eu sou capaz de trabalhar com certos tipos de música; geralmente instrumental, muitas vezes eletrônico.

Mas parece que nenhum de nós pode trabalhar para o jazz.

Jerrod Carmichael: Eu quero descobrir isso. Eu jogo algumas vezes e tento escrever, mas eu só quero descobrir. É como, o que Miles Davis está fazendo agora?

Klefer : Sim, você está tentando dissecar o que está acontecendo; como é composto

Jerrod Carmichael: Eu tenho que apenas ouvir separadamente. Eu posso pensar nisso, mas se estou escrevendo ou tentando trabalhar em algo realmente específico, apenas silêncio.

Klefer : Quais são algumas das melhores decisões que você fez nos primeiros anos de sua carreira? Você pousa em Los Angeles. Você se lembra de alguma das decisões?

Jerrod Carmichael: Mantenha uma certa dose de exclusividade para você.

Klefer : O que isso significa?

Jerrod Carmichael: Por exemplo, nós estávamos falando sobre hábitos, então parece que isso imediatamente contradiz, mas até mesmo os microfones abertos, eu não faria exatamente os mesmos microfones abertos todas as vezes, porque você faz o que faz bem e segue em frente. o próximo lugar; fique em movimento.

Isso é especificamente para o que eu estava fazendo, e tenho certeza que se aplica a outras coisas também. Mas não fique em um ponto por muito tempo.

Klefer : Não fique muito confortável.

Jerrod Carmichael: Não fique muito confortável enquanto trabalha. Isso soa como o completo oposto do que eu acabei de dizer, mas eu quero dizer isso para fazer standup e esse tipo de coisa; não acerte os mesmos pontos.

Klefer: Desculpe interromper, mas eu pensei que talvez houvesse uma grande diferença entre ter hábito e rotina de treinamento, mas depois de se apresentar, você quer ser capaz de se sair bem em ambientes diferentes.

Jerrod Carmichael: Sim, espalhe isso, absolutamente. Treinar é uma coisa. Muito obrigado; você me salvou de soar como um completo …

Klefer : Eu acho que você estava bem.

Jerrod Carmichael: Como espera, como o que? Mas é isso. E isso foi realmente útil; torno -se com pessoas afins.

A coisa que eu sinto mais sortuda é o grupo de pessoas que eu estou por perto. Eu realmente tenho excelentes amigos que se preocupam em fazer coisas e criar, e não se envolvem em coisas triviais que não importam amanhã. Nós não nos envolvemos em coisas que não importam amanhã. Não me entenda mal; gostamos de novas experiências e gostamos de nos divertir. Eu estava no meu escritório com os amigos até as 6 da manhã, 5 ou 6 desta manhã, só trabalhando.

Tim Ferriss: Este é um domingo; como contexto para as pessoas.

Jerrod Carmichael: Sim, na noite de sábado, todo o meu sábado, eu não saio realmente. Eu não faço muito. De vez em quando, mas na maioria das vezes, eu apenas trabalho. E meus amigos sincronizam assim.

Klefer : Você os procurou? Foi sorte? Como isso aconteceu? Você olhou para as pessoas que você conheceu e disse: “Esse cara fala de besteiras triviais demais”. Eu só vou ter que gastar menos tempo com essa pessoa? Como isso aconteceu?

Jerrod Carmichael: Você pode ver isso em certas pessoas. Um dos meus melhores amigos, Ari, ambos temos vidas sociais tão pequenas; vidas sociais praticamente inexistentes que simplesmente funcionam. Como depois disso, eu vou encontrar com ele e vamos escrever e nós gostamos disso. É tão divertido. Se eu ouvi alguém falar sobre oh, eu quero encontrar um bar para ir assistir ao jogo, enquanto isso soa divertido e eu estou realmente feliz por você, eu também sei que estamos apenas fazendo duas coisas diferentes.

Klefer : dois canais diferentes.

Jerrod Carmichael: Estamos em canais muito diferentes. É como esperar, por que vamos encontrar um bar … o que? Quero dizer, assista em seu telefone entre escrever, ou entre o que você faz… mas o que? Porque você está fazendo isso?

Klefer : Você sempre teve esse foco no trabalho profundo? Não soa assim, mas é porque você foi talvez impopular na escola, então passou muito tempo sozinho? De onde você acha que vem? É algo que seus pais realmente incutiram em você?

Jerrod Carmichael: Meus pais são definitivamente trabalhadores duros. Eu tenho muita sorte de poder fazer algo que eu goste muito, então concentre todo o meu tempo e energia nisso. Mais uma vez, gosto de me concentrar nas coisas que importam. Você entra em uma boate e tem muitas pessoas bonitas. A coisa que realmente muda a energia é quando alguém que realiza algo entra. Como se você entrasse e algumas pessoas estivessem lá apenas para festejar, e há algumas pessoas ali apenas como uma breve fuga de algo. Eu prefiro ser esse cara do que apenas o que, você vai apenas sair?

Klefer : um espectador.

Jerrod Carmichael: Sim, um espectador. Não seja um espectador na vida a qualquer título; como vai fazer alguma coisa.

Klefer : Então, falando de clubes, esta é outra bala de Evan. Ele disse, e sinta – se livre para refutar isso. Evan e sua esposa levaram você dançando em um ponto, e ele disse que você nunca tinha ido a uma festa de dança antes.

Jerrod Carmichael: Não realmente. Sim, isso foi no Texas. Nós estávamos no sul por. Lisa estava dizendo que nós vamos dançar, e eu fiquei tipo, realmente? Eu nunca fui realmente a esse tipo de clube de dança; Eu nunca tinha feito isso antes. Então fomos e foi divertido. Foi muito divertido. Eu não acho que tenha sido …

Klefer : desde.

Jerrod Carmichael: Foi divertido. Esperei que Evan e Lisa me levassem novamente. Mas foi muito, muito divertido; isso é verdade. É tão raro que eu saio.

E estou tentando agora. Eu não tenho feito standup em pouco tempo. Estou tentando inserir mais algumas novas experiências e coisas assim quando posso, mas me vejo ficando entediado constantemente. Se não estou trabalhando, fico entediado. Evan, pelo menos naquela noite foi divertido.

Klefer : Eu sinto que fui enganado por Evan. Ele nunca me levou a dançar.

Jerrod Carmichael: Ele nunca levou você dançando? Agora ele tem um filho. Eu não sei quando ele vai dançar de novo.

Klefer : Ele pode não ter muito tempo de dança. Mas se você pensar em algo que lhe ocorre como erros cometidos por comediantes novatos ou comediantes, quais são alguns erros comuns?

Jerrod Carmichael: As pessoas se concentram nas coisas erradas. Há um monte de comediantes que não são engraçados ou não têm presença no palco, mas têm excelentes sites. Eles têm excelentes sites e os cartões de visita mais brilhantes e os tiros na cabeça são impecáveis.

E quem dá a mínima? Você sabe o que eu quero dizer? Eles se concentram nas coisas erradas. Nós na verdade só conversamos sobre isso. Se você se concentrar no trabalho, acho que é tudo o que é. Concentre-se no conteúdo. Concentre-se exatamente no que você está colocando.

Klefer : Se você tivesse que escolher três comediantes de qualquer tipo para combinar em um super comediante por si mesmo agora, quem vem à mente e por que você os escolheria? Entendo que tenho certeza que você tem muitas influências e que há muitas pessoas incrivelmente engraçadas por aí, mas…

Jerrod Carmichael: Gosta de corrente?

Klefer : Vivo ou morto.

Jerrod Carmichael: Ooh, isso é interessante. Richard Pryor, quero dizer apenas por estar cru; você tem que dizer Richard. Ele é o Tupac da comédia; toda lista.

Klefer : Também provavelmente um dos comediantes da minha mãe, se não favoritos; Top três.

Jerrod Carmichael: Sim, porque ele foi honesto, certo? Então Richard Pryor por honestidade. Bo Burnham, ele é meu amigo, mas quero dizer com todo o coração; Bo Burnham porque ele é uma das minhas pessoas favoritas para assistir ao show. Ele é tão performer. Seus olhos nunca se afastam dele enquanto ele está no palco. Você está sempre animada e ele é uma das pessoas mais brilhantes que eu já conheci. Oh, isso é bom. Esse terceiro ponto é difícil. Louis Black tem um timing incrível. Ellen atrai as pessoas de uma maneira tão maravilhosa.

Klefer : Ellen DeGeneres?

Jerrod Carmichael: Ellen DeGeneres é tão boa. Eu fiz um show e eu disse a ela, você tem que fazer standup novamente. Ela é muito boa em pé. Oh cara. Isso é difícil.

Klefer : Não precisa ser apenas três. Você pode pegar esses quatro.

Jerrod Carmichael: Aqueles que eu nomeei são ótimos. É difícil dizer Cosby agora para alguém sem, então, uma série de outras perguntas, mas, na medida do comediante, ele era excelente. Seu controle sobre um quarto era ótimo. Chris Rock… cara, é difícil.

Klefer : Sim, há muitos grandes nomes por aí. O que em geral separa –

Jerrod Carmichael: Dave Chappelle é obviamente …

Klefer : Incrível.

Jerrod Carmichael: Incrível.

Klefer : O que separa um bom comediante de trabalho de um grande comediante?

Jerrod Carmichael: Bom de ótimo? Eu acho que honestidade, e honestamente, quero dizer apenas sua própria verdade; o que quer que o excite, o que quer que você esteja animado para fazer, dizer ou fazer no palco; ser honesto com isso e uma compreensão da percepção.

Porque, como artista, você tem que saber como isso está acontecendo e você tem que ajustar de acordo. Você quer ter certeza de que a intenção está aparecendo e às vezes não. Às vezes você pensa que eu subo no palco e eu sou tão honesta, e eu sou essas coisas, e pode parecer que você está apenas falando besteira. Você precisa estar ciente do que o público está vendo. Sim, em um sentido comercial; uma sensação de perceber que é uma indústria.

Muitas vezes os comediantes ficam frustrados com certas coisas, mas isso faz parte de qualquer negócio; Entender o negócio, até certo ponto, é realmente importante. Eu acho que ter uma apreciação também ajuda. Se você pode aprender a apreciar – é difícil com a arte porque você quer mantê-la separada e você quer fazer algo que é puro. Mas você também quer saber como comercializá-lo e isso é realmente importante.

Klefer : é difícil. E como você apontou com os brilhantes cartões de visita e os sites, o marketing pode se transformar em uma muleta e uma ferramenta para adiar o trabalho.

Jerrod Carmichael: Absolutamente. Você faz isso e depois descobre, como conseguimos isso nas mãos certas? Como podemos garantir que as pessoas certas vejam e ouçam isso?

Klefer : Sua persona no palco parece, e talvez isso soe estranho, um pouco mais sombrio do que o seu na vida real. Isso é uma decisão deliberada ou é assim que as verdades interiores surgem?

Jerrod Carmichael: É uma certa quantidade de conforto no palco. Estou neste ambiente onde posso compartilhar esses pensamentos, não importa quão escuros ou quão estranhos eles possam ser. Neste cenário lindo, eu gostaria que você pudesse ver…

Klefer : Estamos sentados em um jardim ao ar livre com mesas de madeira com nosso chá de romã, água com gás e mirtilos.

Jerrod Carmichael: Sim, é super agradável e não é o lugar para alguns dos meus pensamentos mais sombrios e coisas que eu iria explorar. Estou aberto a qualquer conversa. Eu realmente prefiro a mais real a conversa, melhor; conversa fiada é, obviamente, chata e você não quer se envolver nesse tipo de coisa. Mas no palco eu estou tão confortável compartilhando. É algo que tipo de cliques e você diz oh, ok, isso.

Klefer : Eu suponho que é o ambiente para isso, certo?

Jerrod Carmichael: Esse é o ambiente.

Klefer : É aí que você tem a pulseira de imunidade também.

Jerrod Carmichael: Socialmente você tem certos cuidados e certas coisas que você não quer atravessar. Porque, novamente, neste ambiente você não quer deixar as pessoas desconfortáveis. Eles não se inscreveram para isso.

Eu tento entrar no estágio zero medo, zero medo e sim, isso é o que eu quero dizer.

Klefer : Para alcançar esse estado de medo zero, tenho certeza que a repetição tem muito a ver com isso, mas vamos dizer antes do seu especial, o primeiro especial, o que você disse para si mesmo antes de subir ao palco? Como era o seu pré-jogo?

Jerrod Carmichael: Eu tento manter isso honesto em qualquer performance. Aquele que eu lembro apenas de estar na parte de trás, e lembro de ter algumas pessoas demais na sala verde. Você foi convidado a sair e você só quer pensar em piadas. A primeira gravação, eu estava muito consciente da produção e da mesma noite… Você faz dois shows, então o segundo show foi meio que como se eu não estivesse pensando na produção. Eu só quero pensar sobre o material, porque é isso que queríamos capturar. Então eu estava no espaço certo no segundo show.

O primeiro show, eu ainda era como um produtor; Eu ainda era câmeras e esse tipo de coisa e um pouco mais de mãos. E então o segundo show, eu estava apenas …

Klefer : Você parece ser um cara muito confiante. Quando você tem auto-dúvida? Ou você pode lembrar de um ponto a qualquer momento de sua vida quando teve um período particularmente sombrio ou muita dúvida?

Jerrod Carmichael: Quando criança, se você não sabe exatamente quem você é, então deixa espaço para tantas perguntas, e essa dúvida se manifesta nessa forma de apenas questionar tudo sobre você. Uma vez que você entendeu isso, o humor de verdade desempenhou um grande papel nisso. Eu meio que tenho um comportamento semelhante. Desde a oitava série, desde que descobri isso, tem sido uma vibe parecida para mim.

Assim como eu sei o que eu sou bom, eu sei quais são minhas habilidades e qualquer outra coisa, eu realmente não me importo.

Klefer : Qual a sua posição no bloqueio de escritor?

Jerrod Carmichael: É necessário. É natural. Você pode tentar se livrar disso; você só precisa liberá-lo. Por muitas vezes, percebo para mim que isso significa que estou me segurando muito forte e estou tentando muito, talvez, em uma certa coisa e só preciso deixar passar.

Klefer : Como você faz isso?

Jerrod Carmichael: Concentre-se em outra coisa. Concentre-se em outra coisa e então ela virá até você.

Klefer : Este é um local muito excitante.

Jerrod Carmichael: É muito emocionante. Há muitas pessoas na varanda.

Klefer : Sim, há muitas pessoas pulando do outro lado da rua.

Jerrod Carmichael: E eles estão gritando em uma varanda, e parece que vai acabar horrivelmente. Um homem acabou de sair … isso vai acabar muito mal.

Klefer : Sim, há muita emoção aqui.

Jerrod Carmichael: Ou não; ou é o aniversário de alguém. Eu não sei porque eu fui imediatamente para o negativo assim; como se não houvesse jeito de acabar bem. Há definitivamente abuso doméstico acontecendo lá. Se você vir alguma coisa, diga alguma coisa, mas estou dizendo alguma coisa.

Klefer : Eu vejo um poodle e parece que está na beira do precipício. Tanta coisa acontecendo em Los Angeles hoje. Que tipos de coisas você muda seu foco para quando você está tentando deixar ir? Isso significa que você vai jogar boliche? Isso significa que você assiste a um filme?

Jerrod Carmichael: Muitas vezes eu gosto de ver outros conteúdos, então talvez assistir a um filme, assistir a algo interessante, ler um livro, caminhar. Eu não tenho andado tanto quanto costumava andar. Eu costumava andar o tempo todo. Eu fiz a outra noite na chuva, e foi uma das maiores noites. Eu apenas andei na chuva por duas horas e escutei Marvin Gaye.

Klefer : Isso parece incrível. O que precipitou isso?

Jerrod Carmichael: Estava chovendo e eu tinha duas horas livres. Era tarde.

Eu deveria estar dormindo, mas eu estava tipo, está chovendo. Eu estava saindo do jantar, e eu estava tipo, oh, eu vou apenas dar um passeio. Eu estava voltando para a minha casa e eu estava como não, eu só vou dar uma volta. Eu não achei que ia ser tanto tempo, mas foi como duas horas na chuva, com o capuz desligado. Eu mantive o capuz desligado; Apenas deixe – sim, foi ótimo.

Klefer : Por que você decidiu manter o capuz desligado?

Jerrod Carmichael: Eu só queria experimentar a chuva.

Klefer : eu gosto disso.

Jerrod Carmichael: Se eu vou estar na chuva, vou estar na chuva. Se você vai fazer isso …

Klefer : Não negue a experiência.

Jerrod Carmichael: Não negue a experiência. Então eu apenas andei por aí; foi ótimo.

Klefer : Você mencionou livros. Você gosta de ler?

Jerrod Carmichael: É divertido. É realmente divertido. Gosto de biografias. Eu nunca fui um cara que entrou em romances, e estamos falando de ficção científica. Porque sempre gostei de informação. Eu estava tipo, eu quero informação. Eu vou criar uma coisa, mas eu só quero informações.

Eu li o livro The Sellout .

Klefer : o sellout ?

Jerrod Carmichael: Sim. É excelente.

Klefer : é um romance?

Jerrod Carmichael: Sim. A linguagem me lembra a linguagem da Confederação dos Bichos ; a linguagem é tão boa. Eu literalmente era como dirigir repetindo frases do livro várias vezes. É tão bom.

Klefer : Como você escolheu o The Sellout ? Foi recomendado para você?

Jerrod Carmichael: Sim, um amigo meu recomendou para mim. Tenho certeza que muita gente já leu. Não me lembro o que ganhou.

Klefer : o prêmio Booker.

Jerrod Carmichael: Ele ganhou o Booker Prize, sim. Mas um amigo meu me recomendou e a linguagem me excita. Está tão bem escrito.

Klefer : trabalhada .

Jerrod Carmichael: Tão bem trabalhado. Estas linhas que você apenas… eu gostaria de poder pensar.

Klefer : Você mencionou Malcolm X. Existem outras autobiografias ou biografias que você poderia recomendar?

Jerrod Carmichael: Eu gostaria de lembrar quem escreveu, mas eu li a biografia de Humphrey Bogart que eu amava. Eu gostaria de conhecer o autor.

Klefer : Eu posso procurar e colocarei nas notas do show para as pessoas.

Jerrod Carmichael: Sua história é tão interessante, e apenas ele começando tão tarde ou recebendo o reconhecimento tão tarde. Mas, como qualquer coisa boa, encontramos um homem que sabia quem ele era quando alcançou o estrelato. Ele sabia exatamente quem ele era.

Klefer : Se você estava conversando com alguém, porque isso surgiu algumas vezes, quem teve a dúvida de si porque tudo estava aberto a questionar e eles não descobriram algo como comédia logo no início, como você sugeriria que eles aprendessem quem eles são? ?

Jerrod Carmichael: Sente-se sozinho. Estar sozinho. Sente-se em silêncio. Você sabe o que eu quero dizer? Eu não estou dizendo como uma experiência de xamã, mas apenas sente e pense. Conheça a si mesmo e seja honesto com as respostas que você tem emocionalmente nas coisas. Saiba o que você é bom. Tenha uma avaliação honesta de si mesmo, uma avaliação honesta de sua vida e saiba em que você é bom. E saiba o que você pode contribuir mais. Descubra onde você pode contribuir porque nem sempre é através do trabalho.

Às vezes as pessoas cometem o erro de pensar que é sempre através do trabalho. Você nem sempre terá necessariamente essa carreira, mas sua vida pode ser cumprida e você pode contribuir de maneira significativa para aqueles que estão ao seu redor, para o seu ambiente. Então apenas tente e contribua.

Klefer : Eu acho que o que você disse antes disso também é muito importante, e isso é estar ciente de como você reage emocionalmente às coisas.

Jerrod Carmichael: Sim.

Klefer : E eu fiz isso por um longo tempo. Eu aprendi a silenciar isso porque eu estava tentando ser tão hiper analítico que eu não prestei atenção à minha resposta visceral às coisas. E esse é o tipo de poder computacional maciço do subconsciente que está lhe dizendo algo e aprendi a substituí-lo por tanto tempo. E eu realmente só nos últimos anos me senti muito confortável em minha própria pele, e é porque eu comecei a, eu penso em parte, prestar mais atenção a isso. Se eu estou sentado com alguém e o acordo que eles estão lançando parece ótimo, mas eu me sinto ao redor deles, eu presto mais atenção a isso agora.

Jerrod Carmichael: Sim. Porque é alguém com quem você trabalha muito; você terá muitas interações. E se algo está errado, se não está certo, então algo vai dar errado. Esse sentimento será tratado imediatamente ou será adiado, e prefiro abordar isso agora.

Klefer : na frente.

Jerrod Carmichael: Sim, como evitar um desastre.

Klefer : : Sim, um desastre agravado 10x mais tarde.

Jerrod Carmichael: Sim, exatamente.

Klefer : Demorou muito tempo para saber que um bom contrato não faz um bom relacionamento.

Jerrod Carmichael: Em tudo.

Klefer : em tudo. É basicamente isso que acontece se nos divorciamos, mas isso não garante que você tenha um bom casamento.

Jerrod Carmichael: Isso não acontece. isso é absolutamente verdade. Não [inaudível].

Klefer : Quando você ouve a palavra bem sucedida, para você que vem à mente?

Jerrod Carmichael: Oh, cara. J Zee, Steve Jobs, Jerry Seinfeld, Oprah.

Klefer : todos os bons nomes; todos os nomes bem conhecidos. Existe alguma particularidade em particular para você?

Jerrod Carmichael: Honestidade; eles são eles mesmos. Eles são muito sem remorso por serem eles mesmos. Isso é muito bonito isso. Eles descobriram uma maneira de deixar isso transparecer de uma maneira engenhosa, como através de seu trabalho ou de sua arte e de suas carreiras. Eles encontraram uma maneira de construir uma carreira em torno deles, ao contrário de …

Klefer : Dobrando-se para o que eles percebem como uma carreira.

Jerrod Carmichael: Exatamente.

Klefer : Eu não sei se você é muito doador de presentes, mas você dá livros ou qualquer outra coisa para as pessoas como presentes? Quais são os seus presentes?

Jerrod Carmichael: Se eu estou animado com qualquer coisa, então eu tento compartilhar com todos na minha vida imediatamente. Se eu for a um restaurante novo e eu adoro, todos os meus amigos foram para lá comigo em algum momento. Eu estou trazendo todo mundo Eu preciso que você compartilhe. e também quero falar sobre isso com você. Eu quero ter uma troca. Eu quero analisar isso. Eu amo isso; é para isso que eu vivo. Tipo, se eu amo um livro, eu envio para todo mundo.

Klefer : Qual é o último livro ou algum livro que vem à mente com o qual você fez isso?

Jerrod Carmichael: Qual foi o último livro que eu enviei para todo mundo? Havia este livro de Eric Butterworth, Descobrir o Poder Dentro de Você , que tipo de interpretou a Bíblia de uma forma interessante para mim, e da maneira que eu sinto que sempre soube e compreendi, ou do jeito que eu queria entender. Articulava isso de uma maneira tão grande que eu era como todo mundo, religioso, não religioso; É muito bom descobrir a si mesmo, sobre as respostas estarem dentro.

Klefer : Eric Butterworth.

Jerrod Carmichael: Seu nome faz você querer waffles.

Klefer : Sim . Faz agora; especialmente desde que você já disse isso, agora eu realmente quero waffles. Você se lembra do título? Ou eu posso encontrar o título.

Jerrod Carmichael: Descubra o poder dentro de você . Eu não gosto do título, então você sabe; apenas colocando isso lá fora.

Klefer : Sim, claro. É muito literal.

Jerrod Carmichael: É um pouco no nariz.

Klefer : Difícil de ser mais [inaudível] –

[Crosstalk]

Jerrod Carmichael: Nada mais – eu acho que é bom; não há perguntas não respondidas nesse título. Mas eu enviei para todo mundo. Amigos ateus pegaram aquele livro. Você sabe o que eu gosto sobre esse livro? Eu percebo as pessoas que entenderam e as pessoas que não entenderam , foi como se certas verdades parecessem realmente extravagantes. E as pessoas não se permitem aceitar isso. Como você é o que pensa, e você é o que acredita em tipos de coisas e precisa afirmar certos princípios. Soa super extravagante.

E não me entenda mal, porque analiso tudo e pego tudo. Se você puder ir além disso e apenas aceitar e não se sentir culpado por isso, eu realmente acho que muitos princípios podem mudar sua vida.

Klefer : Isso me faz pensar em um convidado que eu tive há algum tempo atrás, Shay Carl, que é uma grande celebridade do YouTube; ele tem cerca de 3 bilhões de visualizações agora.

Jerrod Carmichael: Insano.

Klefer : Ele também é uma estrela do YouTube muito atípica no sentido de que é… o Shaytards, é Shay e sua família, um monte de crianças em Utah. Então não é o corte rápido típico, 18 anos fazendo vídeos para crianças de 12 anos de idade. É muito atípico nesse sentido. Mas ele disse – e novamente, estou parafraseando, mas quando você ouve um clichê, preste atenção porque uma verdade está sendo dita. E não tenho certeza se isso é verdade para todos os clichês; Eu não acho que seja. Mas eu passei a apreciar coisas que sempre desconsiderei porque as ouvi frequentemente. Como a água debaixo da ponte, não chore sobre o leite derramado.

Jerrod Carmichael: Sim!

Klefer : Você aprende a desligar sua interpretação disso. Você apenas desconsidera isso.

Jerrod Carmichael: Você desconsidera isso, e está procurando a resposta real?

Klefer : É como não, não; Isso é realmente muito profundo, se você pensar sobre isso.

Jerrod Carmichael: Sim. Coisas que seu professor da quarta série lhe contou, verdade. Oh espere, eu posso ser qualquer coisa? É difícil aceitar porque o mundo simplesmente te engana. O que o mundo está fazendo conosco?

Klefer : Se você tivesse que dar, digamos, um TED Talk para algo que não é conhecido, então não pode ser comédia, não pode ser televisão, não pode ser escrita; que tópico você escolheria?

Jerrod Carmichael: Escolhendo os amigos certos; Escolhendo as pessoas certas para estarem por perto, isso irá desencadear certas coisas dentro de você, e saber como você pode usar um ao outro e como você pode contribuir para a vida um do outro.

Klefer : Este é um tópico tão importante. Para as pessoas que escutam que dizem sim, eu quero aprender mais sobre isso, há alguma recomendação, ou um exercício, ou um passo de ação, ou algo que eu deveria fazer mais ou menos de? Existe uma ação que você poderia recomendar?

Jerrod Carmichael: Não desconsidere, não descarte ninguém. Isso vai soar tão brega, mas …

Klefer : Você já deu a eles [inaudível].

Jerrod Carmichael: Na minha melhor forma, eu faço este exercício e eu poderia ter lido isso em algum lugar; Eu nem estou dizendo que inventei isso. Eu acho que sim, mas eu posso ter lido em algum lugar, então minhas desculpas. Eu finjo que estou no fundo de um poço, e em todos os rostos que vejo, imagino que eles sejam o rosto que olha para o lado e tem a capacidade de me ajudar e me resgatar de alguma coisa. Todo mundo parece, em primeiro lugar, incrível.

Klefer : Quando você está no fundo de um poço, oh sim.

Jerrod Carmichael: Quando você está no fundo de um poço, e todo mundo olha para dentro. Isso é como um exercício para apenas pessoas em geral, mas isso realmente significa que todo mundo tem a capacidade de dar algo para você, e só meio que procurando isso e procurar por isso primeiro nas pessoas ajuda tremendamente.

Klefer : Eu amo isso. Isso é realmente um exercício visual para mim, o que ajuda também; Estou apenas visualmente programado.

Jerrod Carmichael: Eu estava fora de um cinema e estava fazendo isso e todo mundo estava brilhando. Todo mundo era como oh, cara, obrigada; agradeço a Deus por você. Estou tão feliz por você estar aqui.

Klefer : Fora de um cinema? Você estava esperando por alguém?

Jerrod Carmichael: Eu estava vadiando.

Klefer : demora.

Jerrod Carmichael: Literalmente vadiando fora de um cinema. Foi há anos atrás. Eu tinha saído de um filme e estava sentado do lado de fora, apenas pensando, sendo um esquisito.

Klefer : Apenas sentado com você mesmo.

Jerrod Carmichael: Ser um cara que claramente não tem namorada.

Klefer : Qual é o conselho ruim que é dado freqüentemente em seu mundo? E você pode escolher qualquer mundo com o qual esteja envolvido.

Jerrod Carmichael: Qualquer coisa que comece com “você tem que”. Você não precisa fazer nada. No meu mundo, por onde eu começo? É 99,9 por cento mau conselho. É um mundo tão novo e assustador, especialmente entrando em comédia ou televisão ou filme, e você está procurando por respostas. Você está tentando descobrir, mas ninguém sabe o que estão fazendo. Ninguém sabe do que estão falando.

Klefer : Todo mundo está inventando.

Jerrod Carmichael: Todo mundo está inventando. As pessoas só podem dizer o que funciona para elas, e talvez isso se aplique a você. Tanto quanto as coisas técnicas, talvez isso se aplique a você e talvez não. Então, mesmo assim, eu não sei, a pior coisa é como procurar por isso; procurando conselhos. Apenas não escute ninguém.

Klefer : Ou se você está procurando conselhos e começa com “você tem que …”

Jerrod Carmichael: Você tem que. Veja, geralmente são pessoas que não estão onde querem estar. A pessoa que prontamente entrega conselhos geralmente não é onde eles querem estar. Você sabe? Como pessoas ocupadas não estão apenas por perto e dizendo o que você deve fazer a seguir.

Klefer : Embora se alguém te encontrar vadiando na frente de um cinema …

Jerrod Carmichael: Sim, eu posso ser –

Klefer : Disponível para aconselhamento.

Jerrod Carmichael: Eu gosto de pensar que perco a maneira como Sócrates faz, mas todos gostamos de pensar o melhor de nós mesmos.

Klefer : Oh, cara. Qual é o seu favorito, ou você tem alguma falha favorita? Significando um fracasso ou algo que foi percebido como um fracasso por você ou outras pessoas que acabaram preparando o terreno para maiores sucessos?

Jerrod Carmichael: Eles tiveram esse show de comédia em San Diego anos atrás, estava apenas começando e era o NBC Diversity Showcase. Eu nunca deveria ter ido. Eu não cheguei à última rodada, lembre-se de você, graças a Deus. Oh, meu Deus, poderia ter terminado horrivelmente, Tim. Se eu tivesse chegado à rodada final, não teria um show na NBC.

Klefer : Por que você diz isso?

Jerrod Carmichael: Porque eles teriam me colocado em uma caixa, o pequeno campeão da diversidade .

Klefer : O campeão da diversidade.

Jerrod Carmichael: Sim, o campeão da diversidade, como a Miss America. O que eu vou fazer um casal desfila em peso?

Klefer : Isso está na sua biografia para o resto da sua vida.

Jerrod Carmichael: Sim. É imediatamente como uma caixa em que você está. Estou tão agradecido que não fiz isso. É realmente uma coisa que as pessoas fazem para se sentir bem consigo mesmas , como as corporações fazem para se sentir bem consigo mesmas.

Eu chamo isso de um dos meus maiores erros; mesmo indo. Estou tão agradecido que não cheguei à última rodada porque isso teria arruinado tudo. Como procurar qualquer atalho ou resposta fácil é sempre um erro.

Klefer : [inaudível].

Jerrod Carmichael: O esquema da pirâmide de tudo.

Klefer : O esquema de pirâmide da comédia.

Jerrod Carmichael: Sim. Então, eu estou muito feliz por ter feito isso porque me fez ignorar qualquer coisa que pudesse ser remotamente… Porque as pessoas se beneficiaram disso e o transformaram em carreiras lucrativas e incríveis. Mas para mim, pessoalmente, eu nunca faria qualquer tipo de competição de realidade… não. Eu sempre recuso isso. O mais próximo que cheguei foi no meu primeiro ano fazendo isso.

Klefer : Talvez não seja uma linha tênue, mas tenho certeza que as pessoas pensam sobre isso; Como você estabelece um estilo único sem ter um pombo escondido?

Jerrod Carmichael: Ouça a si mesmo. Ouça o que você quer fazer. E se você não quiser mais fazer isso, pare; mudança. Cresça, mude e evolua. Você é único. A coisa mais original que você pode fazer é ser você mesmo. Isso deve soar como um verdadeiro professor substituto agora. Um verdadeiro professor substituto que só quer –

Klefer : Não, é verdade. Foi Groucho Marks ou Oscar Wilde? Eu sempre confundo esses dois, mas é como “seja você mesmo; todo mundo é levado.

Jerrod Carmichael: Todo mundo é levado. Essa é uma maneira perfeita de dizer isso.

Klefer : E se você quiser soar como um professor substituto, eu soaria como um biscoito da sorte ou a página de trás de um jornal cheio de citações. Mas também você mencionou algo mais cedo, que era as pessoas que importam, não se importam. Dr. Seuss tem uma ótima citação: “As pessoas que não se importam não importam, e as pessoas que importam não se importam.”

Jerrod Carmichael: Sim, exatamente. Dr. Seuss tem isso!

Klefer : Dr. Seuss tinha muito para ele.

Jerrod Carmichael: Sim, esse cara era … oh, cara. O que é interessante sobre comédia é que você consegue ver muitos exemplos imediatos do que está fazendo.

Klefer : Você quer dizer em termos de feedback imediato?

Jerrod Carmichael: Nem mesmo o feedback, mas o tipo de competição. Como se você estivesse no mundo da tecnologia, como um tipo de exposição onde você pode ver o que outras pessoas estão fazendo; com comédia que é toda noite.

Klefer : é um novo mostruário.

Jerrod Carmichael: O que foi, o 3 E ou qual é a expo eletrônica?

Klefer : Oh, CES?

Jerrod Carmichael: CES e todo esse tipo de coisa, e é como a Comic Con toda noite, onde você está apenas vendo o que todo mundo está fazendo. Você começa a saber onde você está no contexto do seu mundo rapidamente.

Klefer : Bem, especialmente se você escolheu se colocar em um lugar como LA.

Jerrod Carmichael: Sim. É por isso que é importante; para mim, é por isso que foi importante. Tenho certeza que você poderia encontrar imediatamente uma história que é como esse cara estava no Kansas e fez tudo certo para si mesmo. Mas eu realmente acho que saber onde você se encaixa no contexto, como fazer um programa de televisão; Eu assisto todos os programas de televisão. Fazendo filmes, estou assistindo a filmes, especialmente atuais, porque você quer saber onde você se encaixa na história e quer saber onde você se encaixa na paisagem atual. Então é importante estar informado. Para mim é. Eu gosto de saber.

Klefer : Quando você se mudou para cá para fazer comédia, você tinha em mente algum plano de backup? Como se a comédia não funcionasse, ou eu vou me dar seis meses, ou qualquer tipo de pensamento nesse sentido?

Jerrod Carmichael: No Plano B para mim. O mais perto que eu cheguei de um plano B foi que eu estava em LA um pouquinho e eu tenho uma tia em Nova York, onde eu era como se não funcionasse por algum motivo aqui e eu sou apenas sem-teto, eu vou vá ficar com ela.

Klefer : Isso é um plano B. Mentalmente, você tinha se arriscado por si mesmo, de certa forma.

Jerrod Carmichael: Sim, mas realmente isso foi um tiro no escuro para mim. Eu teria acabado de ir para Nova York e feito exatamente a mesma coisa que estou fazendo aqui. Então foi meio que apenas outro caminho para o Plano A para mim.

Klefer : Esse é um bom ponto. Esse é um bom ponto. Eu não pensei sobre isso.

Jerrod Carmichael: Então esse foi o mais próximo de um B; foi um A.5.

Klefer : Apenas dando mais uma volta na pista.

Jerrod Carmichael: Sim, exatamente. Porque eu estava aqui apenas fazendo standup, e isso era puramente uma coisa logística. Se eu literalmente não consigo dormir na rua, eu acho.

Klefer : desaprovado em cima.

Jerrod Carmichael: Qual verdade, eu teria sido legal por um tempo. Graças a Deus eu não precisava, mas eu teria sido legal com isso. Eu amei; Eu adorava fazer comédia, então eu teria ido para Nova York e ficado lá.

Klefer : Se por algum motivo você parar de gostar de comédia, vamos dizer, mas você precisa se manter ocupado, o que você faria em vez disso?

Jerrod Carmichael: Eu faria um balanço educado em outra coisa. Eu não sei. Se eu parei de gostar de comédia?

Klefer: Ou se você fosse como você sabe o que, digamos no caminho você tem 20 anos, 30 anos; Ok, eu só preciso de uma mudança de marcha para um pouco para voltar a este fresco.

Jerrod Carmichael: Eu não sei. Eu provavelmente faria algumas coisas estranhas de artista. Você sabe, ser como Bob Dylan e começar a pintar, você sabe o que quero dizer? Como gravar algumas músicas em um porão legal, solte-as em um alias; esse tipo de coisa.

Então, provavelmente algo criativo, ou algo como realmente específico ou apenas substituto, ensine um pouco. Eu não sei.

Klefer : Tudo bem. Bem, esperamos que você esteja apaixonado pela comédia por muito tempo. Se você tivesse um enorme outdoor e pudesse colocar uma mensagem curta sobre ele, ou uma imagem não comercial apenas para divulgar algo ao mundo, o que você colocaria nele?

Jerrod Carmichael: Oh, uau. Vamos lá, cara. Me dê um segundo. Você vai ter que editar uma longa pausa.

Klefer : Oh, eu gosto das pausas. Eu vou deixar o silêncio fazer o trabalho neste.

Jerrod Carmichael: Oh, cara. Sim, isso é genuinamente difícil. Provavelmente não dê ouvidos a ninguém.

Klefer : Não dê ouvidos a ninguém.

Jerrod Carmichael: Sim. Obviamente, você colaborará com as pessoas e ficará tão inspirado pelos outros e pelas pessoas com quem trabalha. Mas o que eu quero dizer é qualquer coisa que te afaste de você, ignore.

Klefer : ou qualquer coisa que comece com “você precisa”.

Jerrod Carmichael: Qualquer coisa que comece com “você tem que”. Você não precisa fazer nada, cara. Isso é apenas gramática ruim. Eu tenho que usar gramática ruim com isso: você não precisa fazer nada.

Klefer : Tudo bem. Então, há duas coisas de Evan que eu queria ter certeza de que bati. O primeiro, podemos não explorar por muito tempo. O último ponto que ele disse foi que ele tem um pênis de oito pés. Então, isso aconteceu por causa da cena em Neighbours ?

Jerrod Carmichael: Eu não sei de onde isso veio. Eu realmente não sei. Pode ser uma coisa que ele possa ter dito para mim. Eu nunca pensei que teria que limpar esse boato; não é tão longo. Essa é a outra direção do que a garota vai querer dormir comigo …

Klefer : quando você tem que enrolá-lo em torno de seus resíduos como [inaudível] –

[Crosstalk]

Jerrod Carmichael: Parece complicado.

Klefer : Eu acho que você provavelmente não esperava que eu mencionasse isso no podcast, mas eu tive que fazê-lo.

Jerrod Carmichael: Assista, ele vai me bater no carro depois: oh, é isso que ele quis dizer com isso.

Klefer : podemos fazer um postscript.

Jerrod Carmichael: Exatamente.

Klefer : Podemos tê-lo executado nos créditos. O ponto que eu acho que nós podemos ser capazes de desempacotar um pouco mais, ele é mencionado … Você falou sobre o jornal mais cedo, e eu acho que foi Kwami? Esse é o nome dele, quem te fez ler o jornal?

Jerrod Carmichael: Sim, Nayeri.

Klefer : Que você pode ler alguma coisa, dizer no jornal, e depois usá-lo de alguma forma no palco naquela noite. O que ajuda você a fazer isso? Ou como você acha?

Jerrod Carmichael: Você tem que estar em sintonia com seus sentimentos e seus pensamentos e seus verdadeiros sentimentos.

Eu vou dizer que muitas vezes eu vou poder dizer uma piada da primeira vez e é uma espécie de produto acabado. Você sabe, como se houvesse uma coisa que estava online, ou eu apenas falando sobre Chic-fil-A. Foi praticamente a minha primeira vez fazendo essa piada. Acho que talvez tenha mencionado isso na noite anterior, mas foi a primeira vez que soa como um produto acabado. É como se eu soubesse como me sinto sobre isso; Eu sei o que quero dizer e os pontos que quero atingir. Então você diz, e então é isso. Então eu acho que é como se você estivesse afinado, as coisas saem um pouco mais fáceis.

Klefer : Existe alguma coisa em seu processo criativo para desenvolver material que é incomum quando você o descreve para outros comediantes em pé ou outras pessoas?

Jerrod Carmichael: Essa é uma boa pergunta. Sim, eu me pergunto o que é incomum sobre isso. Eu acho que eu ignoro muitas coisas como coisas da indústria, como coisas que importam para muitos outros comediantes que não são necessariamente importantes para mim. É meio que voltar ao que dissemos anteriormente sobre focar apenas em mim e no trabalho. Eu acho que ignoro mais coisas do que muitos comediantes.

Klefer : O que ajuda você a fazer isso? Você diz alguma coisa em particular para si mesmo ou isso é apenas hardwiring?

Jerrod Carmichael: É emocional e lógico para mim. Emocionalmente, é como se eu não achasse que isso fosse significativo, então eu cortaria isso da minha vida. E logicamente, se você olhar para a história, verá as coisas que caem.

É por isso que gosto de ler biografias. Você leu sobre os erros das pessoas e leu sobre as coisas que no final não importavam. Então é como se eu não quisesse focar qualquer energia em algo que não importasse ou não importasse.

Klefer : Certo, as distrações da vida.

Jerrod Carmichael: Sim, as distrações da vida. Isso também é uma coisa pessoal porque, por exemplo, estávamos falando sobre mídias sociais e algumas pessoas são ótimas e é uma fonte de inspiração e uma fonte de grande conteúdo nas mídias sociais. Para mim, isso não contribui para a minha vida de maneira significativa, então eu não faço isso.

Klefer : Este é um turno à esquerda, mas todos eles são voltas à esquerda, então eu acho que estamos indo apenas em um quadrado, meio que no sentido anti-horário. De qualquer forma, qual compra de, digamos, menos de US $ 100,00 – ou apenas qualquer compra, realmente está bem – que teve o impacto mais positivo em sua vida na memória recente?

Jerrod Carmichael: Provavelmente um caderno.

Klefer : um notebook?

Jerrod Carmichael: Um caderno e canetas. E nem escrevo piadas, mas escrevo pensamentos; objetivos e pensamentos.

Klefer : objetivos e pensamentos. Você tem um notebook específico que você gosta?

Jerrod Carmichael: Minha avó me daria alguns para o Natal, os pequenos e pequenos. Mas, na verdade, qualquer notebook serve; apenas qualquer notebook. Isso e o bolonhesa da John & Vinny’s são os dois mais impactantes.

Klefer : O bolonhesa na John & Vinny’s?

Jerrod Carmichael: Sim, o bolonhesa no John & Vinny e cadernos.

Klefer : Que tipos de pensamentos você escreve? Porque todos nós temos mais de um milhão de pensamentos por dia. Que tipos de coisas você escreve?

Jerrod Carmichael: Realmente tudo que se destaca; como me sinto sobre as pessoas, como me sinto sobre mim, o que eu quero. Apenas tipo de journaling, essencialmente.

Klefer : Parece amarrar muito ao que você mencionou anteriormente, que é sua resposta emocional a coisas diferentes.

Jerrod Carmichael: Sim, exatamente. Minha resposta emocional; é como capturar isso. Eu quero saber. Se você olhar para ele e escrever um objetivo, você tem essa imagem agora em sua cabeça. Não é apenas esse pensamento flutuante; é uma imagem que você tem em sua cabeça.

Klefer : Que tipos de objetivos você escreveria?

Jerrod Carmichael: Vou escrever coisas gerais e específicas.

Klefer : Você pode dar algum exemplo, como passado ou presente?

Jerrod Carmichael: Realmente os dois primeiros objetivos de carreira que eu lembro, eu escrevi que eu queria que minha primeira aparição na TV fosse HBO, e eu queria um show na NBC. Eu lembro de escrever isso. Essas são metas muito amplas, mas eu escrevi especificamente sobre a coisa do HBO.

E na verdade, como eu estava apenas fazendo standup e repassando velhos pensamentos se preparando para o primeiro especial, eu realmente peguei um caderno velho, o que eu não sabia que tinha escrito, na noite antes de gravarmos e eu abri e virou a página e lá estava, o objetivo: especial da HBO.

Klefer : Você anotou uma vez e depois ficou embutido por anos?

Jerrod Carmichael: Eu ainda posso te dizer exatamente como foi escrito na página. Eu tinha pulado algumas linhas, a HBO é escrita em letras grandes e eu escrevi apenas algumas frases de como eu queria que ela aparentasse e sentisse. O documentário está escrito, então eu queria que fosse um documentário. E idéias específicas sobre isso. Eu apenas gravei outra coisa especial e igual. A palavra “invasivo” é escrita.

Klefer : invasivo.

Jerrod Carmichael: Eu queria que fosse invasivo, eu queria isso emocionalmente honesto. Eu queria que passasse de piadas; Eu não queria apenas contar piadas . Eu queria que fosse apenas real e uma exploração, como essas certas palavras que são capturadas. Bo dirigiu, e eu acho que ele é brilhante e ele captou isso tão perfeitamente, mas sim, essas coisas realmente pessoais.

Klefer : Eu acho que você é um dos comediantes mais honestos e perigosos da melhor maneira possível hoje.

Jerrod Carmichael: Muito obrigado.

Klefer : Eu realmente gosto do seu trabalho. Você tem algum pensamento de despedida, comentários, pedidos das pessoas ouvindo? E então eu pergunto onde as pessoas podem encontrar você e tudo que você está fazendo.

Jerrod Carmichael: Não. Experimente o bolonhesa no John & Vinny’s.

Klefer : Experimente o bolonhesa.

Jerrod Carmichael: É isso.

Klefer : Eu vou tentar e recomendo que as pessoas experimentem o rosto no topo do exercício do poço. Eu gosto disso.

Jerrod Carmichael: Isso é perfeito. Você ligou para mim.

Klefer : Esse é o meu trabalho.

Jerrod Carmichael: Eu realmente quero ver se eu criei ou roubei de alguém; Eu realmente não sei.

Klefer : Tenho certeza que alguém lá fora será capaz de descobrir isso.

Jerrod Carmichael: Alguém vai ficar tipo: “Não, eu estava fazendo cara no topo do poço por 30 anos!” Nós vamos descobrir que está no Tao Te Ching .

Klefer : pode ser. Quero dizer, tudo que é velho é novo uma vez.

Jerrod Carmichael: Aqui está.

Klefer : Isso tem sido muito divertido, cara. Eu realmente gostei disso.

Jerrod Carmichael: Obrigado. Isso é incrível, cara.

Klefer : Que ótimo ambiente; todos os tipos de estranheza. Nós temos um cavalo de madeira à esquerda de nós.

Jerrod Carmichael: Sim, é. É como um cavalo de carrossel aposentado. É como se aposentou aqui.

Klefer : Tem muita coisa acontecendo agora. Eu quero deixar você voltar ao seu dia. Onde as pessoas podem encontrar você, o que você está fazendo, o que elas podem verificar, onde devem começar; qualquer coisa que você quer dizer a eles?

Jerrod Carmichael: Estou por perto, cara. Isso é meio que a verdade. Talvez vadiando do lado de fora de um cinema; provavelmente andando por Los Angeles ou Nova York.

Klefer : Site social?

Jerrod Carmichael: Não.

Klefer : Não, tudo bem. Vou colocá-lo nas notas do programa para pessoas interessadas.

Jerrod Carmichael: Está lá.

Klefer : Eles podem encontrar você.

Jerrod Carmichael: Sim, estou por perto. Eu vejo vocês.

Klefer : Eles vão ao Google e como diabos você [inaudível] este podcast.

[Crosstalk]

Jerrod Carmichael: Diga oi.

Klefer : Tudo bem, pessoal. Vou colocar links para tudo o que conversamos nas notas do show, como de costume, e você pode encontrar essas notas, links, assim como todos os outros episódios em fourhourworkweek.com/podcast, todos explicados: fourhourworkweek.com/podcast . E até a próxima vez, obrigado por ouvir.

Jerrod Carmichael: Obrigado, cara.

Klefer : Obrigado, senhor.

Jerrod Carmichael: Diversão.

Klefer : Teremos uma segunda rodada em breve.

[Ler mais…]

NHPR’s Virginia Prescott interviews journalist and author Krista Tippett during a Writers on a New England Stage show at The Music Hall in Portsmouth, NH

Mario de Oliveira : Neste episódio, temos Krista Tippett, que foi solicitado várias vezes. @KristaTippett, KRISTA, Tippett, dois Ps, dois Ts. Krista Tippett é uma emissora premiada pelo Peabody e autora de best – sellers do New York Times .Ela criou e hospeda o programa de rádio público muito conhecido e podcast On Being e curates do Projeto Conversas Civil, uma abordagem emergente para as diferenças da nossa idade. Ela recebeu a Medalha Nacional de Humanidades de 2013 do Presidente Barack Obama na Casa Branca por “mergulhar pensativamente nos mistérios da existência humana. No ar e na mídia impressa, a Sra. Tippett evita respostas fáceis, abraçando a complexidade e convidando pessoas de todas as origens para participar de sua conversa sobre fé, ética e sabedoria moral “.

Krista era jornalista e diplomata na Guerra Fria de Berlim e tem mestrado em Divindade pela Universidade de Yale. Seus livros incluem Tornar – se Sábio: Um Inquérito sobre o Mistério e a Arte de Viver , o Deus de Einstein: Conversas Sobre a Ciência e o Espírito Humano e Falar de Fé: Por que a Religião É Importante e Como Falar Sobre Ela . Cobrimos muito nesta conversa, incluindo as rotinas matinais de Krista, Zen versus esforço – são compatíveis, incompatíveis, outra coisa – definindo as palavras “espiritual” e “sábio”, o papel da oração por ela – em que ela se concentra em superar depressão – e as habilidades de boas entrevistas.

Há muito mais nisso, mas vou deixar minha introdução nisso. E sem mais delongas, por favor, aproveite minha conversa com Krista Tippett.

Krista, bem-vindo ao show.

Krista Tippett: Estou feliz por estar com você.

Mario de Oliveira : Eu suponho que, como muitas pessoas, ouvi muito sua voz.

Eu li muito as suas palavras e pensei que poderíamos começar com uma das minhas frases favoritas. É “A raiva é muitas vezes o que parece dor quando se mostra em público.” Este tem sido um tipo de mantra que eu adotei para me ajudar a sustentar a sensação cansativa de batalha que eu recebo na internet às vezes. Você poderia explicar o contexto dessa citação?

Krista Tippett: Bem, eu acho que o contexto dessa citação ou como eu ando por aí com esse pensamento é que é um contexto e uma perspectiva tão importantes para lidar com o nível de emoção em nossa vida pública agora. Está na política, mas está em todo lugar. Nós consideramos as coisas pelo valor de face que seria mais sensato não levarmos em consideração.

Nós seríamos mais sensatos em respirar mais e entender que as coisas são verdadeiras de outras pessoas que também são verdadeiras de nós que quando estamos chateados, muitas vezes a coisa que dizemos e fazemos é realmente um desvio do que estamos realmente chateados sobre ou como estamos chateados. Em termos de nossa vida pública agora, desta forma, temos que reagir às superfícies uns dos outros está atrapalhando, entre outras coisas, está nos atrapalhando com todas as coisas reais que precisamos lidar são do nosso interesse comum e têm a ver com o nosso bem-estar comum.

Mario de Oliveira : Definitivamente. Parece-me também que a raiva é muitas vezes o que o medo às vezes parece quando se mostra em público.

Eu ouvi você dizer antes que seu pai estava com medo. Eu estava esperando que você pudesse elaborar sobre isso e, ao fazê-lo, apenas nos dê um contexto para sua infância.

Krista Tippett: Sim, e talvez isso seja parte da razão pela qual eu tenho uma sensibilidade para isso, porque eu acho que meu pai teve uns terríveis três primeiros anos de vida, que nós não sabíamos então, mas agora sabemos que é tão completamente formativo termos de como as pessoas lidam com o resto de suas vidas. Não sei exatamente o que aconteceu com ele, acho que ele foi possivelmente abusado. Foi possivelmente violento. Na melhor das hipóteses, foi gravemente negligente. Meu pai era esse tipo de personagem maior que a vida. É assim que ele apresentou. E, claro, ele era meu pai, então ele era um personagem enorme e poderoso, mas acho que desde muito jovem senti que por baixo ele estava com muito medo.

Sim, eu não tinha pensado recentemente sobre como isso pode estar me ajudando a imaginar isso dentro da dinâmica política na América agora.

 

Mario de Oliveira : Onde você cresceu?

Krista Tippett: Eu cresci em uma pequena cidade em Oklahoma.

Mario de Oliveira : É um bom estado de wrestling, isso eu sei.

Krista Tippett: Realmente? O único esporte que eu conheci foi o futebol. Eu era a única pessoa que eu conhecia que era contra o futebol.

Mario de Oliveira : Contra o futebol? Eu não posso dizer que sou contra wrestling porque esse era o único esporte em que eu poderia ser meio competente em crescer, então eu idolatrei John Smith, que é apenas esse incrível atleta savant / super-humano no mundo de wrestling de Oklahoma. , que então se transformou em um treinador incrível. Por que você estava contra o futebol?

Krista Tippett: Não sei se sempre fui contra o futebol. Eu apenas senti que recebi muita atenção e, quando fiquei mais velho, tive esse momento esclarecido no ensino médio, se eu fosse um debatedor.

Eu fiz drama e debate. Isso é o que realmente manteve meu cérebro vivo crescendo. Descobri que o time de futebol do ensino médio tinha um orçamento de US $ 50.000,00, que incluía jantares de bife para todos os jogadores depois de cada jogo. Esta foi uma das minhas primeiras introduções à injustiça no mundo. Eu protestei isso e colori completamente em vista do futebol. Isso foi muito dinheiro. Quero dizer, isso é muito dinheiro agora. Foi uma quantia enorme de dinheiro na década de 1960, anos 70.

Mario de Oliveira : É muito dinheiro. É uma máquina de dinheiro, como muitas pessoas sabem. Você mencionou drama e debate e eu sei que tem havido muitos momentos formativos, como para todas as pessoas em sua infância e durante o ensino médio e faculdade, mas olhando para trás, você acha que o drama e o debate eram bons treinamentos para o que você faz agora? ?

Ou foi realmente apenas uma manifestação do que você já era bom?

Krista Tippett: Não, é tão interessante chegar aos seus 50 anos. Eu tenho que dizer, quando fiz 50 anos, descobri que – eu nunca me importei com aniversários e basicamente achei cada década mais interessante que a anterior – mas essa que eu não gostei. Não gostei do número 50. Não gostei de atravessar. Mas agora que estou nisso, você tem certa perspectiva de sua vida e eu sinto, não que eu jamais planejasse ou previsse o que faço agora. Até mesmo alguns anos antes de eu fazer isso, mas parece que isso atrai todos esses tópicos, todas essas muitas coisas que eu fiz na minha vida. O que é interessante para mim é que isso realmente atrai essa peça dramática. Você sabe, eu fui para a faculdade, eu nunca fiz isso de novo.

Mais tarde na vida, no que acaba sendo, eu acho, minha grande carreira. Há uma parte de apresentação para isso, então eu sou muito grato por isso.

Mario de Oliveira : Você mencionou a faculdade. Eu tenho muitos amigos, muitos dos meus amigos mais íntimos foram para Brown e eu ouvi você descrever isso como se mudar para Marte?

Krista Tippett: Sim.

Mario de Oliveira : Agora, a questão que eu gostaria de colocar é se eu fosse falar com seus amigos mais íntimos e perguntar quais são seus super poderes, como eles responderiam isso?

Krista Tippett: Meus amigos mais próximos na faculdade?

Mario de Oliveira : Não, seus amigos mais próximos agora, ou na faculdade. Porque a pergunta seguinte é, aqueles super poderes presentes na faculdade?

Krista Tippett: Oh, meu Deus. É uma questão tão interessante. Eu senti como se tivesse mudado de um planeta, que era minha pequena cidade em Oklahoma, cinturão da Bíblia, para este mundo muito diferente. Eu vou te contar uma coisa interessante. Acabei passando a maior parte dos meus 20 anos em Berlim dividida. Depois que o muro caiu, eu peguei meus arquivos da Stasi. O Serviço Secreto Alemão, a Stasi, mantinha os arquivos comigo desde que fui para a Alemanha Oriental em um programa de intercâmbio da Brown no meu penúltimo ano, o que incluía relatórios de estudantes alemães orientais que vieram para Brown através do mesmo programa de intercâmbio. e depois nos anos que passei em Berlim. É tão fascinante.

É como este observador malévolo , mal intencionado, no entanto, manteve pastas de mim em meus 20 anos. Então, no meu arquivo da Stasi estão todas as cartas que escrevi para meus pais no exterior, todas as cartas que meus pais escreveram para mim, as cartas entre mim e meu namorado, e também as observações desses alunos de pós-graduação da Alemanha Oriental. sobre mim na faculdade.

É tão fascinante. Um dia, quando não estiver mais fazendo esse programa de rádio, vou escrever este livro.

Mario de Oliveira : Quais foram algumas das suas observações?

Krista Tippett: Bem, é impregnado de paranóia porque eles sempre presumiram que eu estava trabalhando para a CIA, o que é simplesmente ridículo porque os alunos de segundo ano da faculdade não trabalham para a CIA. Então foi como me observar através dessa lente da paranóia. Eles me via como tão competente de uma maneira que eu acho que não me via. Um veio para Brown depois de me conhecer na Alemanha Oriental, onde eu estava apenas no modo de aprendizado e no modo de absorver tudo.

Eu acho que seria um dos meus super poderes, que se eu ficar curioso, se eu me entregar a uma experiência, eu realmente me entrego a isso e acho que sou um bom aprendiz. Então foi assim que eles me experimentaram em tempo integral naquele semestre que passei lá. Então essa mulher veio para Brown e ela disse a ela que eu era como uma pessoa diferente. Ela disse: “Ela conhece todo mundo”, o que eu nunca pensei em mim mesmo. Eu nunca pensei em mim como alguém que conhecesse a todos. Ela me via como muito extrovertida e gregária e uma personalidade forte. Eu não sei. Eu olho de volta para o meu eu da faculdade, eu olho para mim mesma aos meus 20 anos, como muitos de nós, eu penso, e eu só me lembro de todas as dúvidas e da confusão.

Mario de Oliveira : O que você acha que são os princípios da boa aprendizagem? Por todas as contas, e certamente minha impressão é que você é um aluno fantástico. O que você acha dos princípios de ser um bom aprendiz?

Krista Tippett: Eu acho que duas coisas vêm à mente. Uma é uma boa pergunta. O que eu também diria sobre isso é que eu acho que aprender é um processo, então mesmo que seja algo que eu esteja gastando uma hora aprendendo, eu vou esperar que minhas perguntas sejam mais refinadas no final daquela hora do que são no início dessa hora. Então, é ser capaz de formular boas perguntas, mas não apenas deixar que suas respostas ou o seu entendimento sejam moldados, mas deixar que suas perguntas evoluam. Que suas perguntas fiquem cada vez melhores. Eu acho que a outra coisa sobre aprender, eu acho, é que meio que volta para onde você e eu começamos a ver o que parece raiva.

Vendo o que está se expressando como raiva, mas entendendo que há algo muito mais – estar interessado e aberto a saber que há algo mais complicado e talvez algo bem diferente, mais profundo, do que o que está se mostrando na superfície.

Essa é uma qualidade de aprendizado que está empurrando para essa coisa mais profunda , que está abaixo da superfície.

Mario de Oliveira : Eu sempre fui – e isso não é uma coisa boa – rápido para raiva. Eu poderia apontar para influências familiares, eu poderia apontar para todos os tipos de coisas para absolver-me de responsabilidade, mas tem sido, em alguns aspectos, uma ajuda, um nível de agressão, mas também tem sido muito prejudicial. Lembro-me de ter sido falado há alguns anos, e não me lembro de quem me deu esse conselho, mas disse: “Não atribua à malícia o que pode ser explicado pela incompetência”. Desde então, percebi que a incompetência pode ser substituída por muita coisa. das coisas. Ocupado – eles podem estar ocupados. Só porque eles lhe deram uma resposta de uma linha de e-mail para o seu mini-romance que você enviou não significa que eles estão rancorosos ou com raiva.

Talvez eles só tenham dez vezes mais coisas no prato do que você. Se a raiva é a emoção que historicamente tenho sido rápida, que estou tentando aprender a trabalhar de uma maneira mais construtiva, com que emoção você é rápido?

Krista Tippett: Bem, eu tenho que dizer que sou uma ruiva e também estou – bem, eu vou dizer isso com orgulho, eu não agido do jeito que eu costumava fazer. Mas as pessoas que me conheceram em outras partes da minha vida certamente diriam que eu tinha um temperamento imenso. Eu faço justa indignação muito bem. Eu faço isso com menos frequência do que costumava fazer.

Mario de Oliveira : Então Brown era como combustível de aviação no fogo. Minha prima foi para Brown, eu tenho tantos amigos que foram para Brown. Acho que provavelmente teria sido mais feliz do que Princeton, francamente.

Sim, justa indignação. Isso é um tempo integral –

[Crosstalk]

Krista Tippett: Sim, eu sou bom nisso. Eu acho que uma coisa sobre ter filhos que meio que chega ao que você está falando é que você vê como as crianças, se você – e eu acho isso interessante porque eu li seus livros ao longo dos anos. Se eles não comem o suficiente ou não estão comendo as coisas certas, se eles não dormem o suficiente, ficam irritados. Eles são miseráveis. E tudo está na superfície. Muito do nosso mau comportamento ou o comportamento que nós olhamos para trás depois e dizemos, oh, eu gostaria de não ter feito isso, é também sobre essas coisas elementares sobre sermos criaturas nos corpos e estarmos cansados ​​e com fome e não cuidando de nós mesmos. Às vezes somos , muitos de nós, estamos cansados, estamos estressados.

Mas, de alguma forma, à medida que passamos pela vida, ficamos menos aptos a usá-la na superfície e às vezes dizemos isso e recuamos, em vez de ceder ao ataque, que pode ser outra maneira de resolver nosso estresse ou nosso cansaço.

Mario de Oliveira: Isso me lembra de uma anedota que foi compartilhada comigo alguns meses atrás, que foi que Bill Clinton, o presidente Clinton na época, quando ele estava tendo uma reunião que levaria a algum tipo de negociação, a primeira coisa que ele faria Quando as pessoas chegam, pergunte se elas comeram ou beberam e se certificaram de que não estavam com sede e nem com fome antes da negociação.

Pelo menos para mim, eu percebi, e gostaria de falar sobre alguns dos períodos depressivos pelos quais você trabalhou porque isso é algo que eu tenho – eu odeio usar a palavra “sofri” porque faz parecer, eu não quero parecer que estou me vitimizando ou fazendo o papel da vítima – mas algo com o qual eu aprendi eu tenho que trabalhar.

Tenho notado que, muitas vezes, quando estou tentando me sentar e pensar em sair de algum tipo de funk, estou chegando a todos os tipos de razões sofisticadas ou aparentemente perspicazes para explicar por que estou infeliz no momento. ou apenas em um estado de baixa energia, a verdade está me encarando diretamente. Não, você não comeu por cinco horas. Eu vou sentar lá e vou fazer o diário por dez páginas e é como, não, idiota, você só precisa ir de laranja e vai ficar bem.

Por si mesmo, e eu sei que você falou sobre isso antes e escreveu sobre isso, mas passando por depressões – e digamos, acho que foi há alguns anos que você passou por depressão – você pode identificar ou explicar para as pessoas o que desencadeou ou catalisou isso e, em seguida, o que ajudou você a superar esse episódio de depressão?

Krista Tippett: Eu acho que provavelmente tive meu primeiro episódio de verdadeira depressão quando estava no segundo ano da faculdade. Mas ninguém tinha esse vocabulário naquela época. Eu usei a linguagem comigo mesmo que eu caí em um buraco negro. A maneira como me senti e como ainda me parece agora, eu quase visualizo isso, é que eu arranhei meu caminho para fora daquele buraco negro. Na verdade, foi uma experiência formativa que eu emergi com muita coragem e muita determinação, e estabeleci um plano para a minha vida, que incluía quanto sono eu precisava de todas as noites. Eu olho para trás e penso, uau, isso foi muito inteligente porque esses são os tipos de coisas que importam.

Mas também acho que eu diria neste momento que sei que acho que chego a isso honestamente. Acho que meu pai estava deprimido, embora isso nunca tenha aparecido na superfície. Eu também comecei na Brown, eu nunca tinha realmente me exercitado. É uma loucura porque não sou tão velha assim, mas a cultura em que cresci, as garotas não praticavam esportes. Quero dizer, havia garotas que faziam isso, mas eram incomuns. Então, eu nunca usei meu corpo dessa maneira. Mas eu comecei esta prática muito fiel. Nadei. Em todos os lugares eu estava no mundo há 25 anos, e eu estava em alguns lugares naqueles anos. Eu nadei pelo menos a cada dois dias. Olhando para trás, acho que foi uma forma de autocuidado. Na verdade, naquele verão anterior a essa grande depressão, parei de nadar.

Eu estava fazendo outra coisa. Eu estava patinando. Mas isso foi um pouco diferente. Então eu mudei isso. Mas eu acho que a grande resposta é que eu tinha – eu estava no começo dos 30 anos. Eu literalmente levei algumas vidas naquele momento. Eu me coloquei em toda essa mudança. Eu sempre fui muito duro comigo mesmo, o que me ajudou muito. Mas era muito difícil ser eu e eu tinha essa carreira em Berlim, sendo jornalista e diplomata e depois me dediquei para escrever um romance, e então eu me casei e vivi. na Inglaterra, e depois foi para a escola de divindade, e depois teve um bebê e se mudou para Minnesota.

Honestamente, acho que esta depressão estava esperando há muito tempo para acontecer. Como muitas vezes acontece na vida, acho que no momento em que eu estava meio resolvido o suficiente para permitir que isso acontecesse, apenas assumiu.

Eu tinha acabado de começar a ver um terapeuta. Eu sempre pensei em mim como alguém que teve uma infância feliz e nunca iria ver um terapeuta e não precisava disso. Mas em algum lugar em mim, acho que me preparei para isso. Isso foi realmente uma depressão onde eu parei de poder dormir e todas as coisas clássicas – perdi 15 quilos sem nenhum motivo. Eventualmente, eu fui para a cama e não saí.

O que me ajudou e tive muita sorte de levar os remédios e ter um ótimo terapeuta que eu via apenas uma vez por semana. Foi difícil para mim pagar essa terapia naquela época. Na verdade, um amigo me ajudou a pagar a terapia. Mas por alguns anos, eu vi essa pessoa. Eu sempre digo que nunca quero romantizar algo como a depressão.

No momento em que alguém está deprimido, a última coisa que gostaria de insistir ou dizer é que isso é bom para você, e você aprenderá com isso e é valioso. Eu acho que 10 ou 20 anos depois, se nós pudermos passar por essas coisas e sobreviver a elas, eu absolutamente diria que o curso da minha vida mudou para melhor por causa do que eu tive que enfrentar. As verdades que enfrentei sobre a maneira como fui ferida, a dor que eu carregava, as maneiras que eu tinha sido tão dura comigo mesma, muito mais difícil do que precisava ser. Eu pude começar a viver diferente, ao longo dos anos. Essa é uma resposta longa, desculpe.

Mario de Oliveira : Este é um podcast longo, respostas longas são um bom ajuste. Quais foram algumas das mudanças, se você é capaz de falar sobre elas, que você fez?

Krista Tippett: É essa coisa clássica. Novamente, é interessante porque eu definitivamente era uma dessas pessoas que não tinha certeza se eu pensava – eu não tinha certeza do que pensava sobre alguém que fosse à terapia.

Tudo bem para Woody Allen fazer isso, certo?

Mario de Oliveira : Culpado como carregado aqui também.

Krista Tippett: Sim, eu pensei, não sou eu, não preciso disso. Eu precisava disso. São essas coisas clássicas de aprender como eu sobrevivi à minha infância com um pai que não queria ser cruel, mas era. Eu me mantive à frente de seu sarcasmo, me mantive à frente de sua provocação. Eu poderia obter aprovação positiva quando eu explodisse ele. Somente se eu fizesse algo tão inteligente que ele não tivesse pensado, eu teria esses momentos de estar tudo bem.

Então foi o que eu fiz. Eu me esforcei muito e passei pela minha infância. Eu fui a lugares incríveis nesse mesmo tipo de energia, mas não era uma maneira de viver. Não foi um caminho sustentável para ser humano. Naquele ponto, aos 30 anos, se eu não tivesse encontrado uma maneira de me tratar mais suavemente, então eu acho que teria diminuído depois disso.

Mario de Oliveira : Eu não fiz um mergulho profundo sobre isso ainda, ou potencialmente para mim, e certamente apenas como uma área para explorar. Tornei-me muito interessado na TCC – terapia cognitivo-comportamental – e particularmente em suas raízes ou, pelo menos, em alguns dos princípios centrais que são similares ao estoicismo, que eu leio constantemente, para melhor ou para pior. Eu acho que principalmente para melhor. Eu acho que para neutro, se estamos falando de estóicos.

O tipo de terapia – nunca fiz nenhum tipo de terapia consistente. Eu contratei pessoas que se chamariam de coaches, que podem, de fato, oferecer um papel de suporte muito similar. Mas que tipo de terapia você achou mais útil ou quais foram as características que ajudaram?

Krista Tippett: Eu só quero dizer que uma das minhas entrevistas favoritas que eu fiz ao longo dos anos, foi há muito tempo agora para que você provavelmente não tê-lo visto, ele estava com Jennifer Michael Hecht, que é um filósofo e um poeta . Ela escreveu um livro sobre a dúvida, que é apenas magistral. Ela fala sobre as origens do estoicismo e do cinismo. Ela fala sobre eles como filosofias de vida graciosas. Nós pensamos neles quase como posições contra, ou neutras. Mas de qualquer forma, eu só quero dizer que não acho que o estoicismo é apenas neutro.

Mario de Oliveira : Ah, não é. Não é.

Eu estou realmente sendo uma faceta porque eu acho que o estoicismo para a maioria das pessoas, traz a imagem de uma vaca parada na chuva ou algo assim, mas é muito mais que isso. Eu trabalhei muito com a publicação e recomendação do estoicismo como algo a ser explorado. Existem muitos tipos diferentes de terapia. Para algumas pessoas, eu conversei com amigos, por exemplo, que realmente só precisam conversar, mas eles não querem fazer isso com seus amigos que são parciais de uma maneira ou de outra ou se sentem culpados porque seus amigos têm muitos coisas diferentes para fazer. Você vai na lista, há um milhão de variações diferentes. O que você achou mais útil?

Krista Tippett: Eu não fiz nada extravagante ou excitante, como a terapia junguiana. Eu estava morando em Minnesota na época, como eu ainda sou, e eu tinha esse terapeuta realmente bom, que provavelmente, eu diria, os sistemas familiares eram de onde ele vinha.

Mas nem tenho certeza de que conhecia essa linguagem então. Eu diria, e acho que isso foi parte da minha sobrevivência desde minha infância, não sou alguém que já falou com alguém sobre isso. Uma coisa em que eu investi tanto, e acho que passar pela minha depressão e minha terapia abriu essa parte da minha vida nos últimos 20 anos é investir em minhas amizades. Não é que eu não tenha amigos, eu fiz. Mas eu não me apoiei nas pessoas naquela época. Acho que não achei que fosse seguro. Esta foi realmente a primeira vez que eu tinha acabado de dizer a verdade. Alguém me fez perguntas sobre como era realmente crescer no meu corpo, na minha casa.

Coisas que eu nunca tinha dito para mim mesmo sendo as respostas. É apenas despir essas camadas. Então há esse momento terrível, que tenho certeza que todo mundo consegue. Eu não sei até que ponto isto foi, seis meses ou um ano, onde você descasca camadas suficientes que você realmente está progredindo, e você tem que fazer isso para entrar em um novo lugar, mas naquele momento em que você Eu aprendi coisas sobre você que são duras e verdadeiras. Você fica vulnerável pela primeira vez e ainda não começou a criar a base para essa nova maneira de viver.

Lembro-me daquele momento em terapia como apenas desesperado, onde eu me senti como – e acho que disse isso ao meu terapeuta – estou danificada. Nunca foi assim que me permiti pensar em mim mesmo ou, certamente, em qualquer outra pessoa que pensasse em mim.

Mas então eu não sei , ele meio que me ajudou a sair disso porque essa também não era toda a história e a parte dos danos não era toda minha. Isso meio que ajuda você a viver em outros lugares em que você não foi capaz de viver porque você estava atendendo a esse medo. Isso faz sentido?

Mario de Oliveira: Não, faz sentido e acho que há também, pelo menos em meus próprios períodos depressivos, o sentimento agudo – e isso não está falando por você, mas falando por mim mesmo – a sensação aguda de estar sozinho ou estragado, enquanto talvez possamos nos consolar com o fato de estarmos todos envolvidos pelo esporte de contato total que é a vida. Há muito poucas pessoas que passam do berço ao túmulo completamente intactas como uma boneca de porcelana. Tende a não acontecer.

Você mencionou algumas perguntas e eu gostaria de falar sobre perguntas. Quais são as entrevistas ou episódios ou experiências que ajudaram você a crescer mais como entrevistador?

Krista Tippett: Eu não sei o que pensei sobre isso. Honestamente, sinto que cresci como entrevistador ao fazê-lo. Isso parece muito simples e é muito simples e é algo que sabemos mais através da ciência agora, certo? Mas para mim, foi uma partida. Eu não posso acreditar que eu tenho feito a mesma coisa agora por mais de 12 anos, é mais ou menos como 15 anos, se você pensar nos primeiros dias quando eu estava criando o show. Eu acho que fazer a mesma coisa uma e outra vez, mas neste modo constante de aprendizagem.

Quando eu era mais jovem, quando eu tinha 20 e poucos anos, eu teria sido muito resistente à idéia de fazer a mesma coisa por um longo período de tempo. Isso teria parecido estase para mim, meio que não crescendo mais. Mas acho que nunca pensei em mim mesmo como entrevistador até criar este trabalho. Eu ainda me considero um novato e um intruso no mundo da mídia, o que sei que é ridículo neste momento.

Mario de Oliveira : Eu diria que é muito ridículo.

Krista Tippett: Estou percebendo que é ridículo porque não é assim que as outras pessoas veem. Então eu acho que claramente, eu sinto que estou fazendo algo que eu sou bom. Eu sei como fazer isso. Eu tenho um bom conjunto de habilidades e instintos que se prestam a isso.

Eu realmente diria que como eu fiquei melhor é fazer isso de novo e de novo e de novo. Isso é uma coisa tão emocionante para melhorar em algo ao longo do tempo.

Mario de Oliveira : Quais foram alguns dos erros que você cometeu cedo como entrevistador? Ainda estou cometendo erros, mas consigo pensar em muitos erros que cometi. Eles caem em um punhado de categorias. Quais foram os erros que você cometeu cedo ou erros comuns de iniciantes?

Krista Tippett: Suponho que soube, em algum momento, que era melhor quando conseguia parar. Que eu era melhor quando estava realmente plantada no fato de que não era sobre mim. Que o ponto da entrevista foi extrair essa outra pessoa quando eu poderia sair do caminho.

Isso não significa que eu seja uma pessoa essencial na entrevista. Você e eu estávamos tendo essa conversa. Eu realmente acho que o seu trabalho agora é mais difícil do que o meu trabalho. Porque você está criando este arco narrativo. Você está hospedando essa experiência. Eu não estou menosprezando o papel que eu tive que jogar. Eu ainda tinha que fazer essas boas perguntas. Eu ainda tinha que ouvir bem. Eu tinha que ser capaz de ir com a conversa, mas tão claro quanto eu poderia ter sobre o fato de que era sobre eles e não sobre mim, eu seria melhor.

Eu costumava ter essa experiência que eu faria todos esses rituais para ter uma boa energia. Em algum momento logo percebi que às vezes quando eu fui ao estúdio para uma entrevista e estava cansado por qualquer motivo, eu não tinha conseguido dormir ou não tinha conseguido beber a quantidade certa de cafeína. foi uma experiência melhor para mim e para eles.

Esse foi um dos sinais para mim. Que quando eu mesmo pela força tinha que me render, isso realmente fazia parte do que era bom.

Mario de Oliveira : Como isso se manifestou na conversa? Foram pausas mais longas, mais silêncio? Foi apenas um maior grau de foco, porque você estava convocando cada grama de força que você teve depois de uma noite toda para olhar na cara deles e realmente ouvir suas palavras? Como essa rendição se manifestou?

Krista Tippett: Eu acho que se manifestou como uma calma . Eu estava preocupado com isso como cansaço, mas também diminuía a energia, o que, na verdade, ajudava a deixar a energia da outra pessoa ser o que impulsionava a conversa. Eu acho que isso me deixou mais poroso, certo?

Porque eu não fui capaz de me equipar do jeito que eu achava que deveria. Isso, na verdade, eu estava deixando entrar mais.

Mario de Oliveira : Que hábitos – eu provavelmente deveria ter perguntado isso no começo – que hábitos de outros entrevistadores o incomodam? Eu vou ter que rir se é como quatro ou cinco coisas que tenho feito repetidamente nesta conversa.

Krista Tippett: Não, não.

Mario de Oliveira : Existe alguma coisa que –

[Crosstalk]

Krista Tippett: Eu sinto que minhas respostas são indelicadas.

Mario de Oliveira : Tudo bem.

Krista Tippett: Tem muito. A maior parte do que vejo é uma grande declaração. Muito do que vejo que se chama de entrevista, pelo menos digamos nas notícias – não há muitas coisas interessantes acontecendo. Há tantas plataformas novas e essa é uma delas. Embora eu diga em podcasting o que pode acontecer, porque é tão fácil – quer dizer, eu realmente tive que começar um programa de rádio público, que era muito mais difícil do que deveria ser.

Demorou anos e foi como se estivesse sendo amassado por anos. Eu não posso nem acreditar que aconteceu porque foi tão difícil, mas essa era a única maneira que eu poderia conseguir essa coisa lá fora. Isso não é mais verdade. Você pode começar seu podcast. Mas o perigo disso não é entender que há uma arte. Não para colocar qualquer rigor nisso. Porque existe um ofício para criar um espaço de conversação que seja ouvível e vá para algum lugar, e isso afetará a pessoa que está sendo entrevistada, assim como as pessoas que estão ouvindo. De qualquer forma, isso é novo; isso é um fenômeno novo.

Mesmo na rádio pública, que eu amo, a natureza da experiência e do modo como as coisas funcionam é que as pessoas que ouvimos nos entrevistadores recebem uma lista de perguntas feitas pelos produtores, que elas colocam.

Então eles passam para a próxima pergunta. Isso não é apenas uma conversa para mim. A entrevista prossegue sem qualquer referência ao que acabou de ser dito, na maior parte. É algo quase roteirizado. Está escrito no seu final. Isso me deixa louco. Há muitas oportunidades perdidas de revelação. Eu acho que a outra coisa que me deixa louco é que quando as pessoas estão indo para a revelação, muitas vezes é na forma de fazer suas perguntas parecerem difíceis. É sobre como eles soam, como eles apresentam. Na verdade, recompensamos e elogiamos os entrevistadores que empurram seus sujeitos para os cantos e os envergonham.

Quem coloca as pessoas na defensiva e depois elas atacam e então isso cria a conversa de que falamos. Eu acho que raramente consegue qualquer coisa, além de algo divertido. Algo que humilha tanto as pessoas na conversa e nos humilha ao gostar dela.

Mario de Oliveira : Eu concordo. Eu acho que isso está adicionando divisão a um mundo que já é divisivo o suficiente em muitos aspectos. Aqui está um pouco de mudança de marcha. Esta é uma pergunta de um dos meus queridos amigos que é um grande fã do seu show, assim como muitas pessoas, é claro. Ele adoraria saber o que você lê para seus filhos ou ler para seus filhos.

Krista Tippett: Bem, meus filhos agora têm 18 e 21 anos.

Mario de Oliveira : Certo, antes disso, quando você estava lendo para eles.

Krista Tippett: Eu não sei o que eu li – eu lembro que só de ler para os meus filhos era apenas um dos – bem, era bonito e exaustivo. Eu também me lembro das noites em que eles diziam, me liam outra história e eu estava tipo, oh, por favor, deixe-me ir para a cama. Mas também é verdade que esses foram momentos tão especiais. Mas eu li Margaret Wise Brown, como Goodnight Moon e esse gênero. Eu sou um usuário enorme da biblioteca. Eu levava meus filhos para a biblioteca o tempo todo e saíamos com pilhas e pilhas de livros. Mais do que comprar livros. Eu não tinha muito dinheiro para gastar quando eles eram realmente pequenos. Eu diria apenas que lemos tudo.

O que eu também fiz quando meus filhos ficaram mais velhos é que eu lia – quando eles eram um pouco velhos demais para os livros infantis, mas gostavam de ler durante a noite, mesmo para adormecer, eu lia artigos ou peças de Nova York. A resenha do New York Times que foi apenas educativa e agradável. Eu realmente gostei desse período quando eles me permitiram fazer isso.

Mario de Oliveira : Eu vou borrifar em perguntas de fãs seus e fãs meus enquanto passamos por isso. Esta é outra questão dos fãs. Eu estou parafraseando, em parte, mas aparando em alguns casos. “Apreciei suas entrevistas com Mary Oliver e poetas. Quais são os três principais poemas que ela recomendaria? “Vou apenas reformular isso um pouco. Para alguém que é alérgico à poesia ou nunca se viu como gostando de poesia por qualquer motivo, talvez eles tivessem um péssimo professor ou um dia ruim na escola, quais são os três poemas ou poetas com os quais você sugeriria começar?

Krista Tippett: Eu tenho que dizer que acho uma pergunta assustadora, porque eu provavelmente não darei a melhor resposta. Eu entrevisto tantos poetas hoje em dia. Eu conheço pessoas que me dizem que descobriram poesia através do meu show e isso só me emociona . Mas, honestamente, sou como todo mundo e a poesia iludiu minha atenção durante boa parte da minha vida. Eu amo isso e ainda assim meio que dói entrar. Eu tenho que me forçar a lê-lo. Então, acho que tenho a sorte de estar nessa posição, onde sou pago para me retirar – ir sentar com Mary Oliver e absorver poesia. O que vem à mente, estes são apenas os três poemas que vêm à mente agora. Quer dizer, eu realmente acho que o poema de Mary Oliver, Wild Geese, é incrível. É um poema que salvou vidas.

Há uma linha lá que realmente vem a mim em momentos interessantes. Não é alheio a algumas das coisas sobre as quais você e eu temos falado: “Deixe o animal macio do seu corpo amar o que ele ama”, e às vezes isso é uma coisa tão importante para poder dizer a nós mesmos.

Mario de Oliveira : Isso é lindo.

Krista Tippett: É lindo. Outro poema que achei muito importante este ano. Eu entrevistei uma poeta chamada Naomi Shihab Nye.

Mario de Oliveira : Você sabe o que? Eu literalmente apenas retirei o nome dela porque eu ia mencioná-la. Por favor continue.

Krista Tippett: Então ela tem este poema chamado Bondade, que ela escreveu depois que ela foi, ela pode até ter estado em sua lua de mel. Ela estava com o marido. Eu acho que eles estavam na Colômbia. Algo aconteceu. Eles foram roubados. Quero dizer, eles tiveram uma experiência realmente traumatizante. Ela está em um país diferente, sentada ao lado da estrada, seu marido sai para encontrar ajuda.

Ela realmente escreveu este poema chamado Kindness sobre o que aconteceu depois dessa experiência. É um lembrete, é simplesmente lindo. Conta uma história. Mas também são linhas que você pode carregar com você, que são um lembrete de que cada um de nós tem tanto poder em um determinado dia para fazer o dia de muitas pessoas. Há tantas coisas para nos sentirmos impotentes, mas isso é enorme. Eu gosto e é sobre gentileza, mas não é romântica. Não há nada fofo, sensível a isso. Eu acho que a outra coisa que eu recomendaria é um livro. Rilke é provavelmente o nome, se há um nome de alguém que não está vivo que aparece mais vezes no meu programa, na maioria das vezes, é provavelmente Rilke.

Há uma tradução do seu Livro de Horas , que é chamado Livro das Horas: Cartas de Amor para Deus . É traduzido por uma professora budista chamada Joanna Macy, e uma amiga dela que também é budista, que é uma psicoterapeuta chamada Anita Barrows. Eu entrevistei os dois ao longo dos anos. O alemão de Rilke. Eu morei na Alemanha por sete anos. Por alguma razão bizarra, há parte do meu cérebro que está em alemão. Sou muito fluente em alemão.

O alemão de Rilke é primorosamente bonito. Não há relação com o tipo de alemão gutural que está em todos os nossos ouvidos nos filmes. É quase como se ele tivesse sua própria língua. Joanna e Anita traduziram, transformaram isso em inglês. É um livro que eu volto a repetir, os poemas lá.

Mario de Oliveira : Dado que você fala ambas as línguas, você sente que captura a essência do alemão de Rilke?

Krista Tippett: Eu sei, mas acontece – nunca fiquei feliz com nenhuma das traduções de Rilke, nenhuma das outras por aí. Há um tradutor de suas cartas para um jovem poeta de que gosto, que é um tradutor mais antigo – Herter Norton. Mas esta poesia é um trabalho criativo. Eles não tentaram traduzir cada palavra como aparece. Eles fizeram algo criativo e se afastam do texto de uma forma que capta o que realmente faz em outro idioma.

Mario de Oliveira : Eu vou ter que verificar isso. Não vamos entrar nisso, mas eu morava em Berlim por um tempo em 2005.

Krista Tippett: Você fez? Quando foi isso?

Mario de Oliveira : Isso foi em 2005. Eu morei em Prenzlauer Berg por cerca de três meses e passei um pouco de tempo em Berlim Oriental para o boxe.

Foi incrível, mesmo naquela época, quão diferente quando você cruzou a linha, arquitetonicamente e apenas culturalmente, tudo era diferente. eu tive um tempo fantástico. Alemão, infelizmente para mim, talvez seja devido aos casos nominais e outros enfeites, mas é a única língua que eu perco como areia através dos dedos mais rápido que qualquer outra. É realmente uma pena porque eu amo a língua, mas não posso ganhar todos eles. Então, algumas coisas que quero mencionar. Então Naomi Shihab Nye foi a primeira poeta e eu fui apresentada a ela através de um amigo que se sentiu compelido, por qualquer motivo, isso não acontece comigo muitas vezes, para ler um poema para mim. Eu pensei quando li o trabalho dela, oh, eu posso realmente entender isso.

Porque em encontros anteriores com poesia, meu pensamento avassalador era – e muitas vezes era apresentado em um ambiente acadêmico onde, quanto mais incompreensível, mais valioso ele pareceria e eu simplesmente não entendia. Há outro livro que eu peguei há um ano. Eu tenho tentado me concentrar menos em ficar obcecada com produtividade o tempo todo e parte disso é tentar focar na beleza que não necessariamente tem um ponto, por causa da beleza.

Krista Tippett: Eu amo isso. Essa foi uma das minhas curvas de aprendizado [inaudível].

Mario de Oliveira : Sim, assim nos últimos 5 por cento.

Krista Tippett: Eu ainda estou trabalhando nisso.

Mario de Oliveira : Sim, é como os últimos 5 por cento que vão fazer de você um desgraçado miserável e pode não valer a pena. Então eu peguei este livro por causa do título, que eu não faço com frequência, mas um livro muito fino de poesia chamado Night Sky com Exit Wounds . Eu simplesmente amei as imagens que me conjuraram. Vou avisar as pessoas, é muito sexualmente gráfico, por isso, se você é sensível a isso, esteja ciente.

Krista Tippett: Quem é o –

Mario de Oliveira : Ocean Vuong. Eu não sei se estou pronunciando o sobrenome vietnamita corretamente, mas VUONG. Realmente magro e me comprometi a ler um poema por dia de manhã.

Krista Tippett: Sim, isso é bom.

Mario de Oliveira: O que eu estou fazendo agora com o Tao Te Ching , que é o livro que provavelmente está entre os quatro melhores que surgiram no meu próprio podcast. Você mencionou Love Letters to God e eu gostaria de falar sobre a linguagem por um segundo. A palavra “Deus” é complicada por muitas razões, como você está bem familiarizado. Eu não vou me concentrar nisso agora. Eu vou perguntar – isso é realmente uma pergunta de um fã – se você fosse escolher uma palavra, comum ou incomum, o que é mais importante para a humanidade, qual seria? Essa é uma pergunta enorme, mas eu vou deixar você nos levar –

Krista Tippett: Obviamente, não seria Deus.

Mario de Oliveira : Sim, ou importante para nós nesta época moderna.

Krista Tippett: A palavra “Deus” é muito pequena e é muito usada e mal utilizada.

Eu não sei, honestamente, eu provavelmente diria algo que pode parecer brega, porque é outra palavra usada demais, mas eu acho que a palavra “amor” é – eu tenho escrito e falando muito sobre isso nos últimos dois anos. . Que a palavra “amor” é tão diluída e arruinada e, no entanto, é a única coisa grande o suficiente, se pudermos recapturá-la em toda a sua complexidade para a nossa vida juntos. E novamente, se pudermos recapturá-lo como algo prático e não meramente romântico. Apaixonado. Acho que precisamos ter paixão por isso. O amor é uma palavra incrível, porque mesmo assim está completamente arruinado – ontem, entrevistei Alain de Botton sobre amor, sexo e casamento, esse filósofo.

Nós conversamos o tempo todo sobre a linguagem da queda. Que geralmente é algo que você cai e cai fora. E, no entanto, há apenas uma maneira de dizer que eu te amo. Essas são algumas das palavras mais incríveis e as palavras mais afetadas que qualquer um de nós pode ouvir a qualquer momento. Eu acho que mesmo que esteja arruinado, essa pode ser a minha escolha se eu tiver que escolher um.

Mario de Oliveira : Eu tive – e talvez isso seja de, eu culpo o aprendizado de idiomas e estudei o que quer que seja, espanhol, japonês, chinês, etc., que eu fico muito ansioso – talvez esse também seja meu TOC no trabalho – palavras amorfas ou nebulosas. Se algo não está bem definido para mim, não gosto de usá-lo. Evitei usar muitas palavras sempre que possível. “Sucesso” Eu não gosto de usar muito muito, ou “sucesso”.

Krista Tippett: Eu faço a mesma coisa. Há muitas palavras que estão apenas bagunçadas.

Mario de Oliveira : Que outras palavras você tenta não usar ou acha que as pessoas deveriam usar menos?

Krista Tippett: Eu faço isso o tempo todo, mas é claro que agora você está me perguntando e eu –

Mario de Oliveira : Podemos voltar a isso também.

Krista Tippett: Eu realmente penso – eu trabalho muito com palavras como “justiça” e “privilégio”. Estamos apenas fazendo um show sobre a brancura. Algumas das coisas que precisamos ter grandes conversas sobre juntos e, na verdade, só tem que começar com pequenos passos. Estamos tão longe de saber como ter certas conversas, especialmente em termos de raça. Mas eu acho que a conversa de brancura, mesmo entre pessoas brancas, é grande. Nós carregamos abaixo – há estas palavras e estas frases que são anexadas àquelas conversações que há pouco são paradas de conversação.

Mario de Oliveira : Definitivamente.

Krista Tippett: Isso é muito significativo para as pessoas que as estão usando, que têm uma linhagem e substância, mas provocam reações defensivas imediatas, polarizando-se imediatamente na medida em que são contraproducentes. Eu sinto que há muito disso por aí. Mesmo palavras como “paz” e “justiça”, eu não uso palavras assim. Eu gosto de falar sobre cura social, ao invés de ativismo social. Muitas palavras que usamos e que agem como têm conotações inerentemente positivas, como “inovação” ou “progresso”, não, certo?

Quero dizer, há muitas coisas que fazemos em nome do progresso e da inovação que são impulsivas ou que são tão limitadas pelo que podemos ver no momento, que vão ter efeitos terríveis daqui a 20 anos. Eu acho que o melhor exemplo disso é o que fizemos com a comida na segunda metade do século 20 e como quando eu estava crescendo, minha mãe sendo capaz de fazer o jantar abrindo uma caixa e uma lata era um progresso. De fato, nós apenas sistematicamente estragamos nossos corpos, nossa agricultura e nosso planeta. Acho que precisamos ser muito cautelosos.

“Sucesso” é bom, você está certo. Especialmente sobre essas palavras que pensamos que são boas. Precisamos questionar muito isso. Precisamos ser mais atenciosos.

Mario de Oliveira : Ou até a felicidade pode se encaixar nessa categoria.

Krista Tippett: Terrível. Sim, não acho que a felicidade seja uma palavra que eu use muito. Florescente. Eu gosto dessa palavra.

Mario de Oliveira : Eu quero mencionar algumas coisas. A primeira é que os mesmos amigos, ou devo dizer, um dos amigos, Matt Mullenweg, que é apenas um empreendedor brilhante, um cara muito pensativo e cheio de alma, que costuma ser considerado o principal desenvolvedor do WordPress [inaudível].

Krista Tippett: Eu sei, ele é incrível. Eu tenho sido tão honrado que ele – acho que ele me citou em seu discurso. Isso é tão incrível.

Mario de Oliveira : Ele é um grande fã e sua missão de resolução de Ano Novo para mim era ter você no podcast. Eu dei a ele sua própria resolução de Ano Novo, que explica o Twitter indo e voltando com ele para fazer um retiro silencioso. Mas ele me apresentou a um livro anos atrás, e acredito que se chama Words That Work , e é de Frank Luntz. Eu acredito que ele era um estrategista político republicano.

Colocar qualquer sentimento partidário de lado, isso realmente ressalta a importância das palavras que você usa e como as palavras que você usa afetam ou talvez apenas o seu pensamento e, em seguida, isso, naturalmente, afeta todo o resto. É tão crítico – quero dizer, você mencionou o episódio da brancura. Você deveria ter uma miniatura da minha cabeça. Eu pareço American History X . Eu sou o humano mais pálido que você já viu. Mas colocando meus problemas de perda de cabelo de lado, eu descobri que – e eu não vou gastar muito tempo nisso, mas é uma tendência preocupante ou preocupante que eu estou observando que é, em dizer uma conversa sobre raça, lá é um tremendo e eu acho que é auto-induzido e contribuído por fatores externos.

Quer dizer, eu não posso fazer uma sessão de perguntas e respostas em lugar algum sem receber um comentário zombeteiro sobre um macho privilegiado branco e encerrar a conversa. Há tanta auto-aversão entre, por exemplo, pessoas que são brancas e essa é uma categoria realmente ampla. Quero dizer, eles podem ser imigrantes recentes da Albânia. Eles podem ser preenchidos em branco. Mas eu acho que é importante perceber que se você – e isto volta ao ponto que você fez sobre entrevistar – se você imediatamente coloca alguém na defesa e os fecha, mesmo que você possa receber o aplauso barato por isso, é não a longo prazo construtivo e, na verdade, acho que é muito – semeia a semente da destruição posterior de muitas maneiras.

Krista Tippett: Isso mesmo.

Mario de Oliveira : Tudo bem. Mudando de marcha. Saindo do Hardball com Chris Matthews . Vamos para as práticas e filosofias orientais, apenas para temperá-las.

Esta é uma pergunta de um fã. “Às vezes, acho que as práticas orientais são desmotivadoras. Como você pode reconciliar o zen e lutar pelo sucesso? “Esse é um sentimento que eu ouvi muitas pessoas do Tipo A, inclusive eu, conversando sobre amigos relacionados à meditação. Como se eu tivesse medo de perder minha vantagem, tipo de preocupação. Como você pensa sobre isso?

Krista Tippett: Bem, eu quero dizer uma coisa. Eu também acho que é como o Zen – você pode ser um mediador incrível e ser muito narcisista, certo? Então, primeiro de tudo, não é como se qualquer uma dessas coisas magicamente mudasse você ou tornasse você uma pessoa melhor. Colocando isso de lado –

Mario de Oliveira : Estou meditando para me tornar mais narcisista. Estou fazendo errado?

Krista Tippett: Essa é outra conversa. Honestamente, acho que sou como eles. Eu acho que, como eu digo, eu faço muita coisa.

Eu pessoalmente, mesmo depois de começar a me beneficiar imensamente das conversas com budistas e contemplativos, simplesmente não conseguia fazer isso sozinho, o que é uma loucura porque – como eu estava dizendo para alguém recentemente, mediar é, de fato, um dos poucos da vida atividades instantaneamente gratificantes. Eu tive ao longo dos anos apenas essas experiências únicas de me colocar naquele lugar ou estar em um ambiente onde eu fui colocado naquele lugar. É transformadora. Mesmo de alguma forma, ficar com você. E ainda assim, eu não poderia me forçar a continuar fazendo isso todos os dias. Eu acho que uma coisa que eu diria, eu acho que essa questão da prática espiritual e que prática espiritual funciona para nós, é algo pessoal. Nós somos diferentes.

O que realmente mudou para mim, eu em algum momento decidi – novamente, mesmo que eu tenha tido essas experiências incríveis e acredite nisso, não é só para mim. Foi quando comecei a praticar ioga que comecei a deixar isso na minha vida. O que eu disse a mim mesmo e isso, eu acho, é verdade, mas também é uma espécie de narrativa minha, é que precisava ser ativa. Eu precisava que meu corpo estivesse se movendo para acalmar minha mente. Eu faço um tipo muito atlético de ioga e eu amo isso.

Eu direi que, muito gradualmente, tenho considerado essas tecnologias espirituais em alta consideração. Eu continuei a falar com os professores. Eu continuei a ter essas experiências únicas. Eu desenvolvi muito gradualmente uma prática realmente modesta. Eu gasto 10 minutos todas as manhãs, e isso é de 6 no ano passado.

Isso é enquanto meu chá fica embaixo. Então estou matando dois coelhos com uma cajadada só. Isso me acalmou. Eu acho que estava pronto para me acalmar. Isso vai mudar você. Eu acho que se isso leva a sua vantagem depende de quanto você está encarregado de como você está se movendo através do mundo para começar.

Mario de Oliveira : Eu acho que também, pelo menos onde eu cheguei, nem tudo precisa ter uma vantagem. Então, se você está procurando um bisturi para cortar algo de forma eficaz, sim, você quer uma vantagem. Mas se você está tentando dormir, não quer se deitar em uma cama de lâminas de barbear.

Também notei muitas vezes, pelo menos para mim, ter apenas meditado consistentemente nos últimos dois ou três anos, que isso me permite ser mais observador de meus próprios pensamentos e, portanto, determinar com mais precisão o que preciso e quero para que eu ‘ Não estou usando uma borda para carregar através de paredes de tijolo em uma direção que eu não preciso estar indo em primeiro lugar.

Krista Tippett: Certo. Uma das coisas que eu acho realmente fascinante é como isso muda a experiência do tempo. Pensei muito ao longo dos anos – sei de minhas conversas com cientistas e do estudo que fiz de Einstein, que o tempo é uma ilusão. A maneira como estamos passando é a maneira como nossos sentidos estão experimentando isso. Por exemplo, andamos por aí com algumas ilusões. Como você está dizendo, certas coisas são de uma certa maneira e nós temos que administrá-las dessa forma, que, na verdade, não são baseadas na realidade.

Eu costumava – e eu acho que essa é a pergunta que você está fazendo – eu recebo uma quantia enorme na primeira hora a uma hora e meia que eu estou acordada pela manhã. Eu sou um pouco OCD sobre minha caixa de entrada de e-mail e não aguento que seja mais de uma tela. Eu tenho que agir em tudo antes que eu possa me livrar disso. Mas eu estou no topo de muitas coisas. Mas a maneira que eu costumava trabalhar é que eu acordava cedo e eu apenas limpava a correspondência. Meus colegas entrariam no escritório e suas caixas de entrada estariam cheias de todo esse estresse de mim. O que eu disse para mim mesmo para sempre é assim que eu fiz tudo. Foi assim que fiquei em cima de todos esses trabalhos que estou fazendo porque eu era produtivo.

Então, quando eu me comprometi a sentar em silêncio antes de abrir a caixa de entrada, antes de fazer algo assim, eu não conseguia fazer tanto antes das 7:00 da manhã, mas tudo foi feito, certo?

Mario de Oliveira : direito.

Krista Tippett: Este foi um sentimento estranho. Que eu senti que era, de certa forma, menos produtivo, mas isso não significava que não havia tempo no dia e era muito menos estressante e era menos estressante para as pessoas do outro lado dos meus e-mails.

Mario de Oliveira : Depois, há também a questão de, o que você está sendo produtivo para? Se é para melhorar sua qualidade de vida em algum nível, então você está, de fato, sendo mais produtivo sendo menos produtivo, se isso faz algum sentido.

Krista Tippett: Sim, certo.

Mario de Oliveira : Aqui está uma pergunta. Eu acho que isso reforça para mim a importância de definir uma palavra em particular.

Isso pode ser o que você acabou de descrever, então você não precisa repetir isso se for o caso. Mas uma das perguntas dos fãs é: o que se pode fazer diariamente para iniciar um aumento pequeno, mas acentuado, da consciência espiritual? Eu gostaria de fazer essa pergunta, mas eu também gostaria que você definisse “espiritual” para nós, porque esta é uma das palavras que eu me esquivei na maior parte do tempo. Vivendo em São Francisco, você pode imaginar quantas maneiras diferentes essa palavra é usada. Você mal consegue andar na rua sem tropeçar em um didgeridoo e em alguém fazendo AcroYoga e assim por diante.

Como você definiria espiritual e, em seguida, se você gostaria de fazer uma punhalada nessa questão, o que alguém poderia fazer diariamente para começar um aumento pequeno, mas acentuado, na consciência espiritual?

Krista Tippett: Bem, eu acho que as práticas são importantes e eu acho que todo mundo consegue descobrir o que funciona para elas, o que funciona para o seu tipo de personalidade, o que funciona para a sua vida.

É a mesma coisa se você está falando sobre oração. Há muitas pessoas que rezam, mas existem muitas formas de fazer isso e nem todas funcionam para todos. O que eu acho importante na vida humana que nossas tradições espirituais sempre conheceram é ritual. De certa forma, do que estamos falando, você poderia dizer que sua prática de meditação também é uma forma de ritual. Está deixando de lado o tempo em que você está se lembrando. Agora sabemos da ciência, você também está se acalmando. Você está fazendo todas essas grandes coisas para o seu bem-estar em todos os níveis. O que eu gostaria de dizer, também, sobre o início de uma prática espiritual, acho que o ritual é realmente crítico porque eu apenas penso como criaturas que precisamos também.

É uma necessidade humana e a vida espiritual se beneficia disso. Mas também não gosto de pensar na vida espiritual como um compartimento da vida. Eu acho que é assim que você passa pelos seus dias. Eu acho que esses rituais realmente podem ajudar você a internalizar isso. É tanto sobre como você está presente para o que você está fazendo. Isso também é prática espiritual. Então, outra coisa que eu diria sobre isso é que não se trata de ser perfeito. Mas é sobre intencionalidade e é sobre perdoar a si mesmo e é sobre ser gentil consigo mesmo e com os outros.

É uma coisa gentil. Não precisa ser algo que você poderia usar na manga. Uma das conversas que tive com Sylvia Borstein, que é professora budista judaica e fala sobre espiritualidade, pode ser dobrar as toalhas docemente, certo?

Alguns dos grandes místicos, o irmão Lawrence escreveu este livro, A Prática da Presença de Deus e falou sobre lavar os pratos como um ato de oração. Thch Nht Hạnh também faz isso. Como você lava os pratos. Então isso é importante. Então a última coisa que eu diria que está realmente incluída nesses tipos de modos de ser que acabei de mencionar, é que ela está incorporada, é corporal – neste momento da minha vida, eu realmente não estou muito interessado em nada que seja meramente espiritual. Está fazendo ioga, entrando no meu corpo e também em nossos corpos que encontramos outros seres humanos. Isso aprofundou minha vida espiritual tanto quanto qualquer outra atividade tecnicamente espiritual.

Parte disso é sobre nos dar permissão para ver o que é comum como prática espiritual. Isso é um alívio real.

Mario de Oliveira : Se você não pudesse usar a palavra “espiritual”, seria uma combinação de empatia, presença? Eu só estou querendo saber quais são os componentes.

Krista Tippett: Sim, é uma boa pergunta.

Mario de Oliveira : Por exemplo, estou pensando em um grande amigo meu, Sam Harris, certamente polêmico, mas muito bem falado e muito pensativo em muitos aspectos. Ele tem uma prática meditativa extremamente bem desenvolvida. Ele está muito presente quando você fala com ele. Eu acho que ele é capaz de apreciar as pequenas coisas. A partir dessa perspectiva, ele verifica um monte de caixas, mas ele é certamente um não-crente quando se trata de religião e iria considerar -se um ateu mais do que espiritual, mas ele é espiritual?

Eu acho que depende de como nós a definimos. Só estou curioso para saber que palavras você pode usar que são as pré-condições ou os componentes disso. Mais uma vez, pode ser uma definição muito pessoal. Eu só estou querendo saber como você [inaudível].

Krista Tippett: Espiritualidade é uma dessas palavras que eu tento não abusar porque é amorfa. Eu também acho que você não pode evitar isso. Sei que, para pessoas ateus ou agnósticas, você encontra diferentes graus de conforto com a linguagem da espiritualidade. Deixe-me apenas dizer isso, não acho que alguém pare de ter uma vida espiritual por causa da ausência de uma crença em Deus.

Eu acho que um ateu pode ter uma vida espiritual e eu acho que todo ateu que eu conheço tem uma vida espiritual. Eu também reconheço que alguns deles não gostariam dessa linguagem, e eu honraria isso. Não é sobre fé. Eu diria que a vida interior , a vida interior é uma maneira de abordá-lo. Isso não chega a ser espiritual, mas fica bem perto de mim. E, novamente, há muitas maneiras de se fazer a vida interior e a interior como existem pessoas.

Mario de Oliveira : com certeza. Aqui está uma pergunta diferente, que é – isso é de um fã – o que você acha da noção de que a sabedoria vem com a idade? Se sim, como podemos nos tornar sábios além dos nossos anos?

Krista Tippett: Eu acho que a sabedoria não vem necessariamente com a idade.

Algumas pessoas ficam velhas e sábias e algumas pessoas ficam velhas.

Mario de Oliveira : Eu adoraria ouvir como você define isso. Eu mencionei o Sam. Sam disse brincando antes que a sabedoria, de alguma forma – estou parafraseando – está aprendendo a seguir seu próprio conselho. Algo nesse sentido, o que eu gostei bastante. Mas sim. Como você acha isso?

Krista Tippett: Sobre uma definição de sabedoria?

Mario de Oliveira : sim.

Krista Tippett: Eu quero dizer isso para mim, sabedoria – para mim, em todas as fases da vida, há uma capacidade de sabedoria em muitos estágios diferentes de qualquer vida, eu acho. Então, sim, há algo muito especial sobre uma pessoa que viveu muito tempo e acumulou sabedoria por meio da experiência, a plenitude da experiência humana.

Por como eles passaram por isso e o que eles internalizaram e eles passaram. O que eles integraram em sua integridade. Como eles integraram o que deu errado em sua integridade. Mas isso é apenas um tipo de sabedoria. Há uma sabedoria de crianças pequenas que pode ser estranha. Crianças de quatro anos dizem coisas e pedem coisas que levam ao cerne da questão. Há uma sabedoria de adolescentes e de pessoas na faixa dos 20 anos. Há essa capacidade de ver o mundo inteiro e ter uma visão completa de mudança e essa ferocidade, essa urgência sobre isso. Eu acho que existem esses flashes de sabedoria em diferentes fases da vida e que é algo que é acessível e que podemos praticar e aspirar.

Como nós praticamos e aspiramos a outras habilidades. Como eu defino isso contradiz um pouco. Porque geralmente – e é interessante porque escrevi um livro inteiro sobre sabedoria sem definir sabedoria. Assim que eu estava falando sobre o livro, esta é uma das primeiras perguntas que as pessoas me perguntariam, como você define a sabedoria? E percebi que nunca fiz isso.

Você poderia dizer que havia algumas centenas de páginas sobre isso, mas o que eu acho que distingue a sabedoria do conhecimento ou realização ou inteligência – eu acho que uma pessoa sábia pode ter todas essas coisas, mas não é uma posição. Não é como se você olhasse para alguém como eles são inteligentes, eles são inteligentes, são realizados. A medida da sabedoria é a impressão que uma vida faz em outras vidas, no mundo ao seu redor.

[Com uma pessoa sábia, é quase algo palpável. É algo que você pode ver. É assim que eu venho com a definição.

Mario de Oliveira : Eu gosto disso. Estou saltando de um grande conceito para outro, mas acho que vale a pena explorá-los, então aqui está uma pergunta. “A própria Krista é muito calma, muito boa em encontrar significado. Você pode perguntar como ela faz isso? Como ela constantemente vê as melhores e mais significativas coisas do mundo ao seu redor? “Isso é algo, apenas por puro interesse pessoal que eu adoraria ouvir você responder, porque às vezes eu posso ficar tão preso com ceguinhas nisso que eu acho difícil ver as coisas melhores e mais significativas do mundo ao meu redor. Então, estou curioso para ouvir seus pensamentos.

Krista Tippett: Bem, eu não quero estourar a bolha de ninguém. Quero dizer, a experiência que as pessoas têm de mim são esses contêineres muito intensos em que estou totalmente presente a outro ser humano e mergulhei em quem eles são.

Eu estou lá para extrair o melhor deles, para ajudá-los a colocar palavras em torno de algo, talvez eles não possam colocar palavras ao redor, e que estamos todos presentes enquanto isso acontece. Agora, eu vou ser gentil comigo mesmo e vou dizer que neste momento da minha vida, eu estou realmente chegando ao ponto onde eu moro assim a maior parte do tempo. Que eu não poderia ter dito isso nos primeiros 50 anos. Realmente, a resposta curta para essa pergunta é prática. Em algum momento, cerca de 15 anos atrás, comecei a caminhar nessa direção. Tive a sorte de criar este trabalho que me permite fazer isso com uma intensidade e uma primazia na minha vida.

Mas eu não acho que você tenha que ter esse trabalho para fazer isso. Eu continuo me colocando nesta posição e sempre que você se coloca em um determinado lugar, em uma certa posição, praticando certas coisas ano após ano, isso muda você e isso me mudou.

Mario de Oliveira : Qual é a posição em que outra pessoa poderia se colocar se quisesse uma lição de casa?

Krista Tippett: Eu acho que você poderia fazer isso. Você pode fazer isso em termos de como você interage com seus colegas no local de trabalho. É uma das coisas sobre as quais Adam Grant escreve, certo? Doadores no local de trabalho mudam todos.

Eu também sei – e isso é tão verdadeiro em toda a minha carreira quanto qualquer outra pessoa, que o local de trabalho pode ser um dos lugares mais estressantes. Eu sempre quis fazer um show – nós fazíamos parte de uma grande organização de mídia até três anos atrás. Eu sempre quis fazer um programa de rádio chamado “O Problema do Mal no Local de Trabalho”, que eu achava que o mal é muito maior e o local de trabalho – que era muito mais devastador do que qualquer outra coisa – do meu medo de terremotos ou incêndios. Onde você trabalha, onde você mora, com seus filhos, com sua família, tornando-se um vizinho de uma maneira diferente. Eu sinto que o grande desafio que está diante de nós agora, como país, é descobrir o que significa vida comum , reimaginar isso.

Eu acho que nós realmente temos que reinventá-lo. Eu acho que mesmo que nossa vida política não fosse tão fraturada, teríamos que reinventá-la e talvez essa seja uma razão pela qual nossa vida política é tão fraturada. Não vai parecer a mesma coisa no século XXI do que na segunda metade do século XX. Trata-se, de maneira muito prática, de conhecer nossos vizinhos que se tornaram estranhos. Isso é um chamado por agora. A qualquer momento, qualquer um de nós faz isso, seja de que maneira for, em nossas comunidades, praticando a presença e praticando verdadeira curiosidade. Trabalhando para fazer perguntas melhores. Cuidar para descobrir detalhes e nuances e complexidade.

Essas são maneiras de falar sobre o que eu faço neste trabalho que faço.

Mario de Oliveira : E também não responder muito rapidamente às declarações. Outra citação sua que eu gosto e você pode me corrigir se eu estou entendendo errado, mas “eu posso discordar da sua opinião, mas não posso discordar da sua experiência”. Eu acho que há tantos problemas neste mundo, neste país, certamente porque as pessoas confundem os dois. Se alguém está lhe contando uma recontagem factual de algo que aconteceu com eles, é muito diferente de dizer “eu acho que você deveria” ou dar uma opinião. Essas são duas coisas muito diferentes.

Manter isso em mente é muito útil para atenuar as reações emocionais excessivas às outras pessoas. Suponho que o sentido estóico é muito prático e aplicável, menos do que a tentativa de permanecer Spock em todos os momentos.

Eu realmente achei essa sua citação, pelo menos esse conceito, muito útil para se pensar. Experiência e opinião, essas são duas coisas diferentes. Assim, você pode fornecer sua experiência sem, inclusive, e até mesmo prefaciá-la, e eu já fiz isso antes e digo: “Só posso comentar minha experiência pessoal. Eu não quero te dar um monte de opiniões, mas aqui está a minha experiência. Isso é o que aconteceu comigo “, ou algo nesse sentido. Difunde muitas dessas situações potencialmente voláteis.

Krista Tippett: Sim, é humanizado. Nós temos todas essas maneiras que achamos que nos conhecemos. Achamos que sabemos o que é o outro e eles têm a ver com posições e questões, certo? Ou como alguém votou. Nós não nos conhecemos em um nível humano. Eu estive pensando desde a eleição sobre o que eu aprendi, eu comecei minha visão para fazer isso e meio que um pouco da minha metodologia começou neste projeto.

Eu fiz isso por alguns monges beneditinos no final dos anos 90. Eles eram ecumênicos, que quando começaram a fazer isso era algo completamente revolucionário.

Mario de Oliveira : Eu vou alegar ignorância aqui. Você pode definir isso para mim?

Krista Tippett: O que? Ecumenismo?

Mario de Oliveira : Sim, por favor.

Krista Tippett: Bem, foi como uma conversa inter-cristã, interdenominacional, que nos esquecemos que nos anos 60, foi absolutamente radical quando católicos e protestantes começaram a conversar entre si.

Mario de Oliveira : direito.

Krista Tippett: Então, quando eles adicionaram judeus, foi incrível. A diferença entre os Cristãos Ortodoxos Armênios e os Cristãos da Santidade Nazarena é vasta como a diferença entre diferentes crenças. É disso que este lugar era. Eles tomariam grandes questões teológicas e grandes divisões teológicas e levantando uma questão e pedindo às pessoas que respondessem à pergunta através da história de sua vida.

O que na verdade você ainda tem lugares realmente grandes e inebriantes na discussão, mas você o humanizou quando chegou lá. Eu estive pensando desde a eleição, acho que isso funcionaria. Eu não sei como seria estruturado, mas e se pudéssemos criar essas experiências onde as pessoas se reuniam em espaços confiáveis ​​onde poderiam estar seguras, elas estavam seguras, e você tinha pessoas começando a falar sobre por que você votou em Donald Trump? ? Ou por que você votou em Hillary Clinton? Responda a pergunta através da história da sua vida. Então nós realmente começaríamos a falar sobre as coisas que precisamos começar a falar. Incluindo a economia e o futuro de nossas crianças e o fato de termos participação compartilhada em todos os futuros de nossas crianças.

Mario de Oliveira: Fico feliz que você tenha trazido isso porque é muito – eu nunca coloquei isso junto porque eu não tinha ouvido você dizer isso antes, mas também é intensamente prático dizer “responda a pergunta através da história e experiência da sua vida “, porque tem contexto completo. Não é abstrato. E, de fato, há uma organização chamada The Entrepreneurs Organization, e eles têm capítulos em todo o país e grupos de empresários regionais e de toda a cidade que querem se ajudar mutuamente. Eu vou provavelmente tirar isso um pouco. Eu falei em vários eventos de EO, mas não sou membro de mim mesmo.

Como eu moro no Vale do Silício, não posso escapar de empreendedores. Mas as regras, como eu me lembro, são o grupo, o capítulo é dividido em fóruns que são chamados de grupos de quatro a cinco pessoas.

Tenho certeza de que meus fãs vão me corrigir se eu estiver entendendo errado. Mas quando alguém no fórum, que é o seu grupo de responsabilidade social e principal coorte, quando alguém faz uma pergunta: “Ei, eu estou tentando descobrir como franquia neste estado seguinte, o que devo fazer?” Ou “eu” Estou tentando resolver este problema específico com a contratação ou público irritante “ou preencha o espaço em branco. Você não pode usar conjecturas ao responder a pergunta. Você só pode responder a pergunta através de uma história ou experiência que é da sua vida pessoal.

Krista Tippett: Sim, é isso. Essa é a mesma coisa, sim. A única coisa – então é muito prático. É algo que alguém poderia fazer. A única coisa que temos que criar que não temos agora é que não – e isso é uma grande ordem – é espaço e tempo. Nós precisaríamos criar de alguma forma espaços, como eu digo, que sejam confiáveis, onde seria razoável convidar as pessoas e esperar que elas mostrassem alguma vulnerabilidade e contassem alguma verdade.

Na verdade, não seria razoável pedir às pessoas para fazer isso na maioria dos nossos espaços políticos, em muitos dos nossos espaços públicos agora. Isso é algo que teríamos que fazer acontecer. Além disso, o tempo. Porque, como com esses monges, com esses encontros em Collegeville, eles teriam cinco dias. Todo mundo gastaria 45 minutos ou uma hora respondendo a essa pergunta no primeiro dia. Então isso foi uma fundação incrível. É difícil para os próximos dias. É difícil imaginar-nos a descobrir esse tipo de tempo e espaço, mas poderíamos descobrir isso se quiséssemos.

Mario de Oliveira : Eu também penso em pensar sobre esses problemas maiores e polarizadores com a expectativa de que as conversas serão muito desconfortáveis.

Que nenhum dos maiores problemas que você enfrentará em sua própria vida, na vida dos outros como comunidade, país, preencher as lacunas, será confortável. Quando você tem essas estacas envolvidas, se eu pudesse implorar a alguém que ouvisse isso, fazer uma coisa, certamente nos EUA e em outros lugares, é praticar regularmente se expondo a conversas desconfortáveis ​​para que você possa melhorar sua navegação sem ofender a outra pessoa. ou emocionalmente exagerando.

Isso requer prática, assim como a negociação, assim como jogar tênis, como qualquer outra coisa. Se você esperar pelo grande tópico, seja um aspecto da raça ou não, para estrear suas habilidades de conversação com desconforto, você cometerá grandes erros que serão contraproducentes e provavelmente destrutivos.

Krista Tippett: Sim, e a outra coisa que eu acho que vai além disso é questionar os reflexos que você tem sobre como você entra naqueles encontros e sobre o que você vai falar. Porque temos todos esses tipos de instintos internos, sem saída, sobre o debate que teremos ou como apresentaremos ou defenderemos nossos positivos, ou seremos defensores ou mudaremos a mente de alguém. Ou entramos com todo tipo de suposições sobre eles. Eu realmente não acho que isso é ciência de foguetes, mas parte do que temos que resolver são todos os instintos que estamos carregando que não nos servem bem.

Isso está ligado a isso, se você quiser falar com as pessoas através da diferença, você provavelmente não começa com isso, certo? Nós apenas pensamos que temos que fazer tudo de frente. Somos americanos, temos que realizar alguma coisa.

Nós temos uma hora aqui. Então, vou contar uma das histórias mais úteis. Eu acho que um bom modelo para isso é que eu estava em Iowa na semana após a eleição e havia uma mulher que conversou comigo sobre como ela e um grupo de pais que ela conhece, que estão divididos no meio em termos de quem eles votaram na eleição, compartilham uma preocupação sobre o efeito que o discurso público corrosivo e a campanha pública corrosiva tiveram sobre seus filhos, a imaginação de seus filhos. Eles estavam se reunindo através dessas divisões da política com este ponto de entrada compartilhado de todos eles se importando com seus filhos. Independentemente de quem eles votaram, ser capaz de ter essa conversa realmente construtiva que foi significativa para todos eles sobre o que eles vão ensinar aos seus filhos, como eles vão falar com eles.

As realidades que eles querem criar seguindo em frente. Eu acho que você pode ir muito longe com isso sem nunca ter que falar sobre por que você votou em quem você votou, e ainda assim cria uma possibilidade de relacionamento, que cria todos os tipos de outras possibilidades. Tipo de vir para isso de uma direção para o lado.

Mario de Oliveira : Absolutamente. Eu acho que às vezes a abordagem mais diretamente impactante é a abordagem oblíqua.

Krista Tippett: Sim, a inclinação. Chegando em uma inclinação.

Mario de Oliveira: Uma das coisas que me ajudaram muito a navegar nas minhas próprias emoções para que eu pudesse desencadear menos as emoções das outras pessoas, por isso é uma vitória / vitória, foi radical – ainda é, eu releio este livro regularmente – Aceitação Radical por Tara Brach.

Krista Tippett: Eu li isso.

Mario de Oliveira : achei muito útil para mim, pessoalmente. Que livros, além do seu próprio, você mais presenteou para outras pessoas?

Krista Tippett: Eu tenho presente esse livro de Rilke.

Mario de Oliveira : E quem são os autores novamente? Isto foi cartas de amor para Deus ?

Krista Tippett: É Joanna Macy, MACY e Anita Barrows. É o Livro das Horas de Rilke e o subtítulo é Poemas de Amor para Deus. Eu agradeço Pema Chödrön quando as coisas se desmoronam. Esse é um tipo de texto sagrado que eu carrego comigo o tempo todo porque as coisas estão sempre desmoronando. Esse é um livro que eu sinto que posso pegar em qualquer lugar a qualquer momento e ler um parágrafo e será redentivo. Eu também amo as Cartas de Rilke para um jovem poeta . Eu dou isso aos jovens.

Não é realmente sobre poesia. É sobre a vida e há algumas coisas maravilhosas lá sobre o amor e o fácil entendimento do amor com o qual andamos e a ideia de dar a si mesmo tempo para crescer e crescer no que o amor pode ser.

Mario de Oliveira : Essa é uma boa seleção.

Krista Tippett: Em outros momentos da minha vida, entreguei todos os livros que amava e, como resultado, não tenho muitos livros.

Mario de Oliveira : Se você estava dando a oportunidade ou talvez a tarefa de cada palestra, um seminário, é uma aula em andamento com um aluno do primeiro ano ou universitários, o que você escolheria e o que você ensinaria?

Krista Tippett: Sinto muito, calouros da faculdade ou idosos universitários?

Mario de Oliveira : direito.

Krista Tippett: Puxa, eu não sei como eu escolheria. Eu gasto muito tempo com pessoas dessa idade. Eu amo isso.

Eu acho que eu escolheria universitários só porque eu acho que você está muito em formação nesses anos e ainda como um veterano da faculdade. O que eu ensinaria? Eles estão crescendo neste mundo de desordem agora. Eu não sei se isso é um assunto de ensino, mas estou pensando muito sobre a narrativa que todos nós andamos em torno de internalizar e trabalhar, que é a narrativa que recebemos de tudo o que estava no The New York Times hoje, o que quer que fosse nas manchetes da NPR ou qualquer que seja nossa mídia escolhida, Buzzfeed ou seja o que for que estamos lendo. Como essa não é toda a história e como quando andamos por aí, também moldados por essa narrativa, é esmagadora.

Na verdade, é muito paralisante. Não diz nem dá às pessoas para trabalhar com outras realidades, como realidades generativas. Que as coisas estão realmente nos salvando, as coisas que estão nos fazendo crescer. Concentrando-se nisso e focando em uma visão de longo prazo, em oposição a esta visão instantânea do tempo 24 horas por dia, 7 dias por semana, o que nos torna pequenos. Levar a sério, tratando como dados, apontar as pessoas e projetos bonitos e nobres que você vê ao seu redor. Não refuta as coisas difíceis que estão acontecendo, mas também é verdade.

Mario de Oliveira : Que exercícios você pode fazer com que esses alunos façam ou leituras que você designaria para ajudá-los com isso?

Krista Tippett: Eu gostaria que eles tivessem uma grande visão do tempo. Ver isso como um momento dentro de uma tela muito maior de tempo e ver o que internalizamos como as notícias, que muitas vezes internalizamos como o todo – uma espécie de instantâneo da realidade. Ser capaz de criar algumas habilidades para colocar tudo isso em perspectiva e perguntar o que realmente pode ser importante do que não estamos falando. Eu não sei.

Se eu tivesse que ensinar habilidades, suponho, qual é realmente a sua pergunta, acho que hoje eu adoraria fazer – e não fiz um curso criativo, mas a Udemy fez algo através do Acumen que, claro, está escutando conversação. Eu adoraria ensinar apenas sobre a arte da conversação, a prática de ouvir, as ferramentas práticas, bem como o tipo de presença, a intencionalidade que precisa entrar nisso.

Estas são habilidades práticas. Eu acho que ouvir é uma arte social básica. Não é só que temos que reaprendê-los e temos que aprender algumas coisas, exceto que aprendemos muito ativamente o trabalho contra eles. Todos nós fomos realmente treinados nas ferramentas de advocacia, representando o nosso positivo e precisamos dessas habilidades, mas na verdade precisamos aposentá-las também. Precisamos amortecê-los tão reflexivamente quanto as únicas coisas que sabemos fazer. Eu acho que isso poderia ser divertido. A arte de fazer perguntas melhores.

Mario de Oliveira : Absolutamente. A qualidade de nossas perguntas determinando as questões de nossas vidas, como Tony Robbins diria, eu acho que se reflete não apenas nas perguntas que você faz aos outros, mas nas perguntas que você faz a si mesmo, que é parte da beleza do que tem sido tão divertido Tentando lentamente fortalecer minhas pernas Bambi e me entrevistar, é melhor fazer perguntas na minha própria cabeça. Quem são os melhores ouvintes que conhece ou conhece?

Krista Tippett: Às vezes as pessoas me dizem: “Você é um ouvinte profissional. Você deve ter crescido com grandes ouvintes. “Mas eu sou a outra história. Eu sou a história da pessoa que cresceu cercada por pessoas que não ouviram. Na ausência disso, senti que precisava disso. Eu não cresci com muitos modelos. Embora existam certamente muitos bons jornalistas e apresentadores, como eu digo, eu realmente não levo meus modelos da mídia tradicional.

Os bons ouvintes que conheço não são pessoas famosas.

Mario de Oliveira : Tudo bem; eles não precisam ser famosos.

Krista Tippett: Eles são meus amigos, Mel, que tem 80 anos, que é apenas uma das pessoas mais sábias que eu conheço e uma das pessoas mais queridas que conheço, e a pessoa que me encorajou a trabalhar nesse projeto que soou muito improvável quando tive a ideia pela primeira vez. Ela realmente se importa. Ela é muito curiosa Ela também é uma pessoa alegre. Essa alegria é contagiante. Ela é uma ótima ouvinte.

Mario de Oliveira : Você tem algum documentário favorito ou filmes?

Krista Tippett: Eu sou tão ruim nessas perguntas sobre favoritos. Tudo sai da minha mente. Na verdade, muitas pessoas me perguntam qual foi minha entrevista favorita. Na verdade, eu acabei de receber essa troca há uma semana, quando eu estava um pouquinho gelada com alguém, porque eles disseram: “Quem é a sua entrevista favorita?” Eu disse: “Eu não posso escolher. Eu amo todos eles. “Ou” Quem foi sua entrevista favorita este ano? “Eu sempre digo:” Minha entrevista favorita foi a última que eu fiz. “Eles disseram:” Você está sendo muito diplomático. “Não, eu sou não sendo diplomático; é verdade.

Eu diria que meu filme favorito seria provavelmente o último que assisti, exceto que eu assisto muito mais TV do que filmes hoje em dia. Eu amo como estamos reaprendendo a narrativa e fazendo isso bem na TV.

Mario de Oliveira : Tem alguma escrita incrível e de outra forma na TV. O que você está assistindo atualmente ou qual é o último programa de TV memorável que você assistiu?

Krista Tippett: Eu acho que assisti muitas coisas que eu amo neste verão. Eu amei o gerente da noite . Eu tenho lido John le Carré e todos os meus anos na Alemanha. Eu amo esse tipo de coisa. Eu amo essas histórias de suspense. Eu amava True Blood . Eu amei os vampiros. Há tanta TV que eu gosto agora. Eu estou assistindo o caso .

Mario de Oliveira : Ah, o caso . Tudo bem, assim como uma nota lateral rápida para o caso . Muito disto ou uma porção disto acontece em um restaurante chamado “The Lobster Roll” em Long Island em Montauk.

Krista Tippett: Isso é um lugar real?

Mario de Oliveira : É um lugar real. Meu segundo emprego foi um ajudante de garçom no The Lobster Roll.

Krista Tippett: Você está gostando? Você está gostando do show?

Mario de Oliveira : Eu não vi o show, na verdade. Eu não tenho. Eu conheço algumas pessoas com as quais cresci, colegas em Long Island, que disseram que é muito surrealista assistir. Lembro-me de ser gritado por pessoas ricas da cidade e ter que limpar suas bagunças.

Krista Tippett: Isso é tão engraçado. Isso é tão engraçado que é um lugar real.

Mario de Oliveira : Oh sim. Muito um lugar real. Se você tivesse um gigantesco outdoor você poderia colocar uma mensagem curta para tirá-lo de milhões de pessoas, o que você colocaria nisso?

Krista Tippett: Eu acho que sou muito ruim nessas questões.

Mario de Oliveira : Eu posso zigar em vez de zag aqui e podemos fazer diferentes tipos de perguntas. Mas se alguma coisa vem à mente, me avise. Caso contrário, podemos colocá-lo e voltar.

Krista Tippett: Ok, talvez essa linha com a qual você começou agora. Essa raiva é o que o medo e a dor parecem quando se mostram em público. Acho que seria bom que as pessoas refletissem, mesmo que brevemente.

Mario de Oliveira : Sim, absolutamente. Você falou um pouco sobre sua manhã. Você mencionou a meditação enquanto seu chá estava macerando, se bem me lembro. O que os primeiros 60 minutos de um bom dia para você – como isso se parece?

Krista Tippett: Sim, um bom dia é como se eu tivesse tido um bom sono. Eu amo meu sono Levanto-me e começo a fazer o meu chá.

Mario de Oliveira : A que horas você acorda e que tipo de chá?

Krista Tippett: Eu acordo às 6:30.

Mario de Oliveira : Qual é o seu chá?

Krista Tippett: É o Yorkshire Gold.

Mario de Oliveira : ouro de Yorkshire. Isso é um chá preto?

Krista Tippett: Sim, que é o que faz um bom e forte chá preto em Minnesota. Eu acho que em todo lugar que você está com a água é diferente. Sim, eu sento por cerca de dez minutos e às vezes eu leio um pouco. Eu li um pouco de Thomas Orton, ou um pouco de Pema Chödrön, ou um pouco de Rilke, e então comecei a adicionar a oração de volta à minha meditação.

Eu percebi que é minha língua materna e isso foi uma revelação para eu começar a fazer isso de novo.

Mario de Oliveira : Eu não sou particularmente religioso. Eu estava falando com um amigo meu muito recente que é. Como são suas orações?

Krista Tippett: É uma questão interessante. Por um longo tempo, eu costumava ter um Livro de Oração Comum e eu costumava ler o compline, estes serviços compline, esses serviços antigos. É muito poético. Recentemente – eu nunca falei com ninguém sobre isso – neste verão, fiquei quieto e descansei pela primeira vez em cerca de dez anos. Foi fantástico. Eu estava em Big Sur. Foi incrível. Uma coisa que fiz foi realmente escrever uma oração. Foi como a oração da minha vida agora. Foi uma coisa tão incrível de se fazer.

Eu nunca pensei em fazer isso. Eu acho que a coisa é, e eu tenho dito, eu acho que a vida espiritual é muito – todos nós temos tipos de personalidade, então você tem que encontrar o que funciona para você. Eu cresci na Southern Baptist, que é muito fluida. Quando o ministro estava orando, você deveria estar orando sua própria oração em sua cabeça. Há algo em mim que gosta – eu gosto de liturgia, gosto de ritual. Mas acho que anteriormente eu pensaria que escrever minha própria oração não seria tão bom quanto uma oração que já existia por centenas ou milhares de anos.

Mas de alguma forma eu consegui algo que é realmente uma boa maneira para eu passar para o dia. Eu digo isso e também tenho algum tempo de silêncio e apenas respirando e às vezes meio mantra. Tudo isso em dez minutos. Isso não é incrível? Eu sou muito produtivo

É claro que, assim como todos os outros, ficarei distraído por seis desses dez minutos. Eu acho que é por isso que tem um pouco de liturgia que você tem que manter, como ter algo com o que se agarrar. Então eu faço meu chá e coloco meu leite nele e recebo um e-mail. Se eu tenho que escrever para fazer, eu faço isso no período da manhã. Apenas quando minha mente está clara. Fico feliz se preparei o dia com correspondência importante ou com algumas idéias importantes. Então, eventualmente, vou trabalhar às 9:30 ou 10:00. Geralmente tenho algo para gravar de manhã.

Mario de Oliveira : Eu tenho que perguntar, porque meus fãs certamente vão me perguntar por que eu não perguntei a você. Você não tem que compartilhar, mas você estaria aberto a compartilhar sua oração? Ou é algo que você prefere não discutir.

Krista Tippett: Você quer dizer agora? Nesse momento?

Mario de Oliveira : sim.

Krista Tippett: Eu posso te dizer o que é – talvez eu possa te dizer – caramba, eu posso, é engraçado porque eu aprendi de cor.

Mario de Oliveira : Sim, ou sobre o que é. No entanto – eu sei que as pessoas adorariam mais detalhes porque é muito valioso para você.

Krista Tippett: De certa forma, isso reflete que tenho aprendido sobre mim mesmo, como o que preciso para trabalhar em minha vida interior, meu trabalho espiritual. A única coisa que eu estive – Rezo para manter aprender a abrir meu coração e continuar a aprender a deixar de ir ao tipo de resistência e proteção que me salvou quando eu estava crescendo e que não se encaixa – tornou-se uma armadura em torno de meu amor natural e confiança e suavidade. Esse é o tipo de trabalho da minha vida, certo?

Eu sou muito melhor Quero dizer, só o fato de eu poder dizer isso significa que estou chegando a algum lugar. Mas ainda é o meu trabalho de vida. Eu oro para isso – é como quando eu me inclino a ambicionar, a saber levar a luz. Isso é o que eu receio receber, e oro para abençoar o – constantemente saber a diferença entre intenções e conseqüências. Porque eu acho que há algo misterioso sobre o que acontece com nossas ações que nós não controlamos e que na verdade é em grande parte uma coisa maravilhosa. Mas isso não necessariamente converge com minha mentalidade de realização americana. Então, incline-se nisso.

Que você faça a coisa certa pelo motivo certo e até certo ponto você tenha que deixar de lado o que acontece com isso. Essa é uma das grandes ideias. É claro que, novamente, eu digo todas as manhãs e agora eu – eu passei algum tempo em dezembro passado na Áustria com o irmão David Steindl-Rast. Não sei se você já ouviu essa entrevista. Ele é um monge beneditino. Ele é austríaco. Ele é uma das grandes pessoas do mundo pensando em gratidão. Essa é provavelmente uma daquelas palavras que eu evito um pouquinho também, porque está em muitos cartões Hallmark.

O que eu gosto nele é que ele viveu a ocupação fascista de seu país quando adolescente. Ele sabe o quão corajoso o mundo é. Uma das coisas que ele diz é que seria absurdo para qualquer um de nós dizer que você deveria ser grato por tudo que acontece com você.

Nós não dizemos isso. Mas você pode ser grato a cada momento. Isso realmente está preso comigo, então é assim que minha oração termina. Ensina-me a ser grato em todos os momentos. Essa é uma prática que me ajuda.

Mario de Oliveira : Isso é extremamente poderoso e obrigado por compartilhar. Estou feliz que você fez. Eu acho que isso vai ser – eu acho que muitas partes disso serão extremamente úteis para muitas pessoas. Obrigado.

Krista Tippett: Bem, eu certamente não esperava falar sobre isso.

Mario de Oliveira : Eu não esperava perguntar sobre isso. Isso também me faz querer encontrar Wild Geese que você mencionou anteriormente. Bem, apenas mais uma ou duas perguntas e depois deixarei você voltar ao seu dia. Este é basicamente o final da cauda. Eu gostaria de perguntar se você tem algum – e eu perguntarei onde as pessoas podem te encontrar e assim por diante – mas primeiro, você tem algum pedido do meu público?

As pessoas ouvindo. Qualquer coisa que você gostaria que eles tirassem? Qualquer coisa que você gostaria que eles tentassem? Qualquer coisa que você gostaria que eles considerassem ou não? Quaisquer palavras de despedida para as pessoas ouvindo?

Krista Tippett : Como eu disse há um minuto, estou intensamente consciente de quantas mensagens internalizamos. Eu sinto que fica no caminho das pessoas realmente saberem quanto poder elas têm em termos de como elas se movem pelo mundo, o mundo ao seu redor, as pessoas que elas podem ver e tocar. As pequenas e grandes interações que temos. Vivemos neste momento bizarro em que o lugar que procuramos para modelar e liderar e o caminho a seguir é muito disfuncional e em parte devido à nossa tecnologia.

Somos pessoas do virar do século. Estamos neste momento em que todos nós, adultos, nascemos em um mundo de suposições e instituições que faziam sentido e estamos crescendo ou envelhecendo em um mundo em que a maioria de nossas disciplinas, a forma como as coisas foram feitas, não faz sentido. Temos que criar as realidades alteradas e isso não acontecerá de cima. Não é assim que nosso mundo digital funciona. Mas acho que temos mais poder, mais agência para fazer isso do que somos feitos para sentir. É um chamado maravilhoso. Acho que temos que nos manter, acompanhar um ao outro mantendo esse sentido. Isso seria meu encorajamento.

Alguém estava falando comigo ontem sobre uma frase, “coragem social”. Acho que é uma boa maneira de falar. Isso é algo que eu quero convidar as pessoas e chamar a atenção das pessoas, só para deixar claro que está disponível para nós.

Mario de Oliveira : Eu não consigo pensar em nenhum momento em que isso tenha sido mais importante, certamente na minha vida, que eu esteja consciente do que agora. Ser socialmente corajoso, o que penso também significa provavelmente apresentar e potencialmente defender pontos de vista importantes ou perspectivas ou experiências que são muito impopulares.

Krista Tippett: Eu penso em termos dos diferentes chamados deste momento. Alguns de nós vão ter que defender e alguns de nós podem ter que colocar nossos corpos no caminho do perigo que está chegando a algumas pessoas que estão na linha de frente da vulnerabilidade. Eu também acho que há um chamado para muitos de nós sermos calmos do medo.

Mario de Oliveira : sim.

Krista Tippett: Eu acho que há alguns chamados muito tranquilos agora que também podem fazer uma grande diferença.

Mario de Oliveira : Krista, isso foi muito divertido. Eu realmente aprecio você tomando o tempo. Eu gostaria de encorajar as pessoas a verificarem o seu trabalho. Onde as pessoas podem dizer olá? Onde as pessoas podem descobrir mais sobre você e se você tem algum ponto de partida recomendado, e eu não vou lhe fazer uma pergunta favorita da entrevista porque eu não gosto de fazer isso mais do que você. Mas onde as pessoas podem encontrá-lo e com o que você sugeriria começar, se você tem uma recomendação?

Krista Tippett: O site está onbeing.org. Nós também temos algo chamado The Civil Conversations Project que vamos construir. Há também um site civilcoversationsproject.org. Na verdade, tem um pequeno guia que escrevi que estamos chamando de “Conversas melhores”. Temos o aplicativo On Being na loja de aplicativos e, é claro, você pode encontrar o podcast On Being no iTunes ou onde quer que você receba podcasts.

Eu não estou no Facebook. Por alguma razão, isso me faz explodir em colmeias. Mas eu realmente amo o Twitter. Eu principalmente vou lá para me corresponder e me comunicar com pessoas que me procuram lá. Esse é um bom lugar para fazer o check-in.

Mario de Oliveira : @KristaTippett.

Krista Tippett: Sim, apenas @KristaTippett. Dois Ps, dois Ts.

Mario de Oliveira : Você tem que fazer isso tanto quanto eu – double-R, double-S.

Krista Tippett: Mas Tim, eu quero agradecer muito a você. Além disso, eu estava muito cansado hoje. Aqui estamos nós – não é sexta-feira 13 hoje?

Mario de Oliveira : É sexta-feira 13.

Krista Tippett: Enfim, é sexta-feira à tarde e estou tão cansada hoje e tem sido muito energizante. Você construiu algo incrível e eu estou tão impressionada que você está ouvindo On Being e eu sou muito grato por conhecer seu público que é pessoas assim.

Mario de Oliveira : Bem, é muito divertido e significativo para mim ter você. Espero que esta não seja a última conversa que temos.

Krista Tippett: Sim, bem, nos reuniremos em algum momento e falaremos sobre Berlim.

Mario de Oliveira : sim. Eu adoraria fazer isso e você pode ouvir meu alemão mutilado. Mas está tudo bem. Ein fuß nach dem anderen, certo? É um pequeno passo depois do outro. Enquanto eu mato outra língua.

Krista Tippett: Isso é bom.

Mario de Oliveira : Muito obrigado. Para todos que estão ouvindo, como sempre, você pode encontrar notas de shows, links para tudo o que discutimos, em fourhourworkweek.com/podcast, todos explicados, assim como todos os outros episódios. Até a próxima vez, obrigado por ouvir.

[Ler mais…]