* Por Priscilla Kalil

Priscilla Kalil, do Materhood, e seu filho Nicolas
Foto: Divulgação
Desde que engravidei, tinha muito claro comigo o quanto queria amamentar. Li, estudei, fiz curso de gestante e me enchi de informações para tornar o momento o mais tranquilo possível.
Antes do parto, conversei com o pediatra e comentei que queria ter a minha Golden Hour, que se estivesse tudo bem, que eu pudesse ter meu filho mamando em seguida ao seu nascimento. E para minha alegria, foi assim mesmo que aconteceu.
Ele nasceu, pude sentir seu cheirinho, e em seguida já mamou. O mundo parou, tornando aquele momento tão mágico como deve(ria) ser!
Aí vieram os primeiros dias e a magia ficou um pouco de lado, porque amamentar não é fácil como parece ser em um comercial de TV. Demorou um tempo para ser algo prazeroso.
No hospital, tive a ajuda das enfermeiras que estavam o tempo todo ligadas, ensinando a pega correta e o apoio do braço, me mostrando como formar o bico do seio e as melhores posições para o bebê.
É muita informação em pouco tempo. E junto com ela, tem muita (auto)cobrança. Tive também a ajuda de uma consultora de amamentação, que fez a diferença para o sucesso dessa jornada. Aos poucos, tudo começou a fluir, a dor (sim, dói!) foi desaparecendo, e a amamentação se tornou nosso momento cheio de amor.
Sigo amamentando e, nesse meio tempo, já passamos por vários desafios – como o início, que é difícil para ambas as partes, as assaduras, o nascimento dos dentinhos, mascotes, confusão de bico… -, mas conseguimos superar todos eles!
Para você que deseja amamentar, fica aqui as dicas de uma mãe que já está nessa caminhada há um ano e 10 meses:
- Leia, estude, se encha de informação de qualidade: o sucesso da amamentação dependerá muito de você e da sua persistência;
- Saiba que todo e qualquer bico artificial pode levar à confusão de bicos ou desmame precoce, e isso pode ocorrer em qualquer fase da amamentação (por aqui passamos por uma confusão de bicos com 1 ano e 6 meses);
- Procure ajuda especializada e pró amamentação, esses profissionais poderão te ajudar com pega correta, e dúvidas – até sobre de ganho de peso, por exemplo;
- Beba muita água! Muita água mesmo!;
- Durma sempre e em todo momento que puder, afinal, pode ser que você tenha que se levantar algumas vezes durante a madrugada. Então, descanse sempre que possível;
- Em algumas ocasiões, seu filho vai (querer) passar o dia todo no peito. Isso realmente acontece, e não significa que seu leite é fraco!;
- Converse com outras mães que está na mesma fase que você, isso ajuda muito!
- Cuide da sua alimentação! E isso inclui tomar alguns cuidados com alguns alimentos (como deixar o feijão de molho antes do cozimento) e até evitar outros. Tudo isso para evitar possíveis cólicas no seu bebê. Por mais que isso ainda não esteja cientificamente comprovado, os médicos sempre apontam o que pode ser evitado para proteger seu filho de algumas dores inconvenientes. A melhor saída, sempre: converse com o médico: nutricionista, ginecologista obstetra e pediatra!
Com vários estudos disponíveis, está mais do que comprovado que o leite materno é o melhor alimento do mundo para os bebês. Amamentar tem sim muitas dificuldades, e esse artigo não é para criticar as mães que, por alguma razão, não conseguiram. Eu juro que entendo. Preciso mesmo é confessar que muitas vezes, cheguei a pensar em desistir.
Muitas das coisas que passamos e nos preocupamos é perfeitamente normal e não estamos sozinhas. Entender isso faz parte da irmandade materna, o mote do Materhood. Nesse momento, o que mais temos que fazer é incentivar as outras mães, oferecer suporte e aquele ombro amigo. Afinal, o objetivo maior é que mais importa: levar o ouro líquido para todos os bebês!
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Sobre Priscilla Kalil:
Mãe do Nicolas, autora do Materhood, o melhor lugar para as conversas de mãe, sem nenhum julgamento, Priscilla também é fisioterapeuta, esteticista, especialista em neurologia, empreendedora, CEO e instrutora de pilates no Studio KaPri. Formada há 13 anos pela Universidade Metodista de São Paulo, já viajou o mundo trabalhando com tratamentos corporais. Já morou em Perth, na Austrália, e sua volta ao Brasil há oito anos, teve um motivo: saudade da família. Esse, aliás, é um assunto que caminha de mãos dadas com o universo da maternidade, assuntos que Priscilla domina com maestria. Autora do Materhood, o melhor lugar para as conversas de mãe, sem nenhum julgamento.