Leblon e Ipanema são as regiões mais caras da Cidade Maravilhosa — e também repletas de celebridades
(Crédito: divulgação)
O Rio de Janeiro sozinho reúne os quatro bairros mais caros para se morar, levando em conta o preço do metro quadrado de um imóvel nessas regiões. Os dados levantados pelo índice FipeZap, da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe) mostram que, entre 20 cidades pesquisadas no país, Rio e São Paulo seguem sendo os lugares mais caros para morar.
Pelo levantamento, o Leblon é o bairro mais caro do Brasil, cujo metro quadrado médio custa R$ 21.012. Ali moram políticos como o senador Lindbergh Farias, artistas como os cantores Chico Buarque, Alceu Valença, Ney Matogrosso e Fagner, além de jogadores de futebol, jornalistas e intelectuais, como o apresentador Sérgio Chapelin, o autor Manoel Carlos, a apresentadora Glória Maria e as atrizes Betty Faria, Marília Pera e Luana Piovani. Não à toa, a praia do Leblon está constantemente repleta de paparazzis.
Em seguida, vem Ipanema, cujo metro quadrado custa, em média, R$ 19,744. A rua dos famosos em Ipanema é a Visconde de Pirajá, localizada na região conhecida como Quadrilátero do Charme (entre as ruas Aníbal de Mendonça e Joana Angélica, onde fica o famoso restaurante El Misti Ipanema). O posto 9, perto do Arpoador, é repleto de celebridades, como as apresentadoras Glenda Kozlowski e Fernanda Lima.
Os outros dois bairros mais caros do Brasil – e que estão no Rio – são a Lagoa (R$ 17.976 o m²) e a Gávea (R$ 17.078 o m²), de acordo com a pesquisa. Moram nessas regiões nomes como Ana Maria Braga, Boninho, Simone, Alcione, Carolina Dieckmann, Cláudia Abreu, Patrícia Travassos e o casal Adriana Esteves e Vladimir Brichta.
Os altos preços das casas à venda no RJ não se limitam aos padrões nacionais: o Centro de Investigación en Finanzas de la Escuela de Negocios da Universidad Torcuato di Tella, da Argentina, publicou no ano passado uma pesquisa sobre o mercado imobiliário na América Latina mostrando que o Rio de Janeiro tem o metro quadrado mais caro da região, com um preço médio de US$ 3.663 (R$ 13.032, na cotação de maio).
Depois do Rio, as cidades mais caras da América Latina são Santiago do Chile, com uma média de US$ 3.303 o m² (R$ 11.738), e Buenos Aires, na Argentina, cuja medida básica é vendida por cerca de US$ 3.059 (R$ 10.871).