O projeto do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) interligando o Hospital Gizelda Trigueiro, no bairro das Quintas, ao campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Lagoa Nova, foi discutido na manhã da última sexta-feira, 14, pela direção da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), administração universitária da UFRN e a Prefeitura da capital do Rio Grande do Norte.
Os gestores discutiram detalhes do projeto “Linha Marron/Linha Sul” na sede do poder municipal. Entre eles, as soluções estruturais e fontes de financiamento. O projeto vai melhorar a mobilidade nessas áreas da cidade a partir do transporte ferroviário moderno (VLT).
A intenção do diretor da CBTU, João Maria Cavalcanti, da reitora Ângela Maria Paiva Cruz e do Prefeito Carlos Eduardo, é assinar o termo de cooperação técnica até o final de agosto, visando agilizar os estudos de viabilidade da “Linha Marrom/Linha Sul”. Enquanto isso, a universidade apresenta um documento à bancada federal do Rio Grande do Norte, para captar recursos federais que assegurem a implantação do VLT Quintas/UFRN.
Impacto
A reitora Ângela Maria Paiva Cruz expôs aos dois gestores o impacto do VLT na mobilidade urbana, principalmente para a comunidade da UFRN. “Estamos iniciando esse diálogo de fundamental importância. Juntos, podemos planejar um futuro melhor para a nossa cidade”, comentou a reitora da UFRN.
Diariamente, cerca de 40 mil pessoas circulam no campus central da UFRN. No momento, a instituição constrói uma unidade do Instituto de Medicina Tropical (IMT) vizinha ao Hospital Gizelda Trigueiro, com quatro pisos. Próximo ao hospital também funciona o laboratório Central (LACEN) e segundo cálculos da UFRN, o fluxo de pessoas no entorno do Gizelda Trigueiro chega a 80 mil pessoas/ano. A perspectiva é de aumento, após o IMT entrar em funcionamento.