A computação em nuvem pode ser definida como um paradigma para habilitar o acesso via rede a um grupo escalável e elástico de recursos, físicos ou virtuais, compartilháveis, com provisionamento via autoatendimento e administração sob demanda. Os exemplos de recursos incluem servidores, sistemas operacionais, redes, softwares, aplicativos e equipamentos de armazenamento. Assim, o cloud computing permite que as pessoas tenham a mobilidade e a portabilidade usando vários aparelhos, como smartphones, tablets e netbooks. Os usuários têm a possibilidade de acessar os arquivos pessoais de qualquer lugar e também com qualquer instrumento que esteja ligado à internet, não sendo mais necessário arquivar fotos, músicas, documentos e até ferramentas em objetos físicos, como CDs, pendrives, etc. Tudo pode acontecer em tempo real, é só acessar e os mais variados arquivos que estão salvos na nuvem. Para desmistificar esse tipo de serviço, a NBR ISO/IEC 17788 fornece uma visão geral da computação em nuvem
Mauricio Ferraz de Paiva
Tecnicamente, há outro conceito de computação em nuvem: um modelo tecnológico que habilita de forma simplificada o acesso on demand a uma rede, a qual possui um pool de recursos computacionais configuráveis, como por exemplo, redes, servidores, storages, aplicações e serviços. Esses recursos podem ser rapidamente provisionados, configurados e liberados com um esforço de gerenciamento mínimo e automatizado, promovendo alta disponibilidade.
Essa tecnologia permite a realização tanto de tarefas básicas quanto as mais complexas na internet. É possível criar documentos de texto, planilhas ou fazer a edição de imagens. O sistema que permite rodar aplicativos e utilitários em nuvem também guarda os dados do usuário, dispensando o disco rígido do computador.
As vantagens da computação em nuvem são muitas: acessar os arquivos de qualquer computador ou dispositivo móvel; não correr o risco de perdê-los no caso de seu computador ou disco rígido (HD) estragar; não ter necessidade de usar uma máquina com muito espaço de armazenamento, já que tudo é executado e salvo em servidores remotos.
A NBR ISO/IEC 17788 de 12/2015 – Tecnologia da informação – Computação em nuvem – Visão geral e vocabulário fornece uma visão geral de computação em nuvem, juntamente com um conjunto de termos e definições. É uma fundamentação de terminologia para normas de computação em nuvem. É aplicável a todos os tipos de organização (por exemplo, empresas comerciais, agências governamentais e organizações sem fins lucrativos).
No contexto da computação em nuvem, é necessário, normalmente, diferenciar os requisitos e problemas a determinadas partes. Essas partes são entidades que incorporam papéis (e subpapéis). Os papéis são conjuntos de atividades e as atividades em si são implantadas por componentes. Todas as atividades relacionadas à computação em nuvem podem ser categorizadas em três grupos principais: as que usam serviços, as que provêm serviços e as que suportam serviços.
É importante notar que uma parte pode, a qualquer momento, incorporar um ou mais papéis e pode estar engajada em um subconjunto específico de atividades de um papel. Os papéis principais na computação em nuvem são vários. O cliente do serviço de nuvem: uma parte, pertencente a uma relação de negócios, cujo objetivo é a utilização de serviços de nuvem.
A relação de negócios é estabelecida com um provedor do serviço de nuvem ou um parceiro de serviço de nuvem. As atividades chave de um cliente do serviço de nuvem incluem, mas não estão limitadas a: usar serviços de nuvem, realizar a administração de negócios e administrar a utilização dos serviços de nuvem.
Atualmente, as categorias emergentes de serviços em nuvem incluem os bancos de dados como serviço, que é a capacidade oferecida ao cliente do serviço de nuvem e que reflete as funcionalidades, sob demanda e do uso de funcionalidades de bancos de dados, na qual a instalação e a manutenção dos bancos de dados são executadas pelo provedor do serviço de nuvem.
Enquanto o desktop como serviço é a habilidade de construir, configurar, gerenciar, armazenar, executar e entregar remotamente as funções de um desktop de usuário, o correio eletrônico como serviço é um serviço completo de correio eletrônico, incluindo serviços de suporte, como armazenamento, recepção, transmissão, backup e recuperação de mensagens eletrônicas.
Outra categoria é a identidade como serviço que incorpora a Gestão de Identidade e Acessos (IAM), que podem ser estendidas e centralizadas em um ambiente operacional existente. Incluem provisionamento, gestão de diretório e operação de um serviço de single sign-on. O gerenciamento como serviço é o gerenciamento de aplicativos, gestão de mudança e de ativos, gerenciamento da capacidade, gestão de problemas (service desk), gestão de portfólio de serviços, catálogo de serviços e gerenciamento de nível de serviços.
Por fim, a segurança como serviço que é um conjunto de serviços de segurança com o ambiente operacional existente do provedor do serviço de nuvem. Podem incluir a autenticação, antivírus, antimalware/spyware, detecção de intrusão e gerenciamento de eventos de segurança, entre outros.
E o que é um parceiro de serviço de nuvem? É uma parte engajada no suporte ou no auxílio a atividades exercidas tanto pelo provedor do serviço de nuvem quanto pelo cliente do serviço de nuvem, ou ambos. As atividades de um parceiro de serviços de nuvem são variadas, dependendo do tipo de parceiro e de sua relação com o provedor do serviço de nuvem e o cliente do serviço de nuvem. Exemplos de parceiros de serviço de nuvem incluem o auditor de nuvem e o agente de serviço de nuvem.
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