Sensores inteligentes auxiliam a microgerenciar cada parte da propriedade rural e facilita tomada de decisão
(Crédito: divulgação)
O mundo passa por diversas transformações políticas, econômicas e ambientais, sobretudo com as mudanças climáticas em ritmo acelerado. Nesse contexto, um dos setores primordiais para a economia pode ser um dos mais impactados: a agropecuária. Para planejar e desenvolver melhores estratégias para a extração e venda de commodities, o setor procura se reinventar com a ajuda da tecnologia.
São vários fatores envolvidos na plantação, colheita, comercialização e distribuição de produtos agrícolas, desde a necessidade de um maquinário eficiente até a gestão de frotas para a logística adequada dessas commodities. Mas, para que todas as etapas funcione em harmonia, é necessário ter organização. Por esse motivo, diversos produtores passaram a investir na agricultura de precisão, que consiste em microgerenciar cada parte de uma propriedade rural.
É um primeiro passo antes de chegar, finalmente, na agricultura digital ou agricultura inteligente. Os proprietários com essa mentalidade implementam uma série de sensores para apurar a qualidade do solo, a probabilidade da incidência de pragas e até mesmo prever mudanças climáticas. Todo esse conjunto de dados é processado e utilizado para a tomada de decisão. Quanto mais dados, melhor será o diagnóstico sobre as áreas produtivas, culminando, consequentemente, em um maior retorno financeiro.
Com informações sobre o melhor momento da adubação, da semeadura, volume de chuvas, aplicação de insumos, fertilizantes,defensivos agrícolas, e outros, o produtor rural tem um melhor gerenciamento da propriedade agrícola, além de permitir um planejamento mais adequado para se tomar decisões sobre o cultivo de alguma commodity ou sobre a produção de forma geral. Assim, o produtor também economiza dinheiro, com a retenção de perdas, além de não desperdiçar insumos e exagerar na dosagem de defensivos, tornando a atividade mais sustentável.
As novas tecnologias e sensores ajudam, por exemplo, a saber em quais áreas da propriedade há incidência de pragas. Os estudos mostram que elas não atacam toda a lavoura. Elas atacam as beiradas ou surgem de dentro para fora do local. Saber onde estão esses focos faz com que o produtor não precise utilizar mais defensivos sem necessidade, provocando prejuízos econômicos na lavoura.